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Eletrônica Digital 2 - Tempos

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Engenharia Elétrica 
Eletrônica Digital 2 
 
 
Tempos de Setup (preparação) e Hold (manutenção) 
 
Tempo de Setup (ts): 
É o intervalo de tempo que precede imediatamente a transição ativa do sinal de clock 
durante o qual a entrada de controle tem que ser mantida no nível adequado. Os fabricantes 
especificam o tempo de setup mínimo ts(min). Se esse tempo não for considerado o Flip Flop 
pode responder de forma não confiável quando ocorrer a transição de clock. 
 
 
Tempo de Hold (tH): 
É o intervalo de tempo que se segue imediatamente após a transição ativa do sinal de 
clock durante o qual a entrada de controle síncrona tem que ser mantida no nível adequado. Os 
fabricantes especificam um valor mínimo aceitável para este tempo tH(min). Se esse tempo não 
for considerado o Flip Flop não será disparado de forma confiável. 
 
 
As entradas de controle (por exemplo, J, K, S, R) têm que estar estáveis (não podem 
mudar de estado) por pelo menos um intervalo de tempo ts(min) antes da transição de clock e por 
pelo menos um intervalo de tempo igual a tH(min) após a transição de clock. 
 
 
 
 
Atrasos de Propagação 
Sempre que um sinal muda de estado na saída dos FFs, existe um atraso de tempo a partir do 
instante em que o sinal é aplicado até o instante em que a saída comuta de estado. A figura abaixo 
mostra os atrasos de propagação que ocorrem em resposta a uma borda de subida na entrada CLK. 
Estes atrasos são medidos entre os pontos de 50% da amplitude das formas de onda de entrada e 
saída. 
Os fabricantes especificam os atrasos de propagação em resposta a todas as entradas e 
normalmente especificam os valores máximos para os atrasos tPLH e tPHL. 
 
 
 
a) Atraso de propagação de 
BAIXO para ALTO 
b) Atraso de propagação de 
ALTO para BAIXO 
 
 
 
Frequência máxima de clock (fMAX) 
Essa é a maior frequência que pode ser aplicada na entrada CLK de um FF mantendo 
ainda um disparo confiável. O limite fMAX, varia de um FF para outro, mas o fabricante realiza 
diversos testes em muitos FFs medindo a frequência máxima de operação e especifica a menor 
destas frequências como sendo a fMAX do FF. 
O fabricante garante que todos os FF (circuito integrado do FF) funcionarão corretamente 
se a frequência de clock aplicada ao circuito integrado estiver abaixo desta frequência máxima. 
 
 
Tempos de duração do pulso de clock nos níveis ALTO e BAIXO 
Os fabricantes especificam o tempo mínimo de duração que o sinal de CLK tem que 
permanecer no nível BAIXO antes de ir para o nível ALTO – tW(L), e o tempo mínimo que o sinal 
de CLK tem que ser mantido no nível ALTO antes de retornar para o nível BAIXO – tW(H). 
Estes tempos são medidos entre os pontos médios da transição (50%). 
Largura de pulsos assíncronos ativos 
O fabricante também especifica o tempo mínimo de duração que a entrada PRESET ou CLEAR 
tem que ser mantida no estado ativo, de forma a setar ou resetar o FF de forma confiável. 
 
 
 
 
Tempo de transição do clock 
O tempo de transição (tempo de subida e descida) do clock deve ser muito pequeno para 
garantir o funcionamento confiável dos FFs. Se a transição de clock demorar muito para ir de um 
nível para outro o FF pode disparar de forma instável ou não disparar. Os fabricantes especificam 
um parâmetro geral para todos os CIs de uma família lógica. 
Por exemplo, o tempo de transição deve ser menor ou igual a 50ns para dispositivos TTL e 
menor ou igual a 200ns para dispositivos CMOS. 
 
 
 
 
Parâmetros de temporização de flip-flop (em nano segundos) 
 
TTL CMOS 
7474 74LS112 74C74 74HC112 
tS 20 20 60 25 
tH 5 0 0 0 
tPHL de CLK para Q 40 24 200 31 
tPLH de CLK para Q 25 16 200 31 
tPHL de CLR para Q 40 24 225 41 
tPLH de PRE para Q 25 16 225 41 
tW(L) CLK - tempo no nível BAIXO 37 15 100 25 
tW(H) CLK - tempo no nível ALTO 30 20 100 25 
tW(L) em PRESET ou CLEAR 30 15 60 25 
fMAX em MHz 15 30 5 20 
Problemas de temporização em circuitos com flip-flops 
Em muitos circuitos digitais a saída de um flip-flop é conectada diretamente ou por meio de 
portas lógicas, à entrada de outro flip-flop, e os dois são disparados pelo mesmo sinal de clock e 
esta situação representa um problema potencial de temporização. 
A figura abaixo mostra que a saída de Q1 está conectada a entrada J de Q2 e os dois FFs 
são disparados pelo mesmo sinal de clock. 
Como Q1 muda de estado na borda de descida do pulso de clock, a entrada J2 de Q2 
estará mudando de estado quando receber a mesma borda de descida do pulso de clock. Isto 
pode conduzir a uma resposta imprevisível de Q2. 
Considere inicialmente Q1 = 1 e Q2 = 0, assim o FF Q1 possui J1=K1=1 e Q2 possui 
J2=Q1=1 e K2=0 antes da borda de descida do pulso de clock. 
Quando ocorre a borda de descida do clock, Q1 comuta para o estado BAIXO, mas isso só 
ocorre depois de decorrido o tempo de propagação tPHL. 
A mesma borda de descida dispara Q2 de modo confiável para o estado ALTO (J2=1) 
desde que tPHL seja maior que o tempo de hold de Q2 (tH ). Se esta condição não for satisfeita, a 
resposta de Q2 será imprevisível. 
A maioria dos FFs fabricados atualmente possuem tempo de hold de 5ns ou menos e 
muitos possuem tH = 0ns ou seja não necessitam de tempo de hold para o seu funcionamento 
normal. 
 
 
Q2 responderá adequadamente ao nível lógico presente em Q1 antes da borda de descida de 
CLK, desde que o tempo de hold de Q2, tH, seja menor que o atraso de propagação de Q1. 
Exemplo: Determine a saída Q para um flip-flop JK disparado por borda negativa que tem como 
entrada as formas de onda mostradas na figura abaixo. Considere que tH = 0ns e que inicialmente 
Q = 0. 
 
 
 
Exemplos de aplicação de Flip-Flops 
A figura abaixo mostra uma situação em que o sinal de entrada A é gerado a partir de uma chave 
(sem o efeito de trepidação) acionada por um operador. O ponto A vai para o estado ALTO 
quando o operador aciona a chave e volta para o estado BAIXO quando o operador libera a 
chave. Essa entrada A é usada para controlar a passagem de um sinal de clock por uma porta 
AND, de forma que os pulsos de clock apareçam na saída X apenas quando a entrada A estiver 
em nível ALTO. 
 
O problema com esse circuito é que a entrada A é assíncrona e pode mudar de estado a 
qualquer instante em relação ao sinal de clock, pois é o operador que comanda a chave e isto é 
feito aleatoriamente. 
Isto pode produzir pulsos parciais de clock na saída X se a transição de entrada ocorrer 
enquanto o sinal de clock estiver em nível ALTO. 
Em muitos circuitos esta saída é inaceitável, pois pode causar problemas de temporização 
nos circuitos que utilizam este sinal. 
 
A solução para eliminar os pulsos parciais e sincronizar a operação manual de ligar 
e desligar a chave pode ser feito com um flip-flop. O circuito e as formas de onda estão 
mostrados abaixo. 
 
 
 
 
CLK 
Chave sem o 
efeito de 
trepidagâo 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLOCK 
 
(a) 
 
 
CLOCK 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
T 1 
 
(b) 
PuIsos T 
completos

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