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ATIVIDADE PEDAGÓGICA NÃO PRESENCIAL – Arte – Professor Fabrício Secchin – EEEFM José Rodrigues Coutinho – 2020 – 6º ANOS. Pág. 1/3
AULA:
6	CONTEÚDO:
A dança na cultura indígena – Aula 6 - Arte
DATA:
14/05/2020
PROFESSOR:
Fabrício Secchin
TURMA:
6º Anos
PÁGINA:	1
HABILIDADES:
Identificar a relação da dança com a história da humanidade percebendo os elementos culturais que essa manifestação artística carrega.
TEXTO 1 – A ORIGEM DA DANÇA:
Desde 1982, no dia 29 de abril, comemora-se o dia internacional da dança, instituído pela UNESCO em homenagem ao criador do balé moderno, Jean-Georges Noverre. A dança é a arte de movimentar o corpo, através de uma cadência de movimentos e ritmos, criando uma
TEXTO 2 – A DANÇA INDÍGENA:
 (
X
)As danças indígenas brasileiras são de grande importância e inspiração para a cultura e folclore nacional. Afinal, muitas das danças folclóricas ou mesmo nas festas populares foram inspiradas pelas mesmas. Sempre presentes no cotidiano das
harmonia própria. A história da dança retrata que seu surgimento se deu ainda na Pré-História, quando os homens batiam os pés no chão. Aos poucos foram dando mais intensidade aos sons, descobrindo que podiam fazer outros ritmos, conjugando os passos com as mãos, através das palmas.
Não é somente através do som de uma música que se pode dançar, pois os movimentos podem acontecer independentes do som que se ouve, e até mesmo sem ele. O surgimento das danças em grupo aconteceu através dos rituais religiosos, em que as pessoas faziam agradecimentos ou pediam aos deuses o sol e a chuva. Os primeiros registros dessas danças mostram que elas surgiram no Egito, há dois mil anos antes de Cristo. Mais tarde.
Mais tarde, já perdendo o costume religioso, as danças apareceram na Grécia, em virtude das comemorações aos jogos olímpicos. O Japão, por sua vez, até hoje, preserva em suas danças tradicionais o caráter religioso das danças em suas cerimônias desde os tempos primitivos.
Nas cortes do período renascentista, as danças voltaram a ter um caráter teatral, que estava se perdendo no tempo, pois ninguém a praticava com esse propósito. Praticamente daí foi que surgiram o sapateado e o balé, apresentados como espetáculos teatrais, onde passos, músicas, vestuários, iluminação e cenário compõem sua estrutura.
tribos, apresentam movimentos e balanços caracterizados principalmente pela inspiração na fauna e flora brasileira, pois as danças indígenas são as principais conexões entre os índios com as entidades e espíritos da floresta. Esses tipos de dança podem ser realizados em diversos eventos. Desde a celebração de uma pesca bem sucedida ou até um ritual fúnebre.
Podem ser realizadas em grupos ou mesmo por um único indivíduo. Entretanto, algumas das danças indígenas sagradas são exclusivamente destinadas aos homens da tribo, ficando as mulheres de fora. Vários são os apetrechos utilizados: desde colares e amuletos, até máscaras e pinturas específicas para determinada celebração.
TEXTO 3 – DIFERENTES TIPOS DE DANÇAS INDÍGENAS:
· Dança do Toré: Presente nas manifestações culturais de diversos povos indígenas que vivem no Nordeste, o Toré é um ritual que une a dança, religião, luta e brincadeira. Ele pode variar de acordo com a cultura de cada povo. A dança do Toré é regida por uma música chamada Toante, que é cantado por apenas um “cantador” ou “cantadora” e acompanhado pelos gritos ritmados do grupo de bailarinos. À primeira vista, pode ser percebido como uma dança, que varia de ritmos e linhas (toadas) em cada povo. O maracá dá o tom das pisadas e os índios dançam, em geral, em círculo. O toré também tem sentidos diferentes e podem ser celebrados para homenagear autoridades ou visitas; em exibições públicas nas cidades onde as aldeias estão localizadas para reafirmar a coletividade perante a sociedade; e também com função religiosa, de penitência, resgate dos antepassados e relação com a natureza.
	
	ATIVIDADE PEDAGÓGICA NÃO PRESENCIAL – Arte – Professor Fabrício Secchin – EEEFM José Rodrigues Coutinho – 2020 – 6º ANOS. Pág. 2/3
	AULA:
	6
	CONTEÚDO:
	A dança na cultura indígena – Aula 6 - Arte
	DATA:
	14/05/2020
	PROFESSOR:
	Fabrício Secchin
	TURMA:
	6º Anos
	PÁGINA:
	2
	HABILIDADES:
	Identificar a relação da dança com a história da humanidade percebendo os elementos culturais que essa manifestação artística carrega.
	· Dança do Atiaru: A Atiaru é uma dança indígena bastante conhecida. Ela é realizada a partir do entardecer e é composta por homens e mulheres. Dois índios iniciam a dança. Eles normalmente utilizam adereços, como: chocalhos nos tornozelos e cocares com penas, além de carregam em uma das mãos a flauta yapuru. Durante a dança, com o som de chocalhos, o índio coloca uma das mãos sobre o ombro do outro e desenvolve passos para a direita e esquerda. Outro dois índios participam da dança, onde ficam sentados ao lado da cabana comunitária denominada de “maloca”. Os dois primeiros índios saem em direção à maloca acompanhados cada um, por uma índia. Elas, por sua vez, seguem com uma das mãos colocadas no ombro do parceiro. Os demais que participam dessa dança indígena executam o mesmo do ritual.
 
· Dança do Jacundá: Jacundá é uma dança regional, de criação do nosso indígena, muito popular no Estado do Pará. Adotou o nome do peixe "jacundá", abundante na região setentrional, cuja pescaria representa a dança. É uma dança que encontra várias modalidades em diversas regiões do nosso interior, como por exemplo, "piranha", no Amazonas, e outras variantes. Os participantes colocam-se em roda, homens e mulheres, alternadamente, de mãos dadas, representando o cerco. Ao centro um homem e uma mulher dançando representam o jacundá e, procuram fugir do circulo enquanto cantam uma canção singela, alusiva ao motivo. Insistem em romper o cerco formado pelos componentes do divertimento. Aqueles que permitem a saída do jacundá terão de substitui-lo na roda, em meio da zombaria geral dos componentes.
	· Dança Kuarup: O Kuarup é um ritual de homenagem aos mortos ilustres, celebrado pelos povos indígenas da região do Xingu, no Brasil. O rito é centrado na figura de Mawutzinin, o demiuro e primeiro homem do mundo da sua mitologia. Kuarup também é o nome de uma madeira. Em sua origem, o Kuarup teria sido um rito que objetivava trazer os mortos de novo à vida. Os troncos feitos da madeira “kuarup” são a representação concreta do espírito dos mortos. Corresponderia à cerimônia de finados, dos brancos. Entretanto, o Kuarup é uma festa alegre, onde cada um coloca a sua melhor vestimenta na pele. Na visão dos índios, os mortos não querem ver os vivos agindo de forma triste ou feia. Os índios convidam as tribos amigas para evocarem juntas as almas dos mortos ilustres. Ainda durante a noite, trazem da floresta várias toras de madeira, conforme o número dos que desapareceram. Essas toras são organizadas em linha reta, no centro do terreiro em frente às malocas. Cada tora recebe a pintura das respectivas insígnias que, em vida, os distinguiam como pajés, guerreiros, caçadores, ou até mesmo aqueles que mais descendentes legaram à comunidade. Enquanto são executados estes trabalhos, alguns homens com arco e flecha entoam hinos aos mortos.
 
· Dança Kahê-Tuagê: Kahê-Tuagê é dançada pelos índios Kanela, da região do rio Tocantins, na época da seca, onde predomina o elemento feminino. Apesar de não participarem, via de regra, de danças sagradas ou guerreiras, nessa as mulheres excepcionalmente têm a iniciativa. A dança é dirigida por uma índia que fica no centro de uma fila de jovens que ainda não tiveram filhos. As jovens em fila conservam-se sempre no mesmo lugar, com os joelhos dobrados e balançando os braços e o corpo para frente e para trás. Quando as mãos estão na frente do corpo batem palmas, marcado o ritmo. Os homens raramente são convidados a participar da dança, limitando-se apenas a responder em coro o estribilho do canto.
	
	ATIVIDADE PEDAGÓGICA NÃO PRESENCIAL – Arte – Professor Fabrício Secchin – EEEFM José Rodrigues Coutinho – 2020 – 6º ANOS.Pág. 3/3
	AULA:
	6
	CONTEÚDO:
	A dança na cultura indígena – Aula 6 - Arte
	DATA:
	14/05/2020
	PROFESSOR:
	Fabrício Secchin
	TURMA:
	6º Anos
	PÁGINA:
	3
	HABILIDADES:
	Identificar a relação da dança com a história da humanidade percebendo os elementos culturais que essa manifestação artística carrega.
	EXERCÍCIOS INTERPRETATIVOS:	
1. (Texto 1) Qual é o dia que se comemora o dia internacional da dança e por que foi escolhido esse dia?
 	
2. (Texto 1) Segundo o texto, qual é a definição resumida para a “Dança”?
3. (Texto 1) Nós podemos apenas dançar ao som de uma música? Justifique sua resposta de acordo com o texto.
4. (Texto 1) Como a dança surgiu na Grécia Antiga?
5. (Texto 1) Como era a dança no período renascentista?
6. (Texto 2) Segundo o texto, como se caracteriza a dança indígena?
7. (Texto 3) Cite os nomes dos quatro exemplos de danças indígenas apresentadas no texto.
8. (Texto 3) Explique como acontece a dança Kahê-Tuagê:
	EXERCÍCIO PRÁTICO:	
· Releia o texto que apresenta a dança Kuarup.
· Pense em uma pessoa querida que já faleceu. Um amigo, um familiar ou até mesmo um bichinho de estimação. O importante é sentir saudades.
· No tronco, a seguir, faça um desenho representando a saudade, a lembrança ou o sentimento de carinho em especial que você tem por essa figura que já partiu.
· Escreva um pouco sobre a pessoa escolhida explicando ela era.
· Use o modelo do tronco apresentado para você desenhar e pintar em seu caderno.

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