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Estudo dirigido Ética Profissional Livro Ética e serviço social, fundamentos ontológicos

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UNIP
Curso: Serviço Social 
Disciplina: Ética profissional em Serviço Social 
Estudo dirigido. 
BARROCO, Maria Lúcia Silva. Ética e serviço social: fundamentos sociológicos. 3ª Edição. São Paulo, Cortez, 2005. 
Capítulo I. 
Trabalho, ser social e ética. 
· Conforme a leitura e as discussões realizadas em nossas aulas remotas, responda o que você compreendeu sobre: 
· Compreensão da totalidade social; 
A sociedade é uma totalidade organizada por esferas (totalidades) cuja (re)produção supõe a totalidade
maior [...]. Conforme a sociedade se complexifica, as esferas sociais podem ganhar uma certa autonomia,
o que leva a uma falsa compreensão da realidade social: a ideia de que suas esferas podem ser isoladas.
· Trabalho como fundamento ontológico do ser social; 
(BARROCO, p. 26-27). O trabalho como categoria ontológica dá ao ser social o caráter universal, ou seja, não é caráter de um individuo, mas da cooperação entre os homens; é uma questão coletiva e não individual. O trabalho responde a necessidades sócio históricas através da linguagem, costumes, cultura. O trabalho como pressuposto da existencia humana e formma priviligiada de práxis(...) é ele que permite o desenvolvimento de mediaçoes que instituem a diferencialidade do ser social em face de outros seres da natureza. O homem se desenvolve de ser natural para ser social por meio do trabalho. Lukács
(1978, p. 5
· “o homem age teleologicamente, transforma suas necessidades e formas de satisfação em novas perguntas” (2005, p. 27). Responda o que você compreendeu da citação; 
O homem como ser pensante se autoconstrói como um ser de projetos e transforma suas necessidades.
Ao realizar tais projetos novas perguntas e necessidades vão surgindo o que dar a ele novos interesses e novos projetos. 
· O que a autora específica como: Universalidade, sociabilidade, consciência e liberdade; 
A universalidade, a sociabilidade, a consciência e a liberdade são capacidades humano-genéricas, ou seja,
sem as quais a práxis não se realiza com suas potencialidades emancipatórias. Inscritas na dinâmica da
totalidade social – cada vez mais complexa e rica em determinações – (BARROCO, p. 28).
· Capacidades humano-genéricas;
tais capacidades humano genérica são mediações
entre os indivíduos e o gênero humano, perpassando por todas as esferas, podendo se desenvolver mais
em umas e menos em outras. Isto sem contar que as diversas esferas sociais também se desenvolvem de
forma desigual – nelas mesmas e em relação aos indivíduos, classes e estratos sociais. (BARROCO, p. 28).
· A constituição da vida social; o ser social; 
A necessidade social da moral é fruto do processo de desenvolvimento da
sociabilidade e a reprodução da vida social impõe necessidades de interação entre os homens. A partir dessas interações, pela capacidade inerente ao ser
humano, de criar valor, os homens atribuem sentidos positivo ou negativo às
suas relações, de acordo com o conjunto de necessidades e possibilidades
históricas (BARROCO, 2007).
Destaca-se que a vida social não se reproduz somente pela racionalidade
e pela existênncia de normas e valores. Os seres estabelecem uma relação com
a natureza, e o ser humano, diferentemente dos outros seres, apropria-se desta,
transformando-a para a sobrevivência. A ação de transformação, que é uma
relação mediada pela consciência, se dá por meio do trabalho (principal forma
da práxis2
), uma vez que o ser humano age intencionalmente sobre a natureza,
produz materialmente, e então se constitui como ser social. 
· Individuo social; 
O indivíduo social é ao memso tempo, enquanto portador do ser social, um ser genérico e uma expressão singular. A (re)produção 
da totaalidade social se faz de tal modo que o indivíduo reproduza a si mesmo, como singularidade e genericidade. (BARROCO, P.32)
Ou seja, ele se ensere socialmente e reproduz utilizando todas as suas capacidades e potencialidades, mas cada um a seu modo singular, diferente.
· Descreva com suas palavras a relação que a autora estabelece sobre Trabalho X alienação: 
exploração do homem pelo homem, a objetivação histórica da ética é limitada e 
desigual, convivendo com sua negação, o que evidencia o fenômeno da alienação
que expressa o antagonismo entre o desenvolvimento do gênero humano.
No contexto da sociedade capitalista, em face da apropriação privada dos meios de produção e das formas
pelas quais se objetiva a (re) produção da vida social, o trabalho se realiza de modo a negar suas
potencialidades emancipadoras. Invertendo seu caráter de atividade livre, consciente, universal e social,
propicia que os indivíduos que realizam o trabalho não se reconheçam, nele, como sujeitos. Ao ser
alienado, em todo o processo, da atividade que lhe confere identidade humana, o trabalhador se aliena do
objeto que ele mesmo criou; com isso se aliena da atividade, da relação – consigo mesmo e com os
outros. (BARROCO, p. 33-34).
· Sobre as atividades emancipadoras, responda o que significa: 
· Vida cotidiana; 
A vida cotidiana é insuprimível; nela, o indivíduo se socializa, aprende a responder às necessidades
práticas imediatas, assimila hábitos, costumes e normas de comportamento. Ao incorporar tais mediações,
vincula-se à sociedade, reproduz o desenvolvimento humano-genérico, mas as formas dessa incorporação
caracterizam-se por uma dinâmica voltada à singularidade, não à genericidade. (BARROCO, p. 37).
· Interação entre indivíduo e sociedade;
 Para a autora relação entre o indivíduo e a sociedade, na vida cotidiana,
acontece de modo espontâneo e acrítico e geralmente apreendido através de uma
identificação mediata. 
O indivíduo responde às necessidades de sua produção e apreender as mediações nelas presentes; por
isso, é característico do modo de ser cotidiano o vínculo imediato entre pensamento e ação, a repetição
automática de modos de comportamento. (BARROCO, p. 38)
· Alienação na vida cotidiana; 
O cotidiano, portanto, propicia que o indivíduo se perceba somente como ser singular; ele põe em
funcionamento todas as suas capacidades, paixões e motivações, coloca-se inteiro, mas somente no
âmbito da singularidade. (BARROCO, p. 38-39).
O indivíduo não se percebe como ser com capacidade coletiva. Ele põe em prática suas
capacidades, mas se coloca como ser apenas singular no âmbito da vida cotidiana.
Na medida em que a vida cotidiana, o indivíduo expressa motivações heterogêneas, efêmeras, carregadas
de espontaneísmo e repetição acrítica, não faz parte do cotidiano a profundidade, a amplitude e a
intensidade necessária às atividades em que o homem entra em contato com suas capacidades essenciais,
ou seja, com sua capacidade de criar, transformar, escolher, valorizar de forma consciente. Por isso, a
atividade cotidiana não é uma práxis. (BARROCO, 2005, p. 40).
Em qualquer que seja a área, relaçoes sociais, trabalho e etc..alienação é: transformar propriedades, relações e ações humanas em propriedades e ações de coisas 
ou do próprio ''eu'' ao invés do coletivo.
· Moral e senso moral;
A moral origina-se do desenvolvimento da sociabilidade, responde à necessidade prática de
estabelecimento determinadas normas e deveres, tendo em vista a socialização e a convivência social. Faz
parte do processo de socialização dos indivíduos, reproduzindo-se através do hábito e expressando
valores e princípios sociaoculturais dominantes, numa determinada época histórica. 
O senso moral ou moralidade é uma medida para julgar se os indivíduos estão socializados, ou seja, se
são responsáveis por seus atos e comportam-se de acordo com as normas e os valores socialmente
determinados. Por isso, a moral tem uma função integradora; estabelece uma mediação de valor entre o
indivíduo e a sociedade; entre ele e os outros, entre sua consciência e sua prática. (BARROCO, 2005, p.
42-43).
· Potencialidades emancipadoras da moral; 
Considerada em seus fundamentos ontológicos, a moral é parte da práxis interativa; [...] contém uma série
de potencialidades emancipadoras; é uma expressão da capacidade auto legisladora do ser social; supõea
adoção de valores, a escolha entre eles; torna o indivíduo responsável pelos seus atos, amplia sua
consciência, estabelece vínculos sociais, propicia um exercício de autonomia, entre outros. (BARROCO,
2005, p. 44).
· Valores morais; 
Possibilita que os indivíduos adquiram um “senso” moral (referido a valores, por exemplo, a justiça), ou
seja, tornem-se conscientes de valores e princípios éticos. Ao serem internalizados, transformam-se em
orientação de valor para o próprio sujeito e para juízos de valor em face dos outros e da sociedade.
(BARROCO, 2005, p. 42).
· Cotidianidade; 
Não é somente pela intensidade que as motivações se definem em sua cotidianidade mas, principalmente,
pelo fato de serem motivações passivas, cuja hierarquia não obedece a uma escolha consciente e crítica,
nem a uma finalidade que busque transcender o imediato; a cotidianidade se move em função do critério
de utilidade prática das ações e não do desvelamento de seu significado. Sendo assim, a atividade teórica,
por exemplo, não faz parte da vida do indivíduo, enquanto ele está mergulhado em sua cotidianidade
(BARROCO, 2005, p. 39).
diariamente temos que dar conta de trabalho,estudos,afetos, relações familiares, isso propõe inúmeras tarefas e relaçoes diferentes, considerando a diversidade
de açoes a serem feitas e a dinamica de cotidianidade com intensidade, não conseguimos nos
colocarmos por inteiro em nenhuma das atividades desenvolvidas, nisso, podemos ficar afundados nessa dinâmica e acríticos, fazendo atividades
repetitivas, no automatismo de hábitos, que fatalmente poderá culminar na alienação.
· Preconceito;
O preconceito é uma forma de reproduçao do conformismo que impede os indivíduos sociais de assumirem uma atitude crítica diante dos conflitos, assim como uma forma de descriminação, tendo em vista a não-aceitaçao do que nao se adequa aos padrões de comportamento esteriotipados como ''corretos''. (BARROCO, p.47) O preconceito é moralmente negativo:''por que todo preconceito impede a autonomia do homem''.(p.48)
· Moralismo;
o moralismo é uma reprodução alienada e, que pode se reproduzir de modo
discriminatório e preconceituoso. 
moralismo é forma de alienaçao moral,pois implica na negaçao da moral como uma forma de objetivaçao da consciência critica, das escolhas livres, de construçao da particularidade.(BARROCO, p.48)
· Práxis política; 
A práxis não tem como objetivo somente a matéria; também supõe formas de interação cultural entre os
homens. Para transformar a realidade produzindo um mundo histórico-social, os homens interagem entre
si e tendem a influir uns sobre os outros, buscando produzir finalidades coletivas. (BARROCO, p.
30). A praxis politica é uma das atividades que possibilitam responder coletivamente aos conflitos aos conflitos sociais.É uma atividade que supoe a interaçao entre homens e objetiva uma tranormaçao social ''seja de manutençao ou destruiçao do existente''(lukas,1981b: XLIV)
· Reflexão ética
Reflexao etica é contruida no ambito da filosofia, tendo por objeto a moral. Na perspectiva que nos orienta, ela é de caracter ontologico-social-materialista; busca, a partir da razao dialetica, aprender, na totalidade socio-historica, as categorias eticos-morais, desvelando suas particularidade e legalidades.(BARROCO, p.55)
· Ética; 
A ética é definida como uma capacidade humana posta pela atividade vital do ser social; a capacidade de agir conscientemente com base em escolhas de valor, projetar finalidades de valor e objetivá-las concretamente na vida social, isto é, ser livre, e atividade emancepadoras, a etica é situada em suas varias formas e expressoes: a moral, a moralidade, a reflexão etica, e a açao etica como exercicio de liberdade ou ação virtuosa, apontando-se para sua conexao com a praxis politica e para suas formas alienadas, no ambito da vida cotidiana.(BARROCO, p.19)
· Liberdade;
liberdade é uma capacidade que é desenvolvida
historicamente e inseparável da atividade que a objetiva, pois é uma capacidade de escolha
consciente, que é dirigida por uma finalidade.
Barroco ainda diz, que a verdadeira escolha livre é aquela na qual o
indivíduo percebe a existência e alternativas através de um conhecimento crítico.
· Diferença entre liberdade e necessidade; 
Podemos pensar que o antagonismo entre liberdade e necessidade nao reside na existencia de necessidades materiais, mas nas formas de sua reprodução.(BARROCO, p.59)
o homem reconhece necessidades e se sociabiliza para atendê-las por
meio de valores e costumes compartilhados no cotidiano. Essa relação quanto mais social e
consciente for, mais livre será. Portanto, a liberdade humana consiste no reconhecimento da
necessidade objetiva.
· Liberdade e trabalho; 
 O trabalho é uma atividade fundante
para a liberdade do homem, afirma Barroco (p.62), pois na medida em que o homem
transforma a natureza por meio do trabalho, tendo a finalidade de atender suas
necessidades, o mesmo adquire consciência, se sociabiliza e torna-se capaz de exercer a
liberdade enquanto ser humano-genérico. A liberdade é, ao mesmo tempo,capacidade de escolha consciente dirigida a uma finalidade(BARROCO, p.59)
O trabalho, como praxis, é portanto, a base ontologica das possibilidades de liberdade(...) Como possibilador da liberdade, o trabalho é uma atividade 
potencialmente livre,isto é, ele poe as condiçoes para liberdade na medida em que permite o dominio do homem sobre a natureza. (BARROCO, p.60)
· Defina mediante com os conceitos de Barroco as características de: 
· Projetos societários e projetos profissionais; 
Projetos profissionais: Apresentam a auto-imagem da profissão.(NETTO, 1999: 95) são de carater coletivo;supõe uma formaçao específica uma organizaçao de cunho legal, etico e politico. Implica determinadas condiçoes; deve atender a necessidades sociais,realizadas de determinadas formas, e produzir um resultado objetivo, com implicaçoes sociais e desdobramentos eticos e politicos. A coesao dos agentes profissionais, em torno de valores e finalidades comuns, dá organicidade e direçao ssocial a um projeto profissional. (BARROCO, p.66)
Projetos societários: Apresentam uma imagem de sociedade a ser construída; são projetos coletivos.(NETTO). Os projetos societários estabelecem mediaçoes com as profissoes na medida em que ambos tem estrategias definidas em relaçao ao atendimento de necessidades sociais, com direçoeseticas e politicas determinadas.(BARROCO, p.66)
· Ética Profissional; 
A ética profissional, é construída ou reconstruída de acordo com as necessidades sociais
impostas a partir das demandas colocadas à profissão , dadas historicamente, e
a partir das respostas ético-morais dadas à essas demandas, sempre
considerando a dimensão filosófica, o modo de ser da profissão e a normatização
objetivada no Código de Ética Profissional (BARROCO, p.67) Dentre as determinaçoes da etica profissional encontra-se o conhecimento, dado pela base filosoficaincorporada pela profissão. soma-se a ele a vsao de mundo incorporadas socialmente pela educaçao moral primaria e por outras instancias educativas,tais como os meios de comunicação, as religioes, partidos politicos,movimentos sociais e etc.(BARROCO, p.68-69)
· Natureza e as dimensões da ética profissional; 
Bons estudos,

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