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CASO 1
Na tentativa de identificar a autoria de vários arrombamentos em residências agrupadas em 
região de veraneio, a polícia detém um suspeito, que perambulava pelas redondezas. Após 
alguns solavancos e tortura físico-psicológica, o suspeito, de apelido Alfredinho, acabou por 
admitir a autoria de alguns dos crimes, inclusive de um roubo praticado mediante sevícia 
consubstanciada em beliscões e cusparadas na cara da pessoa moradora. Além de admitir a 
autoria, Alfredinho delatou um comparsa, alcunhado Chumbinho, que foi logo localizado e 
indiciado no inquérito policial instaurado. A vítima do roubo, na delegacia, reconheceu os 
meliantes, notadamente Chumbinho como aquele que mais a agrediu, apesar de ter ele 
mudado o corte de cabelo e raspado um ralo cavanhaque. Deflagrada a ação penal, o 
advogado dos imputados impetrou habeas corpus, com o propósito de trancar a persecução 
criminal, ao argumento de ilicitude da prova de autoria. Solucione a questão, 
fundamentadamente, com referência necessária aos princípios constitucionais pertinentes.
R: A confissão que a polícia conseguiu de Alfredinho foi feita através de tortura e meios 
cruéis e, por isso, não é válida. A Constituição Federal veta, expressamente, a adoção de 
tortura enquanto prática institucional (uma vez que um de seus basilares é a dignidade da 
pessoa humana), além de ser crime inafiançável.
As provas colhidas contra Alfredinho, bem como todas as outras que dela advém, são 
provas adquiridas por meio ilícito, e o processo não pode ser instaurado com base nelas. Ou 
seja, há violação da dignidade da pessoa humana, do devido processo legal e do 
contraditório e ampla defesa.
Questão Objetiva
(OAB FGV 2010.2) Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, causando-lhe 
sérias lesões no ombro direito. O promotor de justiça ofereceu denúncia contra Joaquim, 
imputando-lhe a prática do crime de lesão corporal grave contra Pedro, e arrolou duas 
testemunhas que presenciaram o fato. A defesa, por sua vez, arrolou outras duas 
testemunhas que também presenciaram o fato. Na audiência de instrução, as testemunhas 
de defesa afirmaram que Pedro tinha apontado uma arma de fogo para Joaquim, que, por 
sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas para desarmá-lo. Já as testemunhas de acusação 
disseram que não viram nenhuma arma de fogo em poder de Pedro. Nas alegações orais, o 
Ministério Público pediu a condenação do réu, sustentando que a legítima defesa não havia 
ficado provada. A Defesa pediu a absolvição do réu, alegando que o mesmo agira em 
legítima defesa. No momento de prolatar a sentença, o juiz constatou que remanescia 
fundada dúvida sobre se Joaquim agrediu Pedro em situação de legítima defesa. 
Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta.
(A) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. Assim, como o juiz não se 
convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu.
(B) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da acusação. Assim, como o juiz não 
1
se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu.
(C) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. No caso, como o juiz ficou 
em dúvida sobre a ocorrência de legítima defesa, deve absolver o réu.
(D) Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está impedido de proferir a 
sentença. A lei obriga o juiz a esgotar todas as diligências que estiverem a seu alcance para 
dirimir dúvidas, sob pena de nulidade da sentença que vier a ser prolatada.
CASO 2
O Padre José Roberto ouviu, em confissão, Maria admitir que mantém por conta própria 
estabelecimento onde ocorre exploração sexual, com intuito de lucro. No local, admitiu 
Maria ao Vigário que garotas de programa atendem clientes para satisfazer seus diversos 
desejos sexuais mediante o pagamento de entrada no valor de R$100,00 no 
estabelecimento, e o valor de R$500,00 para a atendente. Maria, efetivamente, responde a 
processo crime onde lhe foi imputada a conduta descrita no art. 229 do CP. O Ministério 
Público arrolou o Padre José Roberto como testemunha da acusação e pretende ouvi-lo na 
AIJ, já que trata-se de testemunha com alto grau de idoneidade. Pergunta-se: Pode o 
magistrado obrigar o Padre a depor em juízo, sob pena de cometer o crime do art. 342 do 
CP? A prova produzida em juízo nesse caso seria considerada válida?
R: O magistrado não pode obrigar o padre, tendo em vista que o mesmo encontra-se 
descrito no rol do art. 207 1ª parte, CPP, das pessoas proibidas de depor por exercer 
ministério. A prova produzida nesse caso seria ilegítima, pois feriria direito processual, 
portanto, não seria válida.
Deve-se observar também que o padre está no rol das pessoas proibidas de depor, mas caso 
seja DESOBRIGADO PELA E QUEIRA, pode depor, hipótese que ficará sob o manto do art. 
207 2ª parte, do CPP. Aplicando tal hipótese ao caso, se a parte desobrigasse o padre e ele 
quisesse depor, a prova seria perfeitamente válida.
Questão Objetiva
(Ministério Público BA/2010) À luz do Código de Processo Penal, deve-se afirmar que:
a) A prova testemunhal não pode suprir a falta do exame de corpo de delito, ainda que 
tenham desaparecidos os vestígios do crime;
b) A confissão será indivisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do Juiz de 
Direito, fundado no exame das provas em conjunto;
c) O ofendido não deve ser comunicado da sentença e respectivos acórdãos que a 
mantenham ou modifiquem;
d) As pessoas proibidas de depor em razão da profissão, poderão fazê-lo se, desobrigadas 
2
pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho; neste caso, porém, não deverão 
prestar compromisso legal;
e) Todas as afirmativas estão incorretas.
CASO 3
O MP ofereceu denúncia contra Caio por, em tese, o mesmo ter subtraído o aparelho de 
telefone celular de Maria, na Av. Rio Branco, na altura do nº 23, pugnando pela condenação 
do acusado nas penas do art. 155, inciso II do CP (furto qualificado pela destreza). No 
entanto, ao longo da instrução probatória, nas declarações prestadas pela vítima e pelo 
depoimento de uma testemunha arrolada pela acusação, constatou-se que Caio teria, na 
ocasião dos fatos, dado um forte tapa no rosto da vítima no momento em que arrebatou o 
aparelho celular. Assim sendo, diante das provas colhidas na instrução probatória, o 
magistrado prolatou sentença condenatória contra Caio, fixando a pena de 4 anos e 6 
meses, a ser cumprida em regime semi-aberto, diante da primariedade e da ausência de 
antecedentes criminais do acusado, como incurso no art. 157 do CP. Pergunta-se: Agiu 
corretamente o magistrado? Indique na resposta todos os fundamentos cabíveis ao caso.
R: O magistrado não agiu corretamente, uma vez que o Ministério Público ofereceu a 
denúncia com base no art. 155, II do Código Penal, e o juiz o condenou por roubo (art. 157), 
pois foi constatado na instrução que Caio estapeou a vítima no arrebatamento do celular.
O juiz não pode condenar o réu por crime diverso do que foi narrado na peça inicial, mas 
deveria proceder com o aditamento da denúncia e, após, requisição de novas provas.
Questão Objetiva
1-(Magistratura/PR-2008) Quanto aos atos jurisdicionais penais, assinale a alternativa 
correta:
a) As decisões interlocutórias simples são aquelas que encerram a relação processual sem 
julgamento do mérito ou, então, põem termo a uma etapa do procedimento. São exemplos 
desse tipo de decisão a que recebe a denúncia ou queixa ou rejeita pedido de prisão 
preventiva;
b) As decisões interlocutórias mistas não se equiparam as decisões interlocutórias simples, 
pois as primeiras servem para solucionar questões controvertidas e que digam respeito ao 
modus procedendi, sem contudo trancar a relação processual.
Enquanto que as decisões interlocutórias simples trancam a relação processual sem julgar o 
meritum causae;
c) A decisão que não recebe a denúncia é terminativa de mérito, por isso não pode ser 
considerada decisão interlocutória mista;d) As decisões interlocutórias simples servem para solucionar questão controvertida e que 
3
diz respeito ao modus procedendi, sem contudo trancar a relação processual; as 
interlocutórias mistas, por sua vez, apresentam um plus em relação àquelas: elas trancam a 
relação processual sem julgar o meritum causae.
Questão Objetiva 
A foi denunciado pela prática de furto, tendo a denúncia narrado que ele abordou a vítima 
e, após desferir-lheum empurrão, subtraiu para si a bolsa que ela carregava. Nesse caso:
(a) o juiz não poderá condenar o réu pelo roubo, por ser a pena desse crime mais grave que 
a do furto;
(b) como o fato foi classificado erroneamente, o juiz poderá condenar o réu por roubo, 
devendo, antes, proceder ao seu interrogatório;
(c) o juiz poderá dar aos fatos classificação jurídica diversa, condenando o réu pela praticado 
do roubo;
(d) o juiz poderá dar ao fato classificação jurídica diversa da que constou da denúncia, 
dando ao Ministério Público e à Defesa oportunidade para se manifestarem e arrolarem 
testemunhas.
CASO 4
Huguinho, Zezinho e Luizinho praticaram um roubo na Agência do Banco do Brasil, no 
centro do Rio de Janeiro. Os três comparsas, ao se evadirem do local, seguiram em direções 
diferentes. Luizinho foi alcançado pela polícia e preso em flagrante e encontra-se preso no 
Complexo de Bangu, na cidade do Rio. Os outros dois conseguiram escapar. Huguinho, para 
não ser encontrado vive se ocultando e Zezinho encontrase em local incerto e não sabido. 
Ao receber a denúncia, o juiz da 10ª vara Criminal da Comarca do Rio de Janeiro, 
determinou, diante da situação descrita, que fosse realizada a citação por edital, de acordo 
com o art. 363, § 1º, CPP dos três acusados. Foi correta a decisão do magistrado? Justifique 
sua resposta.
R: Não foi correta a decisão do magistrado, pois a citação por edital de Luizinho e Huguinho 
não poderia ser feita, sob pena de nulidade. Narra o art. 360 do CPP, que o réu será 
pessoalmente citado, quando preso, hipótese em que se encontra Luizinho. Huguinho 
deveria ser citado por hora certa, na forma do art. 362 do CPP, pois oculta-se para não ser 
citado. E por último Zezinho, que encontra-se em local incerto e não sabido, deveria ser 
citado por edital, na forma do art. 363, 1º do CPP. Sabendo disso, um único edital de 
citação para os três é nulo. 
Questão Objetiva
Com relação ao tema CITAÇÕES, assinale a alternativa incorreta:
a) No processo penal, o réu que se oculta para não ser citado poderá ser citado por hora 
4
certa, na forma estabelecida no Código de Processo Civil;
b) Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, a citação far-se-á por carta ou 
qualquer meio hábil de comunicação;
c) Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão 
suspensos o processo e o curso do prazo prescricional;
d) O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente 
para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado;
e) A citação do militar dar-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço, respeitando 
assim à hierarquia militar bem como a inviolabilidade do quartel.
CASO 5
Marcílio responde a processo crime como incurso nas penas do art. 213 do CP pois, em tese, 
teria constrangido Lucilha, mediante emprego de arma de fogo, a manter com ele relações 
sexuais. O Juiz designou Audiência de Instrução e Julgamento onde ouviu primeiramente 
Gumercindo, testemunha arrolada pela defesa, uma vez que as testemunhas arroladas pelo 
MP ainda não tinham chegado ao Fórum. Posteriormente, o Magistrado ouviu as demais 
testemunhas da acusação e da defesa e, por fim, interrogou Marcilio. Pergunta-se: Você,
Defensor Público, argüiria qual tese defensiva em favor do seu assistido Marcílio?
R: Suscitaria a nulidade da AIJ, uma vez que não foi respeitada a ordem de oitava 
Determinada no ART. 400 do CPP, uma vez que essa alteração na ordem ofende o principio 
do contraditório e de ampla defesa e viola o devido processo legal. 
Questão Objetiva
(OAB-FGV) Em processo sujeito ao rito ordinário, ao apresentar resposta escrita, o 
advogado requer a absolvição sumária de seu cliente e não propõe provas. O juiz, rejeitando 
o requerimento de absolvição sumária, designa audiência de instrução e julgamento, 
destinada à inquirição das testemunhas arroladas pelo Ministério Público e ao 
interrogatório do réu. Ao final da audiência, o advogado requer a oitiva de duas 
testemunhas de defesa e que o juiz designe nova data para que sejam inquiridas. 
Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta.
(A) O juiz deve deferir o pedido, pois a juntada do rol das testemunhas de defesa pode ser 
feita até o encerramento da prova de acusação.
(B) O juiz não deve deferir o pedido, pois o desmembramento da audiência una causa 
nulidade absoluta.
(C) O juiz só deve deferir a oitiva de testemunhas de defesa arroladas posteriormente ao 
5
momento da apresentação da resposta escrita se ficar demonstrado que a necessidade da 
oitiva se originou de circunstâncias ou fatos apurados na instrução.
(D) O juiz deve deferir o pedido, pois apesar de a juntada do rol de testemunhas da defesa 
não ter sido feita no momento correto, em nenhuma hipótese do processo penal, o juiz 
deve indeferir diligências requeridas pela defesa.
CASO 6
Semprônio, motorista de um Uber, dirigia seu veículo pela pista de esquerda (pista de 
ultrpassagem), sendo certo que a sua frente estava o carro de Felizberto, septuagenário, 
que dirigia a aproximadamente 50 Km/h, o que impedia, na ocasião, Semprônio de fazer a 
ultrapassagem. Quando Felizberto parou o seu carro em um sinal de trânsito, Semprônio 
desceu de seu Uber e começou a desferir chutes e socos na lataria do carro do idoso. Uma 
viatura da PM que passava pelo local autuou Semprônio e o conduziu a sede policial onde 
foi lavrado termo circunstanciado, uma vez que a Autoridade Policial entendeu que ocorrera 
crime do art. 163, do CP. Semprônio não aceitou a proposta de transação penal oferecida 
pelo MP, sendo certo que o mesmo diante da recusa, ofereceu denúncia em face do 
mesmo. Ocorre que Semprônio ocultou-se para não ser citado e, diante disso, o Magistrado 
orientou o oficial de justiça a proceder à citação por hora certa, na forma do art. 362 do 
CPP.
Pergunta-se: Agiu corretamente o Magistrado no caso em conformidade com o 
procedimento sumaríssimo?
R: Segundo o art. 66 da Lei 9099/95, é incabível a citação por hora certa no JeCrim, pois 
deverá sempre pessoal e sempre que possível no próprio Juizado ou por mandado. Caso o 
acusado não seja encontrado para ser citado, as peças existentes deverão serem 
encaminhadas ao Juízo comum que adotará as providências cabíveis.
Questão Objetiva
Sobre o procedimento dos Juizados Especiais Criminais, considere as seguintes assertivas:
I. A transação penal poderá ser ofertada em relação aos delito cuja pena máxima não seja 
superior a 2 (dois) anos, e a suspensão do processo nos delitos cuja pena mínima for igual 
ou inferior a 1 (um) ano.
II. Segundo entendimento sumulado do Supremo Tribunal Federal, admite-se a suspensão 
condicional do processo por crime continuado, se a soma da pena mínima da infração mais 
grave com o aumento mínimo de um sexto for superior a um ano.
III. Embora se aplique o procedimento previsto na Lei no 9.099/95 aos crimes previstos no 
Estatuto do Idoso na hipóteses em que a pena máxima privativa de liberdade não ultrapasse 
a 4 (quatro) anos, a transação penal e a suspensão do processo não lhes são aplicáveis.
6
Quais estão corretas?
a) I;
b) I e II;
c) III;
d) I e III;
e) II e III
CASO 7
Juninho Boca, jovem de classe média da zona sul do Rio de Janeiro, está respondendo a 
processo criminal como incurso nas penas do art. 33 da lei 11.343/06 pois, em tese, seria o 
responsável pela distribuição de cocaína em um conhecido bar em Copacabana. Realizada a 
AIJ, na forma do art. 56 do mesmo diploma legal, em sede de alegações finais a defesa 
pugnoupela nulidade do feito, uma vez que o perito que havia subscrito o laudo definitivo 
de constatação da substância entorpecente também havia funcionado na elaboração do 
laudo prévio.
Pergunta-se: Assiste razão a defesa de Juninho Boca?
R: Conforme o Art.50, §2º da lei 11.343/06, não assiste razão à defesa, pois o perito que 
subscrever o laudo prévio não ficará impedido de participar da elaboração do laudo 
definitivo. Porém, a única ressalva guarda guarida quanto ao laudo definitivo que deverá ser 
elaborado por dois peritos oficiais, sob pena de nulidade.
Questão Objetiva 
Sobre os crimes da Lei de Drogas (Lei 11.343/06), assinale a opção INCORRETA:
A) aplica-se, subsidiariamente, as disposições do CPP e da LEP
B) em caso de crime de porte de drogas para consumo pessoal, não se imporá prisão em 
flagrante, devendo o autor do fato ser encaminhado ao Juizado Especial Criminal
C) É vedada a transação penal para aquele que oferece droga, eventualmente e sem 
objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento para juntos consumirem.
D) O inquérito policial, no caso de crime de tráfico de drogas, será concluído no prazo de 30 
dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 dias, quando estiver solto.
E) Todas as alternativas estão incorretas.
7
Questão Objetiva
Matheus foi denunciado pela prática dos crimes de tráfico de drogas (Art. 33, caput, da Lei 
nº 11.343/2006) e associação para o tráfico (Art. 35, caput da Lei nº 11.343/2006), em 
concurso material. Quando da realização da audiência de instrução e julgamento, o 
advogado de defesa pleiteou que o réu fosse interrogado após a oitiva das testemunhas de 
acusação e de defesa, como determina o Código de Processo
Penal (Art. 400 do CPP, com redação dada pela Lei nº 11.719/2008), o que seria mais 
benéfico à defesa. O juiz singular indeferiu a inversão do interrogatório, sob a alegação de 
que a norma aplicável à espécie seria a Lei nº 11.343/2006, a qual prevê, em seu Art. 57, 
que o réu deverá ser ouvido no início da instrução. Nesse caso,
A) o juiz não agiu corretamente, pois o interrogatório do acusado, de acordo com o Código 
de Processo Penal, é o último ato a ser realizado.
B) o juiz agiu corretamente, eis que o interrogatório, em razão do princípio da 
especialidade, deve ser o primeiro ato da instrução nas ações penais instauradas para a 
persecução dos crimes previstos na Lei de Drogas.
C) o juiz não agiu corretamente, pois é cabível a inversão do interrogatório, devendo ser 
automaticamente reconhecida a nulidade em razão da adoção de procedimento incorreto.
D) o juiz agiu corretamente, já que, independentemente do procedimento adotado, não há 
uma ordem a ser seguida em relação ao momento da realização do interrogatório do 
acusado.
E) o juiz não agiu corretamente, pois indeferiu a inversão da ordem do interrogatório sem a 
manifestação do membro do Ministério do Público.
CASO 8 
(OAB) Caio, professor do curso de segurança no trânsito, motorista extremamente 
qualificado, guiava seu automóvel tendo Madalena, sua namorada, no banco do carona. 
Durante o trajeto, o casal começa a discutir asperamente, o que faz com que Caio 
empreenda altíssima velocidade ao automóvel. Muito assustada, Madalena pede 
insistentemente para Caio reduzir a marcha do veículo, pois àquela velocidade não seria 
possível controlar o automóvel. Caio, entretanto, respondeu aos pedidos dizendo ser perito 
em direção e refutando qualquer possibilidade de perder o controle do carro. Todavia, o 
automóvel atinge um buraco e, em razão da velocidade empreendida, acaba se 
desgovernando, vindo a atropelar três pessoas que estavam na calçada, vitimando-as 
fatalmente.
Realizada perícia de local, que constatou o excesso de velocidade, e ouvidos Caio e 
Madalena, que relataram à autoridade policial o diálogo travado entre o casal, Caio foi 
8
denunciado pelo Ministério Público pela prática do crime de homicídio na modalidade de 
dolo eventual, três vezes em concurso formal. Realizada Audiência de Instrução e 
Julgamento e colhida a prova, o Ministério Público pugnou pela pronúncia de
Caio, nos exatos termos da inicial. Na qualidade de advogado de Caio, chamado aos debater 
orais, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a 
fundamentação legal pertinente ao caso: 
a) Qual (is) argumento (s) poderia (m) ser deduzidos em favor de seu constituinte? 
Em sede de recurso em sentido restrito endereçado ao Magistrado prolator da sentença, 
fulcrado no art. 581, IV do CPP, será defensável a tese de culpa consciente onde Caio em 
nenhum momento aceitou o resultado morte
b) Qual pedido deveria ser realizado? ; 
O direito penal a imputação surge na conduta voluntária e consciente, faltando a 
consciência do resultado morte, em face de sua especial habilidade e perícia, esta não se 
insere na conduta do acusado, sendo inimputável a título de dolo.
c) Caso Caio fosse pronunciado, qual recurso poderia ser interposto e a quem a peça de 
interposição deveria ser dirigida?
Responderá entretanto pelo homicídio culposo do art. 121, &3 do CP e art. 18, II, &ú do 
CPP, com pedido de desclassificação da conduta criminosa – art. 419 e &ú, para a 
estampada no art. 302 da lei 9503/97, com pena máxima cominada em abstrato de 
detenção de 4 anos, devendo seguir o rito comum do ordinário do Art. 394, &1, I do CPP, da 
Justiça Criminal Comum.
Questão Objetiva
(OAB) Assinale a alternativa CORRETA à luz da doutrina referente ao Tribunal do Júri.
a) São princípios que informa o Tribunal do Júri: a plenitude de defesa, o sigilo das votações, 
a soberania dos veredictos e a competência exclusiva para julgamento dos crimes dolosos 
contra a vida;
b) A natureza jurídica da pronúncia (em que o magistrado se convence da existência 
material do fato criminoso e de indícios suficientes de autoria) é de decisão interlocutória 
mista não terminativa;
c) O rito das ações de competência do Tribunal do Júri se desenvolve em duas fases: 
judicium causae e judicium accusacionis. O judicium accusacionis se inicia com a intimação 
das partes para indicação das provas que pretendem produzir e tem fim com o trânsito em 
9
julgado da decisão do Tribunal do Júri;
d) Alcançada a etapa decisória do sumário da culpa, o juiz poderá exarar quatro espécies de 
decisão, a saber: pronúncia, impronúncia, absolvição sumária e condenação.
CASO 9
Antônio foi submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri e condenado. Após o julgamento, 
descobriu-se que integrou o Conselho de Sentença o jurado Marcelo, que havia participado 
do julgamento de Pedro, co-réu no mesmo processo, condenado por crime de roubo 
conexo ao delito pelo qual Antônio foi condenado. Pergunta-se: Qual a defesa que poderá 
ser apresentada pelo Defensor de Antônio em eventual recurso interposto? Justifique a sua 
resposta:
R: Ainda que se considere que essa nulidade seja relativa, no caso apresentado. A defesa 
poderá alegar a nulidade do julgamento, com base na Súmula 206 do STF. A nulidade será 
absoluta porque o réu foi condenado por 4x3 e o prejuízo ficou evidente. Desta forma, não 
pode servir no conselho quem tiver tomado parte, como jurado, em julgamento anterior, 
inclusive de co-réu.
Questão Objetiva
(Magistratura/RS/2009) Acerca de processo e julgamento dos crimes dolosos contra a vida, 
assinale a assertiva CORRETA:
A) Diante das respostas aos quesitos, os jurados condenaram o acusado por homicídio 
doloso qualificado. Ao proferir a sentença condenatória e fixar a pena, o magistrado não 
poderá reconhecer as agravantes que não foram objeto dos quesitos;
B) Poderá haver recusa ao serviço do Júri, fundada em convicção religiosa, filosófica ou 
política;
C) Os jurados poderão perguntar diretamente ao ofendido e às testemunhas, sem a 
intermediação do Juiz Presidente do Tribunal do Júri;
D) Em um processo onde o réu foi pronunciado por homicídio consumado e tráfico de 
entorpecentes, após terem os jurados afastado o dolo direto e o dolo eventual, na votação 
dos quesitos acerca dohomicídio consumado, serão questionados sobre o delito conexo de 
tráfico de entorpecentes;
E) Durante os debates, no plenário do Tribunal do Júri, aos jurados é vedado, mesmo por 
intermédio do juizpresidente, pedir ao promotor de justiça que indique a folha do processo 
onde se encontra o depoimento da testemunha a que está fazendo referência em seu 
pedido de condenação.
10
CASO 10
(Ministério Público PR / 2008) Tício foi condenado à pena privativa de liberdade de 06 (seis) 
anos de reclusão por violação ao artigo 157, parágrafo 2, incisos I e II do Código Penal. Da 
sentença condenatória, Tício foi intimado em 09/05/2008 (sexta-feira), oportunidade em 
que manifestou o interesse de não recorrer da decisão condenatória. O advogado de Tício, 
defensor devidamente constituído, fora intimado da decisão condenatória em 08/05/2008 
(quintafeira). No dia 16/05/2008, o advogado de Tício interpôs recurso de apelação. O 
recurso é tempestivo ou não? Justifique a sua resposta abordando as controvérsias sobre o 
tema indagado.
R: Conforme entendimento do STF, em observancia ao principio constitucional da ampla 
defesa, a intimacao deve ser feita em face do reu e tambem de seu defensor contituido, 
contando-se o prazo a partir daquela que ocorreu em ultimo lugar. Assim, no caso em tela, 
se a ultima intimacao se deu em 09/05 (sexta feira), o prazo final para o oferecimento da 
apelacao '' cinco dias'' seria em 16/05 ( sexta feira), sendo portanto tempestivo o recurso.
Questão Objetiva
Quantos aos recursos em geral, dispõe o Código de Processo Penal, dentre outras hipóteses, 
que
a) no caso de concurso de agentes, a decisão do recurso interposto por um dos réus, se 
fundado em motivo de caráter exclusivamente pessoal, aproveitará aos outros;
b) excetuando-se dentre outros o da sentença que denegar habeas corpus, hipótese em que 
deverá ser interposto, de ofício, pelo juiz, os recursos serão voluntários;
c) salvo a hipótese de má-fé, a parte não será prejudicada pela interposição de um recurso 
por outro e se o juiz, desde logo, reconhecer a impropriedade do recurso interposto pela 
parte, mandará processá-lo de acordo com o rito do recurso cabível;
d) a qualquer tempo, o Ministério Público poderá desistir de recurso que haja interposto;
e) interposto por termo o recurso, o escrivão, sob pena de suspensão por 05 a 60 dias, fará 
conclusos os autos ao juiz, até o quinto dia seguinte ao último do prazo.
CASO 11
(OAB) Pedro, almejando a morte de José, contra ele efetua disparo de arma de fogo, 
acertando-o na região toráxica. José vem a falecer, entretanto, não em razão do disparo 
recebido, mas porque, com intenção suicida, havia ingerido dose letal de veneno momentos 
antes de sofrer a agressão, o que foi comprovado durante instrução processual. Ainda 
assim, Pedro foi pronunciado nos termos do previsto no artigo 121, caput, do Código Penal. 
Na condição de Advogado de Pedro:
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I. indique o recurso cabível;
II. o prazo de interposição;
III. a argumentação visando à melhoria da situação jurídica do defendido.
Indique, ainda, para todas as respostas, os respectivos dispositivos legais.
A conduta encontra-se prevista como homicídio doloso do art. 121 caput, porém deverá 
incidir a superveniência de causa anterior absolutamente
independente do art. 13 do CP, caput, pois o resultado morte é somente imputado a quem 
deu sua causa, o finado, e não Pedro.
O resultado morte ocorreria independente da conduta do agente, mas responderá pelos 
atos anteriormente praticados, conforme estampado no art. 13, &1
do CP.
R: Se abstraído o resultado morte, que se encontra na seara do suicídio, sobrevive o dolo de 
matar sem o resultado naturalístico morte. Conduta com dolo natural e atos de execução 
imaculados e eficazes, efetivos e eficiente para produzir o resultado morte, vemos incidente 
a figura da tentativa perfeita de
Homicídio – Art. 14 do CP, pois o resultado jurídico imputável ao agente foi obstado, mas 
não o resultado naturalístico surgente de concausa absolutamente independente.
O recurso cabível para atacar a decisão da pronúncia encontra-se no art. 581, IV do CPP, no 
tempestivo prazo de 05 dias do art. 586 do CPP, devendo ser pedida sua desclassificação.
Questão Objetiva
(Magistratura PR / 2010) Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou 
sentença:
I. Que pronunciar ou impronunciar o réu;
II. Que julgar procedentes as exceções, salvo a de suspeição;
III. Que absolver sumariamente o réu;
IV. Da decisão que, admitindo embora o recurso, obstar à sua expedição e seguimento para 
o juízo ad quem.
Dadas as assertivas acima, escolha a alternativa CORRETA:
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a) Apenas a assertiva I está correta;
b) Apenas a assertiva II está correta;
c) Apenas as assertivas I e IV estão corretas;
d) Todas as assertivas estão corretas
CASO 12
George foi pronunciado, na forma do art. 413 do CPP, pelo crime previsto no art. 121, § 2º, 
II do CP por, em tese, ter matado a vítima Leonidas Malta em uma briga na saída da boite 
TheNight. O processo tramitou regularmente na primeira fase do procedimento, com 
designação de AIJ para o dia 11 novembro de 2015, tendo sido o acusado pronunciado no 
dia 2 de março de 2016. Assim, o julgamento em Plenário ocorreu efetivamente no dia 9 de 
dezembro de 2016. Após a oitiva das testemunhas arroladas para o julgamento em Plenário, 
como tese defensiva, o acusado, orientado por seu advogado, optou por exercer a garantia 
constitucional prevista no art. 5º, LXIII da CRFB/88. Em sede de debates orais o MP 
sustentou a acusação nos limites da denúncia, sendo certo que a defesa técnica sustentou a 
tese de legítima defesa e a ausência de provas nos autos que comprovassem o que fora 
sustentado pela acusação. Em réplica, o ilustre membro do Parquet apontou para o acusado 
e sustentou para os jurados que se o acusado fosse inocente ele não teria ficado calado 
durante o interrogatório, que não disse nada porque não tem argumento próprios para se 
defender e que, portanto, seria efetivamente o responsável pela morte da vítima, pois, 
afinal, quem cala consente. A defesa reforçou seus argumentos de defesa em tréplica, 
contudo, George foi condenado pelo Conselho de Sentença e o Juiz Presidente fixou a 
reprimenda estatal em 15 anos de reclusão em regime inicialmente fechado por homicídio 
qualificado por motivo fútil (art.121, §2º, II, CP). Na condição de advogado de George, 
adote a medida cabível para impugnar a decisão utilizando todos os argumentos cabíveis, e 
indique o último dia do prazo.
2- Em 20/05/2016, Cláudio foi preso em flagrante pela prática do crime previsto no artigo 
33 da Lei 11.343/2006. Regularmente processado, ao fim da instrução criminal o mesmo foi 
condenado com fulcro no art. 33 § 4º da referida lei, a pena base de 05 anos, que foi 
reduzida em 2/3 em razão do § 4º, sendo a pena final de 01 anos e 08 meses de reclusão, 
em regime semiaberto. Somente o Ministério Público recorreu da decisão, buscando afastar 
a aplicação do § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006. O Tribunal de Justiça, ao julgar o referido 
recurso, proferiu a seguinte decisão: Nego provimento ao recurso e abrando o regime 
prisional para o aberto, com expedição do alvará de soltura , substituindo a pena privativa 
de liberdade por restritivas de direitos, a ser fixada pelo juízo da execução.
Diante essa situação hipotética, mencione:
a) qual foi o recurso interposto pelo Ministério Público?
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R: A medida cabível para impugnação da decisão é o Recurso de Apelação, fundamentado 
no art.593, III, do Código de Processo Penal.
Nos pedidos, devem figurar o pedido de absorvição e, caso não seja possível, a anulação do 
julgamento.
b) a decisão proferida pelo Tribunal de Justiça está correta ? Justifique sua resosta.
R: A fundamentação deve ser baseada na falha do Ministério Público ao não permitir que o 
réu se mantivesse calado, conforme o art. 5º, LXIII, da Constituição Federal. Deve-se afirmar 
que o juiz deveria ter cancelado o julgamento, conforme domo art. 478 do CPP. O prazo 
para a apelação é de cinco dias após a intimação da sentença. Supondo que o réu foi 
intimado no dia 10 de dezembro, o último prazo seria 15 de dezembro de 2016.
Questão Objetiva
(Magistratura DF/2007) Técio, submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri de Brasília, foi 
condenado, por incursão no artigo 121, § 2º, II, do Código Penal (homicídio qualificado por 
motivo fútil), à pena privativa de liberdade mínima, vale dizer, de 12 (doze) anos de 
reclusão. Com fundamento no artigo 593, III, "d", do Código de Processo Penal, interpôs 
recurso de apelação para uma das Turmas Criminais do Tribunal de Justiça do Distrito 
Federal, limitando-se a sustentar que a decisão dos jurados, no que concerne ao motivo 
fútil, foi manifestamente contrária à prova dos autos. A posição prevalente é a de que, 
reconhecendo que, efetivamente, a decisão dos jurados é manifestamente contrária à prova 
dos autos, que não ampara o motivo fútil, a Turma Criminal:
a) deve dar provimento ao recurso para anular o julgamento, determinando a submissão de 
Técio a novo julgamento pelo Tribunal do Júri. E desse novo julgamento, em que poderá 
Técio ser novamente condenado pelo Tribunal do Júri por homicídio qualificado por motivo 
fútil, não se admitirá, pelo mesmo motivo, segunda apelação;
b) deve dar provimento ao recurso para anular o julgamento, determinando a submissão de 
Técio a novo julgamento pelo Tribunal do Júri. E desse novo julgamento, em que poderá 
Técio ser novamente condenado pelo Tribunal do Júri por homicídio qualificado por motivo 
fútil, se admitirá, pelo mesmo motivo, segunda apelação;
c) deve dar provimento ao recurso para anular a sentença condenatória do juiz presidente 
do Tribunal do Júri, determinando que ele profira nova, excluído o motivo fútil;
d) deve dar provimento ao recurso, excluindo o motivo fútil, desde logo condenando Técio 
por incursão no artigo 121, caput, do Código Penal, homicídio, fixando a pena mínima 
privativa de liberdade de 6 (seis) anos de reclusão.
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