Prévia do material em texto
Reitor Ricardo Luiz Louro Berbara Vice-Reitor Luiz Carlos de Oliveira Lima Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Alexandre Fortes Pró-Reitora Adjunta de Pesquisa e Pós-Graduação Lucia Helena Cunha dos Anjos Conselho Consultivo Adriana T. M. Lessa Lúcia Valadares Sartório Ana Maria Marques dos Santos Luiz Alberto de Lima Leandro Ana Paula Perrota Franco Manlio Silvestre Fernandes Biancca Scarpeline de Castro Márcio Rufino Silva Carmen Andriolli Maria Gracinda Carvalho Teixeira Christian Dutilleux Marta Cioccari Cláudia Mazza Rebeca Gontijo Teixeira Clézio dos Santos Simone Batista Danilo Bilate Tania Mikaela Garcia Roberto Débora Lerrer Vladimyr Lombardo Jorge Janaína Machado Simões Yllan de Mattos Oliveira Lígia Fátima Lima Calixto EDUR Editora da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Br 465, Km. 7, Seropédica – RJ CEP: 23.897000 Telefone: (021) 26814711 Site: www.editora.ufrrj.br 5 SUMÁRIO Apresentação............................................................................6 1. O que é violência infantojuvenil? .......................................7 2. Tipos de violência..............................................................8 3. Quem abusa de crianças e adolescentes?.................11 4. Consequências da violência sexual contra crianças e adolescentes.........................................................................13 5. O que fazer para prevenir a violência?.......................... 15 6. O que você deve fazer quando a violência já aconteceu?....................................................................16 7. Dicas aos pais e cuidadores.......................................17 8. Dicas às crianças e adolescentes que leram esta cartilha e se identificaram com o conteúdo.....................................18 9. Pare um minutinho e responda sobre os conteúdos apresentados na cartilha..............................................20 Referências................................................................................21 6 APRESENTAÇÃO O Laboratório de Estudos sobre Violência contra Crianças e Adolescentes (LEVICA) existe desde 2014 e visa desenvolver ações para a prevenção da violência contra crianças e adolescentes. A prevenção nessa área ainda é um tema pouco explorado, mesmo em face de extensa divulgação dessa temática no Brasil. Nosso intuito com esse trabalho é alcançar pais, responsáveis, cuidadores de crianças e pessoas interessadas no bemestar comum. Acreditamos que informações corretas, acessíveis e práticas podem salvar vidas. Desde o início de nossas ações, temos percebido que, embora seja uma área densa e entremeada de questionamento e dúvidas, tem sido possível auxiliar na mudança de rota de muitas famílias que buscam se conectar sonhando com um futuro mais saudável. Todos os esforços para prevenção estão valendo a pena e podem ser empreendidos por crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos. É com muita alegria que apresentamos esse trabalho, fruto do investimento de muitas pessoas que comungam do mesmo ideal. Essa equipe dedicada e amorosa é o segredo que tem tornado nosso trabalho mais leve e prazeroso. Agradecemos enormemente ao Serviço de Psicologia de Aplicada da UFRRJ, que propicia as condições para o trabalho de intervenção nessa área, e à Associação Vida Plena de Mesquita, parceira e também viabilizadora das ações do LEVICA. Desejamos que a leitura seja proveitosa! Drª Ana Cláudia de A. Peixoto Coordenadora do LEVICA (UFRRJ) 7 1. O QUE É VIOLÊNCIA INFANTOJUVENIL? A violência contra crianças e adolescentes é um delito previsto pela legislação brasileira. No Estatuto da Criança e Adolescente (ECA, 1990), em seu artigo 5º, diz assim: “Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais” (p.35). A violência infantojuvenil é um fenômeno que acomete crianças e adolescentes, sendo considerada um problema social e de saúde pública (WHO, 1996). A violência compreende ação que causa dano físico, psíquico, emocional ou social a um indivíduo. Historicamente, a violência atinge todos os setores da sociedade, sendo considerada um fenômeno complexo e multicausal, ou seja, originada por diversas fontes. A violência foi definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS, 2002) como o “uso intencional da força ou poder em uma forma de ameaça ou efetivamente, contra si mesmo, outra pessoa ou grupo na comunidade, que ocasiona ou tem probabilidade de ocasionar lesão, morte, dano psíquico, alterações do desenvolvimento ou privações”. A violência pode ser caracterizada por ser extra ou intrafamiliar. A extrafamiliar é praticada por alguém que não possui vínculo familiar com a vítima, se expressando principalmente nos tipos social, institucional e urbano. Em contrapartida, a violência intrafamiliar é cometida por um indivíduo que possui laços familiares ou de forte vinculação com a vítima, podendo ser um responsável, cuidador ou um parente. 8 2. TIPOS DE VIOLÊNCIA A violência é um fenômeno com muitas vertentes, desta forma é raro encontrar a ocorrência de apenas um tipo de violência. De acordo com a Cartilha Frente Nacional de Prefeitos – FNP (2016), as principais violações contra o direito da criança e adolescente são: Exploração Econômica (trabalho infantil): É quando crianças e adolescentes são constrangidos, convencidos ou obrigados a exercer funções e a assumir responsabilidades de adulto, inapropriadas à etapa de desenvolvimento em que se encontram. Ex.: prostituição infantil, turismo sexual. Negligência Psicológica: Se refere à omissão de cuidados dados à criança e ao adolescente (relacionados ao afeto, segurança, filiação, necessidades emocionais) que dão amparo psicológico no desenvolvimento destes. Ex.: ausência da pessoa de quem a criança ouadolescente está sob cuidado, guarda, vigilância ou autoridade. 9 Negligência Física: É a falta de cuidados físicos e com a proteção e o desenvolvimento da criança ou adolescente. Ex.: segurança, alimentação. Violência Física: É o uso da força física utilizada para machucar a criança ou adolescente de forma intencional, não acidental. Por vezes, a violência física pode deixar no corpo marcas ou hematomas, arranhões, fraturas, queimaduras, cortes, entre outros. Violência Psicológica É um conjunto de atitudes, palavras e ações que objetivam constranger, envergonhar, censurar e pressionar a criança ou adolescente de modo permanente, gerando situações vexatórias que podem prejudicalo em vários aspectos de sua saúde e desenvolvimento. Essa violência é a mais comum e menos visível. Ex.: discriminação, desrespeito, cobranças exageradas, punições humilhantes. 10 O ato de Alienação Parental, é uma forma de violência psicológica. É entendido como interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente, promovida por um dos genitores(ou por quem os tenha sob sua autoridade), que leve ao repúdio desse responsável ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou a manutenção de vínculo com este. (Diário Oficial da União, Lei nº 13.431/2017). Violência Institucional É qualquer manifestação de violência contra crianças e adolescentes, praticada por instituições formais ou por seus representantes, que são responsáveis pela sua proteção. Ex.: locais de acolhimento, centro de detenção juvenil. Abuso Sexual O abuso sexual consiste em usar a criança ou adolescente como fonte de estimulação ou satisfação sexual do adulto, podendo existir contato físico ou não, não havendo recompensa. É importante estar atento aos sinais da criança, pois o abuso pode ocorrer dentro ou fora do ambiente familiar. 11 As formas de abuso sexual ocorrem de duas maneiras: Abuso sexual com contato físico: Ocorre quandohá o toque nos órgãos genitais, masturbação, sexo oral, penetração vaginal ou anal, e qualquer tentativa de contato físico forçado com intenção sexual. Abuso sexual sem contato físico: Exibicionismo: ocorre na exposição dos próprios órgãos genitais ou quando há masturbação na frente da criança ou adolescente. Voyeurismo: decorre da observação fixa de uma relação sexual ou dos órgãos genitais de outras pessoas sem o consentimento das mesmas. Pornografia: acontece na disponibilização de conteúdos pornográficos às crianças ou adolescentes. Assédio sexual: desenrola se através da proposta ou imposição de relação sexual por meio de ameaças à vítima. 3. QUEM ABUSA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES? As pessoas que cometem violência contra crianças e adolescentes nem sempre são “monstros” ou se apresentam de cara feia, mas sim podem ser adequadas em diversas áreas da vida. Pereira e Williams (2014), apresentam alguns mitos a respeito de abusadores infantis, são eles: • Nem todo abusador sexual é um pedófilo, ou seja, nem todos que abusam sexualmente de crianças têm preferência por relações sexuais com crianças; • Nem todos os abusadores são homens, embora a porcentagem de homens ofensores sexuais seja maior que a porcentagem de mulheres; 12 • Não é possível identificar um abusador por sua aparência, etnia, nível socioeconômico ou profissão, muitos deles têm família e são pessoas bem conceituadas; • Nem sempre o abuso ocorre com força física ou deixa marca, muitas violências são invisíveis, por isso, esteja atento ao comportamento da criança, ele pode ajudar a desvendar um grande problema; • Nem sempre o abusador é alguém estranho à criança ou ao adolescente, sendo mais comum que familiares e pessoas com relações afetivas direta com a criança estejam entre os autores dos abusos. 13 4. CONSEQUÊNCIAS DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Em muitos trabalhos científicos existem provas que a experiência de violência na fase da infância e adolescência pode se caracterizar como um evento traumático, por isso, pode acarretar uma série de problemas que seguem listados abaixo. Importante lembrar que esses sintomas podem estar presentes em muitos outros quadros de transtornos psicológicos, não sendo exclusivos de crianças e adolescentes vítimas de abuso. ALTERAÇÕES COGNITIVAS • Percepção de culpa; • Percepção de falta de valor; • Baixa concentração e atenção; • Transtorno de memória; • Dissociação (separação da identidade e da memória); • Desconfiança; • Baixo rendimento escolar; • Distorções cognitivas, rotulação inadequada. (Exemplo: interpretar situações de forma inadequada, com afirmações negativas sobre si mesmo e os outros); • Mudanças na anatomia do cérebro (ex.: diminuição de volume de algumas áreas) e funcionalidade cognitiva. ALTERAÇÃO COMPORTAMENTAL • Isolamento; • Agressividades físicas e verbais; • Furtos; • Fugas de casa; 14 • Comportamento hipersexualizado como, por exemplo, tocar excessivamente as partes íntimas); • Abandono de hábitos lúdicos; • Mudança na alimentação e sono; • Comportamentos regressivos como chupar o dedo e fazer xixi na cama; • Comportamentos autodestrutivos (Ex.: adotar maus hábitos, roubar, mentir). ALTERAÇÃO EMOCIONAL • Ativação de emoções, tais como, vergonha, medo, ansiedade, irritabilidade, raiva, tristeza e culpa. • Mudança brusca de humor; • Choro constante sem justificativa aparente; • Demonstração de apatia e isolamento sem cauas aparente. ALTERAÇÃO FÍSICA • Hematomas e sangramentos; • Traumas físicos nas regiões oral, genital e retal; • Traumas físicos nos seios, nádegas, coxas e baixo ventre; • Desconforto em relação ao corpo. As consequências citadas acima, estão baseadas em trabalhos científicos relacionados com o abuso de crianças e adolescentes, e em estudos neurocietíficos. Tais estudos, tanto da psicologia coginitivo comportamental, quanto de neurociências, enfatizam e evidenciam a relação entre as vivências traumáticas geradas pelos abusos na infância e o desenvolvimento e manifestação de sintomas cognitivos, comportamentais, emocionais e físicos. (Ferreira, A. L.; 2002; GUZZO, A. C. Á; CABRAL, A. C; PEIXOTO, C. A. S.; SILVA, Cl. J. V. ; FONSECA, E. S. P. RUFFEIL, I. S.; PINHEIRO, J. A.; MARTINS, L. G. N; SILVA, M. M.; GARCIA, M. L.; BRITO, R. H. F.; VIANNA, Rita de Cassia, S.; RUFFEIL, S.; REIS, C.; 2010; Habigzang e Williams, 2014). 15 5. O QUE FAZER PARA PREVENIR A VIOLÊNCIA? O Estatuto da Criança e do Adolescente (Brasil, 1990) aponta que é dever do Estado, da família, da comunidade e da sociedade em geral assegurar a efetivação dos direitos da criança e do adolescente. Em vista disso, foi estabelecido um sistema de garantia de direitos, que se realiza a partir de uma articulação entre as todas as esferas do governo e ações não governamentais. É fundamental que o trabalho de proteção e garantia de direitos funcione em forma de rede para que a “proteção integral” seja alcançada. Desse modo, um fator importante para que haja a prevenção da violência é a conscientização da sociedade em relação às principais violações de direitos contra criança e adolescente, de modo que cada indivíduo possa constatar o ato de violência e esteja munido de informações suficientes a respeito do ocorrido, bem como as formas de denúncia. Ao tomar conhecimento de um abuso (ou na possibilidade de ocorrência do mesmo), não tenha medo: denuncie!! Mesmo que a criança ou o adolescente já não tenha mais contato com o abusador, denunciando você pode ajudar para que outras crianças sejam protegidas. Fique atento aos seguintes passos: 1. Faça uma notificação junto ao Conselho Tutelar de sua cidade. Em caso de não haver um Conselho Tutelar, denuncie a qualquer autoridade judicial mais próxima de sua casa: Delegado de polícia, Juiz de direito, Promotor de Justiça ou Disque 100. 2. Lembrese de que os processos de notificação caminharão em segredo de justiça e todas as providências para a proteção da criança e do adolescente serão tomadas pelas autoridades que cuidarão do caso. 16 6. O QUE VOCÊ DEVE FAZER QUANDO A VIOLÊNCIA JÁ ACONTECEU? Segundo a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Childhood Brasil, se uma criança ou adolescente foi vítima de violência, em primeiro lugar, devese acolhêla e, de modo algum, responsabilizála pelo ocorrido. Romper com o pacto de silêncio que encobre essa situação é fundamental, sendo assim, o segundo passo é fazer a denúncia. Quando recém-aconteceu a violência e a criança tem algum sintoma físico, ela deve ser imediatamente encaminhada a um hospital especializado no atendimento infantil. Quando a violência sexual ou outros tipos de violência já acontecem há muito tempo ou quando não há nenhuma marca física, o denunciante pode registrar um boletim de ocorrência na Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente ou acionar o Conselho Tutelar de sua cidade (FILHO, P.G.O; SANTANA, J.S.S; PEGORARO, O e RODRIGUES, B.M.R.D; 2009). É necessário buscar ajuda de profissionais que possam mostrar os próximos passos em prol da segurança e do bem estar da criança. Neste caso, a intervenção psicológica é um instrumento eficaz neste processo, pois auxilia na reestruturação cognitiva e emocional da experiência traumática e minimiza sintomas decorrentes. “A decisão de agir em defesa da criança/adolescente é corajosa e importante, acaba revelando segredos da família que muitos preferiam esconder. Mas se você acredita que alguém da sua família está sendo vítima de violência, e 17 se esse alguém é menor de 18 anos, é imperativo que se tome alguma atitude. A violência sexual na infância revela situações limite, e rouba uma fase da vida onde medo, violência, tristeza e sexo não deveriam ter lugar” (Childhood Brasil, 2017). 7. DICAS AOS PAIS E CUIDADORES • Busque estabelecer uma relação de confiança na qual a criança ou adolescente possa sentir-se à vontade para falar sobre as situaçõesde violência ou abuso; • Estimule a criança/ adolescente a escolher uma pessoa de confiança para contar segredos. • Restabeleça a sensação de segurança da criança. Faça o que for necessário para protegê-la de danos futuros; • Acolha e dê crédito à fala da criança/adolescente, validando seus sentimentos e evitando culpá-lo(a) pela situação; • Esteja atento às lesões físicas pelo corpo da criança/ adolescente; • Observe as alterações comportamentais (tais como agressividade, apatia, tristeza, isolamento e alterações do sono) apresentadas pela criança/adolescente; • Lembre-se de que abusadores podem ser seguidores de diversas religiões. O fato de pertencer a uma religião, não significa, necessariamente, que o abusador não vá entrar em ação; • Observe a manifestação de emoções, como dificuldade de confiar em adultos, choro constante e sem causa aparente, 18 vergonha excessiva e comportamento hipersexualizado; • Evite a (re)vitimização, que ocorre quando a violência se repete com a criança/adolescente, e também quando a violência é vivenciada de formas diferentes pela criança ou adolescente; • Converse a respeito dos possíveis tipos de toques que a criança possa ter recebido de alguém e incentive-a a dizer não a toques indesejados ou inseguros [ou inadequados]; • Mesmo que a criança/adolescente não seja seu conhecido ou parente, DENUNCIE!! Dessa forma você pode estar contribuindo para desmontar um grande esquema de violência que tornam as crianças um alvo fácil de ações criminosas. 8. DICAS ÀS CRIANÇAS E ADOLESCENTES QUE LERAM ESTA CARTILHA E SE IDENTIFICARAM COM O CONTEÚDO • Procure um adulto de sua confiança e mostre para ele o que você acabou de ler, e de como se identificou com o conteúdo da cartilha; • Você pode ligar ou procurar o Conselho Tutelar próximo da sua casa para fazer uma denúncia contra a pessoa que abusou de você; • Você também pode ligar para o Disque 100 e solicitar ajuda, esse serviço é de confiança e vai protegê-lo; •Não tenha medo. O tratamento das consequências geradas por qualquer tipo de abuso é possível. Saiba que sua vida aumentará de qualidade quando você conseguir buscar ajuda; 19 • Lembre-se de que existem partes do seu corpo que são íntimas, se alguém tocar por algum motivo e você não se sentir bem, compartilhe a situação com alguma pessoa de sua de sua confiança; • Não aceite receber agressões físicas (beliscão, palmadas, chineladas, empurrões, tapinhas, puxão de cabelo, puxão de orelha...), solicite ajuda de algum adulto que possa te acolher. • Não acredite em falas que te humilham com palavras (ex. “você não vale nada”, “você é burro”, “você só vai dar para o que não presta”...). Essas falas não correspondem à verdade sobre você e podem ser criminosas. • Ligue para um dos contatos indicados nessa cartilha e solicite ajuda. 20 9. PARE UM MINUTINHO E RESPONDA SOBRE OS CONTEÚDOS APRESENTADOS NA CARTILHA: 1. O que é violência? _________________________________________________________ _________________________________________________________ _________________________________________________________ _________________________________________________________ 2. Quais tipos de violência podem existir? _________________________________________________________ _________________________________________________________ _________________________________________________________ _________________________________________________________ 3. Como proceder quando você descobre algum sinal de violência contra alguma criança ou adolescente? _________________________________________________________ _________________________________________________________ _________________________________________________________ _________________________________________________________ 4. Caso você conclua que seu filho(a) tenha sido vítimas de algum tipo de violência. Quais as alterações listadas acima seu filho (a) ou a criança / adolescente que você cuida apresenta? _________________________________________________________ _________________________________________________________ _________________________________________________________ _________________________________________________________ 21 REFERÊNCIAS Brasil. Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei 8.069, de 13071990. Cartilha Frente Nacional de Prefeitos (FNP). Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes: coletânea de estudos e textos acadêmicos, 2016. Disponível em: http://multimidia.fnp.org.br/biblioteca/ publicacoes/item/download/675_ce84eaf2b997f5621c9834709c4fe845. Acesso em: 06 Nov de 2017. Childhood Brasil, Pela Proteção da Infância, Entenda a Questão. Disponível em:<http://www.childhood.org.br/entenda-a-questao/ perguntas-mais-frequentes>. Acesso em: 15 de abril de 2017. Diário Oficial da União – Seção 1-5/4/2017, p. 1 (publicação original). FILHO, P.G.O.; SANTANA, J.S.S.; PEGORARO, O. ;RODRIGUES, B.M.R.D. Violência infanto juvenil e seus aspectos éticos: novos desafios na contemporaneidade. São Camilo: Revista RIOETHIKOS, 2009. p. 256-264. GARBIN, C. et al. A ruptura social infanto-juvenil e sua inferência nas representações de conselheiros tutelares. Rio de Janeiro, v. 15, n. 1. Jan./Abr. 2017. EpubDec 08, 2016. Organização Mundial de Saúde. Relatório mundial sobre violência e saúde. Geneva, World Health Organization, 2002. Protocolo de atenção integral a crianças e adolescentes vítImas de violência: uma abordagem interdisciplinar na saúde. Disponível em: https://www.tjdft.jus.br/informacoes/infancia-e-juventude/ publicacoes-textos-e-artigos/publicacoes/publicacoes-1/ ProtocoloAtenIntegralCriancasAdolecentesVitimasViol.pdf. Acesso em: 17 abril de 2019. STELKO-PEREIRA, A. C. e WILLIAMS, L. C. A. Abuso Sexual Infantil: Impacto em familiares não ofensores e estratégias de apoio. In: Crianças e Adolescentes vítimas de violência. Prevenção, avaliação e intervenção. Williams, L. C. A. e Habigzang L. F. Curitiba: Juruá editora, 2014. World Health Organization. Global consultation on violence and health. Violence: a public health priority. Geneva: WHO; 1996. 22 ANOTAÇÕES PESSOAIS: _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ CONTATOS IMPORTANTES: Disque 100 (Para notificar uma violência) (21) 3763-4749 (Associação Vida Plena de Mesquita) (21) 3787-3983 (Serviço de Psicologia Aplicada - UFRRJ) 23 1-2 Cartilha sobre violência contra crianças e adolescentes - para pais e cuidadores Binder1 CARTILHA DIAGRAMADA SEM FICHA Cartilha folha de rosto Binder3 CARTILHA DIAGRAMADA SEM FICHA Folha de crédito 4-23 Cartilha sobre violência contra crianças e adolescentes - para pais e cuidadores Binder1 CARTILHA DIAGRAMADA SEM FICHACartilha folha de rosto Binder3 CARTILHA DIAGRAMADA SEM FICHA