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Placentação e Anexos Embrionários

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO 
UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS 
DISCIPLINA: HISTOLOGIA 
NOME: MARIA CÂNDIDA FERREIRA DA SILVA 
 
TEMA: PLACENTAÇÃO E ANEXOS EMBRIONÁRIOS 
 
A placenta é um órgão presente na classe de mamíferos vivíparos (placentários), cuja função 
é realizar o intercâmbio de substâncias (nutrientes, gases e secreções), entre a circulação 
materna e a circulação do feto, atuando temporariamente como: pulmão, intestino, rim, fígado 
e adrenal. 
 
Esse anexo embrionário tem aspecto esponjoso, formado por partes fetais e maternas, 
estabelecida primariamente pelo contato da membrana da célula ovo ou zigoto com a mucosa 
uterina, e posteriormente por tecidos derivados do córion. 
 
Principais substâncias e agentes patogênicos que atravessam a placenta: 
 
- Gás carbônico e oxigênio 
- Carboidratos 
- Anticorpos 
- Excretas nitrogenadas 
- Alguns vírus (rubéola, hepatite B, HIV) 
- Algumas bactérias (Treponema pallidum, causa Sífilis) 
- Alguns protozoários (Trypanosoma cruzi, doença de Chagas) 
A placenta também realiza importante atividade endócrina, colaborando diretamente com o 
metabolismo gestacional, produzindo os seguintes hormônios: progesterona, estrógeno, 
gonadotrofina coriônica, hormônio lactog ênio e prostaglandinas (manutenção da gravidez e 
indução do parto). 
 
Durante o desenvolvimento embrionário, não há penetração de vasos sangüíneos 
comunicantes da mãe em direção ao feto, e muito menos do feto em direção à mãe. As trocas 
de substâncias são mediadas pelo cordão umbilical, constituídos por duas artérias e uma veia. 
 
- As artérias conduzem sangue com baixa concentração em oxigênio, do embrião para a 
placenta; 
- A veia conduz sangue com alta concentração em oxigênio, da placenta para o embrião. 
Anexos embrionários são estruturas que derivam dos folhetos germinativos do embrião mas 
que não fazem parte do corpo desse embrião. 
Os anexos embrionários são: vesícula vitelina (saco vitelínico), âmnio (ou bolsa amniótica), 
cório e alantoide. 
Vesícula vitelina 
Durante a evolução do grupo dos animais, os primeiros vertebrados que surgiram foram os 
peixes, grupo que possui como único anexo embrionário a vesícula vitelina. 
A vesícula vitelina, também conhecida como saco vitelínico ou saco vitelino é o primeiro 
anexo que é formado. 
Apresenta aspecto de uma bolsa e surge do endoderma. Além do endoderma, a mesoderma 
também participa da sua formação, uma vez que a mesoderma reveste a endoderma. 
Pelo fato de surgir do endoderma, que é o folheto embrionário que forma alguns órgãos do 
sistema digestório, a vesícula vitelina está ligada ao intestino do embrião. 
Dentro dela está o vitelo, que são os nutrientes que alimentam o embrião. A função da vesícula 
vitelina é, portanto, nutrir o embrião. 
Esse anexo embrionário é muito importante na nutrição das aves, dos peixes e dos répteis. Nos 
mamíferos, sua função é reduzida, pelo fato de que nesses casos é a placenta que assume esse 
papel. 
Diferenciando-se a mesoderme e o tubo neural, parte dos folhetos germinativos desenvolvem-
se formando uma membrana que envolve toda a gema, constituindo (membrana + gema) o saco 
vitelínico um anexo embrionário, que permanece ligado ao intestino do embrião. À medida 
que este se desenvolve, há o consumo do vitelo e, consequentemente, o saco vitelínico vai se 
reduzindo até desaparecer. É bem desenvolvida não somente em peixes, mas também em 
répteis e aves. Os mamíferos possuem vesícula vitelina reduzida, pois nesses animais como 
regra geral, os ovos são pobres em vitelo. A vesícula vitelina não tem, portanto, significado 
no processo de nutrição da maioria dos mamíferos. 
 
Nos anfíbios, embora os ovos sejam ricos em vitelo, falta a vesícula vitelina típica. Nesses 
animais o vitelo encontra-se dentro de células grandes (macrômeros) não envoltas por 
membrana vitelina própria. 
Âmnio e cório 
O âmnio é uma membrana que envolve completamente o embrião, delimitando uma cavidade 
denominada cavidade amniótica. Essa cavidade contém o líquido amniótico, cujas funções são 
proteger o embrião contrachoques mecânicos e dessecação. Ao final do desenvolvimento de 
répteis e aves, todo o líquido da cavidade amniótica foi absorvido pelo animal. 
O cório ou serosa é uma membrana que envolve o embrião e todos os demais anexos 
embrionários. É o anexo embrionário mais externo ao corpo do embrião. Nos ovos de répteis e 
nos de aves, por exemplo, essa membrana fica sob a casca. Nesses animais, o cório, juntamente 
com o alantoide, participa dos processos de trocas gasosas entre o embrião e o meio externo. 
Cório, córion ou serosa é o anexo embrionário que se localiza na parte mais exterior do 
embrião. É uma membrana que envolve todos os anexos embrionários e que surge do 
ectoderma e da mesoderma. 
Nas aves, pode ser vista numa espécie de pele presente nos ovos. 
A função do cório é promover as trocas gasosas, ou seja, garantir a respiração do embrião. 
Além disso, ele protege o embrião e, no caso dos mamíferos, forma a placenta. 
 
 
Alantoide 
A alantoide é um anexo que deriva da porção posterior do intestino do embrião. A função da 
alantoide nos répteis e nas aves é: transferir para o embrião as proteínas presentes na clara, 
transferir parte dos sais de cálcio, presentes na casca, para o embrião, que utilizará esses sais 
na formação de seu esqueleto, participar das trocas gasosas, o O2 passa da câmera de ar para o 
alantoide e deste para o embrião, enquanto o CO2 produzido percorre o caminho inverso, e 
armazenar excreta nitrogenada. A excreta nitrogenada eliminada por embriões desses 
animais é o ácido úrico, insolúvel em água e atóxico, podendo ser armazenado no interior do 
ovo sem contaminar o embrião. 
A placenta e o cordão umbilical também são anexos embrionários, mas que estão presentes 
apenas nos mamíferos. 
A placenta é um órgão formado por associação entre tecidos maternos e tecidos embrionários. 
Ela garante a passagem de nutrientes da mãe para o feto, a troca gasosa e a remoção das 
excretas. 
Tudo isso através do cordão umbilical, que liga a mãe ao feto. 
 
 
 
 
	Vesícula vitelina
	Âmnio e cório
	Alantoide

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