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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ Prática 1 – Manobras assépticas Microbiologia Industrial Rio de Janeiro 2020 1 INTRODUÇÃO As manobras assépticas são um conjunto de procedimentos que devem ser realizar para que seja evitado que os meios de culturas – que são estéreis – venham a ser contaminados pela presença de microrganismos indesejáveis. Sendo assim, todos os materiais que forem utilizados para realização da atividade devem ser minuciosamente limpos, ou seja, devem estar estéreis. Nesse sentido, o sucesso da manutenção da pureza de microrganismos cultivados só ocorrerá se as técnicas de assepsia forem amplamente seguidas. O que inclui desde o preparo do meio de cultura estéril, a esterilização de todo o material que entrará em contato com o meio de cultura, e a manipulação da cultura utilizando manobras assépticas. 2 OBJETIVO A prática experimental apresenta como objetivo a transferência de uma bactéria de um tubo de ensaio para outro tubo de ensaio que contenha apenas meio de cultivo (ágar inclinado), por meio de manobras assépticas para que não haja contaminações. O cultivo da cultura em ágar inclinado fornece o crescimento bacteriano com a obtenção de uma biomassa de microrganismos. Figura 1: Zonas do bico de Bunsen Todas as etapas manipuladas foram realizadas na zona de segurança do bico de Bunsen (zona de calor ao redor do mesmo), pois nela a quantidade de microrganismos é praticamente isenta e, sendo assim, é segura para se trabalhar. 3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Foram necessários os seguintes materiais: Alça bacteriana (platina); Bico de Bunsen; Tubos e placa de Petri com crescimento microbiano; Tubos contendo ágar nutriente. Antes de realizar a atividade foi necessária a limpeza da bancada a fim de garantir um processo totalmente asséptico. Figura 2: Flambagem da alça metálica para inoculação bacteriana Primeiramente é feita a flambagem da alça de platina, iniciando pela zona fria do bico de Bunsen (até ficar incandescente), sequencialmente espera-se esfriar na zona de segurança (ao redor do bico de Bunsen). Figura 3: Flambagem do tubo com a bactéria Como segundo passo foi pego o tubo de ensaio com a bactéria (tirou-se a rolha e foi trabalhado na zona de segurança) foi flambada a boca dos tubos de ensaio. Figura 4: Coleta das culturas As culturas foram coletadas com auxílio da alça de platina, após a coleta é flambado novamente o tubo de ensaio e o mesmo é tampado com a rolha. Figura 5: Tubo inoculado Nessa etapa o tubo já se encontra inoculado e sendo assim fica em repouso por 48 horas a 30°C. Figura 6: Flambagem da alça Por fim, é feita novamente a flambagem da alça para que sejam removidos resíduos que possam ter ficado na mesma e que venham a interferir em análises futuras. Placa de Petri O procedimento de inoculação também foi realizado em placa de Petri, com fungos, o procedimento ocorre de forma semelhante para com o tubo de ensaio. O que difere é no momento de transferência da cultura, pois nessa etapa o fungo é inoculado no meio pela realização de “zigue-zagues” com a alça, como pode ser observado na Figura 7. Figura 7: Inoculação do fungo em Placa de Petri 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LIBERTO, M. I. M.; CABRAL, M. C.; LINS, U. G. C. Microbiologia – Volume 1. Fundação Cecierj – Consórcio Cederj. 2ª ed. 2010. Disponível em: <https://canal.cecierj.edu.br/012016/c5ff487d202b9d2868ade60d5fbb617 2.pdf>. Acesso dia 09/10/2020. VERMELHO, A. B.; PEREIRA, A. F.; COELHO, R. R. R.; SOUTO-PADRÓN, T. C. B. Práticas de Microbiologia. Editora Guanabara Koogan. Disponível em: <https://farmatecaunicatolica.files.wordpress.com/2017/12/prc3a1ticas- de-microbiologia-vermelho.pdf>. Acesso dia 09/10/2020. https://canal.cecierj.edu.br/012016/c5ff487d202b9d2868ade60d5fbb6172.pdf https://canal.cecierj.edu.br/012016/c5ff487d202b9d2868ade60d5fbb6172.pdf https://farmatecaunicatolica.files.wordpress.com/2017/12/prc3a1ticas-de-microbiologia-vermelho.pdf https://farmatecaunicatolica.files.wordpress.com/2017/12/prc3a1ticas-de-microbiologia-vermelho.pdf