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02. ASSOCIAR INFECÇÃO URINÁRIA COM CÁLCULO. Uma obstrução urinária pode provocar estase urinária que predispõe à infecção e formação de cálculos e, dilatação progressiva dos ductos coletores e túbulos renais. A infecção urinária é uma complicação da obstrução urinária, o processo de estagnação da urina promove à infecção, levando a proliferação por todo sistema urinário. As bactérias que decompõem ureia, como Proteus, estafilococos, aumentam a produção de amônia, tornando a urina alcalina. Os cálculos quando presentes favorecem a infecção urinária, pela desenvolvimento de obstrução e estagnação urinária, favorecendo a precipitação de cálcio, predispondo a formação de novos cálculos. Atrofia é uma das consequências da obstrução pelo bloqueio da drenagem urinária, causando incialmente dilatação da pelve e cálices renais, já que a filtração renal se mantêm um certo tempo após o bloqueio urinário. Um dos tipos de cálculos renais, é o fosfato de amônio e magnésio, ou cálculo de estruvita, que se formam apenas em urina alcaina e com a presença de bactérias portadoras de Urease, que promove decomposição da ureia da urina em amônia e dióxido de carbono, essa amônia liga-se a hidrogênios e forma o íon amônio, aumentando pH, tornando-a mais alcalina. Fosfato encontra-se elevado em urina alcalina como há presença de magnésio, promovendo a formação de cálculos de estruvita, que crescem junto com a colônia de bactérias. Possuem formato irregular, coraliforme. Estão associados à infecções urinárias provocadas pelas bactérias que portadoras de urease e que se desenvolvem em ambientes alcalinos, como as proteus. 03. RELACIONAR INFECÇÃO URINÁRIA GRAVE COM SARA Infecção por bactérias Gram-negativas liberam endotoxinas que quando lançadas na circulação originam citocinas, como histamina e bradicinina. Essas promovem lesão endotelial e diminuição da resistência vascular, declínio da capacidade residual funcional respiratória e da pressão osmótica que resultam em alteração cardíaca, choque séptico, etc. a SARA é resultado de inflamação induzia pela lesão capilar endotelial, gerando edema pulmonar rico em proteínas, promovendo ainda anomalias no surfactante. Alguns casos resolvem-se na fase exsudativa, em torno de 4 a 7 dias, porém, há casos na qual se desenvolve a fase fibroproliferativa, que dura de 1 a 2 semanas. A SARA promove alta taxa de mortalidade, de 35 a 60%, sendo que a incidência de SARA por pielonefrite é cerca de 7%. Sintomas e sinais, dispneia, taquipneia e hipoxemia. Ao exame radiológico, Raio-X, há edema pulmonar. No caso de gestantes, deve-se monitor por 72h, nos casos de pielonefrite. O tratamento de pielonefrite, busca prevenção de infecção secundária e lesão pulmonar, utiliza-se geralmente oxigenoterapia e diurese.
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