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UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR MAISA GUEDES AMORIM SANTOS HIGIENE OCUPACIONAL SALVADOR/BA 2020 MAISA GUEDES AMORIM SANTOS HIGIENE OCUPACIONAL Trabalho acadêmico da disciplina de Engenharia e Segurança do Trabalho, da Universidade Católica do Salvador. Professor: Renato Albuquerque Arleo Barbosa. SALVADOR/BA 2020 HIGIENE OCUPACIONAL O QUE É HIGIENE OCUPACIONAL? A higiene ocupacional, também conhecida como higiene ocupacional e higiene industrial, é uma ciência que visa identificar, avaliar e controlar os riscos ocupacionais no ambiente de trabalho. São fatores ambientais que podem causar doenças e prejudicar a saúde dos trabalhadores ou de comunidades vizinhas. Conforme declarado nos objetivos, a higiene ocupacional é dividida em quatro etapas, sendo elas: A antecipação do risco O objetivo desta fase é avaliar os riscos potenciais e desenvolver medidas preventivas antes de implementar ou modificar um determinado processo industrial. O reconhecimento do risco Aqui começa uma avaliação qualitativa dos riscos ambientais que podem afetar a saúde e integridade dos funcionários. Nesta fase, serão estudadas matérias-primas, produtos e subprodutos, métodos e procedimentos de rotina, processos de produção, instalações e equipamentos existentes. A avaliação do risco A avaliação envolve a fusão das informações obtidas na fase de identificação com os pilares da segurança do trabalho. Portanto, o limite de tolerância do patógeno é observado (por exemplo, a porcentagem de bactérias que podem estar presentes no ambiente sem causar risco à saúde). Dessa forma, medidas podem ser tomadas para reduzir os riscos proporcionados por esses agentes, melhorando a segurança de toda a equipe. O objetivo é começar a refletir sobre quais atitudes levarão à implantação desse método de prevenção. O controle do risco Por fim, entramos na fase de controle, que é a última etapa de todo o processo. Aqui, as medidas iniciadas na etapa anterior são efetivamente adotadas. Você deve conversar com a equipe para que todos saibam quais são essas medidas, como funcionam e o quão importantes são para a segurança de todos. As informações sobre esses fatores não podem ser ignoradas e são uma importante contribuição para o sucesso da operação. O QUE SÃO RISCOS OCUPACIONAIS? Os riscos ocupacionais são potenciais danos à saúde e integridade dos empregados, e se dividem em físicos, químicos, biológicos, acidentes e ergonômicos. Riscos Físicos Eles são gerados pelas condições físicas da máquina ou ambiente de trabalho. Por exemplo: ruído, vibração, radiação ionizante, radiação não ionizante, frio, calor, pressão anormal, umidade. Riscos Químicos Eles vêm de produtos químicos líquidos, sólidos ou gasosos. Quando absorvido pelo corpo humano, produzirá reações tóxicas nos trabalhadores. Por exemplo: poeira, fumaça, névoa, névoa, gás, vapor ou substâncias compostas gerais ou substâncias químicas. Riscos Ergonômicos Provêm do abuso da tecnologia ergonômica, que estabelece parâmetros que permitem que as condições de trabalho se adaptem às características psicofisiológicas dos trabalhadores para proporcionar o máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. Por exemplo: trabalho manual extenuante, levantamento de peso e transporte manuais, requisitos de postura insuficientes, controle de produtividade rigoroso, trabalho noturno de ritmo excessivo, tempo prolongado, monotonia e repetição, pressão física ou psicológica... Riscos Mecânicos ou de Acidentes Essas situações ocorrem porque as condições físicas do ambiente (trabalho manual) e as condições técnicas inadequadas colocam em risco a saúde e integridade dos trabalhadores. Por exemplo: disposição física inadequada, máquinas e equipamentos desprotegidos, ferramentas inadequadas ou com defeito, iluminação insuficiente, eletricidade, possibilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos, outras situações perigosas que podem causar acidentes... RUÍDOS OCUPACIONAIS O ruído também faz parte dos cuidados proporcionais à higiene ocupacional. Por exemplo, para trabalhadores que estão imersos em indústrias com muitos sinais de ruído mecânico, vale destacar o risco de audição do funcionário. Tipos de ruídos Para efeito da NR 15, existem duas categorias básicas de ruído industrial relacionadas à higiene ocupacional: ruído contínuo ou intermitente e ruído de impacto. Ruído contínuo ou intermitente: um tipo de ruído que não afeta o ruído; Impacto: a duração é inferior a um segundo e o intervalo é superior a um segundo. 1. Ruído contínuo ou intermitente refere-se ao ruído que não afeta o ruído para aplicar limites de tolerância. 2. Um instrumento de nível de pressão sonora funcionando no circuito de compensação "A" e no circuito de resposta lenta (SLOW) deve ser usado para medir níveis de ruído contínuos ou intermitentes em decibéis (dB). A leitura deve ser feita perto do ouvido do trabalhador. VIBRAÇÕES OCUPACIONAIS Para algumas atividades, a vibração é um problema comum e pode causar muitas doenças em pessoas diretamente expostas a ela. O equipamento que apresenta o maior risco desse tipo são as máquinas de compactação. Alguns deles são usados para pavimentação de estradas, outros são usados para compactação de solo na construção civil. A vibração pode ser definida como o movimento oscilante do corpo no ponto de equilíbrio. As vibrações são medidas em Hertz [Hz]. As consequências da vibração humana dependem de quatro fatores: o ponto de aplicação do corpo humano, a frequência da vibração, a aceleração da vibração e o tempo de ação. É interessante que ninguém ficará passivamente exposto à vibração no ruído quando o contato vibratório fizer parte do processo. EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR A exposição ao calor ocorre em muitos tipos de atividades. Esses fatores que implicam em alta carga de radiação são comuns aos trabalhadores, e esta é a parte principal da sobrecarga térmica iminente. No entanto, muitas atividades têm uma carga de radiação moderada, mas com uma alta taxa metabólica (trabalho de força ao ar livre), também pode levar a uma sobrecarga insuficiente. Quando ocorre sobrecarga térmica, o corpo dispara certos mecanismos para manter a temperatura interna constante. Os principais mecanismos são a vasodilatação periférica e a sudorese. O calor tem muitos efeitos: - Golpe de Calor (Hipertermia ou Choque Térmico); - Exaustão pelo Calor; - Prostração Térmica por Desidratação; - Prostração Térmica pelo Decréscimo do Teor Salino; - Cãibras de Calor; - Enfermidades das Glândulas Sudoríparas; - Edema pelo Calor. Avaliação da exposição ocupacional ao calor O "Índice de Bulbo Úmido do Termômetro de Bola" -IBUTG deve ser usado para avaliar a avaliação do calor ocupacional de acordo com os procedimentos da "Norma de Higiene Ocupacional Fundacentro 08", e os limites de tolerância e operações insalubres devem ser estabelecidos na NR 15-Atividade-Anexo 3. Esta norma se aplica à exposição ocupacional com ou sem carga solar direta em ambientes internos ou externos sob quaisquer condições de trabalho. As medições quantitativas de calor são necessárias na elaboração do PPRA, Laudo de Insalubridade e LTCAT. AGENTES QUÍMICOS NA HIGIENE OCUPACIONAL A higiene ocupacional, principalmente quando se trata de agentes químicos, exige extremo profissionalismo, pois na perfeita execução de um plano de saúde ocupacional, ações claras e conhecimentos de toxicologia são necessários para estabelecer ações e prioridades. A higiene ocupacional e a química juntas exploram a interação entre os reagentes químicos e osorganismos dos trabalhadores, bem como todos os fatores importantes que causam danos à saúde dos trabalhadores e seus métodos de prevenção. Limites de tolerância “Limite de tolerância” é um termo utilizado em nossa legislação (Regulamento MTE nº 3214 e Norma de Gestão nº 15). Conforme item 1 do Anexo 11, “nas atividades ou operações dos trabalhadores expostos a reagentes químicos, ultrapassar o limite de tolerância acarretará em características insalubres”. Não ultrapasse o número prescrito pela legislação, ou será punido por riscos graves e iminentes, exigindo controle imediato da quantidade de exposição, incluindo paralisação de atividades quando necessário. Amostragem A amostragem é um conjunto de procedimentos usados para estimar a exposição ocupacional, que pode obter amostras representativas e resultados confiáveis. Coleta de amostras A coleta de amostras é o procedimento real de usar um equipamento de coleta específico para coletar uma determinada quantidade de reagentes químicos que geralmente estão presentes na atmosfera e na área de respiração dos funcionários. Avaliação da exposição ocupacional A avaliação da exposição ocupacional é uma medida da concentração de uma determinada substância no ar. Ela representa a exposição do trabalhador e é então comparada com os padrões adequados (geralmente limites de exposição ocupacional). Identificação do agente e reconhecimento do risco Tão importante quanto por que você deseja avaliar é saber o que avaliar. Dentre os milhares de substâncias químicas que podem existir no local de trabalho, devemos determinar o que procuramos, é importante identificar os riscos químicos de forma correta e completa, pois a estratégia exata a ser avaliada depende da amostragem geral. Em alguns casos em que é difícil identificar a presença de reagentes químicos, a etapa de identificação já pode ser concluída com algumas amostras, geralmente no pior caso usando equipamentos e métodos de amostragem menos precisos (como o uso de tubos colorimétricos) para coletar as amostras. Mas, como uma avaliação preliminar, os resultados podem ajudar a orientar as estratégias de amostragem para uma avaliação mais abrangente da exposição ocupacional. Conhecimento dos locais Uma vez que tenhamos uma compreensão da substância, devemos conhecer a localização e as atividades envolvidas para determinar os fatores envolvidos na exposição e coletar dados básicos para desenvolver estratégias de amostragem. Número de expostos O número de pessoas expostas deve ser apurado no local e apurado através da observação detalhada da situação, levando em consideração todos os funcionários presentes e expostos ao longo do tempo, e observando os diversos fatores envolvidos na exposição, tais como: funções, turnos, aulas, horários, materiais Manuseio, frequência e duração da exposição, taxa de trabalho, ventilação e condições ambientais. REFERÊNCIAS https://betaeducacao.com.br/o-que-e-higiene-ocupacional/ https://www.analyticsbrasil.com.br/blog/ruidos-na-higiene-ocupacional/ https://segurancadotrabalhonwn.com/vibracoes-ocupacionais/ https://www.gruporealizaweb.com.br/single- post/2016/12/15/Avalia%C3%A7%C3%A3o-da-Exposi%C3%A7%C3%A3o- Ocupacional-ao-Calor https://www.analyticsbrasil.com.br/blog/agentes-quimicos-na-higiene- ocupacional/#:~:text=A%20higiene%20ocupacional%20juntamente%20com,Trabalh ador%2C%20bem%20como%20sua%20preven%C3%A7%C3%A3o. https://betaeducacao.com.br/o-que-e-higiene-ocupacional/ https://www.analyticsbrasil.com.br/blog/ruidos-na-higiene-ocupacional/ https://segurancadotrabalhonwn.com/vibracoes-ocupacionais/ https://www.gruporealizaweb.com.br/single-post/2016/12/15/Avalia%C3%A7%C3%A3o-da-Exposi%C3%A7%C3%A3o-Ocupacional-ao-Calor https://www.gruporealizaweb.com.br/single-post/2016/12/15/Avalia%C3%A7%C3%A3o-da-Exposi%C3%A7%C3%A3o-Ocupacional-ao-Calor https://www.gruporealizaweb.com.br/single-post/2016/12/15/Avalia%C3%A7%C3%A3o-da-Exposi%C3%A7%C3%A3o-Ocupacional-ao-Calor https://www.analyticsbrasil.com.br/blog/agentes-quimicos-na-higiene-ocupacional/#:~:text=A%20higiene%20ocupacional%20juntamente%20com,Trabalhador%2C%20bem%20como%20sua%20preven%C3%A7%C3%A3o. https://www.analyticsbrasil.com.br/blog/agentes-quimicos-na-higiene-ocupacional/#:~:text=A%20higiene%20ocupacional%20juntamente%20com,Trabalhador%2C%20bem%20como%20sua%20preven%C3%A7%C3%A3o. https://www.analyticsbrasil.com.br/blog/agentes-quimicos-na-higiene-ocupacional/#:~:text=A%20higiene%20ocupacional%20juntamente%20com,Trabalhador%2C%20bem%20como%20sua%20preven%C3%A7%C3%A3o.
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