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EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) E COLETIVA

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR 
ENGENHARIA CIVIL 
 
 
MAISA GUEDES AMORIM SANTOS 
 
 
 
 
 
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) E COLETIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
SALVADOR/BA 
2020 
 
MAISA GUEDES AMORIM SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) E COLETIVA 
 
 
Trabalho Acadêmico apresentado à matéria de 
Engenharia e Segurança do Trabalho, do curso de 
Engenharia Civil, da Universidade Católica do 
Salvador. 
Prof.: Renato Albuquerque Arleo Barbosa. 
 
 
 
 
SALVADOR/BA 
2020 
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) E COLETIVA 
 
A implementação de medidas de segurança é fundamental para a promoção da saúde 
e segurança no trabalho. Dentre essas medidas, estão o EPC e o EPI. Os 
equipamentos de proteção individual e coletiva são responsáveis por garantir a 
proteção dos trabalhadores. Os acidentes de trabalho no Brasil vêm recebendo cada 
vez mais atenção dos profissionais da área. Em 2015, foram registrados mais de 612 
mil acidentes. Para reduzir este número, existem diversos instrumentos de prevenção 
de acidentes de trabalho e prevenção de doenças profissionais. A segurança 
ocupacional fornece diferentes recursos para garantir que os trabalhadores estejam 
protegidos dos riscos no local de trabalho. Entre as medidas está a implantação de 
EPI e EPC. 
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) protegem a integridade física dos 
trabalhadores e minimizam os danos à saúde. Como o nome indica, esta é uma 
proteção separada para cada usuário! De acordo com a NR 6, os EPIs gratuitos devem 
ser fornecidos a todos os funcionários. O equipamento deve ser adequado para os 
tipos de risco existentes com boa proteção e status de desempenho, de modo a não 
expor os usuários a riscos ambientais devido a falha do equipamento. Portanto, as 
funções dos EPI devem ser analisadas para reduzir os acidentes de trabalho. 
Tipos de EPIs: 
• Proteção da cabeça: capacete de segurança, capuz, balaclava etc.; 
• Proteção dos olhos e face: óculos de proteção, máscaras; 
• Proteção auditiva: protetor auricular, abafadores de ruídos; 
• Proteção respiratória: respirador; 
• Proteção do tronco: coletes; 
• Proteção dos membros superiores: luvas de segurança, braçadeiras; 
• Proteção dos membros inferiores: calçados de segurança, calças. 
Os equipamentos de proteção coletiva (EPC) são utilizados para proteger o ambiente 
de trabalho, sendo uma medida de segurança para reduzir ou eliminar os riscos 
ambientais determinados pelo Plano de Prevenção de Riscos Ambientais. A NR 9 
identifica riscos ambientais e desenvolve medidas de proteção, uma das quais é a 
proteção coletiva. O EPC é um dispositivo que garante esse tipo de proteção, sendo 
muito eficaz na eliminação de riscos antes mesmo do uso do EPI ser determinado. 
Tipos de EPC: 
• Placas de Sinalização; 
• Sensores de presença; 
• Cavaletes; 
• Fita de Sinalização; 
• Chuveiro Lava-Olhos; 
• Sistema de Ventilação e Exaustão; 
• Proteção contra ruídos e vibrações; 
https://www.prometalepis.com.br/sinalizacao/placa-de-sinalizacao-91/
https://www.prometalepis.com.br/sinalizacao/cavalete-de-sinalizacao-126/
https://www.prometalepis.com.br/sinalizacao/fita-de-sinalizacao-89/
https://www.prometalepis.com.br/chuveiro-e-lava-olhos/
https://www.prometalepis.com.br/blog/exaustor-ou-insuflador-para-espaco-confinado/
• Sistema de Iluminação de Emergência. 
Quando implementar o EPI ou o EPC? 
Após a determinação dos riscos ambientais, os engenheiros ou técnicos de segurança 
do trabalho devem adotar ações para controlar, reduzir ou eliminar os riscos. Em 
seguida, uma série de medidas foram tomadas. A proteção coletiva é a primeira 
medida e, portanto, é o primeiro passo para a implantação de um EPC adequado para 
cada ambiente de trabalho. 
Quando as medidas de segurança não protegem os trabalhadores dos riscos 
existentes, o EPI será acionado. Portanto, o EPI deve ser implementado de acordo 
com cada função do local de trabalho, e equipamentos de proteção individual e 
treinamento adequado devem ser fornecidos. 
EPI x EPC: Quando utilizar cada equipamento de proteção? 
O EPC é usado para garantir a proteção coletiva e um único dispositivo pode proteger 
vários funcionários. O equipamento de proteção individual (EPI) é usado para proteger 
cada trabalhador individualmente. Ambos são para garantir a segurança dos 
funcionários, mas cada método é diferente. 
Antes de implementar um EPI, devemos sempre tentar encontrar medidas de proteção 
coletiva para eliminar riscos. No entanto, às vezes a proteção coletiva por si só não 
pode controlar os riscos. Quando isso acontecer, serão utilizados equipamentos de 
proteção individual para garantir a segurança dos colaboradores diante dos riscos e 
perigos em suas funções laborais. 
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA 
Considerando a importância de reduzir a ocorrência de acidentes de trabalho, é 
necessário garantir que a sinalização de segurança seja produzida de acordo com os 
padrões da Norma Regulamentadora nº 26. Isso faz parte da gestão de riscos e é 
essencial para proteger a segurança dos funcionários. A saúde e a vida dos 
colaboradores também devem evitar multas em fiscalizações. 
A NR 26 determina as cores utilizadas nos equipamentos de segurança, os limites das 
áreas e a passagem de gases e líquidos. 
Além de alguns símbolos tradicionais, esses sinais também devem cumprir as 
seguintes especificações de cores: 
• vermelho — para identificar água e outros elementos relacionados com o 
combate a incêndios; 
• amarelo — usado em situações e locais de risco, indicando a necessidade de 
tomar cuidado; 
• branco — geralmente usado em faixas, pode indicar, por exemplo, sentidos de 
circulação, demarcação de passarelas e zonas de segurança; 
• preto — pode ser usado em combinação com o branco ou na identificação de 
combustíveis de alta viscosidade; 
• laranja — indica possíveis ameaças, como é o caso de canalizações de ácidos, 
partes móveis de equipamentos e dispositivos de corte; 
https://www.prometalepis.com.br/combate-e-prevencao-a-incendio/iluminacao-de-emergencia-199/
• verde — indica segurança, sendo utilizado em caixas de EPIs e primeiros 
socorros, além de determinados itens, como chuveiros de emergência e 
insígnias relacionadas com a segurança; 
• púrpura — indica riscos relacionados com radiações eletromagnéticas e 
partículas nucleares. 
A produção correta de sinalização de segurança ajuda o funcionário a entender seu 
comportamento em um local ou situação específica. Afinal, as cores definidas pela NR 
26 transmitem a existência de riscos de forma clara e direta, ajudando a evitar 
acidentes. 
Os sinais de segurança podem incluir vários itens. Uma delas é a pintura do duto de 
acordo com a NR 26. As instalações da empresa também devem ter sinalização para 
indicar emergências, avisos, perigos e obrigações. Os funcionários podem até usar 
certos sinais, como coletes reflexivos. Para o delineamento da área, é interessante 
utilizar cones, bases, correntes plásticas e passadeiras. 
Considerando a importância da sinalização de segurança, é necessário adotá-la o 
mais rápido possível em sua empresa, ou, se necessário, modificar o conteúdo que 
não estiver de acordo com a NR 26. Lembre-se de que esse problema não deve ser 
visto apenas como um custo, mas também como um investimento projetado para 
proteger os funcionários. 
PRODUTOS PERIGOSOS 
Para entender o Equipamento de Proteção Individual necessário para o transporte de 
produtos perigosos, deve-se primeiro entender o que são mercadorias perigosas e 
quais mercadorias transportam produtos perigosos. Mercadorias perigosas devem ser 
entendidas como quaisquer mercadorias perigosas, mesmo que não contenham 
produtos perigosos. Exemplos: carga muito alta, carro de boi, carga líquida parcial, 
etc. Carga com produtos perigosos se refere a qualquer carga que contenha algum 
produto consideradoperigoso. 
Por outro lado, o transporte de produtos perigosos deve ser entendido como qualquer 
operação necessária ao transporte de determinado produto perigoso, neste sentido, 
envolve carga, descarga, transbordo, transporte, manobra e estacionamento. 
No que diz respeito ao estacionamento de veículos de transporte perigosos, deve ser 
destacado que os veículos apenas podem ser estacionados em áreas determinadas 
pela autoridade competente para pernoite ou descanso. 
EPIs indispensáveis para o transporte de produtos perigosos 
Vale ressaltar que além de ser considerada como EPI básico, dependendo do produto 
a ser transportado, a NBR 9735 também pode exigir os seguintes equipamentos de 
proteção individual: 
– Botas de Borracha; 
– Calça, macacão e camisa de trevira; 
– Óculos de segurança específico para produtos químicos; 
https://deltaplusbrasil.com.br/blog/treinamento-de-primeiros-socorros-saiba-porque-oferecer-para-seus-funcionarios/
https://deltaplusbrasil.com.br/blog/treinamento-de-primeiros-socorros-saiba-porque-oferecer-para-seus-funcionarios/
– Semi-mascara para proteção da boca e nariz; 
– Luva de raspa; 
– Respirador para pó; 
– Mascara do tipo panorâmica; 
– Mascara de fuga; 
– Capacete com protetor facial; 
– Colete de sinalização; 
– Máscara contra gases tóxicos. 
PERÍCIA TÉCNICA E JUDICIAL 
Tradicionalmente, segundo os dicionários, perícia é uma inspeção técnica de natureza 
específica, ou seja, observação, investigação, análise, inspeção ou estudo 
aprofundado de fatos, condições ou direitos realizados por peritos. 
A Resolução Confea nº 345, de 27 de julho de 1990, define a perícia em engenharia 
como ainda foco da profissão, determinando que a atividade envolva apuração da 
causa de determinado evento ou sinistro. 
Nesta especialidade de engenharia civil, os exames profissionais se concentram no 
planejamento, projeto, trabalho em construção ou concluído, e o objetivo principal é 
determinar a causa do evento em estudo. 
Destacam-se como as mais usuais atividades desse exame de engenharia, as 
seguintes: 
 
a) Coleta de informes gerais (extrínsecos) – geográficas, climáticas, ambientais, 
região, vizinhança, urbanização,melhoramentos públicos, usos, costumes e outros; 
 b) Coleta de informes específicos (intrínsecos) – projetos, especificações, manuais 
técnicos, normas técnicas e legislações pertinentes, e outros; 
 c) Vistoria – constatações gerais e específicas doevento em estudo; 
 d) Inspeção – análises gerais e específicas do evento em estudo; 
 e) Auditoria – atestamentos das conformidades e não-conformidades do evento em 
estudo; 
 f) Ensaio – pesquisas das especificações dos materiais relativas ao evento; 
 g) Protótipo –para testes do modelo. 
Evidentemente, o resultado desse exame, ou seja, a determinaçãoda causa do 
evento em questão permitirá se adotaruma série de medidas corretivas, ou de 
avaliação, posteriores, podendo-se destacar as seguintes: 
 
a) Corrigir ou aprimorar a Qualidade; 
 b) Apurar responsabilidade; 
 c) Avaliar qualitativamente ou monetariamente; 
 d) Apurar eventuais desequilíbrios contratuais; 
 e) Indicar procedimentos de reparo ou reabilitação. 
A tabela a seguir mostra as principais atividades de pesquisa técnica e medidas de 
especialização de engenharia subsequentes: 
Sabendo que os resultados da perícia forense têm sido amplamente utilizados no 
ambiente judicial para apurar responsabilidades e corrigir problemas, geralmente os 
especialistas são solicitados a investigar, não apenas para investigar a causa, mas 
também para expressar opiniões sobre a correção ou avaliação de medidas técnicas. 
No entanto, essas medidas não devem ser confundidas com perícia de engenharia, 
pois são consultas pós-evento, conforme mostra a tabela acima. 
No entanto, mentirosos e novatos costumam se referir a todas as ferramentas 
investigativas como "especialistas" e essas medidas posteriores são chamadas de 
"especialistas", combinando o diagnóstico com ferramentas de investigação técnica, 
avaliações ou ações corretivas técnicas. 
REFERÊNCIAS 
https://www.prometalepis.com.br/blog/epi-x-epc-qual-e-a-
diferenca/#:~:text=O%20EPC%20%C3%A9%20utilizado%20para,cada%20um%20d
e%20uma%20maneira. 
https://deltaplusbrasil.com.br/blog/sinalizacao-de-seguranca/ 
https://www.epi-tuiuti.com.br/blog/epi/saiba-quais-sao-os-epis-indispensaveis-para-
transporte-de-produtos-perigosos/ 
https://www.institutodeengenharia.org.br/site/2017/12/12/pericia-de-engenharia-na-
construcao-civil/ 
https://www.prometalepis.com.br/blog/epi-x-epc-qual-e-a-diferenca/#:~:text=O%20EPC%20%C3%A9%20utilizado%20para,cada%20um%20de%20uma%20maneira
https://www.prometalepis.com.br/blog/epi-x-epc-qual-e-a-diferenca/#:~:text=O%20EPC%20%C3%A9%20utilizado%20para,cada%20um%20de%20uma%20maneira
https://www.prometalepis.com.br/blog/epi-x-epc-qual-e-a-diferenca/#:~:text=O%20EPC%20%C3%A9%20utilizado%20para,cada%20um%20de%20uma%20maneira
https://deltaplusbrasil.com.br/blog/sinalizacao-de-seguranca/
https://www.epi-tuiuti.com.br/blog/epi/saiba-quais-sao-os-epis-indispensaveis-para-transporte-de-produtos-perigosos/
https://www.epi-tuiuti.com.br/blog/epi/saiba-quais-sao-os-epis-indispensaveis-para-transporte-de-produtos-perigosos/
https://www.institutodeengenharia.org.br/site/2017/12/12/pericia-de-engenharia-na-construcao-civil/
https://www.institutodeengenharia.org.br/site/2017/12/12/pericia-de-engenharia-na-construcao-civil/

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