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Processo de reparo

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De acordo com o potencial proliferativo, temos 
diferentes tipos de células: 
G0 – células permanentes: células que não tem 
potencial replicativo. Mesmo que seja 
estimulada, não apresentam crescimento 
(neurônios da medula central e espinal, mm. 
cardíaco e mm. esquelético); 
G1 – são células que não estão frequentemente 
se dividindo (mitose), mas em situação de 
necrose ou apoptose, elas podem se dividir. São 
denominadas células estáveis, pois dependem 
do fator desencadeante (hepatócitos – células 
do fígado, que se regenera em pacientes jovens 
que tem boa nutrição e bons hábitos de saúde); 
S (lábeis) – células que estão frequentemente 
em divisão celular (epiderme, gastrointestinal, 
mucosa, pulmão). São células extremamente 
agredidas por fatores externos (ex: fumaça). 
Conseguem fazer mitose de forma mais efetiva 
que a G0 e G1; 
 
Ocorre agressão ao tecido que possibilita que as 
células sobreviventes (estáveis ou lábeis) 
consigam reconstruir tecidos, ou seja, com o 
mesmo tecido de célula, não perdendo sua 
função orgânica. 
 
Também há agressão celular, como exemplo, o 
alcoolismo que causa lesão aos hepatócitos. 
Células que sobraram não são capazes de 
realizar divisão celular, desta forma, para 
compensar a perda de tecidos, o fígado é 
substituído por células fibrosas que por sua vez, 
produzem colágeno. 
Desta forma, é visível a mudança arquitetural do 
tecido, perdendo a função orgânica (perde a 
unidade funcional) gradativamente e tendo 
cicatrização por fibrose e colágeno (diferente do 
tecido perdido). 
 
Fases 
Inflamatória 
PMN – polimorfonucleados (células com mais de 
um núcleo, sendo os neutrófilos, mastócitos e 
etc.). Neutralizam qualquer patógeno presente 
no tecido; 
Mononuclear – células com apenas um núcleo, 
sendo os linfócitos e macrófagos, responsáveis 
pela limpeza dos macrófagos do tecido e 
reconhecimento de patógenos. 
 
Granulação ou proliferativa 
Epitelização – o tecido perdido é reconstruído, 
iniciando a Angiogênese que nutre o tecido. E 
garante o aporte nutricional por meio da 
formação de novos vasos. 
A formação de tecido de granulação é a 
presença da Angiogênese e dos macrófagos. 
Após isso, há deposição de colágeno, diferente 
do tecido (caso já tenha no tecido). 
 
Remodelamento ou maturação 
Desvascularização – não há mais necessidade 
da Angiogênese para garantir epitelização e 
aporte nutricional. Os vasos formados são 
gradativamente destruídos por apoptose, sem 
gerar hemorragia 
Colágeno III para I e miofribroblastos – o 
colágeno III está presente na pele e o I é menos 
denso (sendo mais rígido) causando a 
contratura da lesão; 
 
 
Em feridas finas, as bordas da lesão são 
aproximadas ou em feridas de bordas longes, 
não sofrendo a sutura. 
 
Feridas de primeira intenção 
Em 24h há crosta de fibrina (centro coagulado). 
As plaquetas produzem PDGF e inicia-se o 
processo de remoção da crosta. 
No período de 3 a 7 dias, observa-se que a crosta 
é removida e no lugar é produzido o tecido de 
granulação (macrófagos e vasos sanguíneos 
produzidos pela Angiogênese). O epitélio na 
camada basal, passa a ser como antes. 
Em semanas, há total reconstrução do tecido 
perdido, onde a mudança de colágeno faz com 
que ocorra contratura, tendo aproximação das 
bordas. 
 
Feridas de segunda intenção 
Não há aproximação das bordas de lesão. 
Em 24h há crosta de fibrina (centro coagulado). 
As plaquetas produzem PDGF e inicia-se o 
processo de remoção da crosta. 
No período de 3 a 7 dias, observa-se que a crosta 
é removida e no lugar é produzido o tecido de 
granulação (macrófagos e vasos sanguíneos 
produzidos pela Angiogênese). O epitélio na 
camada basal, passa a ser como antes. 
Em semanas também forma-se fibrose, porém, a 
contratura é maior, deformando o tecido. 
 
 
 
Mais robusto, grosseiro, menos hidratado e mais 
denso (menor flexibilidade).

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