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Resumo - Reparação tecidual - Regeneração e Cicatrização

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Srta. Mariana Lopes 
 
 
 
 
 
O tipo de , por ou 
 que um tecido irá apresentar após uma 
lesão depende do tipo celular e da sua capacidade 
proliferativa (ciclo celular). 
 = capacidade que o organismo possui 
de reparar danos nos tecidos decorrentes de agentes 
tóxicos ou processos inflamatórios, reparando a sua 
arquitetura e função após uma lesão. Pode ocorrer por 
dois tipos de reações: 
 quando os tecidos são capazes de 
restituir os componentes lesados e retornar ao 
seu estado normal. 
 quando os tecidos lesados 
não são capazes de se reconstruírem 
(regeneração) por completo, na qual 
há deposição de tecido conjuntivo fibroso 
(fibrose), um processo que resulta em 
formação da cicatriz. Ocorre quando as 
estruturas de suporte se encontram 
gravemente lesadas ou em tecidos que 
não apresentam capacidade regenerativa. 
 = desenvolvimento e reposição de células 
mortas 
 = especialização morfológica e funcional 
• 
 pertencem aos tecidos com 
renovação celular contínua. Células em mitose, 
nas fases G1, S e G2 e células que estão se 
diferenciando. Ex.: epitélios de revestimento e 
medula óssea.
 se diferenciam e deixam o 
ciclo celular em G0 podendo voltar a divisão 
celular (fase G1) se forem devidamente 
estimuladas. 
 células que atingem a 
diferenciação terminal e não mais se dividem.
• 
→ O tecido morto é substituído por outro morfo-
funcionalmente idêntico, sem perda de função. 
→ Ocorrem em órgão com células que se renovam 
continuamente, ou seja, estão constantemente 
entrando no ciclo celular e se dividindo. – Células lábeis 
→Também ocorre em órgão com células estáveis 
• 
→ Fígado (células hepatócitos) : ocorre a regeneração 
após pequenas lesões destrutivas (desde que haja a 
preservação do estroma reticular). No fígado, os 
hepatócitos são estimulados por citocinas a entrarem 
em divisão. 
→ Em tecidos com células permanentes (células que 
após a diferenciação não se dividem mais) a 
regeneração é muito mais difícil. 
→Há a tentativa de regeneração nos músculos 
esqueléticos e cardíaco, mas, geralmente, sem sucesso. 
→Tecido nervoso periférico: a regeneração de fibras 
nervosas ocorre com facilidade, diferente do sistema 
nervoso central. 
• 
→ O tecido lesado é substituído por um tecido 
neoformado, que é o , 
originado do estroma. 
→A cicatrização inclui : 
Reparo Tecidual : 
Regeneração e Cicatrização 
 
 Srta. Mariana Lopes 
 
 : onde as células fagocitárias 
reabsorvem o sangue extravasado e os 
produtos da destruição tecidual 
 : onde há a formação do 
tecido conjuntivo cicatricial, caracterizado pela 
proliferação de fibroblastos e proliferação 
(endotelial) de vasos 
 : que envolve a modificação 
continua do tecido conjuntivo cicatricial, que 
resulta na diminuição de volume da cicatriz; 
podendo levar semanas ou anos. 
→A cicatrização de uma ferida na pele ocorre em 
duas circunstâncias, por: 
 
Quando a ferida tem as suas bordas 
aproximadas por suturas e não foram 
infectadas 
 
Quando a ferida é mais ampla, com bordas 
afastadas ou que tenha sido infectada. 
 
 
 
 
 
• Formação de um coágulo (inclui uma rede de 
fibrinas, contendo células, leucócitos, hemácias e 
plaquetas) que ocupa a área da lesão: o espaço 
entre as margens da ferida → = 
interrupção do sangramento
- A rede de fibrinas é degradada formando 
fibrinopeptídeos, que funcionam como agentes 
quimiotáticos atraindo neutrófilos (leucócitos) 
polimorfonucleares e macrófagos para o local da lesão. 
• Ativação das células endoteliais por citocinas 
liberadas por macrófagos (TNF- α) presentes no 
coágulo, ocasionando a adesão leucocitária. 
• TNF- α também ativa fibroblastos que são 
fundamentais para a produção de componentes da 
matriz especialmente fibras colágenas. (Imagem) 
• Migração maciça de neutrófilos pela ação de 
fatores quimiotáticos, havendo assim então um 
infiltrado inflamatório polimorfonuclear
• Leucócitos fagocitam o coágulo, seguindo-se para a 
fase proliferativa 
• Fase importante para a liberação de mediadores 
químicos, que irão iniciar a resposta inflamatória
 
• Formação do tecido conjuntivo cicatricial →
e regeneração do epitélio 
• O inclui: fibroblastos que são 
ativados e proliferam, e sintetizam colágeno do tipo 
III (colágeno mais fino e menos resistente)
- O é um tecido conjuntivo frouxo 
(imaturo), edemaciado, rico em capilares sanguíneos e 
contendo leucócitos e MEC formada por fibras 
colágenas finas (colágeno do tipo III), ácido hialurônico e 
quantidade moderada de proteoglicanos. 
- Visivelmente é um tecido rosado e edemaciado 
 
 Srta. Mariana Lopes 
 
• Ocorre a (formação de novos vasos 
sanguíneos
• Ceratinócitos (células do tecido epitelial) proliferam 
para conduzir a reepitelização da área lesada e 
sintetizam membrana basal para restabelecer o 
contato adequado com a MEC.
 
• Nessa fase a cicatriz torna-se modificada.
• Predominância do colágeno do tipo I (mais espesso 
e mais resistente)
• Atividade de metaloproteinases (MMPs – enzimas 
proteolíticas): degradação de componentes da 
matriz e importante para redução e maturação da 
cicatriz 
a baixa produção de metaloproteinases pode está 
associada a alterações na cicatrização, nos casos de 
quelóides e cicatrizes hipertróficas 
• Redução do infiltrado inflamatório (neutrófilos) – pois 
várias células entram em apoptose
• O tecido vai se tornando menos vascularizado, pois 
as fibras espessas do colágeno tipo I comprime os 
vasos que são reabsorvidos e vão desaparecendo.
 
• Também ocorre as 3 fases: , 
 e de 
• Ferida extensa com margens afastadas, reação 
inflamatória exuberante no caso de infecção.
• Exsudato significativo com tecido de granulação 
extenso.
• Regeneração mais lenta da epiderme.
• Maior expressão de miofibroblastos, que são 
importantes para a retração (contração) da cicatriz 
de maior extensão 
❖ 
• Isquemia local e baixa perfusão tecidual → redução 
de O2 e nutrientes, o que retarda a cicatrização. 
 Úlceras de decúbito em pacientes acamados 
devido a baixa perfusão devido a compressão do corpo 
sobre o leito 
Tecido de granulação 
Produção de metaloproteinases 
Fibroblastos (expressam actina e adquirem 
capacidade contrátil) se modificam em 
miofibroblastos: importantes para a contração 
da cicatriz e aproximação das bordas da ferida 
 
 Srta. Mariana Lopes 
 
• Estado nutricional →baixa oferta de proteína e 
vitamina c pode comprometer a síntese de 
colágeno, retardando a cicatrização 
• Infecção e corpos estranhos → pois aumenta o 
tempo da fase inflamatória 
• Neutropenia 
• Diabetes melito 
• Tabagismo → relacionado a vasoconstrição 
 
❖ 
• Podem ocorrer devido a formação excessiva de 
tecido conjuntivo em cicatriz cutânea ou redução 
dele no remodelamento 
• Queloide: formação de tumorações 
• Fibras colágenas irregulares, grossas, formando 
feixes contendo capilares e fibroblastos em maior 
número do que a cicatriz normal.

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