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Cadernos PIC UVA 2019 Versão Final

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CADERNOS PIC-UVA 
 
 
 
RESUMOS EXPANDIDOS DA 
 
 
 
 
 
 
XVI SEMANA 
DE 
INICIAÇÃO CIENTÍFICA 
 
 
 
 
 
 
 
2019 
 
 
 
Cristiano Bertolossi Marta 
 (org.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cadernos PIC-UVA: 
resumos expandidos da 
XVI Semana de 
Iniciação Científica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Veiga de Almeida 
Rio de Janeiro 
2019
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Veiga de Almeida 
 
Reitora 
Maria Beatriz Balena Duarte 
 
Pró-Reitor de Pós-graduação, Pesquisa, Extensão e Inovação 
Alex Balduíno 
 
Coordenador do Núcleo de Pesquisa 
Coordenador do Programa de Iniciação Científica - PIC UVA 
Cristiano Bertolossi Marta 
 
Editora-chefe do Núcleo de Publicações 
Renata Luiza Feital de Oliveira 
 
Editor Associado do Núcleo de Publicações 
Thiago de Souza dos Reis 
 
Biblioteca Central 
Katia Cavalheiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Veiga de Almeida 
Rua Ibituruna, 108. 
Tijuca – Rio de Janeiro 
www.uva.br 
 
Os autores e organizadores são responsáveis 
pela revisão e por todo o conteúdo expresso 
na obra.
XVI Semana de Iniciação Científica - 2019 
 
 
Coordenação: Prof. Dr. Cristiano Bertolossi Marta 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comissão Científica 
 
Alder Catunda | Alessando Orofino de Araújo | Alex Balduíno | Aline Monçores 
Andreia de Faria Nogueira | Beatriz Tholt | Carlos Eduardo das Neves | Carlos Eduardo Nunes-Ferreira 
Carlos Roberto Lyra da Silva | Caterine Vila Fagundes | Cecília Seabra | Cezar Luiz França Pires 
Claudio José Marques de Souza | Cristiane Fiori | Cristiano Bertolossi Marta 
Cristina Maria Caldas Simões | Ediana Abreu Avelar | Eduardo Mendes Maluf | Flávia Targa Martins 
Giovanni Codeça da Silva | Julio Cesar Pereira de Oliveira | Leonardo Rabelo de Matos Silva 
Lorena Godinho Bellora | Luciana Pinheiro de Oliveira | Luís Carlos Bittencourt 
Marcio Tadeu Ribeiro Francisco | Maria Regina Menezes Alves | Nara Iwata 
Patrícia Xavier Hommerding Frasson | Rita Leniza Oliveira da Rocha | Roberto Carlos Lyra da Silva 
Vânia Dutra | Vinícius Dias Fonseca | Viviane Japiassú Viana | Viviani Anaya 
 
 
___________________________ 
 
Editor responsável: Prof. Thiago de Souza dos Reis 
Editoração: Núcleo de Publicações da Universidade Veiga de Almeida (NUP/UVA) 
SUMÁRIO 
 
APRESENTAÇÃO 
Cristiano Bertolossi Marta..............................................................................................17 
 
(IR)RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA: UMA ANÁLISE SOBRE A DIVERSIDADE 
NA DIMENSÃO SOCIAL DA 13ª CARTEIRA ISE-BOVESPA 
Wagner Salles, Daniela das Graças Beline, Roberta de Sousa Rodrigues, Rita Leniza 
Oliveira da Rocha, Sérgio Ricardo da Silveira Barros......................................................18 
 
FATORES DE RISCO PARA DIABETES MELLITUS EM JOVENS UNIVERSITÁRIOS: 
ASSOCIAÇÃO COM AMBIENTE ACADÊMICO 
Ana Carolina Dames Varella Pereira, Bárbara Cristina Gonçalves dos Santos................27 
 
A DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS ORDENS FALCONIFORMES E ACCIPITRIFORMES 
ENCONTRADOS NA COLEÇÃO DE ORNITOLÓGICA DO MUSEU NACIONAL DO RIO DE 
JANEIRO, RJ 
Arthur Braga, Tomas Capdevile, Cecília Bueno..........................................................34 
 
TIPOLOGIAS DO BAIRRO DE SÃO CRISTÓVÃO 
Renato Marcelino Gonçalves de Souza, Stephanie da Silva Anjos, Taisa Carvalho, Carlos 
Murdoch................................................................................................................41 
 
MÍDIA E REPRESENTAÇÃO SOCIAL DA VELHICE 
Gabriel Torres Ribeiro, Lucas Mororo de Souza, Anderson Cruz Barreto.......................51 
 
AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DOS ALUNOS DE GRADUAÇÃO SOBRE AVULSÃO 
DENTÁRIA 
Talita Silva Lemos, Luis Claudio Campos, Maira do Prado........................................58 
 
CATEGORIZAÇÃO E ANÁLISE: ESTUDO SOBRE A IMAGEM DA CIDADE DO RIO DE 
JANEIRO NOS DISCURSOS DOS PRINCIPAIS CANDIDATOS NO DEBATE DE PRIMEIRO 
TURNO NA CAMPANHA ELEITORAL MUNICIPAL DE 2016 
Bruno Gall dos Santos De Blasi, Raísa P. de Carvalho, Cecília Seabra G. da Silva...........65 
 
LOGÍSTICA REVERSA DAS CÁPSULAS DE CAFÉ PARA REDUÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 
E AUMENTO DA SUSTENTABILIDAE: ESTUDO DE CASO 
Fernanda Fernandes Nepomuceno, Luís Otávio, Danielle M. de Souza, Sarah Menezes 
Alves..............................................................................................................................73 
 
ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA E AMBIENTAL PARA A 
IMPLEMENTAÇÃO DE UM BIODIGESTOR COMERCIAL NO CAMPUS TIJUCA DA 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
Carlos Eduardo Soares Canejo Pinheiro da Cunha, Kaique César de Almeida Bragé, 
Monique Paixão da Silva.................................................................................................83 
 
ESTUDO QUANTITATIVO DA RELAÇÃO ENTRE INFRAESTRUTURAS 
PRODUTIVAS, CAPITAL FIXO, FLUXO COMERCIAL E O PRODUTO INTERNO BRUTO 
(PIB) 
Aline Bueno Araujo, Débora Pereira Mattos, Omar Simba dos Santos Togola, Daiane 
Rodrigues dos Santos.....................................................................................................93 
 
FONOAUDIOLOGIA E CUIDADOS PALIATIVOS: PERCEPÇÕES SOBRE A TOMADA DE 
DECISÃO 
Eduardo Wagner Guerra da Silva, Renata da Silva Fontes Monteiro...........................100 
 
A IDENTIFICAÇÃO DA QUIMERA NO EXAME DE DNA E SUAS IMPLICAÇÕES NO 
RECONHECIMENTO DE FILIAÇÃO 
Marcos Wagner Curcio Gomes, Livia Pozzato Cruz Meira da Silva, Francesca Odetta 
Santos Ribeiro Cosenza.................................................................................................107 
 
DIREITOS DE SUCESSÃO RELATIVOS AO FILHO GERADO POR INSEMINAÇÃO 
ARTIFICIAL POST MORTEM 
Ully Silva Forte, Francesca Odetta Santos Ribeiro Cosenza..........................................114 
 
EUFRÁSIA TEIXEIRA LEITE: UMA REPRESENTAÇÃO DA MULHER MADURA PRODUTIVA 
Gabrielle Miguel Rizzo Costa, Flávio Oscar Nunes Bragança........................................120 
 
INFLUÊNCIA DA PASTA DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO E DOIS AGENTES ANTIOXIDANTES 
NA ESTABILIDADE DE COR APÓS CLAREAMENTO INTERNO 
Ednaria Vasconcelos Angelo, Samuel Gonçalves Miranda, Luis Felipe Jochims 
Schneider, Maíra do Prado, Heloísa Gusman...............................................................126 
 
REPRESENTATIVIDADE NEGRA NA MÍDIA 
Jean Carlos da Silva, Mônica Christina Pereira de Sousa..............................................134 
 
A PERCEPÇÃO DOS MOTORISTAS SOBRE O ATROPELAMENTO DA FAUNA SILVESTRE 
NAS RODOVIAS 
Laís Moreira Lopes, Gabriela Sales Fabiano Sbano, Natalie Olifiers, Cecília 
Bueno...........................................................................................................................137 
 
COMPARAÇÃO DE ACHADOS VIDEONISTAGMOGRAFICOS DE PACIENTES COM 
MIELOMENINGOCELE 
Renata Oliveira de Barcelos, Maria Cecília Gomes Valeriano, Gilvana Gabriela Oliveira 
Faria, Paula Isabela Rosa de Carvalho Silva, Felipe Raposo Avelino da Silva................142 
 
COMPARAÇÃO DA DIETA DE FELÍDEOS ATROPELADOS EM ÁREA DE MATA ATLÂNTICA 
DO SUDESTE BRASILEIRO 
Ludmila Zoel Azevedo, Jailton Paes Costa Costa, Luan Odorizzi, Cecília Bueno, Natalie 
Olifiers..........................................................................................................................146 
 
 
“QUE CHUVA É ESSA?” CIDADES INTELIGENTES & REDUÇÃO DE RISCOS DE DESASTRES 
(RRD): UMA PROPOSTA DE MONITORAMENTO AMBIENTAL COM ARDUINO 
Leonardo M. Kaner, Thaiene F. dos Santos França, Viviane Japiassú Viana.................157 
 
MONITORAMENTO DA QUALIDADE AMBIENTAL DA PRAIA DO PERÓ, CABO FRIO, RJ 
Fernanda Beatriz C. R. S. Dias, Cássia E. Rangel, Gisela k. Lopes, Flávia T. Martins......164 
 
O ADOECIMENTO CONTEMPORÂNEO NAS UNIVERSIDADES 
Jéssica Calmon Bahia Lopes, Lucas Robaina de Menezes, Sandy Salvador Figueira, 
Yasmin Prado Carvalho, Ligia Claudia Gomes de Souza...............................................170 
 
ATIVIDADES AQUÁTICAS PARA INDIVÍDUOS ACOMETIDOS POR MIELITE TRANSVERSALuciana El Bainy Correa da Cruz, Jaunilson Francisco da Cruz......................................175 
 
JORNALISMO CONSTRUTIVO EM TEMPOS DE TRÁGEDIA 
Ana Carolina Fernandes Lopes, Maristela Fittipaldi Vianna da Silva............................182 
 
SURDEZ: SOB A PRECONIZAÇÃO DA INCLUSÃO 
Rayana Araújo Viégas, Luzia Cristina Nogueira de Araújo............................................188 
 
A REPRESENTATIVIDADE FEMININA NO NOVO CONTEXTO DAS REVISTAS DE MODA 
Anna Clara Magalhães, Júlia Reis, Maristela Fittipaldi Vianna da Silva........................193 
 
O CINEMA COMO CHAVE PARA A CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO JORNALÍSTICO 
Caroline Belo, Maristela Fittipaldi Vianna da Silva.......................................................199 
 
A DEMOCRATIZAÇÃO DO CONHECIMENTO TECNOLOGICO EMPREGADO NA 
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA COMO FATOR DIFERENCIAL PARA O INCENTIVO DE 
JOVENS A CARREIRAS NAS AREAS EXATAS 
Sarah de Oliveira Sant’anna, Eduardo Lenho Coelho...................................................204 
 
DESENVOLVIMENTO E APERFEIÇOAMENTO DA FERRAMENTA COMPUTACIONAL 
UVAFLOW 
Helena Luisa Leitão de Oliveira, Victor José Medeiros Correa, Patrick José da Silva Felix, 
Guilherme Alves Graciano de Almeida, Luiz Fernando Pereira Marques, Mike de Sousa 
Menezes, Pedro Henrique de Gouveia Ramos, Thiago da Silva Amorim, Thayná da Silva 
Pinheiro, Douglas Santos, Rodrigo de Oliveira Rodrigues, Josué Jonathan Borges de 
Oliveira, Erick da Silva Delvizio.....................................................................................209 
 
AVALIAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO UTILIZANDO O ALGORITIMO MOD16 – 
ESTUDO DE CASO: BACIA HIDROGRÁFICA DE PEDRO DO RIO/RJ 
Joanna Tamas Maciel, Vinicius Rios Barros..................................................................220 
 
EFEITOS TERAPÊUTICOS DO YOGA PARA CRIANÇAS COM OBESIDADE: UMA REVISÃO 
SISTEMÁTICA DA LITERATURA 
Débora Gusmão Pinheiro de Barros, Amanda da Silva Franco.....................................227 
 
FASHION LAW: O DIREITO DE PROPRIEDADE INTELECTUAL APLICADO AO RAMO DA 
MODA: A TUTELA DA CRIATIVIDADE E A MODA NOS TRIBUNAIS 
Flavia Mendes da Rocha, Victoria Gonçalves Barbosa, Alexandra Barbosa de Godoy 
Corrêa...........................................................................................................................237 
 
PROJETO CECOM (CASA EFICIENTE COMUNITÁRIA) – COLETORES SOLARES, 
BIODIGESTORES E ESDES. UM PROJETO DE EXTENSÃO DA UNIVERSIDADE VEIGA DE 
ALMEIDA 
Aline Silva Lima, Quesia Juliane Pestana Meirelles, Erick da Silva Delvizio, José Aguiar 
Coelho Neto, Carlos Henrique da Silva Lucena Cavalcante, Fábio M. de Barros..........244 
 
REESTRUTURAÇÃO E LEVANTAMENTO DE PRÁTICAS NOS LABORATÓRIOS DA 
FACULDADE E ENGENHARIA ELÉTRICA DA UVA COM SUPORTE DE ENERGIA PARA 
AUMENTO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA – PROJETO LABENERGIA 
Anselmo Chamound B. Luz, Rafael Cabaleiro C. dos Passos, Erick da Silva Delvizio, 
Juliana D. Geber, Fábio Muniz de Barros, Luiz Fernando P. M. Ramos, Paulo Felipe G. 
Farias, Renato A. B. Pinto, Vinícius M. Laranjeira.........................................................253 
 
EDUCAÇÃO NA CRISE DO CAPITAL 
Evandro Ribeiro Lomba, Néliton Gomes Azevedo, Diana Paola Gutierrez Diaz de 
Azevedo........................................................................................................................259 
 
CONTADORES DE HISTÓRIAS PARA ADOLESCENTES DE TODAS AS IDADES: 
ESTIMULAÇÃO DA IMAGINAÇÃO SIMBÓLICA EM ADULTOS E IDOSOS 
Anna Paula Borges, Marilene Ferreira Cambeiro, Debora Regina Boullosa.................264 
 
ANÁLISE ECONÔMICA DO DIREITO, CAPITALISMO TARDIO E CRISE DA DEMOCRACIA 
SUBSTANCIAL 
Carlos Eduardo Veloso, Daniel Nunes Pereira..............................................................271 
 
REFLEXÕES JURÍDICO-POLÍTICAS ATRAVÉS DO CINEMA, TV E LITERATURA 
Ana Clara Rodrigues da Costa e Silva, Brenda Pires Ferreira Akerman, Lígia Berçot de 
Mattos, Matheus Guimarães Bernardo de Souza, Daniel Nunes Pereira.....................279 
 
A LEITURA E A PRÁTICA DE NARRATIVAS FICCIONAIS INCLUSIVAS: CONTADORES DE 
HISTÓRIAS DE TODAS AS IDADES (2) 
Teresa Gonçalves Paladino, Luis Eduardo Barbosa Couto, Marilene Ferreira 
Cambeiro......................................................................................................................284 
 
GILBERTO FREYRE NA IMPRENSA ENTRE ANOS 1926 E 1930 EM MÁSCARAS 
REGIONALISTA-MODERNISTAS: ENCAMINHAMENTO DE EDIÇÃO DE COLETÂNEA DE 
INÉDITOS E DISPERSOS COM ESTUDO CRÍTICO 
Marcela Coitinho de Aquino e Castro, Vitor de Carvalho Pinto, Silvana Moreli Vicente 
Dias, Michele Fanini, Juan Rodrigues da Cruz, Fabio B. Chiaradia de Oliveira..............290 
 
 
CLÁSSICOS LITERÁRIOS INGLESES ADAPTADOS PARA JOVENS LEITORES NO BRASIL: 
LEITURA CRÍTICA E ASPECTOS DA RECEPÇÃO INFANTIL E JUVENIL 
Priscila Prado dos Santos Ferraz, Gabriela Raposo D’Assunção, Silvana Moreli Vicente 
Dias, Paula Renata Araújo, Flávia Maria Farias Baptista da Cunha, Karine Marielly Rocha 
da Cunha.......................................................................................................................298 
 
DIVERSIDADE SEM FRONTEIRA: PRÁTICAS DE MULTILETRAMENTOS NO ENSINO 
MÉDIO 
Christiana Ribeiro Milito, Thaís Affonso de Alvarenga, Silvana Moreli Vicente Dias, 
Dayse Mara Ramos da Silva, Thaiane M. Pereira, Vanessa de Lima Morais Silva.........307 
 
DIETA DE Dasypus novemcinctus LINNAEUS, 1758 ATROPELADOS EM ÁREAS DE 
MATA ATLÂNTICA DO SUDESTE BRASILEIRO 
Stephanie Yone Rodrigues Santos, Jailton Paes Costa, Luan Alberto Odorizzi, Cecília 
Bueno, Natalie Olifiers..................................................................................................319 
 
RISCO VOCAL EM INTÉRPRETES DE SAMBA ENREDO DO CARNAVAL DO RIO DE 
JANEIRO: ANALISAR INFORMAÇÕES PARA PREVENIR PROBLEMAS 
Helenice Cristina Silva de Mello Souza, Reynaldo Gomes Lopes..................................330 
 
O CITY BRANDING COMO ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO. O CASO 
DA CIDADE DO PORTO – PORTUGAL 
Gil Ewerton Almeida da Silva, José Carlos dos Santos Vinhais.....................................336 
 
DESENVOLVIMENTO DE UM PROTÓTIPO EM ÊNFASE NO MONITORAMENTO DE 
VAZÃO NO AUXÍLIO ÀS MANUTENÇÕES PREDITIVAS 
Ingrid Figueiredo de Oliveira Matos Rezende, Wallace da Silva Carvalho....................341 
 
O TRAUMA NA CLÍNICA PSICANALÍTICA E SUA POSSÍVEL (RE)INVENÇÃO 
Jéssica Calmon Bahia Lopes, Lucas Robaina de Menezes, Sabyna Aleixo Purgato, Sandy 
Salvador Figueira, Eliane de Augustinis Valle Machado da Silva..................................347 
 
“QUE CHUVA É ESSA?”. DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA PARA REDUÇÃO DE RISCOS DE 
DESASTRES 
Joanna Mendes de Oliveira, Lívia Maria Ferreira Barcellos, Pollyanna Soares Liberatori 
Batista, Rodrigo Barros Lazzari, Viviane Japiassú Viana...............................................352 
 
DESPERTANDO UM OLHAR ATRAVÉS DA EXPERIÊNCIA DE MATRICIAMENTO EM UM 
AMBULATÓRIO DE SAÚDE MENTAL 
Rachel Curado Alfarone, Sabyna Aleixo Purgato, Paulo Giovanni Goulart Ritter.........359 
 
INVESTIGAÇÃO DIAGNÓSTICA INTERDISCIPLINAR DAS CAUSAS DO BRUXISMO 
Amanda Caldas de Barros, Natália Silva de Oliveira Troccoli, Gabriel Paixão Medeiros 
Alves da Costa, Leonardo Pereira Pacheco, Marcelo Tavares Castro, Arthur Silva da 
Silveira, Vicente Canuto de Motta, Leila Cristina dos Santos Mourão, Viviane dos Santos 
Marques.......................................................................................................................365 
 
EFEITOS COGNITIVOS E MOTORES DA DANÇA NO TRATAMENTO DE PACIENTES COM 
DOENÇA DE PARKINSON – UMA REVISÃO SISTEMÁTICA 
Lucas Fidelis Gomes, Leonardo Godinho Guimarães, João Pedro Hanszman, Bruna 
Oliveira Dias, Luciano Teixeira, Juliana Bittencourt......................................................374 
 
PROGRAMA DE ESTÍMULO À SAÚDE ORAL DE CRIANÇAS EM TRATAMENTO CONTRA 
O CÂNCER HOSPEDADAS NA CASA RONALD/RJ E SEUS FAMILIARES 
Gabriel Paixão Medeiros Alves da Costa, Leonardo Pereira Pacheco, Leila Cristina dos 
SantosMourão.............................................................................................................378 
 
ESTUDO DO DESENVOLVIMENTO DE SEMENTES E MUDAS DE ESPÉCIE ARBÓREA QUE 
OCORRE NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
Jefferson Freitas de Oliveira, Vanessa Pereira Gaia, Maria Alice Mariano da Silva......387 
 
QUEDA DA COBERTURA VACINAL NO BRASIL: PERCEPÇÕES DOS RESPONSÁVEIS 
ATENDIDOS NA REDE PARTICULAR DE SAÚDE 
Aline Resende Galhano, Luna Salles Pereira, Marselha Alberti Cordovil, Renata de 
Oliveira Maciel..............................................................................................................395 
 
EMPREGABILIDADE E NOVO PERFIL DO EGRESSO DE JORNALISMO DA UVA 
Leandro Victor do Nascimento, Diana Cristina Damasceno, Luís Carlos Bittencourt, 
Guilherme Carvalhido...................................................................................................401 
 
FUNÇÕES EXECUTIVAS, INTENCIONALIDADE E LINGUAGEM EM CRIANÇAS E 
ADOLESCENTES COM O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA 
Mariana Barbosa de Carvalho, Jaqueline de Souza Vaz Coimbra, Sara Helena Quadros 
de Freitas Cunha, Luciana Brooking Teresa Dias..........................................................406 
 
OTIMIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO BIODIESEL OBTIDO A PARTIR DO ÓLEO 
RESIDUAL DE FRITURA 
Jheniffer M. Azevedo, Mariani J. Bastos, Gisela K. Lopes, Flávia T. Martins.................412 
 
ADIÇÃO À DROGAS, O CONSUMO DE SUBTÂNCIAS PSICOATIVAS POR JOVENS, 
UTILIZANDO O INSTRUMENTO ASSIST: REVISÃO INTEGRATIVA 
Milena Preissler das Neves, Roni Robson da Silva, Leandro Andrade da Silva, Maria 
Virginia Godoy da Silva, Cristiano Bertolossi Marta.....................................................419 
 
GAMIFICAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE APRENDIZADO NAS DISCIPLINAS DA ÁREA DE SAÚDE 
Leandro da Silva, Vinicius Cândido, Luíza Gomes Martins da Costa, Thiago Matias 
Monteiro, Danielle Paes Branco...................................................................................427 
 
MASOQUISMO ORIGINÁRIO: A DOR E A CONSTITUIÇÃO SUBJETIVA 
Giovanna Fernandes Felix Menescal Carneiro, Ingrid Jordão, Clarice Medeiros..........435 
 
BRASIL E ESTADOS UNIDOS: PARADIGMAS HISTÓRICOS E NOVOS DILEMAS 
Gabriel Anderson Mendonça da Silva, Bruna Bandeira Soares, Verônica Moreira dos 
Santos Pires..................................................................................................................440 
FERRAMENTAS DO FABLAB (LABORATÓRIO DE FABRICAÇÃO) DA UVA NA 
CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTOS DIDÁTICOS NO ENSINO DE BIOLOGIA 
Vanessa Pereira Gaia, Rafael Novaes da Silva, Matheus Aguiar de Souza Reis, Danielle 
Paes Machado de Andrade Branco...............................................................................447 
 
MODA CIRCULAR E SUSTENTABILIDADE NA INDÚSTRIA FASHION 
Isabela Barcellos Belo Lisboa, Ully Silva Forte, Manoella Barbosa Ventura Santos, Joyce 
Abreu de Lira................................................................................................................453 
 
A ESCRITA DO ALUNO DE DIREITO NA CONTEMPORANEIDADE: ANÁLISE E 
DIAGNÓSTICO 
Anne Caroline de Morais Santos, Bruno Famini Collares Leite, Marcelo Armando 
Carvalho Fonseca Costa, Thamyres Cardoso Ribas.......................................................458 
 
QUEDA DA COBERTURA VACINAL NO BRASIL: PERCEPÇÕES DOS RESPONSÁVEIS DA 
REDE PÚBLICA 
Ana Clara Souza Braga, Carolina de Souza Araujo, Mayara Nonato Paranhos, Renata de 
Oliveira Maciel..............................................................................................................462 
 
BALAS DE GELATINA ADAPTADAS COM INGREDIENTES NATURAIS 
Elis Trindade Teixeira, Juliana Lemos González, Beatriz Araújo de Magalhães, Evelyn de 
Cândia Pereira, Yone da Silva.......................................................................................469 
 
CARACTERIZAÇÃO DA OBESIDADE INFANTIL DE CRIANÇAS ATENDIDAS EM UM 
CENTRO DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE CABO FRIO: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A 
ASSISTÊNCIA EM PEDIATRIA 
Bruna Cardozo Noruega Avellan, Tamilys Cristina Gonçalves Costa, Priscila Pradonoff 
Oliveira, Luciana da Costa N. Cerqueira, Giselle Barcellos Oliveira Koeppe.................478 
 
O FENÔMENO ALIENAÇÃO PARENTAL E A IMPLANTAÇÃO DE FALSAS MEMÓRIAS: 
IMPARCIALIDADE E JUÍZO DE VALOR NA ANÁLISE DO JUDICIÁRIO 
Larissa Soares Esteves, Maria Clara Gomes, Isabella Moreira dos Santos, Ronaldo da 
Costa Formiga...............................................................................................................485 
 
AUDIÊNCIA E CONSUMO DE REALITY SHOW: AS ESTRATÉGIAS NARRATIVAS DO 
MASTERCHEF BRASIL 
Karolyne Lobo N. Caparelli, Silvia Maitê Gómez Rodriguez, Érica Ribeiro Gama.........489 
 
SUSTENTABILIDADE: UMA URGÊNCIA ACADÊMICA 
Giovanna Gonçalves Oliveira, Brenda Ceroni Sather de Carvalho, Carla Cardoso de 
Moura...........................................................................................................................498 
 
A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DA MICROBIOTA E SUA INFLUÊNCIA NO 
ORGANISMO PARA OS PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE 
Danielle Paes Machado de Andrade Branco, Brunella Oliveira Figueiredo, Anne Braga 
Corte Chaves, Mayra Rangel.........................................................................................505 
 
A BUSCA PELO PROTAGONISMO: UM ESTUDO SOBRE O PROGRAMA THE VOICE BRASIL 
Guilherme de Paiva Campos, Lucas Moreira Santos, Érica Ribeiro Gama....................513 
 
OS EFEITOS DA FISIOTERAPIA NO EQUILÍBRIO E COGNIÇÃO DE UM PACIENTE COM 
SÍNDROME DE WILLIMS-BEUREN 
Thaís Capilupi, Luiz Duarte, Marina Fortuna Lucas, Fernanda Manaia.........................517 
 
NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E IMC EM ESCOLARES QUE PARTICIPAM DE PROJETOS 
SOCIAIS DO MUNICÍPIO DE CABO FRIO- RJ 
Luís Gustavo Pereira Lopes, Álvaro Luiz Monteiro Alves..............................................522 
 
BARREIRAS NO ACESSO E PRINCIPAIS PROPOSTAS ESTRATÉGICAS NO DIAGNÓSTICO E 
TRATAMENTO DA TUBERCULOSE 
Jovana Pacheco de Souza, Priscilla Oliveira da Silva, Quesia Ferreira da Silva, Amanda 
Gonçalves Gaspar.........................................................................................................528 
 
A IMPORTÂNCIA DO DESENHO NA LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA: O CASO DO NOVO 
CÓDIGO DE OBRAS DO RIO DE JANEIRO 
Fernando Veiga Bauler, André P. Arão dos Santos, Rogerio Goldfeld Cardeman........534 
 
A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO ABORTAMENTO NA RECENTE REALIDADE 
BRASILEIRA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA 
Talita Teresa do Carmo, Abilene Gouvêa.....................................................................539 
 
NEGRAS ESCRITURAS: CAMINHO PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA DA ETNICIDADE 
Daniella Tavares Potrique, Cristina Prates, Ingrid Mugrabi, Jorge Gomes Júnior, Thaís 
Missena........................................................................................................................546 
 
ESTRUTURA ETÁRIA DO MARSUPIAL DIDELPHIS AURITA EM UMA ÁREA DA MATA 
ATLÂNTICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL 
Gabriela Sales Fabiano Sbano, Laís Moreira Lopes, Mariana Silva Ferreira.................553 
 
HISTÓRIA DE VIDA DO MARSUPIAL Didelphis aurita (Wied-Neuwied, 1826) E SUAS 
ESTRATÉGIAS REPRODUTIVAS: RAZÃO SEXUAL E SOBREVIVÊNCIA DIFERENCIAL DA PROLE 
R. S. Cardoso, M. C. Gomes, M. S. Ferreira...................................................................560 
 
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS NO JEJUM PERIOPERATORIO: UMA REVISÃO DA LITERATURA 
Mariana Veiga da Silva, Mylena Veiga da Silva, Leonardo dos Santos Pereira, Carlos 
Eduardo Peres Sampaio................................................................................................568 
 
MUSEALIZAÇÃO E ESPETÁCULO CULTURAL NO RIO DE JANEIRO DISCURSOS DA 
“MARCA RIO” 
Érica Oliveira Fortuna, Vania Oliveira Fortuna.............................................................576 
 
O CUIDADO PRÉ-NATAL ÀS MULHERES PRIVADAS DE LIBERDADE NO ESTADO DO RIO 
DE JANEIRO 
Milena Cristina Cabral Ribeiro, Abilene do Nascimento Gouvêa..................................581POLÍTICAS PÚBLICAS E O DIREITO BÁSICO À ALIMENTAÇÃO: CASOS, TIPOLOGIAS E 
ATUAÇÃO JUDICIÁRIA 
Fernanda Santos Calvosa, Taíssa Pereira Ferreira........................................................587 
 
ANÁLISE DA ESTRUTURA DE COMUNIDADE MACROBÊNTICA APÓS O ROMPIMENTO DA 
TUBULAÇÃO DE ESGOTO NA PRAIA DO FORNO, ARRAIAL DO CABO, RIO DE JANEIRO 
I.A.B. Pereira, C.S. Fiori.................................................................................................591 
 
QUAL É A RESPOSTA DO PODER JUDICIÁRIO À LEI DE ALIENAÇÃO PARENTAL? 
Lara Araújo Soares, Marcelli W. Balthazer, Leonora Roizen Albek Oliven....................602 
 
SUJEITO DE DIREITO: A CAPACIDADE CIVIL E AS PESSOAS COM PATOLOGIAS PSÍQUICAS 
Nilza Renata Moreira Fortuna, Leonora Roizen Albek Oliven......................................608 
 
ALTERAÇÕES DA FALA E DE LINGUAGEM NA CLÍNICA DE ODONTOPEDIATRIA DA UVA 
Letícia Ellen Pereira Lima, Renata Kelly Raposo Sarmento Torres, Jessica Brum Souza, 
Clara Oliveira Esteves, Tatiana Araújo de Lima............................................................615 
 
CIDADÃOS COM CÂNCER E A JUSTIÇA FLUMINENSE: UMA ANÁLISE SOBRE AS 
DECISÕES JUDICIAIS QUE VERSAM SOBRE OS ATINGIDOS PELA MOLÉSTIA 
Felipe dos Santos Ramos, Joyce Abreu de Lira, Ronan Valente da Rosa......................622 
 
A PROPAGANDA DO “PRIMEIRO SUTIÔ DO PUBLICITÁRIO WASHINGTON OLIVETTO 
OBJETIFICA O PAPEL DA MULHER NA SOCIEDADE? 
Marcelo de Almeida Nogueira, Gabriel de Souza e Silva, Guilherme Pimentel da Cunha 
Saudades......................................................................................................................628 
 
 
 
CADERNOS PIC-UVA 
Resumos expandidos da XVI Semana de Iniciação Científica 
__________________________________________________________________________________________________________ 
 
 
 
Universidade Veiga de Almeida 
Rio de Janeiro 
2019 
17 
APRESENTAÇÃO 
 
É sempre um grande desafio a organização de uma semana de iniciação científica. 
Tarefa que é cercada de responsabilidades, principalmente por ser o canal para a 
divulgação e comunicação de pesquisas de novos pesquisadores que, ano a ano, a 
Universidade Veiga de Almeida estimula a prosseguir no caminho da defesa da Ciência. 
 
A produção de pesquisas acadêmicas requer dedicação e empenho de seus 
protagonistas e proporciona um aprendizado a todos os envolvidos: docentes, 
discentes e sociedade. Essa iniciação e aproximação com estudos científicos possibilita 
também o aprimoramento de futuros profissionais, dotando-os de conhecimento e 
qualidades ímpares para o desempenho de suas funções. 
 
Nessa 16ª edição, a Semana de Iniciação Científica da UVA reuniu pesquisadores para 
dialogar e debater os resultados das pesquisas que desenvolveram no nível dos cursos 
de graduação e pós-graduação da Universidade Veiga de Almeida e em parceria com 
outras instituições de ensino e pesquisa. 
 
O presente caderno é um esforço que tenta sintetizar aquilo que produzimos ao longo 
do ano de 2019. Espero que façam boa leitura e que os trabalhos aqui reunidos sirvam 
de estímulo para novos horizontes. 
 
Cristiano Bertolossi Marta 
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(IR)RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA: UMA ANÁLISE SOBRE A 
DIVERSIDADE NA DIMENSÃO SOCIAL DA 13ª CARTEIRA ISE-BOVESPA 
 
Wagner Salles¹ 
Daniela das Graças Beline² 
Roberta de Sousa Rodrigues³ 
Rita Leniza Oliveira da Rocha⁴ 
Sérgio Ricardo da Silveira Barros⁵ 
 
¹ Professor do CST em Gestão de Recursos Humanos na 
UVA. E-mail: wagner.salles@uva.br | 
adm.wagner.salles@gmail.com 
² Estudante do CST em Gestão de Recursos Humanos 
(EaD) na UVA. E-mail: dani.beline@hotmail.com 
³ Graduada no CST em Gestão de Recursos Humanos 
(presencial) na UVA. E-mail: 
roberta1979rodrigues@gmail.com 
⁴ Professora da graduação em Fonoaudiologia na UVA. 
E-mail: rleniza@uva.br 
⁵ Professor no Doutorado em Sistemas de Gestão 
Sustentáveis na UFF. E-mail: sergiobarros@id.uff.br 
 
Introdução 
 
Inicialmente adotado como geração de emprego e cumprimento das 
obrigações legais, prevalecendo ainda o interesse dos acionistas quanto à maximização 
dos lucros, o conceito de Responsabilidade Social Corporativa se expandiu para o 
atendimento de outros grupos de interesse, tais como sociedade, empregados, 
governo e ambientalistas, dentre outros que passaram a questionar o papel social das 
organizações. Assim, a Responsabilidade Social Corporativa passou a assumir uma 
postura de compromisso com a melhoria de vida da sociedade, em uma dimensão pós-
industrial (TENÓRIO, 2006; DE MASI, 2000; GALBRAITH, 1982). 
mailto:wagner.salles@uva.br
mailto:adm.wagner.salles@gmail.com
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 Estratégias de apoio a entidades sociais, ou de envolvimento direto em ações 
voltadas para causas e demandas sociais específicas com as quais a empresa se 
identifica de forma mais imediata, foram se tornando o mote da Responsabilidade 
Social Corporativa (MÜLLER, 2006). 
 Com a conciliação entre o modo de acumulação financeira e as exigências 
sociais e ambientais (POSTEL e SOBEL, 2010), a partir dos anos 2000 passam a se 
intensificar as chamadas estratégias de “gestão do risco social” (PINTO, 2018; 
ALMEIDA et al., 2010; SANTOS e MILANEZ, 2014). A ação estratégica sobre o social se 
torna o resultado de uma preocupação com os conflitos, particularmente 
considerando os impactos sobre a reputação e a rentabilidade das empresas. A 
Responsabilidade Social Corporativa assume a nova forma da gestão do risco social, 
substituindo o caráter da filantropia por uma articulação de ações que priorizam 
maximizar os investimentos econômicos e políticos que promovam a redução dos 
riscos que possam comprometer os negócios (PINTO, 2018; SPENCE, 2010). 
 Neste contexto da gestão do risco social, convém destacar que o metamorfismo 
nos modelos de produção, acentuado pela evolução tecnológica e pelas mudanças 
demográficas, reforça a necessidade de reconhecimento e de usufruto da diversidade 
da força de trabalho. Dentre os benefícios listados, encontram-se fatores como 
desempenho financeiro fortalecido, menor vulnerabilidade legal e imagem corporativa 
valorizada, o que torna a diversidade uma parcela fundamental para as práticas 
sustentáveis, sobretudo no campo político (ADLER, 2010). Enquanto as discussões no 
seio da expansão do capital salientam o livre-mercado e suas virtudes, surge um 
movimento para uma nova perspectiva estratégica no sentido inverso, que desloca a 
capacidade da administração empresarial do eixo comercial para o eixo político. 
Emerge uma perspectiva da “eficiência empresarial extramuros”, uma estratégia de 
“não-mercado” que busca antecipar os riscos ao negócio (ACSELRAD, 2018). 
 Diversos indicadores passam a quantificar um determinado número de ações 
sustentáveis macro (SILVA et al., 2014). Empresas que assumem compromissos com 
estes tipos de demandas e de ações passam a ser relacionadas em um seleto grupo, 
reconhecido por suas práticas de governança corporativa e sustentabilidade, como a 
carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bolsa de Valores de São Paulo 
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(ISE-BOVESPA). Uma lacuna que se estabelece nesta discussão é a compreensão do 
tratamento dado aos investimentos sociais como uma forma de regulação econômica 
(KALSING, 2017). 
 Uma das constatações deste modelo estratégico de eficiência empresarial 
extramuros indica que o tema da diversidade passa a ser mais discutido no campo 
político dos estudos organizacionais, em termo de volume de pesquisas, sem, contudo, 
haver uma efetivação prática da diversidade nas organizações, seja em cargos 
operacionais, táticos ou estratégicos (FERREIRA et al., 2016; BREYER, 2018). 
 Portanto, esta pesquisa busca responder a uma inquietação sobre o qual tem 
sido o posicionamento de empresas listadas na carteira ISE-BOVESPA, em sua 13ª 
edição, a respeito do compromisso e das práticas sobre o tema da diversidade. 
 
Objetivo geral 
 
Mapear as ações de compromisso a respeito da diversidade, em empresas 
listadas na 13ª carteira ISE-BOVESPA. 
 
Objetivos específicos 
 
1. Estudar as respostas aos quatro critérios da Dimensão Social do questionário 
ISE-BOVESPA; 
2. Avaliar documentos institucionais de empresas listadas na 13ª carteira do ISE-
BOVESPA; 
3. Identificar ações críticas que corroborem e/ou contradigam a gestão sobre 
diversidade a partir dos dados obtidos. 
 
Metodologia 
 
 Com uma perspectiva de investigação crítica, foi procedida uma análise de 
conteúdo (BARDIN, 2011) entre Maio e Agosto de 2019 sobre as respostas ao 
questionário da 13ª carteira do ISE-BOVESPA, considerando para tanto o método de 
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análise documental. Foram analisados os critérios Política, Gestão, Desempenho e 
Cumprimento Legal da Dimensão Social do referido questionário. 
Levou-se em consideração indicadores que se apropriam dos termos 
diversidade, discriminação, gênero, cor, raça, homem, mulher, pessoa com deficiência 
e contrato de aprendizagem. 
Embora a 13ª carteira ISE-BOVESPA considere 30 empresas elegíveis, as 
análises consideraram 48 pessoas jurídicas distintas, uma vez que o questionário 
diferencia respostas entre empresas que fazem parte do mesmo grupo, mas que 
possuem cada qual seu próprio registro. 
Não foi possível considerar outros documentos institucionais (objetivo 
específico nº 2) por questões de cronograma da pesquisa, e por isso as análises ficaram 
restritas às respostas ao questionário. Assim, os dados apontados representam a 
proporção do número de empresas que se autodeclararam compromissadas com cada 
item analisado do questionário, itens estes que se referem aos termos indicados 
anteriormente. 
 
Resultados 
 
 A análise de conteúdo realizada sobre as respostas da Dimensão Social da 13ª 
carteira do ISE-BOVESPA revelou os seguintes dados: 
 
1. A respeito da proporção de pessoas jurídicas que assumem compromissos 
formais sobre a diversidade: 
 
DI DV EI 
100% 100% 98% 
 
Onde: 
DI = Combate à discriminação 
DV = Valorização da diversidade 
EI = Promoção de engajamento interno contra discriminação 
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2. A respeito da proporção de pessoas jurídicas que assumem compromissos 
formais sobre a diversidade, por tipo de atividade: 
 
SEL PRO TRE SEN TD 
98% 77% 92% 92% 75% 
 
Onde: 
SEL = Seleção e contratação 
PRO = Promoção 
TRE = Acesso a treinamento 
SEN = Sensibilização dos funcionários 
TD = Todas 
 
3. A respeito da proporção de pessoas jurídicas que estabelecem medidas/metas 
quanto a gênero, cor, pessoas com deficiência e jovens aprendizes: 
 
 Possuem metas 
Não possuem 
metas 
Redução da diferença de ocupação de cargo 
de gerência/diretoria, em relação ao gênero. 
33% 67% 
Redução da diferença de ocupação de cargo 
de gerência/diretoria, em relação à cor. 
15% 85% 
Redução da diferença de remuneração em 
cargo de gerência/diretoria, em relação ao 
gênero. 
44% 56% 
Redução da diferença de remuneração em 
cargo de gerência/diretoria, em relação à cor. 
17% 83% 
 
Possuem 
medidas 
Não possuem 
medidas 
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Empregabilidade de pessoas com deficiência. 98% 2% 
Maximização de benefícios sociais para 
contratos de aprendizagem. 
100% 0% 
 
 Nota-se, a partir dos dados, que os maiores percentuais de compromissos 
repousam sobre discursos (estratégias e políticas divulgadas), enquanto os menores 
percentuais de compromissos repousam sobre desempenho (metas assumidas). 
 A crítica fundamental que surge a partir do mapeamento quantitativo dos 
dados indaga sobre como é possível implementar estratégias e políticas sem adotar 
metas ou medidas que estabeleçam um padrão ideal de desempenho organizacional 
quanto à gestão da diversidade. 
 Dentre as informações qualitativas nas respostas do questionário, é possível 
observar – embora pontualmente – justificativas que tratam a capacidade técnica 
como um critério absoluto sobre o gênero e cor. Ou seja, parte das empresas que não 
estabelecem metas de redução da diferença de remuneração e/ou de ocupação de 
cargos gerenciais para gênero e/ou cor, alegam que tais práticas estão condicionadas 
tão somente ao desempenho técnico de seus profissionais, e não ao gênero e/ou cor 
da pele destes. Contudo, não se esclarece como estas mesmas empresas garantem a 
equidade de oportunidades em relação ao gênero e/ou cor, uma vez que assumem 
como compromisso formal o discurso da valorização da diversidade. 
 Nota-se ainda que, dentre as atividades envolvidas na gestão da diversidade, a 
promoção detém o menor investimento frente à seleção, sensibilização e treinamento, 
o que reforça o indício de que há uma lacuna nos critérios práticos que possibilitam a 
ascensão de cargos e a equidade salarial quanto às questões de gênero e cor. 
 Por fim, outro destaque que se faz a partir dos dados é quanto à proporção de 
compromisso sobre medidas assumidas com a diversidade legislada. Isto é, naquilo 
que se apresenta como obrigação legal (como empregabilidade de pessoas com 
deficiência e contratos de aprendizagem), há um investimento massivo na gestão da 
diversidade. Já naquilo que não se apresenta como obrigação legal (questão de gênero 
e cor), o investimento mostra-se incipiente, superficial ou insuficiente. 
 
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Conclusões 
 
 O cenário composto pelos dados quantitativos aponta para o que a literatura 
chama de gestão do risco social (PINTO, 2018; ALMEIDA et al., 2010; SANTOS e 
MILANEZ, 2014), quando empresas estabelecem um compromisso político – estratégia 
de “não-mercado”, a partir de uma articulação de ações que priorizam maximizar os 
investimentos que promovam a redução dos riscos que possam comprometer os 
negócios (PINTO, 2018; SPENCE, 2010). Mostra-se como um cenário no qual os 
investimentos sociais se tornam uma forma de regulação econômica (KALSING, 2017), 
sem, contudo, haver uma efetivação prática da diversidade nas organizações 
(FERREIRA e OUTROS, 2016; BREYER, 2018). São empresas reconhecidas como 
sustentáveis, cujo discurso político “extra-muros” se mostra como critério para 
maximizar os investimentoseconômicos, enquanto o desempenho organizacional 
interno se mostra sem referências e efetivações práticas quanto à gestão da 
diversidade sobre gênero e cor. 
 Como limitação da pesquisa, destaca-se que dados quantitativos apontam para 
correlações, e não para causalidades. Para tanto, deve-se aprofundar as correlações 
aqui reveladas a fim de apurar a natureza das lacunas identificadas nesta pesquisa. 
 
Referências 
 
ADLER, C. S. Inclusão da Diversidade: uma parcela fundamental das práticas 
sustentáveis. In: VI CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO: Energia, 
Inovação, Tecnologia e Complexidade para a Gestão Sustentável. Niterói: 5, 6 e 7 de 
agosto de 2010. 
ACSELRAD, H. X. Territórios do capitalismo extrativista: a gestão empresarial de 
“comunidades”. In: ACSELRAD, H. Políticas territoriais, empresas e comunidades: o 
neoextrativismo e a gestão empresarial do “social”. Rio de Janeiro: Garamond, 2018, p. 
33-60. 
ALMEIDA, A. W.; et al. Capitalismo globalizado e recursos territoriais: fronteiras de 
acumulação no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: Lamparina, 2010. 
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BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011. 
BOVESPA. Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). Disponível em: 
<http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/indices/indices-de-
sustentabilidade/indice-de-sustentabilidade-empresarial-ise.htm>. Acesso em 
03/12/2018. 
BREYER, D. C. C. Diversidade em Conselhos de Administração – uma análise da 
realidade brasileira. Dissertação (Mestrado na Escola de Pós-Graduação em Economia) 
- Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 2018. 
DE MASI, D. (Coord.). O ócio criativo: entrevista a Maria Serena Palieri. Rio de Janeiro: 
Sextante, 2000. 
FERREIRA, J. B. et al. Diversidade e Gênero no contexto organizacional: um estudo 
bibliométrico. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, vol. 9, núm. 3, 
julho-setembro, p. 45-66, 2015. 
GALBRAITH, J. K. O novo Estado industrial. São Paulo: Abril Cultural, 1982. 
KALSING, R. E. Investimento Socialmente Responsável: uma análise para o fundo ISE 
Brasileiro. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Ciências Econômicas) - 
Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS, Porto Alegre, 2017. 
MÜLLER, L. H. A. A construção do social a partir da ótica empresarial. In: V WORKSHOP 
EMPRESA, EMPRESÁRIOS E SOCIEDADE (PUCRS). O mundo empresarial e a questão 
social. Porto Alegre: 2 a 5 de maio, 2006. 
PINTO, R. G. Apropriações empresariais das ciências sociais: o caso da 
“responsabilidade social corporativa” no setor extrativo. In: H. ACSELRAD (Coord). 
Políticas territoriais, empresas e comunidades: o neoextrativismo e a gestão 
empresarial do “social”. Rio de Janeiro: Garamond, 2018, p. 131-157. 
POSTEL, N; SOBEL, R. La RSE: nouvelle forme de dé-marchandisation du monde? 
Développement Durable et Territories, v. 1, n. 3, dez/2010. 
SANTOS, R.; MILANEZ, B. Neoextrativismo no Brasil? Atualizando a análise da proposta 
do novo marco legal da mineração. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL CARAJÁS 30 ANOS. 
Marcos legais, Poder Judiciário e Instituições Jurisdicionais. São Luís: 06 de maio de 
2014. 
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SILVA, E. A.; FREIRE, O. B. L.; SILVA; F. Q. P. O. Indicadores de Sustentabilidade como 
Instrumentos de Gestão: uma análise da GRI, ETHOS E ISE. Revista de Gestão 
Ambiental e Sustentabilidade – GeAS, Vol. 3, N. 1. Jan./ Abr. 2014. 
SPENCE, D. B. Corporate Social Responsability in the Oil and Gas Industry: the 
importance of reputational risk. Chicago-kent Law Review, v. 86, n. 1, p. 59-85, 
dez/2010. 
TENÓRIO, F. G. (Org.). Responsabilidade social empresarial: teoria e prática. 2ª ed. rev. 
e amp. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006. 
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FATORES DE RISCO PARA DIABETES MELLITUS EM JOVENS 
UNIVERSITÁRIOS: ASSOCIAÇÃO COM AMBIENTE ACADÊMICO 
 
Ana Carolina Dames Varella Pereira¹ 
Bárbara Cristina Gonçalves dos Santos² 
 
¹Estudante do Curso de Enfermagem do 
Laboratório/Departamento do Centro de Ciências 
Biológicas e da Saúde do Curso de Graduação em 
Enfermagem. E-mail: 
ana.carolina_varella@hotmail.com. 
² Professora do Laboratório/Departamento do Centro 
de Ciências Biológicas e da Saúde do Curso de 
Graduação em Enfermagem. E-mail: 
barbarabem@gmail.com. 
 
Introdução 
 
O presente trabalho tem como objeto os jovens graduandos de uma universidade 
privada situada no município do Rio de Janeiro que possuem os fatores de risco 
modificáveis e não modificáveis para o Diabetes Mellitus tipo 2. O Diabetes Mellitus 
(DM) tipo 1 caracteriza-se como um distúrbio metabólico que causa sobretudo 
hiperglicemia decorrente da ausência na secreção de insulina pelo pâncreas. O DM 
tipo 2 é caracterizado pela resistência insulínica. A longo prazo, essa sobrecarga vai 
levar a um comprometimento vascular em vários órgãos. O DM é uma patologia 
assintomática ou oligossintomática por um grande período e pode apresentar sinais e 
sintomas como: poliúria, polidipsia, polifagia e emagrecimento inexplicado. É essencial 
mencionar os fatores de risco para DM tipo 2, dado que eles serão utilizados no 
estudo, incluem: história familiar de DM, pré-diabetes ou diabetes mellitus gestacional 
(DMG), idade avançada, obesidade (principalmente o acúmulo de gordura visceral), 
sedentarismo, hipertensão arterial e dislipidemia. Segundo a Federação Internacional 
de Diabetes (IDF), entidade vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-
mailto:ana.carolina_varella@hotmail.com
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se que haja 246 milhões de pessoas com diabetes e até 2025, esse número deve 
chegar a 380 milhões. Ainda de acordo com a IDF - 2019: 16,8 milhões pessoas na faixa 
etária de 20 a 79 anos possuíam diabetes em 2019, no Brasil. Como o alerta mundial é 
para o avanço da diabetes mellitus tipo 2 em crianças e adolescentes, a investigação 
sobre a prevalência de diabetes entre os jovens é essencial para que possa identificar 
os fatores de risco e reforçar mecanismos de prevenção. Os fatores de risco para DM 
tipo 2 em crianças e adolescentes são: obesidade, história familiar de DM2 
especialmente materna, Acanthosis nigricans, sexo feminino, sedentarismo, baixo peso 
ao nascer e macrossomia, dislipidemia e hipertensão arterial sistêmica. Diante dos 
fatos, ressalta-se a importância desta temática e a necessidade de pesquisas 
científicas. 
 
Objetivo geral 
 
Analisar fatores de risco para diabetes mellitus tipo 2 em jovens adultos. 
 
Objetivos específicos 
 
Identificar os fatores de risco modificáveis e não modificáveis para o DM tipo 2 em 
jovens graduandos de uma universidade privada situada no município do Rio de 
Janeiro; Observar como o ambiente acadêmico pode influenciar para aumentar ou 
reduzir os riscos modificáveis do desenvolvimento do DM tipo 2; e Caracterizar o 
conhecimento dos jovens graduandos sobre os fatores de risco e o DM tipo 2. 
 
Metodologia 
 
Trata-se de um estudo de caráter descritivo exploratório com abordagem quantitativa, 
que registrará experiênciase/ou eventos, e pode ser entendido como uma busca por 
explicações. O Comitê de Ética em Pesquisa aprovou a pesquisa fornecendo assim o 
número CAAE: 20183119.9.0000.5291. A pesquisa adotou as seguintes fases para 
obtenção dos resultados: 1ª Fase: submissão do projeto de pesquisa ao CEP/ 
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Plataforma Brasil; 2ª Fase: descrição e apropriação do local onde seria realizado a 
pesquisa; 3ª Fase: coleta dos dados que incluiu a aplicação do questionário, aos 
sujeitos da pesquisa, o que se faz necessário para o alcance dos objetivos; 4ª Fase: os 
dados foram analisados e organizados em tabelas e gráficos, e depois associados aos 
conceitos e dados epidemiológicos já existentes, de modo a se fazer uma apresentação 
e discussão dos resultados; 5ª Fase: ao longo de todo o trabalho foram realizadas 
pesquisas bibliográficas, que possibilitaram a articulação entre conceitos. A coleta de 
dados foi construída em três etapas: 1ª etapa: Aplicação do questionário eletrônico; 2ª 
etapa: Mensuração da antropometria; 3ª etapa: Mensuração da glicemia. Na 1ª etapa 
foram explicados os objetivos e os conceitos importantes que norteiam o estudo. 
Mediante ao aceite do Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE) iniciou-se a 
fase de entrevista, todavia as perguntas foram formuladas oralmente ao participante 
de modo a facilitar a interpretação. A pesquisa teve um total de 50 acadêmicos e vale 
pontuar que o questionário foi testado para validação em público alvo espelho e em 
condições semelhantes a da pesquisa. Os dados relacionados à identificação do sujeito 
(sexo, idade, raça/cor, curso), história pregressa (patologias e sinais ou sintomas 
preexistentes e uso de medicações), história familiar, história social (tabagismo e/ou 
contaminação tabágica, consumo de álcool, consumo de drogas ilícitas, sedentarismo 
e/ou prática de exercícios físicos, consumo alimentar) e específica foram obtidas nessa 
etapa. Para realizar a 2ª etapa, as medidas antropométricas foram obtidas a partir da 
utilização de uma balança digital com vidro temperado com capacidade de 150 kg e 
uma trena antropométrica fabricada em aço flexível com 2 m de comprimento. A 3ª 
etapa foi a mensuração da glicemia capilar aferida através de um aparelho de 
glicosímetro, tiras de glicemia e lancetas. Destaca-se que segundo BRASIL (2016, p.1-
10), foram respeitados todos os preceitos da Resolução Nº 510 de 07 de abril de 2016, 
em relação aos participantes da pesquisa, assegurando assim o sigilo de pesquisa. Os 
alunos da universidade privada situada no município do Rio de Janeiro foram 
abordados no campus no mês de novembro do ano de 2019. Os dados foram 
coletados por meio do aplicativo Epi–Info™ versão 7.2 distribuído gratuitamente pelo 
Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e, do mesmo modo, analisados 
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considerando a prevalência dos fatores de risco modificáveis e não modificáveis para 
DM tipo 2 isolados ou associados. 
 
Resultados 
 
A pesquisa foi dividida em seções para facilitar a análise dos resultados e discussão. Na 
seção intitulada: 01- Identificação do sujeito encontrou-se os seguintes dados: 66% 
eram do sexo feminino e 34% eram do sexo masculino. Dentre eles, 76% possuíam 
entre 18 a 24 anos (jovens-jovens) e 24% possuíam entre 25 a 29 anos (jovens-
adultos). De acordo com a autodeclaração de raça/cor dos acadêmicos: 54% referem 
ser da cor branca, 26% referem ser da cor parda e 20% referem ser da cor preta. Do 
total de 50 entrevistados, apenas 2% referiram estar grávidas no momento da 
entrevista e nenhum dos participantes rastreados através do exame de glicemia capilar 
apresentou resultado > 200 mg/dL. Destaca-se a expressiva incidência de sobrepeso e 
obesidade em 56% dos participantes da pesquisa, evidenciou-se 36% com sobrepeso, 
12% com obesidade tipo 1 e 8% com obesidade tipo 2, conforme cálculo do Índice de 
Massa Corporal [IMC = peso (kg)/estatura (m)²]. Isto posto, encontrou-se com a 
medição da cintura abdominal: 4% de mulheres e homens com risco aumentado e 4% 
de homens e 10% de mulheres com risco muito aumentado para doença 
cardiovascular e síndrome metabólica. Na seção 02 – História Pregressa observou-se 
que 2% relataram possuir Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), 4% possuiam Doença 
Cardiovascular (DCV) e pré-diabetes, 6% posuiam dislipidemia e 12% possuiam 
Síndrome de Ovários Policísticos (SOPC). Quando perguntados sobre o uso de 
medicação, 52% disseram que fazem uso contínuo e o fámaco mais citado foi o 
anticoncepcional, sendo 15 vezes. Em relação a seção denominada 03 - História 
Familiar dos estudantes 26% possuem HF de pré-diabetes, 70% possuem HF de 
Diabetes Mellitus e 84% possuem HF de Hipertensão arterial. Esses dados se 
configuram relavantes, pois a HF de pré-diabetes e DM constituem fatores de risco não 
modificáveis para DM tipo 2. Com relação a seção 04 – História Social evidenciou-se os 
seguintes dados: prevalência de tabagismo em 18% dos indivíduos, sendo 10% 
tabagistas ativos e 8% fumantes ocasionais com frequência rara; 24% referem 
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contaminação tabágica na habitação domiciliar. Salienta-se que a exposição passiva ao 
tabaco configura risco para DCV e diante disto, através de uma avaliação observacional 
constatou-se locais de grande fluxo de fumantes na universidade, podendo assim 
associar que o ambiente acadêmico é também um potencial meio de contaminação 
tabágica. Diante disso, sugere-se a implementação de medidas educativas e serviço de 
atenção ao aluno especializado que visem à mitigação do tabagismo nas dependências 
da universidade. Em relação ao consumo de bebidas alcoólicas 64% disseram usufruir, 
sendo: 2% uma vez ao dia, 32% várias vezes por semana e 30% raramente. Sucedeu-se 
com a incidência de 14% do uso de drogas ilícitas, sendo as relatadas: LSD que é obtida 
através do ácido lisérgico e a maconha cujo nome científico é Cannabis sativa. Com 
relação a frequência houve relato de predominância do consumo de maconha como 
raro com 8%, várias vezes por semana 4% e uma vez ao dia 2%. Apesar da taxa alta de 
pessoas acima do peso, 54% manifestaram praticar exercícios físicos e 72% 
expressaram possuir tempo livre para conciliar o trabalho/estudo com a prática de 
exercícios físicos. Os principais efeitos do exercício físico que auxiliam a prevenção do 
DM tipo 2 de forma aguda são o aumento da função endotelial, do débito cardíaco, da 
sensibilidade à insulina e da síntese proteica, do mesmo modo a diminuição da 
glicemia, da hipertensão arterial e dos marcadores inflamatórios. É sabido que uma 
dieta rica em frutas, legumes e verduras (FLV) auxilia na prevenção de diversas 
doenças crônicas, inclusive a Diabetes Mellitus tipo 2. A quantidade recomendada de 
consumo é de cinco porções ao dia o equivalente a 400g. Com relação ao consumo 
alimentar dos acadêmicos, encontrou-se apenas 8% com o consumo recomendado de 
FLV. Diante da seção 05 – Específicas, buscou-se caracterizar o conhecimento dos 
jovens universitários, houve 98% de acertos na questão que abordava sobre a 
definição de diabetes mellitus. Quando perguntados sobre os tipos de DM, 36 
relataram conhecer a diabetes tipo 1 e 2, 17 pontuaram a DMG, 10 manifestaramconhecer a Diabetes Insípidus e apenas 1 disse conhecer outro tipo de DM. No que diz 
respeito aos fatores de causam a DM, 30 falaram sobre a alimentação inadequada, 18 
disseram sobre outras causas, 5 sobre a HF de DM, 2 sobre o fator emocional e 
associação com outras patologias (DCV/HAS) e 1 correlacionou ao estresse. No que 
concerne a 5° seção vale salientar sobre o conhecimento dos jovens diante das 
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complicações crônicas do DM: o pé diabético (pela dificuldade de cicatrização) é o mais 
conhecido com 26 relatos, logo depois vem as amputações com 23, a retinopatia 
diabética com 22, a doença renal com 9, problemas arteriais com 7, neuropatia 
diabética com 6 e com apenas 1 relato ansiedade, doença periodontal e depressão. 
Quando perguntados se já receberam orientação sobre DM, 58% pontuaram não 
terem recebido. Dentre o restante, 17 receberam orientação de Enfermeiros, 7 de 
Médicos, 3 de Nutricionistas e 1 do Dentista. 
 
Conclusão 
 
Segundo os dados obtidos na pesquisa de campo, encontram-se presente os fatores de 
risco modificáveis e não modificáveis em jovens acadêmicos da universidade cenário 
do estudo. Os fatores mais relevantes são: a incidência de indivíduos com sobrepeso 
em 36%, obesidade 1 em 12% e obesidade 2 em 8%; salienta-se que 4% dos homens e 
10% das mulheres apresentaram risco muito aumentado no que tange a presença de 
gordura visceral; têm-se a HF de DM em 70% dos entrevistados e a HF de HAS em 84% 
dos entrevistados. Pontuam-se a existência de 2% de hipertensos, 4% com doença 
cardiovascular e pré-diabetes, 6% com dislipidemia e 12% com a Síndrome de Ovários 
Policísticos. É válido citar que dos 10 sinais e sintomas que integram o quadro clínico 
dos diabéticos, apenas hiperglicemia não foi relatada, tendo em vista que a DM 2 
ocorre de forma gradual esse dado é relevante. Conforme o exposto há necessidade da 
implementação de medidas preventivas do DM 2 como a orientação de profissionais 
de saúde qualificados sobre a patologia e suas complicações crônicas, o 
acompanhamento e/ou tratamento dos fatores de risco modificáveis, o controle do 
peso, a adoção de uma dieta que inclua hortaliças, verduras e frutas, a adesão da 
prática de exercícios físicos regularmente, a valorização do autocuidado e 
monitoramento da saúde, a mitigação do consumo excessivo de álcool, refrigerantes e 
sucos industrializados e a cessação do uso do tabaco. 
 
 
 
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Brasília, DF, seção.1, p. 44-6, 24 maio 2016. Disponível em: 
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Disponível em: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010442302008000600006&
lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 14 ago. 2019. 
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A DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS ORDENS FALCONIFORMES E 
ACCIPITRIFORMES ENCONTRADOS NA COLEÇÃO DE ORNITOLÓGICA DO 
MUSEU NACIONAL DO RIO DE JANEIRO, RJ 
 
Arthur Braga¹ 
Tomas Capdevile² 
Cecília Bueno3 
 
¹ Estudante do Curso de Graduação de Ciências 
Biológicas/Laboratório de Ecologia. E-mail: 
silvabraga.arthur@gmail.com 
2 Taxidermista do Setor de Aves do Museu Nacional do 
Rio de Janeiro 
3 Professora do Curso de Graduação de Ciências 
Biológicas/Mestrado Profissional em Ciências do Meio 
Ambiente/Laboratório de Ecologia. Líder do Grupo de 
Pesquisa em Ecologia de Estradas. E-mail: 
cecília.bueno@uva.br 
 
Introdução 
 O Brasil está localizado dentro da região neotropical, essa área acorre desde o sul do 
México até a América do Sul. O Brasil apresenta seis biomas bem característicos, são 
eles a Amazônia, a Caatinga, o Cerrado, a Mata Atlântica, o Pampa e o Pantanal, todas 
essas áreas têm seus representantes no acervo do Museu Nacional da Universidade 
Federal do Rio de Janeiro. 
 As aves estudadas pertencem a Ordem Falconiformes, com apenas uma família 
Falconidae, e Accipitriformes, com duas famílias a Acipitridea e Pandionidae, esses 
animais tem como a principal característica serem rapinantes, ou seja, animais que 
raptam suas presas por conta da adaptação a caça e por serem muito ágeis. Uma das 
grandes adaptações que eles sofreram foi na musculatura orbital que nos demais 
vertebrados é um músculo liso e para os rapinantes mudou para um músculo estriado 
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assim no momento que eles “mergulham” para capturam a presa e retina não sofre 
com o vento. 
Atualmente acredita-se que as duas ordens Falconiformes e Accipitriformes 
evoluíram paralelamente, porém existe uma hipótese de que os Accipitriformes 
poderiam ter se desenvolvidos a partir dos Falconiformes, embora eles antigamente 
terem pertencido a Ordem Ciconiiformes. Essa última Ordem pertence a aves 
carnívoras e de médio porte e grande porte como cegonhas, tuiuiú e garça. Contudo, 
não há comprovação dessa hipótese. A Família Falconidae tem dois gêneros, Caracara 
e Mivalgo, que seriam animais com características das duas ordens, como nos hábitos 
alimentares necrófagos, e mais sociáveis com outros indivíduos da mesma espécie e 
com outros Accipitriformes. 
Os Accipitriformes tendem a ser mais sociáveis com animais da mesma espécie, 
em alguns representantes também ocorre interação indivíduos de gerações diferentes, 
os seus ninhos são mais elaborados eles também cuidam mais da preservação dos 
ninhos como não defecando no local, eles defecam em sentido diagonalpara fora do 
ninho. Os Falconiformes têm um instinto mais agressivo em relação com outros 
animais, e seus ninhos têm uma construção mais rústica e nem sempre são 
construídos, podendo ser buracos em troncos ou em paredões de rochas. 
 A coleção de aves taxidermizadas do acervo do setor de ornitologia do Museu 
Nacional tem grande importância na preservação de espécimes, e servem como um 
registro histórico das espécies. Elas podem ser utilizadas por pesquisadores para 
observação morfológica das peças. 
 
Objetivo Geral 
 Conhecer e descrever distribuição geográfica das Ordens Falconiformes e 
Accipitriformes através do acervo do Museu Nacional/ Universidade Federal do Rio de 
Janeiro. 
 
Objetivos Específicos 
• Descrever a distribuição geográfica das Famílias Falconidae, Accipitridae e 
Pandionidae; 
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• Avaliar os dados disponíveis encontrados nas peles taxidermizadas; 
• Verificar se estas famílias estão bem amostradas na coleção do Museu 
Nacional; 
• Identificar as localidades originais de cada espécime das famílias estudadas, 
mapeando assim sua amostragem no Brasil. 
 
Metodologia 
 Esta pesquisa foi elaborada através da consulta a coleção de aves do Museu 
Nacional. As espécies das Famílias Falconidae, Accipitridae e Pandionidae foram 
listadas em tabela de Excel e as informações encontradas nas etiquetas anotadas. 
Desta forma a distribuição dos animais depositados na coleção foi identificada. Para 
comparação das amostras de distribuição da coleção e a distribuição real das espécies 
das famílias estudadas foi consultado o Handbook of the Bird of the Word Alive. 
 
Resultados e Discussão 
 As distribuições geográficas das ordens dos Falconiformes e dos Accipitriformes nas 
regiões brasileiras depositadas no Museu Nacional do rio de Janeiro se baseiam na 
localização em que as aves taxidermizadas foram encontradas pelos pesquisadores 
(Figura 2). Também foi observado que a grande maioria das aves foi encontrada dentro 
ou próxima de Unidades de Conservação (UC), com base nas áreas de preservação 
registradas pelo Ministério do meio Ambiente. 
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Figura 1 – Distribuição das famílias estudadas no Brasil, com a proporção de cada uma. 
 
 Em algumas UC ainda há à presença de mata virgem, por conta disso, há espécies 
endêmicas de uma determinada área. Com isso, às mantendo um isolamento da 
interferência humana no habitat e assim o preservando. Contudo, outras espécies 
conseguiram se adaptar em áreas urbanas, por conta disso também houve 
aparecimento de aves próximas ou dentro de áreas urbanas. As áreas mais 
preservadas são as regiões Norte e Centro-Oeste, conseqüência dos biomas que estão 
localizados nessas áreas, Cerrado e Pantanal. Esses biomas têm ou tiveram uma 
importância histórica para o Brasil. 
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Figura 2 – Distribuição dos indivíduos das famílias estudadas, na coleção do Museu Nacional do Rio de 
Janeiro. 
 
 Em relação à distribuição geográfica das aves dentro dos biomas, a área com maior 
número de indivíduos encontrados é o bioma Amazônico, é uma conseqüência das 
expedições de pesquisadores que optaram pela escolha dessa região. Outra área com 
maior número de registro de aves no acervo foi a Mata Atlântica, embora esse bioma 
também tenha uma grande biodiversidade, é provável que a quantidade de aves, seja 
pela localização do Museu Nacional no Rio de Janeiro, já que o estado está dentro do 
bioma. Os outros biomas também tiveram suas representatividades, mas sem muitos 
indivíduos na coleção (Figura 3). 
 Referente ao acervo da coleção Ornitológica do Museu Nacional, ainda que tenha 
uma grande biodiversidade de exemplares, acaba carecendo no número de indivíduos 
de algumas espécies. Sabendo que há espécies endêmicas e que outras estão próximas 
ou em perigo de extinção não tem uma quantidade necessária para que se estabeleça 
um parâmetro para distribuição geográfica. Outro problema é a falta de dados da 
coleta da carcaça como a localização, como na data que foi coletada. Esses problemas 
dificultaram em um resultado mais exato da distribuição das aves. Desta forma, das 
1.235 aves depositadas, 147 foram descartadas. 
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 Figura 3 – Distribuição dos espécimes de aves das famílias estudadas por bioma. 
 
O bioma Pantanal apresentou o menor número de espécimes depositados no acervo 
do Museu, seguido do Pampa. Os estados da Paraíba e do Sergipe não apresentam 
aves depositadas no Museu Nacional. 
 
Conclusão 
 O trabalho ainda está em andamento. O depósito de espécimes sem informações de 
localidade de coleta foi um problema para esta pesquisa. Mesmo assim já é possível 
verificar que o Museu Nacional reúne uma razoável amostragem das Ordens 
Falconiformes e Accipitriformes no Brasil, tendo apenas dois estados sem dados 
depositados. 
 
Referência 
 GROSSMAN, M. L. “ Birds of Prey of the Word”:; Bonanza Books; 1964. 
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HANHBOOK OF THE BIRD OOF THE WORD ALIVE. Disponível 
em:https://www.hbw.com/&gt; . Acessado em 18 de dezembro de 2018. 
https://www.mma.gov.br/areas-protegidas/cadastro-nacional-de-ucs/mapas.html; 
Acessado em 3 de novembro de 2019. 
WIKI AVES. Disponível em: https://www.wikiaves.com.br/&lt; . Acessado em 3 de 
Janeiro de 2018. 
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TIPOLOGIAS DO BAIRRO DE SÃO CRISTÓVÃO 
 
Renato Marcelino Gonçalves de Souza 
 Stephanie da Silva Anjos 
Taisa Carvalho 
Carlos Murdoch 
 
1Estudante do Curso de Graduação Arquitetura e 
Urbanismo, do Núcleo de Pesquisa NuPEP/UVA; E-
mail: rntmgs@hotmail.com 
2Estudante do Curso de Graduação Arquitetura e 
Urbanismo, do Núcleo de Pesquisa NuPEP/UVA; E-
mail: stephanie_anjos_@hotmail.com 
3Professora Msc. Taisa Soares de Carvalho do Curso de 
Graduação de Arquitetura e Urbanismo e Lider do 
Grupo de Pesquisa NuPEP/UVA; E-mail: 
taisa.carvalho@uva.br 
4Professor Msc. Carlos Murdoch Fernandes do Curso 
de Graduação de Arquitetura e Urbanismo e 
colaborador do Grupo de Pesquisa NuPEP/UVA 
 
Introdução 
O bairro de São Cristóvão é conhecido principalmente por ter servido de 
residência para a Família Real Portuguesa no século XIX que propiciou transformações 
físicas e sociais no bairro, como o aterro dos mangues e lagos, pavimentação das ruas 
e a transformação da localidade em um bairro da nobreza, abrigando também o 
casarão da Marquesa de Santos. Em meados do século XIX a região sofreu alterações 
com a chegada da era industrial e modernização da cidade por meio das fábricas, o 
que ocasionou amigração da burguesia para a Zona Sul do Rio de Janeiro e trouxe uma 
marginalização das residências em torno das fábricas para a classe operária. Durante o 
século XX o bairro foi marcado pela sua atividade industrial, tornando-se referência na 
América do Sul e atraindo imigrantes em busca de empregos, ocasionando um 
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adensamento populacional e crescimento desordenado, trazendo uma favelização 
entorno das indústrias. 
Devido às grandes transformações históricas presentes na área, o presente 
artigo possui como objeto de análise o Bairro Imperial de São Cristóvão e sua tipologia 
arquitetônica. O estudo tipológico do bairro é de grande importância por dizer, através 
da análise de sua arquitetura, o processo construtivo do bairro e como este se 
desenvolveu ao longo do tempo, exemplificando o processo de evolução urbana da 
região. 
Como forma de caracterizar a definição de tipo, Argan (2001, p. 66) diz que 
“são eliminados os caracteres específicos dos edifícios isolados e conservados apenas 
os elementos que comparecem em todas as unidades de série”. O tipo elimina as 
características individuais de cada edifício e os analisa partindo dos pontos em comuns 
em todas as unidades, reduzindo a pontos comuns de análise tipológica. No entanto, 
deve-se ater à diferença entre tipo e modelo arquitetônico. Em Arquitetura da Cidade, 
Aldo Rossi cita a definição de modelo e tipo descrita por Quatremère de Quincy, "A 
palavra 'tipo' não representa tanto a imagem de uma coisa a ser copiada ou imitada 
perfeitamente quanto a ideia de um elemento que deve, ele mesmo, servir de regra ao 
modelo. (...) O modelo, entendido segundo a execução prática da arte, é um objeto 
que se deve repetir tal como é; o 'é', pelo contrário, um objeto, segundo o qual cada 
um pode conceber obras, que não se assemelham entre si. Tudo é preciso e dado no 
modelo; tudo é mais ou menos vago no 'tipo'. Assim, vemos que a imitação dos 'tipos' 
nada tem que o sentimento e o espírito não possam reconhecer. (...)" (ROSSI, Aldo. 
Arquitetura da Cidade, p.25 e 26). Em outras palavras, modelo pode ser compreendido 
como algo a ser reproduzido fielmente, clonado e replicado exatamente da forma 
como o foi executado; já o tipo define-se como uma avaliação crítica para ser replicado 
o conceito. 
Segundo Aldo Rossi, em Arquitetura das Cidades: “A tipologia se apresenta, 
pois, como o estudo dos tipos não ulteriormente redutíveis dos elementos urbanos, 
tanto de uma cidade como de uma arquitetura. A questão das cidades monocêntricas 
e dos edifícios centrais, ou outros, é uma questão tipológica específica; nenhum tipo se 
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identifica com uma forma, mesmo sendo todas as formas arquitetônicas redutíveis a 
tipos.” (ROSSI, Aldo. Arquitetura da Cidade, p.27). 
Ou seja, para um total compreendimento de um bairro é necessário uma 
análise tipológica e através dela entender os processos que levaram até a construção 
do bairro atual. A tipologia arquitetônica do Bairro Imperial de São Cristóvão é 
diversificada, pode-se dizer que há uma diversidade de tipos que se unem para 
configurar o aspecto do bairro. É possível observar também que essa diversidade 
representa a história da evolução e ocupação da área, marcado pela arquitetura e seus 
diferentes estilos arquitetônicos, esse estudo busca através dessa diversidade contar 
sobre as transformações que o bairro sofreu desde sua criação, aos dias atuais, 
indicando as direções que seu desenvolvimento vêm apresentando para o futuro do 
bairro. 
 
Objetivos Gerais 
Realizar levantamentos acerca das tipologias remanescentes, identificar estilos e 
características. 
 
Objetivos Específicos 
Identificação da diversidade da tipologia arquitetônica no bairro de São Cristóvão 
entendendo suas particularidades. Integrar com demais pesquisas sobre o bairro para 
o conhecimento da arquitetura e urbanismo de forma continuada. 
 
 
Metodologia 
Levantamento no local de identificação das tipologias arquitetônicas existentes, 
identificação dos estilos arquitetônicos antigos e contemporâneos. 
Realização de mapeamento qualitativo dessas tipologias, identificando a 
linguagem arquitetônica que se apresenta e as peculiaridades de cada momento da 
história refletida nos elementos de cada estilo. 
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Produção gráfica de desenhos que demonstram as tipologias, suas relações 
métricas, composição arquitetônica das fachadas que contribuem para o 
entendimento da sua evolução. 
Identificação da tipologia arquitetônica para demonstração de áreas de 
preservação e da sua diversidade arquitetônica. Identificar a relação entre as tipologias 
diferenciadas e o contexto histórico de desenvolvimento destas. 
Identificar através das tipologias das fachadas as possíveis potencialidades de 
preservação e desenvolvimento do bairro. 
Levantamento de dados em bibliografias pertinentes ao tema e busca por 
dados cadastrais em órgãos reconhecidos para produção dos mapeamentos em fontes 
fidedignas. 
 
Conteúdo 
O bairro de São Cristóvão possui barreiras geográficas que o delimitam e 
definem sua morfologia urbana dentro da cidade. A linha ferroviária que margeia parte 
da Quinta da Boa Vista compreende-se como um fator delimitante para a estrutura da 
região; seguindo a noroeste encontra-se a chamada comunidade da Mangueira, morro 
de habitação residencial de baixa renda que estende-se por toda a lateral da Quinta 
até o limite com o bairro de Benfica, onde São Cristóvão sofre um recorte devido à 
localização da chamada CADEG, polo gastronômico popular pertencente ao bairro 
vizinho. Já no sentido oposto, o local é limitado pelo rio Afon Trapicheiros que deságua 
na Baía de Guanabara, seguindo pelo viaduto do Gasômetro sentido Vasco da Gama; o 
recorte mais abrupto do bairro de São Cristóvão ocorre no encontro com seu vizinho 
Vasco da Gama, pois devido à localização do Estádio São Januário a região do seu 
entorno é recortada de forma que o estádio fique fora de sua área, passando a ter seu 
limite no atual Museu de Astronomia e Ciências Afins, onde retorna em sentido 
noroeste e segue de encontro ao outro recorte urbanístico feito pela localização da 
CADEG, compreendendo-se assim, dentro destes limites, o bairro Imperial de São 
Cristóvão. 
Ao contrapor Sitte, Aldo Rossi alega: “O todo é mais importante do que as 
partes e que somente o fato urbano em sua totalidade, portanto também o sistema 
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viário e a topografia urbana até as coisas que se podem apreender passeando por uma 
rua, constituem essa totalidade. Naturalmente, como me disponho a fazer, deveremos 
examinar essa arquitetura total por partes.” (ROSSI, Aldo. A Arquitetura da Cidade, 
p24.), visto isso, o presente estudo dividiu São Cristóvão em quatro áreas de tipologias 
similares e as analisou de forma separada, em função de, no fim, exemplificar as 
diferenças tipológicas que uma única região pode ter. 
Para entender as unidades tipológicas é

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