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TIPOS DE AMOSTRAS DE URINA E INDICAÇÕES 1 – Amostra aleatória: amostra aleatória ou isolada de urina. É a amostra de urina colhida em qualquer hora do dia. Muito utilizada em pronto socorro e urgências, útil onde as anormalidades sejam bem evidentes. Embora pouco precisa, oferece bom direcionamento para o diagnóstico médico. Frequentemente, é necessário que esse tipo de amostra tenha uma manipulação especial. 2 – Primeira urina da manhã: melhor amostra para exames de rotina, preferencialmente deve ser colhido no laboratório. Caso não seja possível, levar a amostra em até uma hora. A primeira urina da manhã trata-se de uma amostra mais concentrada, trazendo um resultado mais confiável quanto à detecção de substâncias que podem estar presentes nas amostras aleatórias, porém de forma diluída. 3 – Segunda urina da manhã: essa amostra deve ser colhida duas a quatro horas após a primeira micção do dia, é normalmente, a amostra mais utilizada em laboratórios. Muito utilizada na pesquisa de dismorfismo eritrocitário. Para sua coleta, pode ser recomendado a restrição da ingestão de líquidos após as 22h, além disso, os alimentos e líquidos ingeridos no desjejum podem influenciar o resultado. 4 – Amostra pós prandial: avalia a capacidade do rim de reabsorver algumas substâncias diante de uma sobrecarga. O paciente é orientado a colher uma amostra antes de uma refeição habitual e outra cerca de duas horas depois. 5 – Amostra para teste de tolerância à glicose (TTG): utilizado para definição do diagnóstico de diabetes. Ajuda no diagnóstico de síndrome de hipoglicemia. A prova de tolerância a glicose consiste na extração de sangue da veia do braço, obtido em 5 amostras distintas (descritas posteriormente) e cinco amostras de urina. 6 – Amostra estéril de jato médio: muito utilizado para a realização da urocultura e para o exame de EAS (elementos anormais do sedimento). Necessário assepsia na região e coleta em frasco estéril, desprezar o primeiro jato e tampar o frasco imediatamente. 7 – Amostra colhida por cateter: amostra colhida por meio de sonda vesical, para cultura microbiológica. 8 - Amostra por aspiração suprapúbica: essa forma de coleta é, em condições normais, estéril, e por isso apresenta alta confiabilidade para indicar a presença ITU’s ou outros distúrbios do trato urinário. Para a obtenção da amostra de urina por punção suprapúbica a bexiga deve estar cheia e a punção ser realizada 1 centímetro acima do osso pubiano. 9 - Amostra de 24 horas: durante o dia nosso corpo varia a quantidade de eliminação de substâncias. A coleta da urina de 24 horas mostra uma média do dia inteiro, fornecendo um parâmetro melhor dos processos no corpo. Ao acordar, esvaziar completamente a bexiga, desprezar a urina e anotar a hora. Durante as 24h que se seguem, armazenar a urina no frasco fornecido, ao final, esvaziar a bexiga e anotar o horário novamente. 10 – Amostra pediátrica: em função da dificuldade dessa forma de coleta com crianças que não apresentam controle urinário, a obtenção dessa amostra se dá por meio do uso de sacos coletores específicos. Deve ser realizada a assepsia e, caso não se obtenha a urina no tempo máximo de 40 min a uma hora, é necessário refazer o processo de assepsia e colocar um novo coletor. NOME: Victoria Longhi UROANÁLISE
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