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QUESTIONARIO av2

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1 - A RESPEITO DA APLICAÇÃO DA PENA CRIMINAL, CONSIDERE AS SEGUINTES AFIRMATIVAS:
1. A aplicação da pena contempla 5 (cinco) etapas: a dosimetria da pena, a análise de concurso de crimes, a fixação do regime inicial de cumprimento de pena, a análise de possibilidade de substituição da pena privativa de liberdade por penas restritivas de direitos e a análise de cabimento de suspensão condicional da pena.
2. A dosimetria da pena é feita em sistema trifásico, em cujas fases são analisadas, sucessivamente, as circunstâncias judiciais, as circunstâncias legais e as causas especiais de aumento e de redução de pena.
3. O aumento de pena decorrente do concurso formal e da continuidade delitiva constituem causas especiais de aumento que devem incidir na terceira fase da dosimetria da pena.
4. No concurso de circunstâncias legais, a pena deve aproximar-se do limite indicado pelas circunstâncias preponderantes, entendendo-se como tais as que resultam dos motivos determinantes do crime, da personalidade do agente e da reincidência.
ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA.
A Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
B Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
C Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
D Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.
E As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.
2 - SOBRE A DOSIMETRIA DA PENA E SEU ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL, ANALISE OS ITENS A SEGUIR E MARQUE COM ( V ) SE A ASSERTIVA FOR VERDADEIRA E COM ( F)SE FOR FALSA. AO FINAL, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRESPONDENTE.
( ) Apena deve ser aplicada na forma estatuída no art. 68 do Código Penal, observado o critério trifásico. Apena-base é fixada de acordo com as circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal, seguida, na fase intermediária da dosimetria, da aplicação das atenuantes e agravantes, previstas nos arts. 61 a 66 do Código Penal, para, após, na terceira etapa, considerar-se as causas de diminuição e aumento de pena, destacadas na Parte Especial e Geral do Código Penal.
( ) Conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, o fato de o réu ser usuário de drogas pode ser considerado, por si só, como má-conduta social para o aumento da pena-base.
( ) Se o comportamento da vítima em nada contribuiu para o delito, isso significa que essa circunstância judicial é neutra, de forma que não pode ser utilizada para aumentar a pena imposta ao réu, segundo entendimento do Superior Tribunal de Justiça.
( ) Conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, o fato de o crime ter sido praticado por Promotor de Justiça no exercício de suas atribuições institucionais não pode configurar circunstância judicial desfavorável na dosimetria da pena.
A ) F - F - F - V
B ) F - V- V- F
C ) V- F - V- V
D) V- F - V- F
Item I – Verdadeiro.  O  Código Penal adotou o sistema trifásico de aplicação de pena. Primeiro aplica-se a pena base de acordo com as circunstâncias judiciais do art. 59 do CP (primeira fase). Após determinada a pena base serão aplicadas as circunstâncias atenuantes e agravantes (segunda fase) e depois as causas de diminuição e de aumento chegando-se a pena definitiva (terceira e última fase).
Item II – Falso. O Superior Tribunal de Justiça tem entendimento reiterado de que “uso de entorpecente pelo réu, por si só, não pode ser considerado como má-conduta social para o aumento da pena-base". (HC 201.453-DF, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 2/2/2012)
Item III – Verdadeiro.  Conforme entendimento do STJ “O comportamento da vítima em contribuir ou não para a prática do delito não acarreta o aumento da pena-base, pois a circunstância judicial é neutra e não pode ser utilizada em prejuízo do réu". (STJ – tese, edição 26).
Item IV – Falso.  Conforme entendimento do STJ “O fato de o crime de corrupção passiva ter sido praticado por Promotor de Justiça no exercício de suas atribuições institucionais pode configurar circunstância judicial desfavorável na dosimetria da pena. Isso porque esse fato revela maior grau de reprovabilidade da conduta, a justificar o reconhecimento da acentuada culpabilidade, dada as específicas atribuições do promotor de justiça, as quais são distintas e incomuns se equiparadas aos demais servidores públicos latu sensu. Assim, a referida circunstância não é inerente ao próprio tipo penal.
E ) F - V- F – F
3. ASSINALE A ALTERNATIVA INCORRETA:
A - Para fixação da pena-base o juiz deve analisar as circunstâncias judiciais do artigo 59 do Código Penal. 
B - O magistrado na dosimetria da pena deve levar em consideração as circunstâncias e consequências do crime.
C - Caso o condenado descumpra sua pena restritiva de direitos será esta reconvertida em privativa de liberdade.
D -Na segunda fase de aplicação da pena o juiz pode reduzir a pena abaixo do mínimo caso o acusado confesse o crime
4. ESTANDO PRESENTES CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES, PODE O JULGADOR FIXAR A PENA-BASE EM QUANTIDADE INFERIOR À ESTABELECIDA NA LEI?
A - Não.
B - Sim, desde que não se trate de crime hediondo.
bbbC -Sim, na hipótese de crime praticado sob violenta emoção e coação irresistível.
D -Sim, desde que os crimes praticados não venham a tutelar interesses transindividuais.
5. NA APLICAÇÃO DA PENA:
A - incidindo as causas de diminuição da tentativa e do arrependimento posterior, pode o juiz limitar-se a uma só diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que mais diminua.
B - o juiz, na terceira fase do cálculo, ao fixar a fração de acréscimo pela causa de aumento identificada, sempre atentará à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima.
C -as qualificadoras, representando fatores de acréscimo assinalados em quantidades fixas ou em limites, incidem na terceira fase do cálculo, não permitindo, contudo, a fixação da pena acima do máximo legal.
D - se concorrerem duas qualificadoras em um mesmo crime, aceita a jurisprudência que só uma delas incida como tal, podendo a outra servir como circunstância agravante, se cabível.
E - se reconhecido o crime continuado específico, aplica-se a pena de um só dos delitos, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços, considerado o número de infrações cometidas, incidindo a extinção da punibilidade sobre o total da pena imposta.
6. NO SISTEMA BRASILEIRO DE APLICAÇÃO DE PENA, O DESCONHECIMENTO DA LEI:
A - é causa de diminuição da pena.
B - não tem qualquer consequência para a pena.
C - socorre como atenuante apenas aos menores de 21 (vinte e um) anos.
D - isenta de pena por afastar a potencial consciência da ilicitude e, consequentemente, a culpabilidade.
E - é circunstância atenuante da pena
7. NA APLICAÇÃO DA PENA:
A - a folha de antecedentes constitui documento suficiente para a comprovação de reincidência, não prevalecendo a condenação anterior, contudo, se entre a data do cumprimento ou extinção da pena e a infração posterior tiver decorrido período de tempo superior a cinco anos, computado o período de prova da suspensão ou do livramento condicional, se não ocorrer revogação.
B - incidirá a atenuante da confissão espontânea quando for utilizada para a formação do convencimento do julgador, bastando, no crime de tráfico ilícito de entorpecentes, que o acusado admita a posse ou propriedade da substância, ainda que para uso próprio.
C - se houver concurso de causas de aumento ou de diminuição previstas na parte geral do Código Penal, pode o Juiz limitar-se a um só aumento ou a uma só diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que mais aumente ou diminua.
D - sempre cabível a substituição da pena privativa de liberdade por prestação de serviços à comunidade, isolada ou cumulativamente com outra sanção alternativa ou multa, se aplicada pena corporal não superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, tratando-se de réu não reincidente em crime doloso, além de favoráveis as circunstâncias judiciais.
E - vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em cursopara agravar a pena-base, não se configurando a má antecedência se o acusado ostentar condenação por crime anterior, transitada em julgado após o novo fato.
8. SEGUNDO O ENTENDIMENTO DOS TRIBUNAIS SUPERIORES ACERCA DA COMINAÇÃO, APLICAÇÃO E INDIVIDUALIZAÇÃO DAS PENAS:
A - as circunstâncias agravantes genéricas não se aplicam aos crimes culposos, com exceção da reincidência.
B - a existência de inquéritos policiais ou de ações penais sem trânsito em julgado podem ser considerados como maus antecedentes para fins de dosimetria da pena.
C - condenações transitadas em julgado constituem fundamento idôneo para análise desfavorável da personalidade do agente, se prestando para fundamentar a exasperação da pena-base como personalidade voltada para o crime.
D - na dosimetria da pena, as condenações por fatos posteriores ao crime em julgamento podem ser utilizadas como fundamento para valorar negativamente a culpabilidade, a personalidade e a conduta social do réu.
E - a opinião do julgador sobre a gravidade em abstrato do crime constitui motivação idônea para a imposição de regime mais severo do que o permitido segundo a pena aplicada.
9. EM CADA ITEM QUE SE SEGUE, É APRESENTADA UMA SITUAÇÃO HIPOTÉTICA SEGUIDA DE UMA ASSERTIVA A SER JULGADA COM BASE NA LEGISLAÇÃO DE REGÊNCIA E NA JURISPRUDÊNCIA DOS TRIBUNAIS SUPERIORES A RESPEITO DE APLICAÇÃO DE PENA, COMINAÇÃO DE PENAS, REGIME DE PENAS, MEDIDAS DE SEGURANÇA E LIVRAMENTO CONDICIONAL.
Ronaldo, maior e capaz, e outras três pessoas, também maiores e capazes, furtaram um veículo que estava parado em um estacionamento público. Depois de terem retirado pertences do veículo, o abandonaram perto do local do assalto. O grupo foi preso. Constatou-se que Ronaldo era réu primário, tinha bons antecedentes e que agira por coação dos outros elementos do grupo. Nessa situação, se a coação foi resistível, se houver confissão do crime e se as circunstâncias atenuantes preponderarem sobre as agravantes, a pena de Ronaldo poderá ser reduzida para abaixo do mínimo legal.
Certo
Errado
10. O CUMPRIMENTO DE PENA EM REGIME FECHADO
A ocorre em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar.
B requer prisão em casa de albergado e sem contato com o mundo externo.
C baseia-se na autodisciplina diante da ausência de vigilância direta.
D é acumulada com prestação de serviços à comunidade.
E deve ocorrer em estabelecimento de segurança máxima ou média.
11. SÃO CIRCUNSTÂNCIAS QUE SEMPRE AGRAVAM A PENA, QUANDO NÃO CONSTITUEM OU QUALIFICAM O CRIME:
A a reincidência e ter o agente confessado espontaneamente a autoria do crime.
B o desconhecimento da lei e ter o agente cometido o crime com abuso de autoridade.
C ser o agente menor de 21 anos na data do fato e ter praticado o crime com abuso de poder.
D ter o agente cometido o crime sob influência de multidão e contra irmão ou cônjuge.
E ter o agente cometido o crime contra ascendente e quando o ofendido estava sob a imediata proteção da autoridade
12. NO QUE CONCERNE ÀS PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE ASSINALE A ALTERNATIVA INCORRETA:
A O condenado não perigoso, cuja pena não ultrapasse oito anos, poderá ser recolhido a estabelecimento de regime semiaberto, desde o início, ou se ultrapassar, após ter cumprido um terço dela em regime fechado.
B O condenado a pena superior a oito anos deverá começar a cumpri-la em regime fechado.
C O condenado não reincidente, cuja pena seja superior a quatro anos e não exceda a oito, poderá, desde o princípio, cumpri-la em regime semiaberto.
D O condenado não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a quatro anos, poderá, desde o início, cumpri-la em regime aberto.
13. DE ACORDO COM O CÓDIGO PENAL BRASILEIRO, JULGUE OS ITENS A SEGUIR:
I. Considera-se regime fechado a execução da pena em estabelecimento de segurança máxima ou média.
II. Considera-se regime semiaberto a execução da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado.
III. Considera-se regime aberto a execução da pena em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar.
A Todos os itens estão corretos.
B Apenas o item I está correto.
C Apenas os itens I e II estão corretos.
D Apenas os itens I e III estão corretos.
E Nenhum item está correto.
14. O CUMPRIMENTO DE PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE EM REGIME ABERTO DEVE SE DAR:
A Na casa de detenção.
B Na cadeia pública.
C Na colônia agrícola ou similar.
D Na casa de custódia.
E Na casa do albergado.
15. O CÓDIGO PENAL BRASILEIRO DEFINE QUE AS PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE DEVERÃO SER EXECUTADAS DE FORMA PROGRESSIVA, SEGUNDO O MÉRITO DO CONDENADO, OBSERVADOS DETERMINADOS CRITÉRIOS E RESSALVADAS AS HIPÓTESES DE TRANSFERÊNCIA A REGIME MAIS RIGOROSO, PODERÁ, DESDE O INÍCIO, CUMPRIR SUA PENA EM REGIME SEMIABERTO, O CONDENADO:
A Não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a 4 (quatro) anos.
B A pena superior a 8 (oito) anos.
C Não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a 2 (dois) anos.
D Não reincidente, cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos e não exceda a 8 (oito) anos.
16 - É CONSIDERADA CIRCUNSTÂNCIA ATENUANTE DA PENA O FATO DE O AGENTE:
A Ser maior de 70 (setenta) anos na data da sentença;
B Praticar o crime sob a influência de multidão em tumulto, ainda que o tenha provocado;
C Ser reincidente na data da sentença;
D Possuir bons antecedentes.
17. O CÓDIGO PENAL BRASILEIRO PREVÊ AS PENAS DE MULTA, PRIVATIVAS DE LIBERDADE E RESTRITIVAS DE DIREITOS. ESTABELECE AINDA QUE AS PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE DEVERÃO SER EXECUTADAS EM FORMA PROGRESSIVA, SEGUNDO O MÉRITO DO CONDENADO, OBSERVADO DETERMINADOS CRITÉRIOS E RESSALVADAS AS HIPÓTESES DE TRANSFERÊNCIA A REGIME MAIS RIGOROSO, DEVERÁ COMEÇAR A CUMPRI-LA EM REGIME FECHADO, O CONDENADO A PENA SUPERIOR A:
A 06 (seis) anos.
B 08 (oito) anos.
C 04 (quatro) anos.
D 05 (cinco) anos.
18 - CONSIDERANDO AS DISPOSIÇÕES LEGAIS ACERCA DA APLICAÇÃO DA PENA, JULGUE O ITEM QUE SE SEGUE.
SE O AGENTE COMETEU CRIME SOB INFLUÊNCIA DE MULTIDÃO OU TUMULTO QUE NÃO PROVOCOU, ISSO CARACTERIZA CIRCUNSTÂNCIA ATENUANTE NA APLICAÇÃO DA PENA.
Certo
Errado

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