Buscar

Exercicios - Teoria da Sancao Penal (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

QUESTÕES SOBRE PENA PRIVATIVA DE
LIBERDADE
1. Um homem, maior de idade e capaz, conduzia em seu veículo três comparsas
armados com revólveres: eles pretendiam praticar um roubo. Avistaram um
caminhão de cargas estacionado em um posto de gasolina e, aproveitando-se da
distração do motorista, os três comparsas abordaram-no com violência e subtraíram
parte da carga de computadores e notebooks. Os quatro foram presos logo em
seguida e os bens foram restituídos à vítima. Em julgamento, o homem que
transportava os comparsas confessou a conduta e informou que o seu papel na
empreitada criminosa era somente aguardar os comparsas e propiciar a fuga. Foi
informado nos autos que o réu respondia a processo por crime de roubo, o que foi
considerado como antecedente. Na sentença, ele foi condenado a nove anos e quatro
meses de reclusão. Ao analisar a dosimetria da pena, o juiz considerou que a
culpabilidade estava comprovada nos autos, tendo afirmado que “a conduta do réu é
altamente reprovável, sua personalidade é voltada para o crime; os motivos e as
circunstâncias do crime não o favoreceram; as consequências do crime revelaram-se
graves e as vítimas em nada contribuíram para o seu cometimento”. Como a situação
econômica do réu lhe era desfavorável, ele foi assistido pela defensoria pública.
Acerca dos fundamentos da sentença proferida na situação hipotética apresentada,
assinale a opção correta, considerando a jurisprudência dos tribunais superiores.
a) O fato de o réu estar respondendo a processo por crime de roubo enseja o
agravamento da pena-base.
b) A pena imposta ao réu deve ser reduzida com fundamento na participação de
menor importância, dado que ele não estava armado e não participou diretamente da
ação de subtração.
c) As razões apresentadas pelo juiz para analisar a dosimetria da pena são todas
inidôneas para fundamentar acréscimos na pena-base.
d) A confissão do réu é uma circunstância atenuante que implica a redução da pena
para menos do mínimo legal previsto para o caso em tela.
e) Em caso de crime de roubo circunstanciado, a indicação do número de majorantes
basta para o aumento da pena na segunda fase da dosimetria.
2. A, B, e C se conheceram quando estavam recolhidos na Penitenciária Nelson
Hungria. Posteriormente, estando em meio aberto, eles se reencontraram e decidiram
praticar um crime juntos. Assim, agindo em comunhão de vontades e unidade
desígnios, no dia 18/09/2017, cometeram um latrocínio com resultado morte, sendo
a prisão em flagrante convertida em medidas cautelares diversas da prisão. Após
regular instrução, o Juiz proferiu sentença, condenando os agentes pela prática do
crime do artigo 157, § 3o, in fine, do Código Penal. Ao passar à fase de aplicação da
pena, o magistrado, analisando as certidões cartorárias de antecedentes de cada um
dos réus, constatou que A possui uma condenação transitada em julgado em
10/08/2012, com extinção da pena em 15/05/2016. B possui duas condenações: a
primeira transitada em julgado em 05/05/2003, com extinção da pena em
23/07/2016 e a segunda transitada em julgado em 07/02/2011, cuja execução ainda
se encontra em curso. C possui duas condenações, uma por crime praticado quando
ele era menor de 21 (vinte e um) anos, transitada em julgado em 03/04/2005, cuja
extinção da pena se deu 10/10/2014 e outra por fato praticado em 25/12/2017, com
trânsito em julgado em 01/08/2018, cuja execução se encontra em andamento.
Levando-se em conta as disposições previstas no Código Penal, analise as
afirmativas, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
( ) Em desfavor do réu A deve ser reconhecida a agravante da reincidência, prevista
no artigo 61, I, do Código Penal.
( ) O réu C é tecnicamente primário, não podendo os dados constantes em sua
certidão de antecedentes criminais serem considerados em seu desfavor.
( ) O réu B registra uma única condenação caracterizadora da reincidência. 
( ) O réu C é reincidente e portador de maus antecedentes.
A sequência está correta em:
a) V, F, V, F.
b) V, F, F, V.
c) F, V, V, V.
d) V, F, F, F.
3. A circunstância agravante:
a) pode ser reconhecida pelo juiz, ainda que não alegada pelo Ministério Público,
consoante expressa previsão legal.
b) da reincidência pode ser considerada simultaneamente como circunstância
judicial. 
c) incide ainda que qualifique o crime, mas não se dele constituir elementar.
d) pode elevar a pena acima do máximo previsto em lei para o crime.
e) nunca prepondera sobre circunstância atenuante.
4. No concurso de causas de aumento ou de diminuição:a) o juiz pode limitar-se a
um só aumento ou a uma só diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que menos
aumente ou diminua.
b) todas devem ser aplicadas, se previstas na parte geral do Código Penal.
c) o juiz pode limitar-se a um só aumento ou a uma só diminuição,
independentemente de a causa ser prevista na parte especial ou geral do Código
Penal.
d) a pena deve aproximar-se do limite indicado pelas circunstâncias preponderantes,
entendendo-se como tais as que resultam dos motivos determinantes do crime, da
personalidade e da reincidência.
e) o juiz pode limitar-se a um só aumento ou a uma só diminuição, prevalecendo,
todavia, a causa que menos aumenta e mais diminua.
5. No sistema brasileiro de aplicação de pena, o desconhecimento da lei:
a) não tem qualquer consequência para a pena.
b) socorre como atenuante apenas aos menores de 21 (vinte e um) anos. 
c) é circunstância atenuante da pena.
d) é causa de diminuição da pena.
e) isenta de pena por afastar a potencial consciência da ilicitude e, consequentemente,
a culpabilidade.
6. Na aplicação da pena:
a) a folha de antecedentes constitui documento suficiente para a comprovação de
reincidência, não prevalecendo a condenação anterior, contudo, se entre a data do
cumprimento ou extinção da pena e a infração posterior tiver decorrido período de
tempo superior a cinco anos, computado o período de prova da suspensão ou do
livramento condicional, se não ocorrer revogação.
b) incidirá a atenuante da confissão espontânea quando for utilizada para a formação
do convencimento do julgador, bastando, no crime de tráfico ilícito de entorpecentes,
que o acusado admita a posse ou propriedade da substância, ainda que para uso
próprio.
c) se houver concurso de causas de aumento ou de diminuição previstas na parte
geral do Código Penal, pode o Juiz limitar-se a um só aumento ou a uma só
diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que mais aumente ou diminua.
d) sempre cabível a substituição da pena privativa de liberdade por prestação de
serviços à comunidade, isolada ou cumulativamente com outra sanção alternativa ou
multa, se aplicada pena corporal não superior a quatro anos e o crime não for
cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, tratando-se de réu não
reincidente em crime doloso, além de favoráveis as circunstâncias judiciais.
e) vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a
pena-base, não se configurando a má antecedência se o acusado ostentar condenação
por crime anterior, transitada em julgado após o novo fato.
7. À luz da jurisprudência do STJ a respeito das circunstâncias judiciais e legais que
devem ser consideradas quando da aplicação da pena, assinale a opção correta.
a) A reincidência penal pode ser utilizada simultaneamente como circunstância
agravante e como circunstância judicial.
b) A múltipla reincidência não afasta a necessidade de integral compensação entre a
atenuante da confissão espontânea e a agravante da reincidência, haja vista a igual
preponderância entre as referidas circunstâncias legais.
c) A confissão qualificada, na qual o réu alega em seu favor causa descriminante ou
exculpante,não afasta a incidência da atenuante de confissão espontânea.
d) A confissão espontânea em delegacia de polícia pode servir como circunstância
atenuante, desde que o réu não se retrate sobre essa declaração em juízo.
e) Uma condenação transitada em julgado de fato posterior ao narrado na denúncia,
embora não sirva para fins de reincidência, pode servir para valorar negativamente a
personalidade e a conduta social do agente
8. É circunstância que agrava a pena pela condição pessoal do autor:
a) a reincidência.
b) o fato de o crime ter sido praticado contra criança.
c) a consequência do crime.
d) o comportamento da vítima.
e) o fato de o crime ter sido praticado com abuso de autoridade.
9. Na aplicação da pena:
a) se reconhecido o crime continuado específico, aplica-se a pena de um só dos
delitos, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de
um sexto a dois terços, considerado o número de infrações cometidas, incidindo a
extinção da punibilidade sobre o total da pena imposta.
b) incidindo as causas de diminuição da tentativa e do arrependimento posterior,
pode o juiz limitar-se a uma só diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que mais
diminua.
c) o juiz, na terceira fase do cálculo, ao fixar a fração de acréscimo pela causa de
aumento identificada, sempre atentará à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta
social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e consequências do
crime, bem como ao comportamento da vítima.
d) as qualificadoras, representando fatores de acréscimo assinalados em quantidades
fixas ou em limites, incidem na terceira fase do cálculo, não permitindo, contudo, a
fixação da pena acima do máximo legal.
e) se concorrerem duas qualificadoras em um mesmo crime, aceita a jurisprudência
que só uma delas incida como tal, podendo a outra servir como circunstância
agravante, se cabível
GABARITO COMENTADO
1. C
Não pode o magistrado sentenciante majorar a pena-base fundando-se, tão somente,
em referências vagas, genéricas, desprovidas de fundamentação objetiva para
justificar a exasperação, como ocorrido, na hipótese, com relação à culpabilidade do
agente, aos motivos e às circunstâncias do delito.
A. Errada. Súmula 444/STJ - É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações
penais em curso para agravar a pena-base.
B. Errada. A participação de somenos (§ 1o do art. 29 do C.P.) não se confunde com a
mera participação menos importante (caput do art. 29 do C.P.). Não se trata, no § 1o,
de "menos importante", decorrente de simples comparação, mas, isto sim, de "menor
importância" ou, como dizem, "apoucada relevância". Para o STJ, o motorista que,
combinando a prática do roubo com arma de fogo contra caminhoneiro, leva os
coautores ao local do delito e, ali, os aguarda para fazer as vezes de batedor ou,
então, para auxiliar na eventual fuga, realiza com a sua conduta o quadro que, na
dicção da doutrina hodierna, se denomina de coautoria funcional.
D. Errada. Súmula 231/STJ - A incidência da circunstância atenuante não pode
conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal.
E. Errada. Súmula 443/STJ - O aumento na terceira fase de aplicação da pena no
crime de roubo circunstanciado exige fundamentação concreta, não sendo suficiente
para a sua exasperação a mera indicação do número de majorantes.
2. D
Art. 63, CP - Verifica-se a reincidência quando o agente comete novo crime, depois de
transitar em julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, o tenha condenado
por crime anterior.
Art. 64, CP - Para efeito de reincidência I - não prevalece a condenação anterior, se
entre a data do cumprimento ou extinção da pena e a infração posterior tiver
decorrido período de tempo superior a 5 anos, computado o período de prova da
suspensão ou do livramento condicional, se não ocorrer revogação.
RÉU A - possui uma condenação transitada em julgado em 10/08/2012, com
extinção da pena em 15/05/2016. Não se passaram 5 anos. A é reincidente;
RÉU B - possui duas condenações caracterizadoras da reincidência. O agente
cometeu novo crime, depois de transitadas em julgado as sentenças que o condenou
por crimes anteriores. A primeira, transitada em julgado em 05/05/2003, com
extinção da pena em 23/07/2016; a segunda; transitada em julgado em 07/02/2011,
cuja execução ainda se encontra em curso.
RÉU C - possui duas condenações, uma por crime praticado quando ele era menor de
21 anos, transitada em julgado em 03/04/2005, cuja extinção da pena se deu
10/10/2014 e outra por fato praticado em 25/12/2017, com trânsito em julgado em
01/08/2018, cuja execução se encontra em andamento. O réu C será considerado
reincidente pelo cometimento da 1a infração, pois entre 10/10/2014 e 18/09/2017
não se passaram 5 anos. Quanto ao 2o fato, o réu C não será reincidente nem
portador de maus antecedentes, já que o 2o fato foi praticado em 25/12/2017, data
posterior ao crime de latrocínio, praticado em 18/09/2017. A expressão tecnicamente
primário é criação jurisprudencial. Destina-se àqueles que possuem condenação
definitiva sem serem reincidentes, ou seja: quando possui uma ou diversas
condenações definitivas, mas não praticou nenhum crime após a sentença
condenatória transitada em julgado; ou quando ostenta condenação definitiva, e
depois dela praticou novo crime, entretanto, entre a extinção da punibilidade do
crime anterior e o crime posterior decorreu período superior a 5 anos.
3. A
CPP, art. 385. “Nos crimes de ação pública, o juiz poderá proferir sentença
condenatória, ainda que o Ministério Público tenha opinado pela absolvição, bem
como reconhecer agravantes, embora nenhuma tenha sido alegada”.
B. ERRADA. STJ: “A jurisprudência desta Corte tem admitido, a valoração negativa,
como maus antecedentes, de condenações posteriores ao delito de cuja dosimetria se
cuida, contanto que se refiram a crimes praticados em momento anterior, como no
caso” (STJ, HC 355343 / SP, Rel. Min. Felix Fischer, 5a T., j. 14/06/2016).
C. ERRADA. Ver a redação do art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a
pena, quando não constituem ou qualificam o crime.
D. ERRADA. Na 2o fase da dosimetria (assim como na 1a fase), a pena não pode ficar
abaixo do limite mínimo legal nem acima do limite máximo. Súmula 231 do STJ - A
incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo
do mínimo legal
E. ERRADA. No concurso entre agravantes e atenuantes, a regra geral é a de que
uma neutraliza a eficácia da outra (equivalência das circunstâncias). No entanto, tal
sistemática é excepcionada quando existir, no caso concreto, alguma circunstância
preponderante. O art. 67 do CP determina que a pena intermediária deve se
aproximar do limite indicado pelas circunstâncias preponderantes. “Conforme o
entendimento consolidado desta Corte, a atenuante da menoridade relativa é sempre
considerada preponderante em relação às demais agravantes de caráter subjetivo e
também em relação às de caráter objetivo. Essa conclusão decorre da interpretação
acerca do art. 67 do Código Penal, que estabelece a escala de preponderância entre as
circunstâncias a serem valoradas na segunda etapa do modelo trifásico. Dentro dessa
sistemática, a menoridade relativa, assim como a senilidade, possui maior grau de
preponderância em do crime e reincidência, nos termos do art. 67 do Código Penal.
Precedentes” (STJ, HC 384697 / SP, Rel. Min. Ribeiro Dantas, 5aT., j. 21/03/2017).
4. B
Da redação do art. 68, p.u do CP, extrai-se a conclusão que se existirem duas ou mais
causas de aumento ou de diminuição previstas na Parte Geral, ambas deverão ser
aplicadas. Exemplo: tentativa (CP, art. 14, parágrafo único) e semi-imputabilidade
(CP, art. 26, parágrafo único);
A. ERRADA. Essa regra é apenas possível parao concurso de causas de aumento ou
diminuição previstas na parte especial. Art. 68, parágrafo único à No concurso de
causas de aumento ou de diminuição previstas na parte especial, pode o juiz limitar-
se a um só aumento ou a uma só diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que
mais aumente ou diminua.
C. ERRADA. Pelas mesmas razões acima expostas.
D. ERRADA. A assertiva refere-se à solução dada no caso de concurso entre
Agravantes e Atenuantes, consideradas na 2a fase de aplicação da pena. Ver a
redação do art. 67 do CP: No concurso de agravantes e atenuantes, a pena deve
aproximar-se do limite indicado pelas circunstâncias preponderantes, entendendo-se
como tais as que resultam dos motivos determinantes do crime, da personalidade do
agente e da reincidência.
E. ERRADA. Vide explicação acima.
5. C
(A) INCORRETA. Art. 21 do Código Penal. Art. 21 - O desconhecimento da lei é
inescusável. Trata-se de atenuante prevista no art. 65, II, do Código Penal.
(B) INCORRETA. Art. 65, II do Código Penal. Não há restrição de aplicação apenas
para os menores de 21 anos. Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena:
II - o desconhecimento da lei;
(C) CORRETA. Art. 65, II, do Código Penal. Art. 65 - São circunstâncias que sempre
atenuam a pena: II - o desconhecimento da lei.
(D) INCORRETA. Trata-se de atenuante prevista no art. 65, II, do Código Penal.
(E) INCORRETA. O desconhecimento da lei e o erro sobre a ilicitude do fato
possuem regramentos distintos, conforme consta no art. 21 do Código Penal. Art. 21 -
O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável,
isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. Parágrafo
único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da
ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa
consciência.
6. A.
(A) Correta. Art. 64 do Código Penal e Súmula 636-STJ. 
(B) Incorreta. Súmula 630-STJ.
(C) Incorreta. Art. 68, parágrafo único, do Código Penal.
(D) Incorreta. Art. 44 do Código Penal.
(E) Incorreta. Súmula 444-STJ e EAREsp 1311636-MS-STJ.
7. C
(A) Incorreta. Súmula 241-STJ: A reincidência penal não pode ser considerada como
circunstância agravante e, simultaneamente, como circunstância judicial.
(B) Incorreta. Multirreincidente é aquele réu que, quando praticou o novo crime pelo
qual está sendo sentenciado, já possuía duas ou mais condenações transitadas em
julgado por outros delitos. Para o STJ, em regra, reincidência e confissão se
compensam. Exceção: se o réu for multirreincidente. Em caso de multirreincidência,
prevalecerá a agravante e haverá apenas a compensação parcial/proporcional (mas
não integral). STJ. 6a Turma. AgRg no AREsp 713.657/DF, Rel. Min. Nefi Cordeiro,
julgado em 10/04/2018.
(C) Correta. A confissão qualificada ocorre quando o réu admite a prática do fato, no
entanto, alega em sua defesa um motivo que excluiria o crime ou o isentaria de pena.
81Súmula 545-STJ: Quando a confissão for utilizada para a formação do
convencimento do julgador, o réu fará jus à atenuante prevista no artigo 65, III, d, do
Código Penal. Nesse sentido: A confissão qualificada (aquela na qual o agente agrega
teses defensivas discriminantes ou exculpantes), quando efetivamente utilizada como
elemento de convicção, enseja a aplicação da atenuante prevista na alínea “d” do
inciso III do art. 65 do CP (STJ. 5a Turma. AgRg no REsp 1.198.354-ES, Rel. Min. Jorge
Mussi, julgado em 16/10/2014).
(D) Incorreta. Se a confissão do agente é utilizada pelo magistrado como fundamento
para embasar a condenação, a atenuante prevista no art. 65, inciso III, alínea “d”, do
CP deve ser aplicada em favor do réu, não importando que, em juízo, este tenha se
retratado (voltado atrás) e negado o crime (STJ. 5a Turma. HC 176.405/RO, Rel. Min.
Jorge Mussi, julgado em 23/04/2013).
(E) Incorreta. Na dosimetria da pena, as condenações por fatos posteriores ao crime
em julgamento não podem ser utilizadas como fundamento para valorar
negativamente a culpabilidade, a personalidade e a conduta social do réu. STJ. 6a
Turma. HC 189385-RS, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 20/2/2014.
8. A
(A) CORRETA. Trata-se de agravante que leva em consideração a condição pessoal
do autor - Art. 61, I, do Código Penal.
(B) INCORRETA. Trata-se de agravante que leva em consideração a condição da
vítima – Art. 61, II, “h”, do Código Penal.
(C) INCORRETA. Trata-se de uma circunstância judicial - Art. 59 do Código Penal.
(D) INCORRETA. Trata-se de uma circunstância judicial - Art. 59 do Código Penal.
(E) INCORRETA. Trata-se de agravante que leva em consideração a condição
funcional do autor - Art. 61, II, “g”, do Código Penal.
9. E
(A) Incorreta. Súmula 497-STF: Quando se tratar de crime continuado, a prescrição
regula-se pela pena imposta na sentença, não se computando o acréscimo decorrente
da continuação.
(B) Incorreta. Diferentemente do que ocorre no concurso de causas de aumento ou
diminuição da parte especial, no concurso de causas de aumento ou de diminuição
previstas na parte geral, o juiz deverá aplicar todas elas. Art. 68, parágrafo único do
Código Penal: “No concurso de causas de aumento ou de diminuição previstas na
parte especial, pode o juiz limitar-se a um só aumento ou a uma só diminuição,
prevalecendo, todavia, a causa que mais aumente ou diminua”.
(C) Incorreta. As circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do Código Penal são
analisadas na primeira fase da dosimetria da pena. Art. 68 do Código Penal. “A
pena- base será fixada atendendo-se ao critério do art. 59 deste Código; em seguida
serão consideradas as circunstâncias atenuantes e agravantes; por último, as causas
de diminuição e de aumento”.
(D) Incorreta. As qualificadoras não devem ser confundidas com as causas de
aumento, pois nas qualificadoras o legislador não indica valor a incidir sobre a pena
cominada, mas sim comina diretamente uma pena autônoma, fixando o mínimo e o
máximo.
(E) Correta. Existindo mais de uma qualificadora, apenas uma delas deverá ser
aplicada como ponto de partida para o cálculo da dosimetria da pena, a outra delas
deve ser utilizada na segunda fase, se houver previsão legal de circunstância
agravante compatível, ou, caso não haja compatibilidade, deve ser valorada nas
circunstâncias judiciais, ainda na primeira fase da dosimetria.
QUESTÕES SOBRE PRD, PENA DE MULTA,
SURSIS, LIVRAMENTO CONDICIONAL E MEDIDA
DE SEGURANÇA
1. A pena restritiva de direitos (CP, arts. 43 a 48):
a) na modalidade perda de bens e valores pertencentes ao condenado, dar-se-á em
favor da vítima.
b) na modalidade prestação de serviços, pode ser substitutiva de qualquer pena
privativa de liberdade igual ou inferior a quatro anos.
c) admite exclusivamente as modalidades de prestação pecuniária, perda de bens e
valores, limitação de fim de semana e prestação de serviço à comunidade ou
entidade pública.
d) converte-se em privativa de liberdade quando ocorrer o descumprimento
injustificado da restrição imposta.
e) só pode ser aplicada a condenados primários.
2. No que concerne às penas restritivas de direitos, é correto afirmar que:
a) a prestação pecuniária consiste no pagamento à vítima, a seus dependentes ou a
entidade pública ou privada com destinação social, de importância não inferior a 10
(dez) nem superior a 360 (trezentos e sessenta) dias-multa.
b) a interdição temporária de direitos, nos crimes ambientais, pode consistir em
proibição de participar de licitações, pelo prazo de 5 (cinco) anos, no caso de crimes
dolosos, e de 3 (três) anos, no de crimes culposos.
c) são autônomas e substituem as privativas de liberdade quando, entre outros
requisitos legais, o réu não for reincidente em crime doloso, a culpabilidade,os
antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, bem como os motivos e
circunstâncias autorizarem a concessão do benefício, e não for indicada ou cabível a
suspensão condicional da pena.
d) a prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas é aplicável a
qualquer condenação a privação de liberdade, facultado ao condenado cumprir a
pena em menor tempo, nunca inferior à metade da sanção corporal imposta.
3. Sobre aplicação da pena ou de medida de segurança, assinale a alternativa correta:
a) O crime de resistência (CP, art. 329, caput), com pena privativa de liberdade,
abstratamente cominada, de 2 (dois) meses a 2 (dois) anos de detenção, pode admitir
substituição de pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, desde que,
fixado o quantum final de pena, se verifique que o autor não é reincidente, e que as
circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal lhe são favoráveis.
b) O crime de homicídio qualificado por recurso que dificulte a defesa do ofendido
(CP, art. 121, § 2o, inciso IV – pena: 12 a 30 anos de reclusão), se praticado na forma
privilegiada, pode admitir início de cumprimento de pena privativa de liberdade em
regime aberto, desde que, fixado o quantum final de pena, se verifique que o autor
não é reincidente, e que as circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal lhe são
favoráveis.
c) De acordo com o Código Penal, no critério trifásico de aplicação da pena: a
culpabilidade, os antecedentes do agente e as consequências do crime devem ser
considerados na 1a fase; a confissão espontânea, a reincidência e o arrependimento
posterior devem ser considerados na 2a fase; a participação de menor importância, a
coação moral resistível e o erro de proibição evitável devem ser considerados na 3a
fase.
d) Na sentença condenatória, a fixação do quantum de pena privativa de liberdade
deve observar o critério trifásico de aplicação da pena, e, diferentemente, a fixação do
número de dias-multa – caso concretamente aplicada em cumulação –, limita-se à
observância das circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal e da condição
socioeconômica do agente.
e) A prática do crime de homicídio por inimputável por doença mental pode contar
com sentença de absolvição sumária por reconhecimento judicial da causa de
justificação da legítima defesa, hipótese em que não haverá aplicação de pena ou de
medida de segurança.
4. Avalie as afirmações abaixo e assinale a alternativa CORRETA:
a) A revogação da suspensão condicional da pena é facultativa no caso de ser o
agente irrecorrivelmente condenado, por crime culposo ou por contravenção, a pena
privativa de liberdade ou restritiva de direitos.
b) De acordo com o art. 92, do Código Penal, a inabilitação para dirigir veículo
automotor, quando utilizado como meio para a prática de crime doloso, é efeito
automático da condenação.
c) Extinta a punibilidade do agente, não se lhe imporá medida de segurança, mas é
possível a subsistência daquela que já houver sido imposta.
d) Se o Tribunal do Júri desclassifica o crime para outro de competência do Juiz
singular, a pronúncia não pode ser considerada como marco interruptivo da
prescrição.
5. Assinale a opção que contenha assertiva verdadeira no tocante às Medidas de
Segurança:
a) A prescrição de medida de segurança deve ser calculada pelo máximo da pena
cominada ao delito atribuído ao agente, interrompendo-se-lhe o prazo com o início
do seu cumprimento.
b) Perigoso o agente, ainda que extinta sua punibilidade, é possível a aplicação de
medida de segurança, subsistindo a que tenha sido imposta.
c) A medida de segurança deve perdurar enquanto não cessada a periculosidade do
agente, não sendo cabível, na espécie, a limitação do período máximo de trinta anos,
prevista no art. 75 do Código Penal.
d) A regra da detração da prisão provisória em relação à medida de segurança se
justifica para o fim de ser levantada a medida e não para desconto do tempo para a
realização do exame de averiguação de periculosidade ao termo do prazo mínimo.
6. À luz da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, assinale a alternativa
correta.
a) Não há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, mas o agente não
realiza a subtração de bens da vítima.
b) Admite-se a suspensão condicional do processo por crime continuado, se a soma
da pena mínima da
infração mais grave com o aumento mínimo de um sexto for superior a um ano.
c) A opinião do julgador sobre a gravidade em abstrato do crime constitui motivação
idônea para a imposição de regime mais severo do que o permitido segundo a pena
aplicada.
d) A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se
sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.
7. Em cada uma das opções a seguir, é apresentada uma situação hipotética seguida
de uma assertiva a ser julgada, a respeito da substituição das penas privativas de
liberdade por penas restritivas de direitos.
a) Antônio, com anterior condenação transitada em julgado pelo delito de dano ao
patrimônio público, foi processado e condenado à pena privativa de liberdade de um
ano e dois meses de reclusão pelo cometimento do delito de receptação. Nessa
situação, em razão da reincidência criminal em crime doloso, não é cabível a
substituição da pena corporal imposta a Antônio por pena restritiva de direitos.
b) Manoel foi processado e condenado pela prática de violência física, de ameaça e de
lesão corporal em contexto de violência doméstica contra a mulher, tendo-lhe sido
impostas as penas privativas de liberdade de quinze dias de prisão simples e de três
meses e um mês de detenção, em regime aberto. Nessa situação, somente é possível a
substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos em relação à
contravenção de violência física. 
c) Pedro, réu primário, foi processado e condenado pela prática de delito de roubo
simples na modalidade tentada, tendo-lhe sido imposta pena privativa de liberdade
de dois anos e oito meses de reclusão, em regime aberto. Nessa situação, a pena
privativa de liberdade imposta a Pedro poderá ser substituída por uma pena
restritiva de direitos e multa ou por duas penas restritivas de direitos.
d) Alberto, réu primário e em circunstâncias judiciais favoráveis, praticou crime de
homicídio culposo qualificado ao conduzir embriagado veículo automotor. Em razão
dessa conduta, ele foi processado e condenado ao cumprimento de pena privativa de
liberdade de cinco anos de reclusão, inicialmente em regime semiaberto. Nessa
hipótese, o quantum de pena fixado não impede a substituição da pena privativa de
liberdade por restritiva de direitos.
e) João foi processado e condenado à pena privativa de Liberdade de um ano e oito
meses de reclusão, em regime aberto, pela prática de delito de tráfico de drogas na
forma privilegiada. Nessa hipótese, haja vista a condenação por delito equiparável a
hediondo, não é admitida a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva
de direitos.
8. Benefício da suspensão condicional da pena — sursis penal:
a) é cabível nos casos de crimes praticados com violência ou grave ameaça, desde que
a pena privativa de liberdade aplicada não seja superior a dois anos.
b) pode estender-se às penas restritivas de direitos e à de multa, casos em que se
suspenderá, também, a execução dessas penas.
c) deverá ser, obrigatoriamente, revogado no caso da superveniência de sentença
condenatória irrecorrível por crime doloso, culposo ou contravenção contra o
beneficiário.
d) impõe que, após o cumprimento das condições impostas ao beneficiário, seja
proferida sentença para declarar a extinção da punibilidade do agente. 
e) pode ser concedido a condenado a pena privativa de liberdade, desde que esta não
seja superior a quatro anos e que aquele não seja reincidente em crime doloso.
9. Em relação ao livramento condicional,correto afirmar que:
a) a prática de falta grave não interrompe o prazo para sua obtenção, mas o Juiz só
poderá revogá-lo a requerimento do Ministério Público ou mediante representação
do Conselho Penitenciário, ouvido o liberado.
b) as penas correspondentes a infrações diversas não podem ser somadas para atingir
o limite mínimo necessário para a sua concessão.
c) condicionada a sua concessão à prévia progressão do condenado ao regime aberto,
por expressa previsão legal.
d) obrigatória a revogação se o liberado deixar de cumprir qualquer das obrigações
onstantes da sentença concessiva.
e) a ausência de suspensão ou revogação antes do término do período de prova
enseja extinção da punibilidade pelo integral cumprimento da pena.
GABARITO COMENTADO
1. D
É o que prevê o artigo 44, §4o, do CP. Ressalte-se, ainda, que o prazo de prisão, com
conversão da pena restritiva de direitos em PPL deve respeitar o saldo mínimo de 30
dias.
A. Errada. A perda de bens ou valores se dá em favor do FUNPEN (art. 45, §3o, CP).
O que se dá em favor da vítima é a pena de prestação pecuniária (art. 45, §1o, CP),
cujo valor será fixado entre 1 e 360 salários mínimos.
B. Errada. De acordo com o artigo 46, Caput do CP, a prestação dos serviços à
comunidade é aplicável às condenações superiores a 6 meses de PPL.
C. Errada. Também são admitidas pelo CP, sem prejuízo de outras penalidades
previstas em legislação especial, as penas de interdição temporária de direitos (art.
43, V, CP) e limitação de fim de semana (art. 43, VI, CP).
E. Errada. A aplicação da PRD, excepcionalmente, é permitida para os condenados
reincidentes, caso a medida seja socialmente recomendável e que a reincidência não
seja específica (art. 44, §3o, CP).
2. B
É a exata previsão contida no art. 10 da Lei 9.605/98.
A. Errada. A prestação pecuniária consiste no “pagamento em dinheiro à vítima, a
seus dependentes ou a entidade pública ou privada com destinação social, de
importância fixada pelo juiz, não inferior a 1 (um) salário mínimo nem superior a 360
(trezentos e sessenta) salários mínimos”, na forma do art. 45, §1o do CP.
C. Errada. Nos termos do art. 44 c/c art. 77, III do CP, a análise da suspensão
condicional da pena é posterior à análise da possibilidade de substituição pela pena
restritiva de direitos. Além disso, mesmo o reincidente em crime doloso pode obter a
substituição, desde que a medida seja socialmente recomendável e a reincidência não
se tenha operado em virtude da prática do mesmo crime, na forma do art. 44, §3o do
CP.
D. Errada. A prestação de serviços à comunidade só é cabível para as condenações
superiores a 06 meses de pena privativa de liberdade, nos termos do art. 46 do CP.
3. E
As causas justificantes, que excluem a ilicitude do crime, são aplicáveis a todos.
Portanto, o fato de o agente ser inimputável por doença mental não afasta a
possibilidade de este, ao realizar um comportamento típico, estar amparado numa
das excludentes de ilicitude e ser absolvido sumariamente.
A. Errada. Art. 329 do CP - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou
ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando
auxílio
Por se tratar de crime que envolve violência ou grave ameaça à pessoa há vedação
legal da substituição da PPL por PRD, conforme o disposto no inc. I do art. 44, I do
CP.
B. Errada. Ainda que a pena se fixe no mínimo legal restará inviável aplicação de
regime inicial aberto, pois o art. 33, §2o, c, do CP, determina que para aplicação deste
regime, além de o condenado não ser reincidente, que a quantidade da pena não
ultrapasse o patamar de 4 anos. 
C. Errada. Observar o critério trifásico na aplicação da pena. Conforme o art. 68 do
CP, em primeiro lugar o juiz analisará as circunstâncias judicias contidas no art. 59
do CP; depois considerará as agravantes e atenuantes; após, levará em conta as
causas de aumento e de diminuição. O arrependimento posterior é causa de
diminuição de pena, e deve ser considerado na 3 a fase da dosimetria. No mesmo
sentido a participação de menor importância (ver art. 29, § 1o do CP). Já a coação
moral resistível é atenuante genérica, cuja previsão encontra-se no art. 65, III, c, do
CP, devendo incidir na 2o fase da aplicação da pena.
D. Errada. A fixação dos dias-multa não se limita à observância das circunstâncias
judiciais do art. 59 do Código Penal e da condição socioeconômica do agente,
devendo o magistrado adotar, por analogia, o mesmo critério utilizado para fixação
da pena. 
4. A
Art. 81, § 1o do CP - A suspensão poderá ser revogada se o condenado descumpre
qualquer outra condição imposta ou é irrecorrivelmente condenado, por crime
culposo ou por contravenção, a pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos.
B. Errada. Ver art. 92 do CP - São também efeitos da condenação: quando for
aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos
demais casos. III - a inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio
para a prática de crime doloso. Parágrafo único - Os efeitos de que trata este artigo
não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença.
C. Errada. Ver art. 96, parágrafo único, do CP - Extinta a punibilidade, não se impõe
medida de segurança nem subsiste a que tenha sido imposta.
D. Errada. Súmula 191 do STJ: “A pronúncia é causa interruptiva da prescrição,
ainda que o Tribunal do Júri venha a desclassificar o crime”.
5. A
Nos termos da súmula 527 do STJ, “O tempo de duração da medida de segurança
não deve ultrapassar o limite máximo da pena abstratamente cominada ao delito
praticado”.
6. D
Súmula 610 do STF - Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda
que não realize o agente a subtração de bens da vítima.
Súmula 711 do STF - A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao
crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da
permanência.
Súmula 718 do STF - A opinião do julgador sobre a gravidade em abstrato do crime
não constitui motivação idônea para a imposição de regime mais severo do que o
permitido segundo a pena aplicada.
Súmula 723 do STF - Não se admite a suspensão condicional do processo por crime
continuado, se a soma da pena mínima da infração mais grave com o aumento
mínimo de um sexto for superior a um ano.
7. D
(A) Incorreta. O art. 44, §3o do CP admite a possibilidade de substituição de pena
para reincidente em crime doloso quando a reincidência for pela prática de crime
diverso.
(B) Incorreta. Súmula 588 do STJ: “A prática de crime ou contravenção penal contra a
mulher com violência ou grave ameaça no ambiente doméstico impossibilita a
substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos”.
(C) Incorreta. Não é possível a substituição em crime praticado com violência ou
grave ameaça, em razão do disposto no art. 44, I do Código Penal.
(D) Correta. Art. 44, I do Código Penal. Permite-se a substituição em crime culposo,
ainda que a pena aplicada seja superior a 4 anos.
(E) Incorreta. É possível a substituição, segundo o STF, para o tráfico de drogas.
Ademais, o tráfico privilegiado não é equiparado a hediondo, conforme os tribunais
superiores.
8. A
(A) CORRETA. Art. 77 do CP.
(B) INCORRETA. Art. 80 do CP.
(C) INCORRETA. Art. 81, § 1o, do CP.
(D) INCORRETA. Art. 82 do CP.
(E) INCORRETA. Art. 77, § 2o, CP.
9. E
(A) Incorreta. Súmula 441-STJ e Art. 131 da Lei de Execuções Penais. (B) Incorreta.
Art. 84 do Código Penal.
(C) Incorreta. Art. 83 do Código Penal.
(D) Incorreta. Art. 86 e 87 do Código Penal.
(E) Correta. Súmula 617-STJ.

Outros materiais