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QUESTÕES SOBRE PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE 1. Um homem, maior de idade e capaz, conduzia em seu veículo três comparsas armados com revólveres: eles pretendiam praticar um roubo. Avistaram um caminhão de cargas estacionado em um posto de gasolina e, aproveitando-se da distração do motorista, os três comparsas abordaram-no com violência e subtraíram parte da carga de computadores e notebooks. Os quatro foram presos logo em seguida e os bens foram restituídos à vítima. Em julgamento, o homem que transportava os comparsas confessou a conduta e informou que o seu papel na empreitada criminosa era somente aguardar os comparsas e propiciar a fuga. Foi informado nos autos que o réu respondia a processo por crime de roubo, o que foi considerado como antecedente. Na sentença, ele foi condenado a nove anos e quatro meses de reclusão. Ao analisar a dosimetria da pena, o juiz considerou que a culpabilidade estava comprovada nos autos, tendo afirmado que “a conduta do réu é altamente reprovável, sua personalidade é voltada para o crime; os motivos e as circunstâncias do crime não o favoreceram; as consequências do crime revelaram-se graves e as vítimas em nada contribuíram para o seu cometimento”. Como a situação econômica do réu lhe era desfavorável, ele foi assistido pela defensoria pública. Acerca dos fundamentos da sentença proferida na situação hipotética apresentada, assinale a opção correta, considerando a jurisprudência dos tribunais superiores. a) O fato de o réu estar respondendo a processo por crime de roubo enseja o agravamento da pena-base. b) A pena imposta ao réu deve ser reduzida com fundamento na participação de menor importância, dado que ele não estava armado e não participou diretamente da ação de subtração. c) As razões apresentadas pelo juiz para analisar a dosimetria da pena são todas inidôneas para fundamentar acréscimos na pena-base. d) A confissão do réu é uma circunstância atenuante que implica a redução da pena para menos do mínimo legal previsto para o caso em tela. e) Em caso de crime de roubo circunstanciado, a indicação do número de majorantes basta para o aumento da pena na segunda fase da dosimetria. 2. A, B, e C se conheceram quando estavam recolhidos na Penitenciária Nelson Hungria. Posteriormente, estando em meio aberto, eles se reencontraram e decidiram praticar um crime juntos. Assim, agindo em comunhão de vontades e unidade desígnios, no dia 18/09/2017, cometeram um latrocínio com resultado morte, sendo a prisão em flagrante convertida em medidas cautelares diversas da prisão. Após regular instrução, o Juiz proferiu sentença, condenando os agentes pela prática do crime do artigo 157, § 3o, in fine, do Código Penal. Ao passar à fase de aplicação da pena, o magistrado, analisando as certidões cartorárias de antecedentes de cada um dos réus, constatou que A possui uma condenação transitada em julgado em 10/08/2012, com extinção da pena em 15/05/2016. B possui duas condenações: a primeira transitada em julgado em 05/05/2003, com extinção da pena em 23/07/2016 e a segunda transitada em julgado em 07/02/2011, cuja execução ainda se encontra em curso. C possui duas condenações, uma por crime praticado quando ele era menor de 21 (vinte e um) anos, transitada em julgado em 03/04/2005, cuja extinção da pena se deu 10/10/2014 e outra por fato praticado em 25/12/2017, com trânsito em julgado em 01/08/2018, cuja execução se encontra em andamento. Levando-se em conta as disposições previstas no Código Penal, analise as afirmativas, marque V para as verdadeiras e F para as falsas. ( ) Em desfavor do réu A deve ser reconhecida a agravante da reincidência, prevista no artigo 61, I, do Código Penal. ( ) O réu C é tecnicamente primário, não podendo os dados constantes em sua certidão de antecedentes criminais serem considerados em seu desfavor. ( ) O réu B registra uma única condenação caracterizadora da reincidência. ( ) O réu C é reincidente e portador de maus antecedentes. A sequência está correta em: a) V, F, V, F. b) V, F, F, V. c) F, V, V, V. d) V, F, F, F. 3. A circunstância agravante: a) pode ser reconhecida pelo juiz, ainda que não alegada pelo Ministério Público, consoante expressa previsão legal. b) da reincidência pode ser considerada simultaneamente como circunstância judicial. c) incide ainda que qualifique o crime, mas não se dele constituir elementar. d) pode elevar a pena acima do máximo previsto em lei para o crime. e) nunca prepondera sobre circunstância atenuante. 4. No concurso de causas de aumento ou de diminuição:a) o juiz pode limitar-se a um só aumento ou a uma só diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que menos aumente ou diminua. b) todas devem ser aplicadas, se previstas na parte geral do Código Penal. c) o juiz pode limitar-se a um só aumento ou a uma só diminuição, independentemente de a causa ser prevista na parte especial ou geral do Código Penal. d) a pena deve aproximar-se do limite indicado pelas circunstâncias preponderantes, entendendo-se como tais as que resultam dos motivos determinantes do crime, da personalidade e da reincidência. e) o juiz pode limitar-se a um só aumento ou a uma só diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que menos aumenta e mais diminua. 5. No sistema brasileiro de aplicação de pena, o desconhecimento da lei: a) não tem qualquer consequência para a pena. b) socorre como atenuante apenas aos menores de 21 (vinte e um) anos. c) é circunstância atenuante da pena. d) é causa de diminuição da pena. e) isenta de pena por afastar a potencial consciência da ilicitude e, consequentemente, a culpabilidade. 6. Na aplicação da pena: a) a folha de antecedentes constitui documento suficiente para a comprovação de reincidência, não prevalecendo a condenação anterior, contudo, se entre a data do cumprimento ou extinção da pena e a infração posterior tiver decorrido período de tempo superior a cinco anos, computado o período de prova da suspensão ou do livramento condicional, se não ocorrer revogação. b) incidirá a atenuante da confissão espontânea quando for utilizada para a formação do convencimento do julgador, bastando, no crime de tráfico ilícito de entorpecentes, que o acusado admita a posse ou propriedade da substância, ainda que para uso próprio. c) se houver concurso de causas de aumento ou de diminuição previstas na parte geral do Código Penal, pode o Juiz limitar-se a um só aumento ou a uma só diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que mais aumente ou diminua. d) sempre cabível a substituição da pena privativa de liberdade por prestação de serviços à comunidade, isolada ou cumulativamente com outra sanção alternativa ou multa, se aplicada pena corporal não superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, tratando-se de réu não reincidente em crime doloso, além de favoráveis as circunstâncias judiciais. e) vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base, não se configurando a má antecedência se o acusado ostentar condenação por crime anterior, transitada em julgado após o novo fato. 7. À luz da jurisprudência do STJ a respeito das circunstâncias judiciais e legais que devem ser consideradas quando da aplicação da pena, assinale a opção correta. a) A reincidência penal pode ser utilizada simultaneamente como circunstância agravante e como circunstância judicial. b) A múltipla reincidência não afasta a necessidade de integral compensação entre a atenuante da confissão espontânea e a agravante da reincidência, haja vista a igual preponderância entre as referidas circunstâncias legais. c) A confissão qualificada, na qual o réu alega em seu favor causa descriminante ou exculpante,não afasta a incidência da atenuante de confissão espontânea. d) A confissão espontânea em delegacia de polícia pode servir como circunstância atenuante, desde que o réu não se retrate sobre essa declaração em juízo. e) Uma condenação transitada em julgado de fato posterior ao narrado na denúncia, embora não sirva para fins de reincidência, pode servir para valorar negativamente a personalidade e a conduta social do agente 8. É circunstância que agrava a pena pela condição pessoal do autor: a) a reincidência. b) o fato de o crime ter sido praticado contra criança. c) a consequência do crime. d) o comportamento da vítima. e) o fato de o crime ter sido praticado com abuso de autoridade. 9. Na aplicação da pena: a) se reconhecido o crime continuado específico, aplica-se a pena de um só dos delitos, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços, considerado o número de infrações cometidas, incidindo a extinção da punibilidade sobre o total da pena imposta. b) incidindo as causas de diminuição da tentativa e do arrependimento posterior, pode o juiz limitar-se a uma só diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que mais diminua. c) o juiz, na terceira fase do cálculo, ao fixar a fração de acréscimo pela causa de aumento identificada, sempre atentará à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima. d) as qualificadoras, representando fatores de acréscimo assinalados em quantidades fixas ou em limites, incidem na terceira fase do cálculo, não permitindo, contudo, a fixação da pena acima do máximo legal. e) se concorrerem duas qualificadoras em um mesmo crime, aceita a jurisprudência que só uma delas incida como tal, podendo a outra servir como circunstância agravante, se cabível GABARITO COMENTADO 1. C Não pode o magistrado sentenciante majorar a pena-base fundando-se, tão somente, em referências vagas, genéricas, desprovidas de fundamentação objetiva para justificar a exasperação, como ocorrido, na hipótese, com relação à culpabilidade do agente, aos motivos e às circunstâncias do delito. A. Errada. Súmula 444/STJ - É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base. B. Errada. A participação de somenos (§ 1o do art. 29 do C.P.) não se confunde com a mera participação menos importante (caput do art. 29 do C.P.). Não se trata, no § 1o, de "menos importante", decorrente de simples comparação, mas, isto sim, de "menor importância" ou, como dizem, "apoucada relevância". Para o STJ, o motorista que, combinando a prática do roubo com arma de fogo contra caminhoneiro, leva os coautores ao local do delito e, ali, os aguarda para fazer as vezes de batedor ou, então, para auxiliar na eventual fuga, realiza com a sua conduta o quadro que, na dicção da doutrina hodierna, se denomina de coautoria funcional. D. Errada. Súmula 231/STJ - A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal. E. Errada. Súmula 443/STJ - O aumento na terceira fase de aplicação da pena no crime de roubo circunstanciado exige fundamentação concreta, não sendo suficiente para a sua exasperação a mera indicação do número de majorantes. 2. D Art. 63, CP - Verifica-se a reincidência quando o agente comete novo crime, depois de transitar em julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior. Art. 64, CP - Para efeito de reincidência I - não prevalece a condenação anterior, se entre a data do cumprimento ou extinção da pena e a infração posterior tiver decorrido período de tempo superior a 5 anos, computado o período de prova da suspensão ou do livramento condicional, se não ocorrer revogação. RÉU A - possui uma condenação transitada em julgado em 10/08/2012, com extinção da pena em 15/05/2016. Não se passaram 5 anos. A é reincidente; RÉU B - possui duas condenações caracterizadoras da reincidência. O agente cometeu novo crime, depois de transitadas em julgado as sentenças que o condenou por crimes anteriores. A primeira, transitada em julgado em 05/05/2003, com extinção da pena em 23/07/2016; a segunda; transitada em julgado em 07/02/2011, cuja execução ainda se encontra em curso. RÉU C - possui duas condenações, uma por crime praticado quando ele era menor de 21 anos, transitada em julgado em 03/04/2005, cuja extinção da pena se deu 10/10/2014 e outra por fato praticado em 25/12/2017, com trânsito em julgado em 01/08/2018, cuja execução se encontra em andamento. O réu C será considerado reincidente pelo cometimento da 1a infração, pois entre 10/10/2014 e 18/09/2017 não se passaram 5 anos. Quanto ao 2o fato, o réu C não será reincidente nem portador de maus antecedentes, já que o 2o fato foi praticado em 25/12/2017, data posterior ao crime de latrocínio, praticado em 18/09/2017. A expressão tecnicamente primário é criação jurisprudencial. Destina-se àqueles que possuem condenação definitiva sem serem reincidentes, ou seja: quando possui uma ou diversas condenações definitivas, mas não praticou nenhum crime após a sentença condenatória transitada em julgado; ou quando ostenta condenação definitiva, e depois dela praticou novo crime, entretanto, entre a extinção da punibilidade do crime anterior e o crime posterior decorreu período superior a 5 anos. 3. A CPP, art. 385. “Nos crimes de ação pública, o juiz poderá proferir sentença condenatória, ainda que o Ministério Público tenha opinado pela absolvição, bem como reconhecer agravantes, embora nenhuma tenha sido alegada”. B. ERRADA. STJ: “A jurisprudência desta Corte tem admitido, a valoração negativa, como maus antecedentes, de condenações posteriores ao delito de cuja dosimetria se cuida, contanto que se refiram a crimes praticados em momento anterior, como no caso” (STJ, HC 355343 / SP, Rel. Min. Felix Fischer, 5a T., j. 14/06/2016). C. ERRADA. Ver a redação do art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime. D. ERRADA. Na 2o fase da dosimetria (assim como na 1a fase), a pena não pode ficar abaixo do limite mínimo legal nem acima do limite máximo. Súmula 231 do STJ - A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal E. ERRADA. No concurso entre agravantes e atenuantes, a regra geral é a de que uma neutraliza a eficácia da outra (equivalência das circunstâncias). No entanto, tal sistemática é excepcionada quando existir, no caso concreto, alguma circunstância preponderante. O art. 67 do CP determina que a pena intermediária deve se aproximar do limite indicado pelas circunstâncias preponderantes. “Conforme o entendimento consolidado desta Corte, a atenuante da menoridade relativa é sempre considerada preponderante em relação às demais agravantes de caráter subjetivo e também em relação às de caráter objetivo. Essa conclusão decorre da interpretação acerca do art. 67 do Código Penal, que estabelece a escala de preponderância entre as circunstâncias a serem valoradas na segunda etapa do modelo trifásico. Dentro dessa sistemática, a menoridade relativa, assim como a senilidade, possui maior grau de preponderância em do crime e reincidência, nos termos do art. 67 do Código Penal. Precedentes” (STJ, HC 384697 / SP, Rel. Min. Ribeiro Dantas, 5aT., j. 21/03/2017). 4. B Da redação do art. 68, p.u do CP, extrai-se a conclusão que se existirem duas ou mais causas de aumento ou de diminuição previstas na Parte Geral, ambas deverão ser aplicadas. Exemplo: tentativa (CP, art. 14, parágrafo único) e semi-imputabilidade (CP, art. 26, parágrafo único); A. ERRADA. Essa regra é apenas possível parao concurso de causas de aumento ou diminuição previstas na parte especial. Art. 68, parágrafo único à No concurso de causas de aumento ou de diminuição previstas na parte especial, pode o juiz limitar- se a um só aumento ou a uma só diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que mais aumente ou diminua. C. ERRADA. Pelas mesmas razões acima expostas. D. ERRADA. A assertiva refere-se à solução dada no caso de concurso entre Agravantes e Atenuantes, consideradas na 2a fase de aplicação da pena. Ver a redação do art. 67 do CP: No concurso de agravantes e atenuantes, a pena deve aproximar-se do limite indicado pelas circunstâncias preponderantes, entendendo-se como tais as que resultam dos motivos determinantes do crime, da personalidade do agente e da reincidência. E. ERRADA. Vide explicação acima. 5. C (A) INCORRETA. Art. 21 do Código Penal. Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. Trata-se de atenuante prevista no art. 65, II, do Código Penal. (B) INCORRETA. Art. 65, II do Código Penal. Não há restrição de aplicação apenas para os menores de 21 anos. Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena: II - o desconhecimento da lei; (C) CORRETA. Art. 65, II, do Código Penal. Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena: II - o desconhecimento da lei. (D) INCORRETA. Trata-se de atenuante prevista no art. 65, II, do Código Penal. (E) INCORRETA. O desconhecimento da lei e o erro sobre a ilicitude do fato possuem regramentos distintos, conforme consta no art. 21 do Código Penal. Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência. 6. A. (A) Correta. Art. 64 do Código Penal e Súmula 636-STJ. (B) Incorreta. Súmula 630-STJ. (C) Incorreta. Art. 68, parágrafo único, do Código Penal. (D) Incorreta. Art. 44 do Código Penal. (E) Incorreta. Súmula 444-STJ e EAREsp 1311636-MS-STJ. 7. C (A) Incorreta. Súmula 241-STJ: A reincidência penal não pode ser considerada como circunstância agravante e, simultaneamente, como circunstância judicial. (B) Incorreta. Multirreincidente é aquele réu que, quando praticou o novo crime pelo qual está sendo sentenciado, já possuía duas ou mais condenações transitadas em julgado por outros delitos. Para o STJ, em regra, reincidência e confissão se compensam. Exceção: se o réu for multirreincidente. Em caso de multirreincidência, prevalecerá a agravante e haverá apenas a compensação parcial/proporcional (mas não integral). STJ. 6a Turma. AgRg no AREsp 713.657/DF, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 10/04/2018. (C) Correta. A confissão qualificada ocorre quando o réu admite a prática do fato, no entanto, alega em sua defesa um motivo que excluiria o crime ou o isentaria de pena. 81Súmula 545-STJ: Quando a confissão for utilizada para a formação do convencimento do julgador, o réu fará jus à atenuante prevista no artigo 65, III, d, do Código Penal. Nesse sentido: A confissão qualificada (aquela na qual o agente agrega teses defensivas discriminantes ou exculpantes), quando efetivamente utilizada como elemento de convicção, enseja a aplicação da atenuante prevista na alínea “d” do inciso III do art. 65 do CP (STJ. 5a Turma. AgRg no REsp 1.198.354-ES, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 16/10/2014). (D) Incorreta. Se a confissão do agente é utilizada pelo magistrado como fundamento para embasar a condenação, a atenuante prevista no art. 65, inciso III, alínea “d”, do CP deve ser aplicada em favor do réu, não importando que, em juízo, este tenha se retratado (voltado atrás) e negado o crime (STJ. 5a Turma. HC 176.405/RO, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 23/04/2013). (E) Incorreta. Na dosimetria da pena, as condenações por fatos posteriores ao crime em julgamento não podem ser utilizadas como fundamento para valorar negativamente a culpabilidade, a personalidade e a conduta social do réu. STJ. 6a Turma. HC 189385-RS, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 20/2/2014. 8. A (A) CORRETA. Trata-se de agravante que leva em consideração a condição pessoal do autor - Art. 61, I, do Código Penal. (B) INCORRETA. Trata-se de agravante que leva em consideração a condição da vítima – Art. 61, II, “h”, do Código Penal. (C) INCORRETA. Trata-se de uma circunstância judicial - Art. 59 do Código Penal. (D) INCORRETA. Trata-se de uma circunstância judicial - Art. 59 do Código Penal. (E) INCORRETA. Trata-se de agravante que leva em consideração a condição funcional do autor - Art. 61, II, “g”, do Código Penal. 9. E (A) Incorreta. Súmula 497-STF: Quando se tratar de crime continuado, a prescrição regula-se pela pena imposta na sentença, não se computando o acréscimo decorrente da continuação. (B) Incorreta. Diferentemente do que ocorre no concurso de causas de aumento ou diminuição da parte especial, no concurso de causas de aumento ou de diminuição previstas na parte geral, o juiz deverá aplicar todas elas. Art. 68, parágrafo único do Código Penal: “No concurso de causas de aumento ou de diminuição previstas na parte especial, pode o juiz limitar-se a um só aumento ou a uma só diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que mais aumente ou diminua”. (C) Incorreta. As circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do Código Penal são analisadas na primeira fase da dosimetria da pena. Art. 68 do Código Penal. “A pena- base será fixada atendendo-se ao critério do art. 59 deste Código; em seguida serão consideradas as circunstâncias atenuantes e agravantes; por último, as causas de diminuição e de aumento”. (D) Incorreta. As qualificadoras não devem ser confundidas com as causas de aumento, pois nas qualificadoras o legislador não indica valor a incidir sobre a pena cominada, mas sim comina diretamente uma pena autônoma, fixando o mínimo e o máximo. (E) Correta. Existindo mais de uma qualificadora, apenas uma delas deverá ser aplicada como ponto de partida para o cálculo da dosimetria da pena, a outra delas deve ser utilizada na segunda fase, se houver previsão legal de circunstância agravante compatível, ou, caso não haja compatibilidade, deve ser valorada nas circunstâncias judiciais, ainda na primeira fase da dosimetria. QUESTÕES SOBRE PRD, PENA DE MULTA, SURSIS, LIVRAMENTO CONDICIONAL E MEDIDA DE SEGURANÇA 1. A pena restritiva de direitos (CP, arts. 43 a 48): a) na modalidade perda de bens e valores pertencentes ao condenado, dar-se-á em favor da vítima. b) na modalidade prestação de serviços, pode ser substitutiva de qualquer pena privativa de liberdade igual ou inferior a quatro anos. c) admite exclusivamente as modalidades de prestação pecuniária, perda de bens e valores, limitação de fim de semana e prestação de serviço à comunidade ou entidade pública. d) converte-se em privativa de liberdade quando ocorrer o descumprimento injustificado da restrição imposta. e) só pode ser aplicada a condenados primários. 2. No que concerne às penas restritivas de direitos, é correto afirmar que: a) a prestação pecuniária consiste no pagamento à vítima, a seus dependentes ou a entidade pública ou privada com destinação social, de importância não inferior a 10 (dez) nem superior a 360 (trezentos e sessenta) dias-multa. b) a interdição temporária de direitos, nos crimes ambientais, pode consistir em proibição de participar de licitações, pelo prazo de 5 (cinco) anos, no caso de crimes dolosos, e de 3 (três) anos, no de crimes culposos. c) são autônomas e substituem as privativas de liberdade quando, entre outros requisitos legais, o réu não for reincidente em crime doloso, a culpabilidade,os antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, bem como os motivos e circunstâncias autorizarem a concessão do benefício, e não for indicada ou cabível a suspensão condicional da pena. d) a prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas é aplicável a qualquer condenação a privação de liberdade, facultado ao condenado cumprir a pena em menor tempo, nunca inferior à metade da sanção corporal imposta. 3. Sobre aplicação da pena ou de medida de segurança, assinale a alternativa correta: a) O crime de resistência (CP, art. 329, caput), com pena privativa de liberdade, abstratamente cominada, de 2 (dois) meses a 2 (dois) anos de detenção, pode admitir substituição de pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, desde que, fixado o quantum final de pena, se verifique que o autor não é reincidente, e que as circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal lhe são favoráveis. b) O crime de homicídio qualificado por recurso que dificulte a defesa do ofendido (CP, art. 121, § 2o, inciso IV – pena: 12 a 30 anos de reclusão), se praticado na forma privilegiada, pode admitir início de cumprimento de pena privativa de liberdade em regime aberto, desde que, fixado o quantum final de pena, se verifique que o autor não é reincidente, e que as circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal lhe são favoráveis. c) De acordo com o Código Penal, no critério trifásico de aplicação da pena: a culpabilidade, os antecedentes do agente e as consequências do crime devem ser considerados na 1a fase; a confissão espontânea, a reincidência e o arrependimento posterior devem ser considerados na 2a fase; a participação de menor importância, a coação moral resistível e o erro de proibição evitável devem ser considerados na 3a fase. d) Na sentença condenatória, a fixação do quantum de pena privativa de liberdade deve observar o critério trifásico de aplicação da pena, e, diferentemente, a fixação do número de dias-multa – caso concretamente aplicada em cumulação –, limita-se à observância das circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal e da condição socioeconômica do agente. e) A prática do crime de homicídio por inimputável por doença mental pode contar com sentença de absolvição sumária por reconhecimento judicial da causa de justificação da legítima defesa, hipótese em que não haverá aplicação de pena ou de medida de segurança. 4. Avalie as afirmações abaixo e assinale a alternativa CORRETA: a) A revogação da suspensão condicional da pena é facultativa no caso de ser o agente irrecorrivelmente condenado, por crime culposo ou por contravenção, a pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos. b) De acordo com o art. 92, do Código Penal, a inabilitação para dirigir veículo automotor, quando utilizado como meio para a prática de crime doloso, é efeito automático da condenação. c) Extinta a punibilidade do agente, não se lhe imporá medida de segurança, mas é possível a subsistência daquela que já houver sido imposta. d) Se o Tribunal do Júri desclassifica o crime para outro de competência do Juiz singular, a pronúncia não pode ser considerada como marco interruptivo da prescrição. 5. Assinale a opção que contenha assertiva verdadeira no tocante às Medidas de Segurança: a) A prescrição de medida de segurança deve ser calculada pelo máximo da pena cominada ao delito atribuído ao agente, interrompendo-se-lhe o prazo com o início do seu cumprimento. b) Perigoso o agente, ainda que extinta sua punibilidade, é possível a aplicação de medida de segurança, subsistindo a que tenha sido imposta. c) A medida de segurança deve perdurar enquanto não cessada a periculosidade do agente, não sendo cabível, na espécie, a limitação do período máximo de trinta anos, prevista no art. 75 do Código Penal. d) A regra da detração da prisão provisória em relação à medida de segurança se justifica para o fim de ser levantada a medida e não para desconto do tempo para a realização do exame de averiguação de periculosidade ao termo do prazo mínimo. 6. À luz da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, assinale a alternativa correta. a) Não há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, mas o agente não realiza a subtração de bens da vítima. b) Admite-se a suspensão condicional do processo por crime continuado, se a soma da pena mínima da infração mais grave com o aumento mínimo de um sexto for superior a um ano. c) A opinião do julgador sobre a gravidade em abstrato do crime constitui motivação idônea para a imposição de regime mais severo do que o permitido segundo a pena aplicada. d) A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência. 7. Em cada uma das opções a seguir, é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada, a respeito da substituição das penas privativas de liberdade por penas restritivas de direitos. a) Antônio, com anterior condenação transitada em julgado pelo delito de dano ao patrimônio público, foi processado e condenado à pena privativa de liberdade de um ano e dois meses de reclusão pelo cometimento do delito de receptação. Nessa situação, em razão da reincidência criminal em crime doloso, não é cabível a substituição da pena corporal imposta a Antônio por pena restritiva de direitos. b) Manoel foi processado e condenado pela prática de violência física, de ameaça e de lesão corporal em contexto de violência doméstica contra a mulher, tendo-lhe sido impostas as penas privativas de liberdade de quinze dias de prisão simples e de três meses e um mês de detenção, em regime aberto. Nessa situação, somente é possível a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos em relação à contravenção de violência física. c) Pedro, réu primário, foi processado e condenado pela prática de delito de roubo simples na modalidade tentada, tendo-lhe sido imposta pena privativa de liberdade de dois anos e oito meses de reclusão, em regime aberto. Nessa situação, a pena privativa de liberdade imposta a Pedro poderá ser substituída por uma pena restritiva de direitos e multa ou por duas penas restritivas de direitos. d) Alberto, réu primário e em circunstâncias judiciais favoráveis, praticou crime de homicídio culposo qualificado ao conduzir embriagado veículo automotor. Em razão dessa conduta, ele foi processado e condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade de cinco anos de reclusão, inicialmente em regime semiaberto. Nessa hipótese, o quantum de pena fixado não impede a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos. e) João foi processado e condenado à pena privativa de Liberdade de um ano e oito meses de reclusão, em regime aberto, pela prática de delito de tráfico de drogas na forma privilegiada. Nessa hipótese, haja vista a condenação por delito equiparável a hediondo, não é admitida a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos. 8. Benefício da suspensão condicional da pena — sursis penal: a) é cabível nos casos de crimes praticados com violência ou grave ameaça, desde que a pena privativa de liberdade aplicada não seja superior a dois anos. b) pode estender-se às penas restritivas de direitos e à de multa, casos em que se suspenderá, também, a execução dessas penas. c) deverá ser, obrigatoriamente, revogado no caso da superveniência de sentença condenatória irrecorrível por crime doloso, culposo ou contravenção contra o beneficiário. d) impõe que, após o cumprimento das condições impostas ao beneficiário, seja proferida sentença para declarar a extinção da punibilidade do agente. e) pode ser concedido a condenado a pena privativa de liberdade, desde que esta não seja superior a quatro anos e que aquele não seja reincidente em crime doloso. 9. Em relação ao livramento condicional,correto afirmar que: a) a prática de falta grave não interrompe o prazo para sua obtenção, mas o Juiz só poderá revogá-lo a requerimento do Ministério Público ou mediante representação do Conselho Penitenciário, ouvido o liberado. b) as penas correspondentes a infrações diversas não podem ser somadas para atingir o limite mínimo necessário para a sua concessão. c) condicionada a sua concessão à prévia progressão do condenado ao regime aberto, por expressa previsão legal. d) obrigatória a revogação se o liberado deixar de cumprir qualquer das obrigações onstantes da sentença concessiva. e) a ausência de suspensão ou revogação antes do término do período de prova enseja extinção da punibilidade pelo integral cumprimento da pena. GABARITO COMENTADO 1. D É o que prevê o artigo 44, §4o, do CP. Ressalte-se, ainda, que o prazo de prisão, com conversão da pena restritiva de direitos em PPL deve respeitar o saldo mínimo de 30 dias. A. Errada. A perda de bens ou valores se dá em favor do FUNPEN (art. 45, §3o, CP). O que se dá em favor da vítima é a pena de prestação pecuniária (art. 45, §1o, CP), cujo valor será fixado entre 1 e 360 salários mínimos. B. Errada. De acordo com o artigo 46, Caput do CP, a prestação dos serviços à comunidade é aplicável às condenações superiores a 6 meses de PPL. C. Errada. Também são admitidas pelo CP, sem prejuízo de outras penalidades previstas em legislação especial, as penas de interdição temporária de direitos (art. 43, V, CP) e limitação de fim de semana (art. 43, VI, CP). E. Errada. A aplicação da PRD, excepcionalmente, é permitida para os condenados reincidentes, caso a medida seja socialmente recomendável e que a reincidência não seja específica (art. 44, §3o, CP). 2. B É a exata previsão contida no art. 10 da Lei 9.605/98. A. Errada. A prestação pecuniária consiste no “pagamento em dinheiro à vítima, a seus dependentes ou a entidade pública ou privada com destinação social, de importância fixada pelo juiz, não inferior a 1 (um) salário mínimo nem superior a 360 (trezentos e sessenta) salários mínimos”, na forma do art. 45, §1o do CP. C. Errada. Nos termos do art. 44 c/c art. 77, III do CP, a análise da suspensão condicional da pena é posterior à análise da possibilidade de substituição pela pena restritiva de direitos. Além disso, mesmo o reincidente em crime doloso pode obter a substituição, desde que a medida seja socialmente recomendável e a reincidência não se tenha operado em virtude da prática do mesmo crime, na forma do art. 44, §3o do CP. D. Errada. A prestação de serviços à comunidade só é cabível para as condenações superiores a 06 meses de pena privativa de liberdade, nos termos do art. 46 do CP. 3. E As causas justificantes, que excluem a ilicitude do crime, são aplicáveis a todos. Portanto, o fato de o agente ser inimputável por doença mental não afasta a possibilidade de este, ao realizar um comportamento típico, estar amparado numa das excludentes de ilicitude e ser absolvido sumariamente. A. Errada. Art. 329 do CP - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio Por se tratar de crime que envolve violência ou grave ameaça à pessoa há vedação legal da substituição da PPL por PRD, conforme o disposto no inc. I do art. 44, I do CP. B. Errada. Ainda que a pena se fixe no mínimo legal restará inviável aplicação de regime inicial aberto, pois o art. 33, §2o, c, do CP, determina que para aplicação deste regime, além de o condenado não ser reincidente, que a quantidade da pena não ultrapasse o patamar de 4 anos. C. Errada. Observar o critério trifásico na aplicação da pena. Conforme o art. 68 do CP, em primeiro lugar o juiz analisará as circunstâncias judicias contidas no art. 59 do CP; depois considerará as agravantes e atenuantes; após, levará em conta as causas de aumento e de diminuição. O arrependimento posterior é causa de diminuição de pena, e deve ser considerado na 3 a fase da dosimetria. No mesmo sentido a participação de menor importância (ver art. 29, § 1o do CP). Já a coação moral resistível é atenuante genérica, cuja previsão encontra-se no art. 65, III, c, do CP, devendo incidir na 2o fase da aplicação da pena. D. Errada. A fixação dos dias-multa não se limita à observância das circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal e da condição socioeconômica do agente, devendo o magistrado adotar, por analogia, o mesmo critério utilizado para fixação da pena. 4. A Art. 81, § 1o do CP - A suspensão poderá ser revogada se o condenado descumpre qualquer outra condição imposta ou é irrecorrivelmente condenado, por crime culposo ou por contravenção, a pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos. B. Errada. Ver art. 92 do CP - São também efeitos da condenação: quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos demais casos. III - a inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio para a prática de crime doloso. Parágrafo único - Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença. C. Errada. Ver art. 96, parágrafo único, do CP - Extinta a punibilidade, não se impõe medida de segurança nem subsiste a que tenha sido imposta. D. Errada. Súmula 191 do STJ: “A pronúncia é causa interruptiva da prescrição, ainda que o Tribunal do Júri venha a desclassificar o crime”. 5. A Nos termos da súmula 527 do STJ, “O tempo de duração da medida de segurança não deve ultrapassar o limite máximo da pena abstratamente cominada ao delito praticado”. 6. D Súmula 610 do STF - Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o agente a subtração de bens da vítima. Súmula 711 do STF - A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência. Súmula 718 do STF - A opinião do julgador sobre a gravidade em abstrato do crime não constitui motivação idônea para a imposição de regime mais severo do que o permitido segundo a pena aplicada. Súmula 723 do STF - Não se admite a suspensão condicional do processo por crime continuado, se a soma da pena mínima da infração mais grave com o aumento mínimo de um sexto for superior a um ano. 7. D (A) Incorreta. O art. 44, §3o do CP admite a possibilidade de substituição de pena para reincidente em crime doloso quando a reincidência for pela prática de crime diverso. (B) Incorreta. Súmula 588 do STJ: “A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou grave ameaça no ambiente doméstico impossibilita a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos”. (C) Incorreta. Não é possível a substituição em crime praticado com violência ou grave ameaça, em razão do disposto no art. 44, I do Código Penal. (D) Correta. Art. 44, I do Código Penal. Permite-se a substituição em crime culposo, ainda que a pena aplicada seja superior a 4 anos. (E) Incorreta. É possível a substituição, segundo o STF, para o tráfico de drogas. Ademais, o tráfico privilegiado não é equiparado a hediondo, conforme os tribunais superiores. 8. A (A) CORRETA. Art. 77 do CP. (B) INCORRETA. Art. 80 do CP. (C) INCORRETA. Art. 81, § 1o, do CP. (D) INCORRETA. Art. 82 do CP. (E) INCORRETA. Art. 77, § 2o, CP. 9. E (A) Incorreta. Súmula 441-STJ e Art. 131 da Lei de Execuções Penais. (B) Incorreta. Art. 84 do Código Penal. (C) Incorreta. Art. 83 do Código Penal. (D) Incorreta. Art. 86 e 87 do Código Penal. (E) Correta. Súmula 617-STJ.
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