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Aula 4 - Estágio Supervisionado Básico I em Psicologia

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Aula 4 – A Entrevista de Ajuda (Alfred Benjamin)
Respostas e Indicações
Capítulo 7
Respostas e Indicações
· Resposta: mais centrada no espaço vital do entrevistado. quando respondo, falo em termos do que o entrevistado expressou. Reajo, com alguma coisa minha às ideias e sentimentos que ele comunicou. 
· Indicação: Mais centrada no espaço vital do entrevistador. quando indico, começo a controlar. Expresso ideias e sentimentos aos quais espero que o entrevistado reaja. 
· Embora sejam definições diferentes, é evidente que na prática há muita superposição. Uma resposta pode se transformar em uma indicação e uma indicação pode ser considerada como uma resposta e interpretada como tal. 
· Intenção ≠ impacto.
Silêncio 
· Já discutimos o silêncio. Mas vale a pena lembrar que o silêncio pode ser um tipo de resposta. 
· O silêncio como resposta pode ter muitos significados: 
· Pode aproximar ou pode mostrar o abismo que os separa. 
· Pode dar mais ênfase a um desentendimento. 
· Pode ser neutro ou demonstrar muita empatia. 
· Pode ser resultado de confusão. 
· A menos que o entrevistador saiba muito bem o que está fazendo, é melhor evitar silêncios muito longos.
Ahn-han 
· Embora não seja uma palavra, é uma resposta verbal muito usada e muito valiosa. 
· Pode ter diversos significados: 
· Muito importante para sinalizar “prossiga, estou te acompanhando”. 
· Pode servir para demonstrar aprovação ou interesse e, portanto, encorajá-lo a continuar naquela direção. 
· Pode às vezes sugerir crítica ou julgamento pendente. 
· O significado é em geral dado pelo contexto e por outros aspectos da comunicação, tais como expressão facial e prosódia. 
· É importante tomarmos consciência de como usamos o “ahn-han” e como o entrevistado nos interpreta.
Repetição 
· 
· Repetição exata do que foi dito, sem nem mesmo trocar o pronome empregado pelo entrevistado. 
· Eto. Senti-me com frio e desamparado. 
· Etr. Senti-me com frio e desamparado. 
· Repetição exata, mudando apenas o pronome. 
· Eto. Senti-me com frio e desamparado. 
· Etr. Você se sentiu com frio e desamparado.
· Repetição de parte do que foi dito; aquela que o entrevistador percebe ser a mais importante e que vale a pena ser ouvida novamente pelo entrevistado. 
· Eto. Então, Joe e Mike me atacaram e, antes que percebesse o que estava acontecendo, me atiraram no chão e correram. 
· Etr. Eles o atacaram, o atiraram no chão e correram. 
· Repetição, na forma de resumo, do que o entrevistado falou.
Elucidação 
· Esclarecimento por parte do entrevistador sobre o que o entrevistado disse ou tentou dizer. 
· Pode acontecer de formas diferentes: 
· O entrevistador permanece muito próximo do que seu parceiro expressou, mas simplifica o que foi dito para torna-lo mais claro. Depende então do entrevistado, naturalmente, decidir se esta resposta ajudou. 
· 
· Eto. A única coisa que está clara para mim é que estou totalmente confuso. Quero tentar, mas não posso. Quero ser forte, mas estou agindo como um fraco. Quero me decidir, mas deixo todo mundo me levar de um lado para o outro. É uma grande confusão... 
· Etr. Você vê de forma bastante clara que está confuso e sem conseguir fazer o que deseja fazer.
· 
· O entrevistador , com suas próprias palavras, tenta elucidar para o entrevistado o que este último teve dificuldade em expressar claramente. O entrevistador apresenta uma síntese possível de ideias e sentimentos verbalizados pelo entrevistado para a sua aprovação, correção ou rejeição. É como se o entrevistador estivesse traduzindo as palavras do entrevistado para uma linguagem mais familiar para ambos.
· 
· Este é um dos princípios básicos do que Carl Rogers chamou de escuta ativa. 
· Este tipo de resposta requer do entrevistador uma qualidade de escuta e de presença que favorece a formação do vínculo, e da confiança. Cria proximidade.
Refletir 
· O entrevistador atua como um espelho no qual o entrevistado pode ver seus sentimentos e atitudes refletidos. 
· Reflexão consiste em trazer à superfície e expressar em palavras (e de preferência também no aspecto não verbal, sob a forma de espelhamento marcado) aqueles sentimentos e atitudes que ficam por trás das palavras do entrevistado. 
· Na repetição, o entrevistador transmite ao entrevistado o que este disse. Na reflexão, verbaliza o que o entrevistado sente. 
· Na reflexão o entrevistador não faz conjecturas nem pressuposições 
· Quando o entrevistador utiliza a reflexão, ele responde não a seu próprio esquema interno de referência, mas unicamente ao tom emocional do entrevistado.
Interpretação 
· O esquema de referência do entrevistador vem para o primeiro plano. 
· O perigo é óbvio: assumirmos o controle às custas do entrevistado, entrarmos em uma relação de domínio. 
· Dois tipos: 
· Interpretação baseada no esquema de referência do entrevistado 
· Interpretação baseada no esquema de referência do entrevistador. Em geral, envolve interpretação com base em alguma teoria. Aqui já começamos a entrar no campo das indicações.
Explicação 
· 
· Caráter descritivo, tom neutro. 
· Ela diz que é assim que as coisas são
· Implica que temos de aceitar como as coisas são e nos comportar de acordo.
· 
· Quatro tipos: 
· 
· Orientação para a situação. 
· Comportamento, 
· 
· 
· Causas e 
· Posição do entrevistador.
Orientação para a Situação
Encorajamento 
· 
· Estamos falando do encorajamento como indicação; encorajamento verbal e abertamente expresso. 
· O entrevistador deve ser cauteloso para não fazer com que o entrevistado se sinta pressionado demais.
Afirmação-Reafirmação
· Indicação para dizer ao entrevistado que acreditamos em sua capacidade de agir e superar obstáculos. 
· Eto. Não posso enfrentá-lo. 
· A essa afirmação diferentes entrevistadores pode replicar: 
· 
· Etr1. Você não tentou; não deve ser tão ruim assim como você pensa.
· Etr2. Não estou certo de que você não possa, prefiro pensar que você pode. 
· Etr3. Claro que você pode. Não posso ir com você, mas estarei presente, espiritualmente. 
· Etr4. É difícil, eu sei; mas você pode e deve. 
· 
· Muitas vezes a reafirmação dura pode chegar quase ao moralismo.
Sugestão 
· É uma forma branda de conselho. 
· O entrevistador apresenta uma possível linha de ação. 
· A sugestão não ameaça o entrevistado com rejeição, caso não a siga até o fim. 
· Eto. Não posso me decidir se me caso na primavera ou se termino a faculdade primeiro. Você sabe o que quero dizer... 
· Etr. Acho que sim, e sugiro que você tente discutir isso com o Bob, colocando seu ponto de vista. Ele pode surpreendê-la, afinal de contas. Então, quando vocês vierem na próxima semana, poderemos discutir o assunto com mais detalhes. O que você acha?
Aconselhamento 
· É um tema polêmico. 
· Quando o entrevistado pede um conselho, podemos optar por não satisfazer o pedido imediatamente. Em vez disso, descobrir o que o próprio entrevistado pensou sobre a situação que está sendo discutida e que alternativas – se alguma – ele considerou.
Pressão 
· Frequentemente, ocorre depois que o conselho foi ostensivamente aceito pelo entrevistado. Esse é o ponto no qual a pressão pode ser perigosa. 
· Se descobrir que está pressionando, observe o efeito que isso produz no entrevistado. Você está, inadvertidamente, empurrando-o contra a parede? Você está pressionando o seu argumento supondo que também é o dele?
Moralismo 
· Uma mistura de aconselhamento e pressão com uma significação a mais. 
· Induz culpa. Obviamente, não é uma forma de ajudar, mas de exercer domínio.
Respostas e indicações autoritária
Aula
 
4
 
–
 
A Entrevista de Ajuda (Alfred Benjamin)
 
Respostas e Indicações
 
Capítulo 
7
 
Respostas e Indicações
 
·
 
Resposta: mais centrada no espaço vital do entrevistado. quando respondo, falo em termos do que o entrevistado expressou. Rea
jo, com 
alguma coisa minha às ideias e sentimentos que ele 
comunicou. 
 
·
 
Indicação: Mais centrada no espaço vital do entrevistador. quando indico, começo a controlar. Expresso ideias e sentimentos a
os quais 
espero que o entrevistadoreaja. 
 
·
 
Embora sejam definições diferentes, é evidente que na prática há muita sup
erposição. Uma resposta pode se transformar em uma 
indicação e uma indicação pode ser considerada como uma resposta e interpretada como tal. 
 
·
 
Intenção 
?
 impacto.
 
 
Silêncio 
 
·
 
Já discutimos o silêncio. Mas vale a pena lembrar que o 
silêncio pode ser um tipo d
e resposta. 
 
·
 
O silêncio como resposta pode ter muitos significados: 
 
Ø
 
Pode aproximar ou pode mostrar o abismo que os 
separa. 
 
Ø
 
Pode dar mais ênfase a um desentendimento. 
 
Ø
 
Pode ser neutro ou demonstrar muita empatia. 
 
Ø
 
Pode ser resultado de confusão. 
 
Ø
 
A 
menos que o entrevistador saiba muito bem o que 
está fazendo, é melhor evitar silêncios muito longos.
 
 
 
Ahn
-
han 
 
•
 
Embora não seja uma palavra, é uma resposta verbal muito 
usada e muito valiosa. 
 
•
 
Pode ter diversos significados: 
 
Ø
 
Muito importante para sinaliz
ar “prossiga, estou te 
acompanhando”. 
 
Ø
 
Pode servir para demonstrar aprovação ou interesse e, 
portanto, encorajá
-
lo a continuar naquela direção. 
 
Ø
 
Pode às vezes sugerir crítica ou julgamento pendente. 
 
•
 
O significado é em geral dado pelo contexto e por out
ros 
aspectos da comunicação, tais como expressão facial e 
prosódia. 
 
•
 
É importante tomarmos consciência de como usamos o “ahn
-
han” e como o entrevistado nos interpreta.
 
Repetição 
 
•
 
Repetição exata do que foi dito, sem nem mesmo trocar o 
pronome empregado
 
pelo entrevistado. 
 
Ø
 
Eto. Senti
-
me com frio e desamparado. 
 
Ø
 
Etr. Senti
-
me com frio e desamparado. 
 
•
 
Repetição exata, mudando apenas o pronome. 
 
Ø
 
Eto. Senti
-
me com frio e desamparado. 
 
Ø
 
Etr. Você se sentiu com frio e desamparado
.
•
 
Repetiçã
o de parte do que foi dito; aquela que o entrevistador percebe ser a mais importante e que vale a pena ser ouvida novamente 
pelo entrevistado. 
 
Ø
 
Eto. Então, Joe e Mike me atacaram e, antes que percebesse o que estava acontecendo, me atiraram no chão e corr
eram. 
 
Ø
 
Etr. Eles o atacaram, o atiraram no chão e correram. 
 
•
 
Repetição, na forma de resumo, do que o entrevistado falou.
 
 
Elucidação 
 
•
 
Esclarecimento por parte do entrevistador sobre o que o entrevistado disse ou tentou dizer. 
 
•
 
Pode acontecer de formas d
iferentes: 
 
Ø
 
O entrevistador permanece muito próximo do que seu parceiro expressou, mas simplifica o que foi dito para torna
-
lo mais claro. 
Depende então do entrevistado, naturalmente, decidir se esta resposta ajudou. 
 
o
 
Eto. A única coisa que está clara
 
para mim é que estou 
totalmente confuso. Quero tentar, mas não posso. Quero ser 
forte, mas estou agindo como um fraco. Quero me decidir, 
mas deixo todo mundo me levar de um lado para o outro. É 
uma grande confusão... 
 
o
 
Etr. Você vê de forma bastante clara
 
que está confuso e sem 
conseguir fazer o que deseja fazer.
 
Ø
 
O entrevistador , com suas próprias palavras, tenta elucidar para o entrevistado o que este último teve dificuldade em expres
sar 
claramente. O entrevistador apresenta uma síntese po
ssível de ideias e sentimentos verbalizados pelo entrevistado para a sua 
aprovação, correção ou rejeição. É como se o entrevistador estivesse traduzindo as palavras do entrevistado para uma linguage
m 
mais familiar para ambos.

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