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metodologia de pesquisa 2

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METODOLOGIA DE PESQUISA 
Seminário, pôster e projeto científicos e referências bibliográficas 
Unidade 2 
 
1. SEMINÁRIOS CIENTÍFICOS 
O dicionário Larousse da Língua Portuguesa, em sua edição de 2001, define a palavra 
“seminário” como congresso científico ou cultural, com exposição seguida de debates, ou uma 
aula de nível universitário, com exposição e discussão de temas específicos. 
Logo, quem participa de um seminário espera que aquele que o expõe esteja qualificado e 
preparado não somente para expor suas ideias, mas para desfazer dúvidas posteriores e debater 
seus argumentos com outras pessoas. 
É preciso ter em mente que a busca por reflexões mais profundas sobre uma determinada 
questão ou um problema é o alvo de um seminário científico. Deste modo, ele é um método 
importante de estudo, sobretudo quando voltado ao mundo universitário. 
A prática do seminário em sala de aula 
Em outros momentos da vida escolar, antes da graduação, é habitual organizar seminários. Com 
o objetivo de que todos os alunos tomem contato com determinadas ideias, a atividade é 
proposta e os temas são escolhidos ou divididos em grupos que se encarregam deles. 
Feita a divisão de tarefas, na hora de iniciar o trabalho relativo aos temas, os estudantes sentem-
se despreparados, realizando exposições orais desorganizadas ou sem aprofundamento. 
Enquanto isso, os demais estudantes não se sentem preparados para o momento de expor os 
temas que não lhes cabem. Em síntese, por essas e outras causas, nem sempre o seminário 
atende aos objetivos propostos. 
Já na graduação, pelas definições de Antônio Joaquim Severino, no livro Metodologia do 
trabalho científico, publicado em 2002, o seminário leva seus participantes a um contato 
estreito com um texto básico, criando condições de análise rigorosa, levando-os à compreensão 
da mensagem central do texto e de seu conteúdo temático, gerando condições de interpretar o 
conteúdo, adotando uma postura crítica em relação à sua mensagem; de discussão do problema 
enfocado, mesmo que ele seja apontado de forma implícita. 
É esperado, portanto, que não apenas quem fez o seminário esteja a par do tema abordado, mas 
que os demais participantes estejam preparados para a recepção do tema, seu entendimento e 
discussão. Assim, o seminário vai além do conhecimento sobre determinado problema ou do 
resultado da pesquisa. 
Como Maria Margarida de Andrade aponta, no livro Como preparar trabalhos para cursos de 
pós-graduação: noções práticas, de 2002, a etimologia da palavra "seminário" traz o termo 
latino seminarium, que remete à ideia de “semente”. Isso quer dizer que o seminário traz em si 
o germinar de sementes na forma de ideias e pesquisas. Para que isso se efetive, algumas 
condições são exigidas. Dentre elas, a autora elenca: 
1. Capacidade de pesquisa; 
2. Capacidade de organização, reflexão e análise sistemática de fatos; 
3. Hábito de raciocínio lógico, com interpretação crítica de trabalhos mais avançados; 
4. Exatidão e honestidade intelectual nos trabalhos. 
A pesquisa é a essência do seminário, uma vez que ele leva à discussão e ao debate. Para isso, 
é necessário que as competências que permitem a organização das ideias, a análise, a 
interpretação e a crítica sejam desenvolvidas, contribuindo para a formação dos participantes. 
Explicando 
Competência corresponde à habilidade, saber, aptidão e idoneidade. Entende-se que é 
competente aquele que é suficiente e hábil, que se desenvolveu e é capaz de, no caso, organizar 
as ideias, analisá-las, interpretá-las e discuti-las. 
Para a ocorrência de um seminário, os participantes devem ter contato com o texto a ser 
abordado com antecedência, a fim de que se proceda uma leitura analítica que possibilite 
ponderações durante sua apresentação. 
Seminário: Capacidade de pesquisa e Capacidade de organização de ideias. 
Analise e reflexão: Raciocínio lógico e Interpretação critica 
Formação: Exatidão e Honestidade intelectual 
Por outro lado, o participante deve empregar a escuta dinâmica durante o seminário, lembrando 
que, com base em Hendrie Weisinger, autor de Inteligência emocional no trabalho, de 1997: 
A maioria de nós nasce sabendo ouvir, mas saber escutar é uma técnica que temos que aprender. 
A escuta dinâmica é uma prática da inteligência emocional que traz um alto grau de 
autoconsciência para o processo de compreender e reconhecer a outra pessoa e responder a ela. 
A função da autoconsciência é observar o modo como permitimos que nossos filtros pessoais 
bloqueiem e às vezes transformem as informações que deveríamos estar recebendo, como 
também evitar que sejamos contagiados pelo subentendido emocional das afirmações de 
outrem (p. 135). 
Desta maneira, para que o sucesso de um seminário seja alcançado, levando à formação de 
todos os participantes do evento, há que se valer da escuta dinâmica, mas sem qualquer tipo de 
filtro pessoal, tais como predileção, seleção de fatos ou distração, visto que são elementos que 
interferem na análise, interpretação e crítica. 
A preparação para o seminário de caráter científico 
Durante a graduação, alguns professores podem solicitar ao estudante que organize um 
seminário científico, visto que não apenas quem já exerce a profissão faz esse tipo de atividade. 
Mas, para elaborar um seminário, não basta realizar a leitura de determinado texto e apresentá-
lo posteriormente. De início, com a leitura, o texto é analisado e um fichamento é produzido. 
Explicando 
Maria Lúcia Aranha e Maria Helena Martins, nas páginas 328 e 329 do livro Temas de 
Filosofia, de 2005, descrevem o fichamento como uma técnica de estudo que se resume a 
anotações das partes mais relevantes de um texto que, num levantamento mais completo sobre 
certo tema, é separado em tópicos. Visto que um assunto apresenta uma sequência de 
subdivisões, é possível ainda fazer uma ficha separada para cada ideia, indicando o tópico e o 
subtópico ao qual faz referência. 
Esse tipo de trabalho exige organização e planejamento do percurso e da exposição do 
seminário, contando com o auxílio de um professor ou coordenador que indique uma 
bibliografia básica, orientando o estudante após a definição do tema no que diz respeito à 
seleção de fontes como livros, revistas, artigos, depoimentos, documentos (leis, registros de 
cartórios ou cartas), teses, instituições, pesquisas e relatórios, sites específicos etc. 
No entanto, cabe ao estudante pesquisar, se aprofundar sobre o tema e buscar informações 
novas em todas as fontes disponíveis, de modo a tomar posse do assunto e se tornar uma espécie 
de autoridade sobre ele, fazendo com que as etapas de preparação e comunicação do seminário 
sejam desempenhadas com qualidade. 
É importante ressaltar que uma das principais fontes de informação na atualidade é a internet, 
que, através de sites de busca, permite o levantamento de infinitas possibilidades de fontes 
sobre temas e assuntos variados. Porém, em geral, sites de confiança pertencem a museus, 
universidades, jornais, revistas, fundações de pesquisa, institutos culturais, etc. Logo, é preciso 
buscar fontes fidedignas e que não lancem por terra nossas pesquisas. 
Nesse momento, para fins de orientação, a presença do professor ou coordenador é necessária. 
Ao final da exposição, ele intermedeia os debates e promove uma apreciação orientadora e 
crítica do trabalho exposto. Entretanto, se a situação é a do profissional cujo seminário está sob 
sua total responsabilidade, um roteiro básico para seminários é sugerido no livro Como 
preparar trabalhos para cursos de pós-graduação – noções práticas, publicado em 2002 por 
Andrade: 
1. Escolha do tema; 
2. Delimitação do assunto; 
3. Pesquisa ampla, principalmente bibliográfica; 
4. Anotações, em fichas, do material coletado; 
5. Análise e seleção do material; 
6.. Plano geral do trabalho, bem pormenorizado; 
7. Organização do assunto em tópicos; 
8. Elaboração deum roteiro a ser distribuído entre os participantes; 
9. Redação de fichas-guia para orientar a exposição; 
10. Preparação do material de ilustração, como cartazes, slides e projeções; 
11. Revisão crítica do conteúdo, com verificação do material de ilustração, do roteiro, e das 
fichas que guiarão a exposição; 
12. Fixação de critérios e ensaio para definir o vocabulário a ser emregado, uso de ilustrações, 
tempo para a exposição e espaço para debates. 
Além disso, o tema deve ser interessante para quem executar o trabalho de pesquisa, 
ressaltando o item alusivo à delimitação do assunto. Escolhido o tema, as possibilidades de 
pesquisa podem ser tantas que o encarregado pelo seminário se perde diante dos inúmeros 
caminhos a se tomar. A presença do orientador é vital nestes momentos, auxiliando em relação 
à focalização do tema, levando o olhar de quem pesquisa a se concentrar em um determinado 
ponto. Quando não há quem cumpra tal papel, cabe ao pesquisador ficar atento para não se 
perder frente às opções, o que pode incidir em um trabalho superficial e que não contribua para 
a formação dos participantes. 
Quanto às ilustrações, Andrade (2002) sugere atenção aos detalhes, devendo-se optar pela 
elaboração de cartazes, slides e material de projeção com poucos dizeres, considerando fontes 
e tamanhos que facilitem a leitura, com desenhos bem feitos, simples e claros, acompanhados 
de legendas (se indispensáveis). 
Antes do seminário, outros artigos merecem atenção, como a verificação dos meios físicos ou 
virtuais que servirão de base para a materialização do texto. De nada adiantará preparar em 
detalhes todos os itens se, por exemplo, não houver computador e projetor, se uma tomada não 
estiver funcionando ou se a luminosidade for excessiva e não permitir que os participantes 
acompanhem a exposição. 
O desenvolvimento e a conclusão do seminário 
Observados todos os itens, é chegada a hora da exposição. A fim de evitar improvisações, surge 
a obrigação de um novo planejamento de ações, como Severino (2002) indica, na página 70 de 
seu livro: 
1. Introdução, feita por um professor ou coordenador; 
2. Apresentação, ponderando as obrigações e os procedimentos a serem adotados pelos 
participantes durante o seminário, no caso de seminários feitos em grupo, e cronograma das 
atividades previstas; 
3. Introdução breve sobre o tema do seminário; 
4. Eventual revisão da leitura do texto de base do seminário; 
5. Execução, de forma coordenada, das atividades previstas; 
6. Apresentação, realizada pelo coordenador, introdutória ao momento de discussão geral da 
reflexão feita pelo(s) responsável(eis) pelo seminário; 
7. Síntese final, no caso da sala de aula, sob cuidado do professor que, nesse momento, orienta, 
realiza sua crítica e avaliação. 
O grau de complexidade varia, dependendo dos diferentes tipos de seminários e dos objetivos 
a serem alcançados. Além do mais, ele também deve ser interessante para os participantes, 
imaginando que as pessoas se prepararam para o evento. 
 
2. PÔSTER CIENTÍFICO 
De acordo com a NBR 6022, editada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 
em 2006, o pôster científico é um instrumento de comunicação cuja exibição acontece em 
diversos suportes, sintetizando e divulgando o conteúdo de uma pesquisa. Em encontros de 
caráter científico ou conferências, o uso do pôster científico é corrente, dado que sua finalidade 
é proporcionar, atingindo um grande número de pessoas, dados fundamentais a respeito da 
pesquisa. 
Com o pôster científico, ou pôster acadêmico, é possível mostrar os frutos da pesquisa 
científica de forma rápida, diferenciada e com uma exposição de maior tempo, se comparada 
exposição oral. Para sua elaboração, se conta com o auxílio de um designer gráfico, mas o 
próprio autor é capaz de executar tal tarefa, isto sem contar o entendimento sobre o conteúdo a 
ser transmitido para o público e como a pesquisa resultou em seu trabalho. 
O pôster está presente em eventos com vários trabalhos científicos e, , em alguns deles, o autor 
do trabalho fica ao lado do pôster, convidando o público, o que o que permite uma troca de 
ideias individualizada com os interessados sem a presença do pesquisador, o que conta como 
vantagem na divulgação e visualização do conteúdo da pesquisa. O pôster traz tanto linguagem 
verbal quanto imagens e gráficos, permanecendo em exposição em locais abertos, conforme 
determinam os organizadores do evento. 
Colocados em paredes ou divisórias, nas quais são afixados com cordões em pequenas tiras de 
madeiras, os pôsteres são confeccionados em papel, plástico ou outros materiais. Por isso, a 
NBR 15437/2006 recomenda que suas dimensões sejam de 0,60 m a 0,90 m de largura, de 0,90 
m a 1,20 m de altura e que o pôster seja legível a uma distância de, ao menos, um metro. 
Todavia, o suporte escolhido pode ser o meio eletrônico. 
O pôster precisa ter certo impacto visual. Por isso, é necessário se preocupar com a escolha de 
um leiaute, isto é, uma forma de diagramação dos dados e das imagens que seja agradável para 
o leitor. O conteúdo deve ser organizado de forma simples e lógica, concebendo a sequência 
de elementos do canto superior esquerdo para o canto inferior direito. A Associação Brasileira 
de Linguística – ABRALIN (2019) faz as seguintes recomendações: 
1. Escolha um leiaute simples, colorido, atrante e criativo, mas sem exageros, posto que mais 
de três cores distraem o leitor; 
2. No que tange às fontes escolhidas, facilite a legibilidade, escolhendo fontes grandes (Arial 
ou Times New Roman, de 18 a 26, com títulos em caixa-alta e negrito, de 40 a 50), 
prevalecendo o mesmo para as figuras, devendo-se optar pelo contraste (fonte clara sobre fundo 
escuro, ou vice-versa); 
3. Ao usar imagens ou gráficos, opte por uma configuração simples e bem organizada; 
4. Não exagere na quantidade de texto, ele é apenas o ponto de partida para o desenvolvimento 
das discussões durante a divulgação de sua pesquisa; 
5. Não elimine espaços em branco, a presença deles é significativa para que não haja a 
impressão de excesso de informações; 
6. Faça a distribuição do texto em colunas, deixando espaço no entre elas; 
7. Não escreva parágrafos muito longos, mantendo regularidade no número de linhas para cada 
um e buscando compreensão, concisão e correção gramatical. 
A estrutura do pôster científico 
Os elementos que fazem parte do conteúdo do pôster científico são: 
1. Título e, se houver, subtítulo, aparecendo na parte superior do pôster. O subtítulo vem 
separado por dois-pontos (:) ou abaixo do título; 
2. Nome completo do autor ou dos autores da pesquisa, abaixo do título e do subtítulo. Na 
sequência, devem aparecer o nome do orientador e elementos adicionais, como o nome da 
instituição na qual foi efetuada a pesquisa, cidade, estado e país, além do endereço eletrônico, 
em campo separado ao final do pôster; 
3. Resumo sobre o problema estudado, os objetivos, a metodologia usada e os resultados 
alcançados, não excedendo cem palavras; palavras-chave são colocadas separadamente, após 
o resumo; 
4. O conteúdo é organizado em colunas, considerando os itens: Introdução, Metodologia, 
Resultados, Discussão e Conclusão. No conteúdo são inseridas tabelas, ilustrações ou 
gráficos; 
5. Por fim, são apresentadas as Referências, seguindo a NBR 6023. 
Se bem organizado, o pôster científico cumpre seu papel de exibir as partes mais notáveis da 
pesquisa, com indicações sobre quem a realizou e orientou, seu processo de realização, os 
resultados obtidos e sua base de referência. Junte-se a isso uma redação clara e precisa, com 
boa argumentação, acompanhada de ilustrações ou gráficos, caracterizados pela clareza e pela 
simplicidade, e uma boa organização visual. 
3. PROJETOS CIENTÍFICOS 
O termo “projeto” tem acepções como plano para a realização de um ato, uma intenção, um 
esboço inicial de um trabalho que se pretendedesempenhar ou a demonstração de algo que 
alguém planeja ou pretende fazer. Portanto, projetar é um passo básico para a efetivação de 
uma ideia e o início de uma estratégia para a concretização de algo. 
A expressão “projeto científico” diz respeito aos passos iniciais para a materialização do 
trabalho científico, isto é, o momento, em que ele começa a tomar vida. Não se pode, porém, 
confundir o projeto de pesquisas, com um mero planejamento ou um plano para as pesquisas 
nem imaginar para ele o detalhamento esperado para o trabalho científico em si. 
A elaboração de projetos científicos 
Como lembra Andrade, na página 98 de seu livro de (2002), há a necessidade de composição 
e de demonstração de um projeto científico, por exemplo, nos casos de obtenção de bolsa de 
estudos; para conseguir o patrocínio para uma pesquisa; ao final de um curso, para ser mostrado 
a um orientador; ou para ingressar em um curso de pós-graduação, pleiteando a continuidade 
de estudos em busca de uma especialização, um mestrado ou um doutorado, deixando o 
possível orientador a par da pesquisa que pretende ampliar. 
Projetos dessa natureza oferecem ao examinador inicial não só os aspectos científicos da 
pesquisa, como também os aspectos práticos do desenvolvimento do trabalho, visto que as 
questões técnicas e as exigências previstas pelas instituições devem estar explícitas. Conforme 
Severino (2002) define, na página 159 de sua obra, um projeto bem feito acaba desempenhando 
várias funções, tais como: 
• A definição e o planejamento do percurso para o desenvolvimento do trabalho do 
próprio estudante/pesquisador, a fim de adquirir disciplina com o trabalho, sendo fiel 
aos procedimentos elencados, cumprindo a organização, a sequência e os prazos que 
ele mesmo estabelece no projeto; 
• Possibilitar o atendimento às exigências dos professores no aspecto didático; 
• Possibilitar que os orientadores avaliem os aspectos gerais do trabalho de pesquisa e as 
possibilidades de desenvolvimento, facilitando a orientação e a apresentação de novas 
perspectivas de ampliação da análise; 
• Fornecer condições de discussão e avaliação à banca examinadora para a qualificação 
do trabalho do estudante; 
• Contribuir para a concretização, no caso de solicitação de bolsa de estudos ou de 
financiamento de pesquisas; 
• Embasar a coordenação de programas de pós-graduação para a aceitação de candidatos, 
em especial nos cursos de doutorado. 
A apresentação do projeto científico 
Alguns elementos são observados para o projeto de pesquisa, tais como: 
Folha de rosto: Com indicação da entidade destinatária do projeto, o título do trabalho, sua 
finalidade, autoria, local e data. 
Título: Mesmo que provisório, seu valor está no fato de ele indicar o assunto do trabalho. 
Severino (2002), em seu livro, indica que a nomeação da pesquisa deve ter um título geral e 
um título técnico, sendo este último apontado como um subtítulo que especifica o tema 
abordado. 
Delimitação do assunto: É o item fundamental do projeto, já que delimita o tema e o problema 
da pesquisa. Neste item, o problema e o conteúdo, alvos do estudo, são caracterizados e 
desdobrados. 
Objetivos gerais e específicos: Neste ponto, o autor determina o que pretende com a pesquisa 
e quais resultados aguarda conseguir, fazendo referência ao tema em geral e, em seguida, a 
pontos específicos do assunto escolhido. 
Justificativa: O autor declara por qual motivo escolheu o tema e sua importância. 
Objeto da pesquisa: Evidencia a tese ou hipótese do que se pretende demonstrar. Tais 
informações devem estar inequívocas desde o início, tomando-se o cuidado de preparar 
hipóteses sobre algo que ainda precisa ser demonstrado, caso contrário, não há avanço de 
conhecimento com sua pesquisa. 
Metodologia: Esse item aborda os métodos utilizados na pesquisa e as técnicas escolhidas. 
Cronograma: Delimita momentos e etapas do desenvolvimento da pesquisa, estabelecendo 
quantas semanas ou meses serão reservados para cada etapa. 
Orçamento: Em alguns casos, são indicados os recursos humanos ou materiais imperativos 
para que o projeto seja realizado, mencionando a previsão de custos. 
Bibliografia básica: Contém os textos fundamentais em que a problemática escolhida é 
enfocada. Organizada com base nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas 
(ABNT), espera-se que ela seja ampliada com o decorrer das pesquisas. 
Explicando 
De acordo com Severino (2002), os métodos são procedimentos mais amplos de raciocínio, 
enquanto as técnicas tratam do funcionamento dos métodos. Os métodos de pesquisa são 
baseados em experiências, como o trabalho de campo, ou feitos em laboratórios, através de 
pesquisa teórica, histórica ou uma mescla de maneiras de pesquisa. 
O já mencionado autor Severino, em Metodologia do trabalho científico, publicado em 2002, 
faz algumas considerações sobre delimitação do assunto, objetivos e justificativas: 
Esta etapa do projeto pode-se iniciar com uma apresentação em que se coloca inicialmente a 
gênese do problema, ou seja, como o autor chegou a ele, explicitando-se os motivos mais 
relevantes que levaram à abordagem do assunto; em seguida, pode ser feita uma contraposição 
aos trabalhos que já versaram sobre o mesmo problema, elaborando-se uma espécie de estado 
de questão, [...]. Esclarecido o tema e delimitado o problema, o autor deve apresentar as 
justificativas, não apenas mas sobretudo aquelas baseadas na relevância social e científica da 
pesquisa proposta. A seguir, o autor expõe os objetivos que o trabalho visa atingir relacionados 
com as contribuições que pretende fazer. Após isto, pode explicitar suas hipóteses (p. 161). 
O texto, no caso do projeto de pesquisa, deve ser coeso, conciso e sem uso de linguagem 
coloquial, contemplando a gramática normativa, e sem linguagem figurada. Para formular os 
objetivos, são usados verbos no infinitivo. Para a descrição da metodologia, conforme Andrade, 
os verbos são empregados no futuro. 
Desta forma, o projeto de pesquisa organiza todo o trabalho científico e é um instrumento que 
não só conduz as atividades, mas também a análise, as orientações e as avaliações que cabem 
a professores e coordenadores, fornecendo condições para que os orientadores atuem da melhor 
maneira possível. 
Evidentemente, o projeto sofre alterações em vários pontos durante a pesquisa, o que é visto 
de forma positiva mediante seu aprofundamento. Não obstante, ele não é um simples 
planejamento, pois ele traz a essência da monografia que será produzida. 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: NBR 6023 DA ABNT 
A NBR 6023, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), estabelece elementos a 
serem incluídos e a sua exposição, contemplando a bibliografia utilizada e as orientações sobre 
as convenções a serem observadas. É primordial que elas sejam verificadas sempre que 
produzir um trabalho de caráter técnico-científico, bem como suas possíveis atualizações, visto 
que as fontes de consulta estão a cada dia contando com recursos que passam por mudanças 
constantes. 
Entende-se por referências a relação de fontes (livros, artigos, leis...) usadas no decorrer da 
pesquisa e são apresentadas, obrigatoriamente, ao final dos textos acadêmicos e científicos. 
Referências são o conjunto de elementos que, retirados de um documento, possibilitam a sua 
identificação. 
Sua finalidade é dar ao leitor do texto as fontes da pesquisa e composição do artigo, assim 
como permitir que ele tenha acesso às obras consultadas. Após as considerações finais do 
artigo, estão as referências, um elemento pós-textual obrigatório e que deve estar em ordem 
alfabética e alinhado à esquerda. 
Diferenças entre referência e bibliografia 
Quando se fala de referências, é preciso entender como o termo é utilizado. Obras de referência 
são aquelas que dão começo à pesquisa bibliográfica e que ajudam a identificar e localizar as 
obras de consulta. ParaAndrade (2002): 
As obras de referência são constituídas pelos dicionários específicos das várias ciências, 
enciclopédias thesaurus, catálogos de editoras e bibliotecas, abstracts de revistas 
especializadas, repertórios bibliográficos etc. Tais obras propiciam informações gerais sobre 
determinado assunto, facilitando a tarefa de localizar outras, de caráter específico, que virão a 
constituir o apoio bibliográfico do trabalho (p. 53). 
As obras de referência, no entanto, não constituem a única base bibliográfica de um trabalho 
científico. A partir delas, há uma multiplicação de fontes, uma vez que elas geram outras 
indicações bibliográficas. Do mesmo modo, existem as referências no corpo do texto. A citação 
de uma passagem é inserida no texto colocando-se ao final desta, o nome do autor, o ano e, 
entre parênteses, a página. As referências completas aparecem na bibliografia final. 
Caso se trate da síntese de um trecho, , as referências devem ser colocadas acrescentando-se 
Cf. no início e entre parênteses. As referências bibliográficas, fontes bibliográficas, ou apenas 
bibliografia designam a bibliografia levantada durante o trabalho científico e organizada na 
parte final do trabalho. 
A princípio, ela é composta durante o fichamento, que traz não apenas um relatório organizado 
de suas leituras, incluindo temas, sínteses, trechos relevantes e justificativas para a seleção 
desses dados, mas também os autores, as obras consultadas, ano de publicação, páginas e 
editoras. 
As referências bibliográficas listam documentos que, como relata Andrade, na página 54 de 
sua publicação, são manuscritos, livros, revistas, jornais ou qualquer outro impresso, 
documentos reproduzidos, xerocopiados, obtidos em gravações de áudio ou vídeo, mapas, 
esboços, plantas, teses e dissertações não publicadas, palestras, aulas, sites etc. 
O propósito das referências bibliográficas é levar o leitor às fontes da pesquisa que resultou no 
trabalho científico e, por isso, todos os documentos consultados ou reportados no corpo do 
trabalho são indicados nas referências, de forma que o leitor tenha condições de retomá-los, 
seja para aprofundar a problemática, fazer uma revisão do trabalho ou por qualquer outro 
motivo. 
Estrutura das referências bibliográficas 
A seguir, estão exemplos de como fazer as referências dos documentos utilizados para o 
projeto. 
 Livros 
Os elementos essenciais são: 
Autor: Último sobrenome em maiúsculas, seguido dos prenomes apenas iniciados por 
maiúsculas. Exceções: nomes espanhóis entram pelo penúltimo sobrenome, sobrenomes 
ligados por traço de união são grafados juntos e sobrenomes que indicam parentesco (como 
Júnior, Filho e Neto) acompanham o último sobrenome; 
Título: Em negrito, sublinhado ou itálico; 
Subtítulo (se houver): Separado do título por dois-pontos, sem destaque; 
Edição: A partir da segunda, o número da edição é assinalado seguido de ponto e da palavra 
edição (ed.), no idioma da publicação. Não se anota a primeira edição e as demais são anotadas 
como 2. ed., 3. ed., e assim por diante; 
Local da publicação: Quando há mais de uma cidade, a primeira é mencionada na publicação 
seguida de dois-pontos; 
Editora: Apenas o nome que a identifique, seguido de vírgula; 
Data: Ano de publicação. 
Casos específicos: 
Livro com um autor: SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título do livro. Local da 
publicação: Editora, Ano. Ex.: 
DRUCKER, Peter Ferdinand. Sociedade pós-capitalista. São Paulo: Pioneira, 1999. 
Livro com autor espanhol: SOBRENOMES DO AUTOR, Prenomes. Título do livro: 
(subtítulo quando houver). Local da publicação: Editora, Ano. Ex.: 
SÁNCHEZ GAMBOA, Silvio Ancizar. Pesquisa em educação: métodos e epistemologias. 
Chapecó: Argos, 2007. 
Livro com autor com sobrenome separado por traço: SOBRENOMES DO AUTOR, 
Prenomes. Título do livro. Local da publicação: Editora, Ano. Ex.: 
MERLEAU-PONTY, Maurice. O visível e o invisível. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 1992. 
Livro com sobrenome indicando parentesco: SOBRENOMES DO AUTOR, Prenomes. Título 
do livro. Local da publicação: Editora, Ano. Ex.: 
DALLEGRAVE NETO, José Affonso. Responsabilidade civil no direito do trabalho. 3. ed. 
São Paulo: LTr, 2008. 
Livro com sobrenome iniciado com prefixos: SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título 
do livro. Edição. Local da publicação: Editora, Ano. Ex.: 
McDONALD, Ralph E. Emergências em pediatria. 6. ed. São Paulo: SARVIER, 1993. 
Livro com dois autores: SOBRENOME DO PRIMEIRO AUTOR, Prenomes; SOBRENOME 
DO SEGUNDO AUTOR, Prenomes. Título do livro: (subtítulo quando houver). Edição. Local 
da publicação: Editora, Ano. Ex.: 
WARAT, Luis Alberto; PÊPE, Albano Marcos. Filosofia do Direito: uma introdução crítica. 
São Paulo: Moderna, 1996. 
Livro com três autores: SOBRENOME DO PRIMEIRO AUTOR, Prenomes; SOBRENOME 
DO SEGUNDO AUTOR, Prenomes; SOBRENOME DO TERCEIRO AUTOR, Prenomes. 
Título do livro: (subtítulo quando houver). Edição. Local da publicação: Editora, Ano. Ex.: 
ARRUDA, Maria Cecília Coutinho de; WHITAKER, Maria do Carmo; RAMOS, José Maria 
Rodriguez. Fundamentos de ética empresarial e econômica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 
Livro com mais de três autores: SOBRENOME DO PRIMEIRO AUTOR, Prenomes et al. 
Título do livro: (subtítulo quando houver). Edição. Local da publicação: Editora, Ano. Ex.: 
ANDERY, Maria Amália et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. 6. ed. 
Rio de Janeiro: Espaço e Tempo; São Paulo: EDUC, 1996. 
Livro com organizador (Org.), coordenador (Coord.) ou editor (Ed.): SOBRENOME DO 
AUTOR, Prenomes. (Org. ou Coord. ou Ed.). Título do livro: (subtítulo quando houver). 
Edição. Local da publicação: Editora, Ano. Ex.: 
SOUZA, Osmar de; LAMAR, Adolfo Ramos (Org.). Educação em perspectiva: interfaces 
para a interlocução. Florianópolis: Insular, 2006. 
Livro cujo autor é uma entidade (quando uma entidade coletiva assume integral 
responsabilidade por um trabalho, ela é tratada como autor): ENTIDADE. Título: (subtítulo 
quando houver). Edição. Local da publicação: Editora, Ano. Ex.: 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: resumo: apresentação. 
Rio de Janeiro, 2003. 
No caso dos livros citados em parte, as regras são as seguintes: 
Quando o autor do capítulo é o mesmo da obra 
SOBRENOME DO AUTOR DA PARTE REFERENCIADA, Prenomes. Título da parte 
referenciada. In: ______. Título do livro. Local: Editora, ano. Página inicial e final. Ex.: 
ABRANTES, Paulo. (Org.). Naturalizando a Epistemologia. In: ______. Epistemologia e 
cognição. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1994. p.171-215. 
Quando o autor do capítulo não é o mesmo da obra 
SOBRENOME DO AUTOR DA PARTE REFERENCIADA, Prenome. Título da parte 
referenciada. In: SOBRENOME DO AUTOR OU ORGANIZADOR, Prenomes. (Org.). Título 
do livro. Local: Editora, ano. Página inicial e final. Ex.: 
SILVA, Rubia da; FISCHER, Juliane. Tecendo um diálogo da prática pedagógica: atividades 
desenvolvidas na educação infantil. In: SOUZA, Osmar de; LAMAR, Adolfo Ramos. (Org). 
Educação em perspectiva: interfaces para a interlocução. Florianópolis: Insular, 2006. p. 81-
94. 
Teses, dissertações e trabalhos acadêmicos 
SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título. Ano. Tese, dissertação ou trabalho acadêmico 
(grau e área) – Unidade de Ensino, Instituição, Local, Data. Ex.: 
SILVA, Renata. O turismo religioso e as transformações socioculturais, econômicas e 
ambientais em Nova Trento – SC. 2004. 190 f. Dissertação (Mestrado em Turismo e 
Hotelaria) – Centro de Educação Balneário Camboriú, Universidade do Vale do Itajaí, 
Balneário Camboriú, 2004. 
URBANESKI, Vilmar. Epistemologia social, ciências cognitivas e educação. 2006. 116 f. 
Dissertação (Mestrado em Educação) – Centro de Ciências da Educação, Universidade 
Regional de Blumenau, Blumenau, 2006. 
Enciclopédias 
NOME DA ENCICLOPÉDIA. Local da publicação: Editora, ano. Ex.: 
ENCICLOPÉDIA TECNOLÓGICA. São Paulo: Planetarium,1974. 
Jornal 
Jornal no todo: NOME DO JORNAL. Cidade, data. Ex.: 
FOLHA DE S.PAULO. São Paulo, 11 jan. 2009. 
Artigo de Jornal com autor definido: SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes. 
Título do artigo. Título do jornal, Cidade, data (dia, mês, ano). Suplemento, número da página, 
coluna. Ex.: 
PRATES, Luis Carlos. Quindim com café. Diário Catarinense, Florianópolis, 3 fev. 2009. 
Disponível em: 
<http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a239
0841.xml&template=3916.dwt&edition=11632&section=1328http>. Acesso em: 3 fev. 2009. 
Artigo de jornal sem autor definido: TÍTULO do artigo (apenas a primeira palavra em 
maiúscula). Título do jornal, Cidade, data (dia, mês, ano). Suplemento, número da página, 
coluna. Ex.: 
EFEITOS da lei seca. Folha de S.Paulo, São Paulo, 14 mar. 2009. Opinião, p. 2. 
Revista 
Revista no todo: NOME DA REVISTA. Local de publicação: editora (se não constar no título), 
número do volume (v._), número do exemplar (n._), mês. Ano. ISSN. Ex.: 
REVISTA TRIBUNA JURÍDICA. Indaial: Editora Asselvi, v. 1, n. 4, jan./jun. 2008. ISSN 
1807-6114. 
Coleção de revistas no todo: TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação: editora, data 
(ano) do primeiro volume e, se a publicação descontinuou, do último. Periodicidade. Número 
do ISSN (se disponível). Ex.: 
CONTRAPONTOS. Itajaí: Univali, 2001. Semestral. ISSN 1519-8227. 
Artigo de revista com autor definido: SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes. 
Título do artigo. Título da revista, local da publicação, número do volume (v._), número do 
fascículo (n._), páginas inicial-final do artigo, mês. Ano. Ex.: 
PICH, Roberto Hofmeister. Autorização epistêmica e acidentalidade. Veritas, Porto Alegre, v. 
50, n. 4, p. 249-276, dez. 2005. 
Artigo de revista sem autor definido: TÍTULO do artigo (apenas a primeira palavra em 
maiúscula). Título da revista, local da publicação, número do volume, número do fascículo, 
página inicial final do artigo, mês. Ano. Ex.: 
20 CENTROS e nenhuma central. HSM Management, São Paulo, v. 1, n. 72, p. 39-45, 
jan./fev. 2009. 
Casos específicos: 
• Quando a editora não puder ser identificada, utiliza-se a expressão sine nomine, 
abreviada e entre colchetes [s.n.]; 
• Quando o local de publicação não for identificado, utiliza-se a expressão sine loco, 
abreviada e entre colchetes [s.l.]; 
• Quando o local e a editora não aparecem na publicação, se indica entre colchetes [s.l.: 
s.n.]; 
• Quando o local, a editora e a data não forem identificadas, se indica entre colchetes 
[s.n.t.] (sem notas tipográficas). 
Anais 
NOME DO EVENTO, Número do evento (se houver), ano de realização, local. Título do 
documento (anais, atas, tópico temático etc.). Local: Editora, ano de publicação. Número de 
páginas ou volume (se houver). Ex.: 
REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA, 20., 1997, Poços de 
Caldas. Livro de resumos. São Paulo: Sociedade Brasileira de Química, 1997. 
Entrevistas 
No título, omite-se o nome do entrevistador quando ele é o autor do trabalho. Quando a 
entrevista é concedida em função do cargo ocupado pelo entrevistado, acrescentam-se o cargo, 
a instituição e o local ao título. 
Entrevistas não publicadas: SOBRENOME DO ENTREVISTADO, Prenome. Título. Local, 
data (dia, mês. ano). Ex.: 
SUASSUNA, Ariano. Entrevista concedida a Marco Antônio Struve. Recife, 13 set. 2002. 
Entrevistas publicadas: SOBRENOME DO ENTREVISTADO, Prenomes. Título da 
entrevista. Referência da publicação (livro ou periódico). Nota da entrevista. Ex.: 
SOUZA, Mauricio de. A Mônica quer namorar. Veja, ed. 2.098, ano 423, n. 5, p. 19-23, dez. 
1999. Entrevista concedida a Duda Teixeira. 
Internet 
Nome do autor; título do documento ou da web page (ou do frame). Título do trabalho maior 
contendo a fonte (website); informações sobre a publicação (incluindo a data da publicação 
e/ou da última revisão); endereço eletrônico (URL); data do acesso e outras particularidades 
dignas de menção na fonte. Ex.: 
GRAYLING. A. C. A epistemologia. The blackwell companhion to philosophy. Cambridge, 
Massachusetts: Blackwell Publishers Ltd, 1996. Disponível em: 
<http://www.geocities.com/marcofk2/grayling.htm>. Acesso em: 10 maio 2007. 
http://www.geocities.com/marcofk2/grayling.htm
Jurisdição 
Título (especificação da legislação, número e data). Ementa. Dados da Publicação. BRASIL. 
Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988. 
SANTA CATARINA (Estado). Lei n. 5.345, de 16 de maio de 2002. Autoriza o desbloqueio 
de Letras Financeiras do Tesouro do Estado e dá outras providências. Diário Oficial do 
Estado, Poder Executivo, Florianópolis, 16 jun. 2002. Seção 3, p. 39. 
Sintetizando 
A metodologia é um aspecto de extrema importância em qualquer atividade de caráter 
científico, se mostrando como uma alavanca que proporciona o sucesso em seminários 
científicos. Os seminários são parte integrante do cotidiano das salas de aula, mas ocorrem em 
simpósios, conferências e congressos nos quais pesquisadores divulgam seus trabalhos e 
colocam em discussão seus resultados. Suas formas de organização resultam em oportunidades 
de formação para todos os envolvidos. 
Um dos elementos que promove a exposição de seminários e de pesquisas é o pôster científico, 
cuja função é expor trabalhos científicos de forma rápida e visual, colocando-os em evidência 
de modo resumido, e temas, metodologias usadas, resultados obtidos, conclusões e referências 
bibliográficas utilizadas no processo. 
Nesta esfera de atividades, estão os projetos científicos, que oferecem a coordenadores e 
avaliadores a motivação e a organização previstas pelo pesquisador para o trabalho científico, 
permitindo que tenham um panorama do que é desejado, promovendo orientações, intervenções 
e avaliações sobre o processo e seus resultados. 
Como em qualquer atividade investigativa nesse contexto, cabe a observação das normas 
estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o que confere um dos 
aspectos que dá credibilidade à materialização de uma tarefa científica. Certamente, a busca 
constante por conhecimentos que ampliem a formação, bem como a correção das formas de 
apresentação ao difundi-los expande o peso de seus esforços. 
 
 
	A prática do seminário em sala de aula
	A preparação para o seminário de caráter científico
	O desenvolvimento e a conclusão do seminário
	A estrutura do pôster científico
	A elaboração de projetos científicos
	A apresentação do projeto científico
	Estrutura das referências bibliográficas
	Livros
	Quando o autor do capítulo é o mesmo da obra
	Quando o autor do capítulo não é o mesmo da obra
	Teses, dissertações e trabalhos acadêmicos
	Enciclopédias
	NOME DA ENCICLOPÉDIA. Local da publicação: Editora, ano. Ex.:
	Jornal
	Revista
	Anais
	Entrevistas
	Internet
	Jurisdição
	Sintetizando

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