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Introdução à Metodologia de Pesquisa Inicialmente – antes do séc. XIX, falava-se do Conhecimento, mas não do sujeito que conhece. Antes, as questões relativas ao Homem eram levantadas pela Filosofia. A partir do século XIX, houve uma espécie de “esvaziamento da palavra divina”. Ou seja, as questões relacionadas ao Homem não eram mais tratadas pelas Ciências do Espírito, que geralmente tinham um cunho social, sendo construídas fora do laboratório. Conhecimento: Relação entre sujeito e objeto. Consiste em construir imagens dos objetos que se apresentam. · Origem do Conhecimento Comumente, diz-se que o Conhecimento provém da experiência. Porém, para alguns filósofos, este provém da razão (Racionalismo). Tem influência profunda da Matemática. O Conhecimento deve ser logicamente necessário e universalmente válido; polir a palavra, para que se possa elevar ao grau de conceito. Isto é, afiar a palavra, tornando-a ferramenta para o Conhecimento. O necessário, para a Filosofia, é oposto ao conceito de Contingente. Contingência: Indeterminações que constituem a vida humana. Diz de algo que não está dado previamente. Para Platão, a essência é o que torna algo logicamente necessário. De acordo com J. Hessen, o Racionalismo de Platão denomina-se transcendente. Contrapõe-se à ideia de Imanência, proposta por Kant, que se refere a algo que está dentro do campo da experiência. O Racionalismo se aproxima ao Dogmatismo. Dogmatismo: “Doutrina fixa”. Parte do pressuposto de que o Conhecimento é possível, e não há nenhum posicionamento que contraponha esta ideia. O que diferencia os humanos dos outros animais é a capacidade de atribuir valor às coisas. Atitude do Homem ingênuo. Em contrapartida, há o Ceticismo, que coloca o Conhecimento como “problema”, na medida que tem a função de examinar a realidade tal qual se apresenta. Nela, há a negação da possibilidade do Conhecimento. Atém-se ao sujeito. O objeto escapa, logo, é impossível apreendê-lo. O único método possível é a epoché – Ceticismo metódico.
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