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2 - AVA - METODOLOGIA DA PESQUISA

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2 – AVA – METODOLOGIA DA PESQUISA
Unidade 2 - Seminário, pôster e projeto científicos e referências 
bibliográficas.
Nesta unidade você verá:
// seminários científicos
// pôster científico
// projetos científicos
// referências bibliográficas: NBR 6023 da ABNT.
OBJETIVOS DA UNIDADE
Conhecer as regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);
Conhecer as características da produção e da apresentação do seminário 
científico;
Conhecer as características da produção e da apresentação do pôster 
científico;
Conhecer as especificidades da produção de um projeto científico;
Compreender a utilização de referências bibliográfica
TÓPICOS DE ESTUDO 
Seminários científicos
// A prática do seminário em sala de aula
// A preparação para o seminário de caráter científico
// O desenvolvimento e a conclusão do seminário
Pôster científico
// A estrutura do pôster científico
Projetos científicos
// A elaboração de projetos científicos 
// A apresentação do projeto científico
Referências bibliográficas: NBR 6023 da ABNT
// Diferença entre referência e bibliografia
// Estrutura das referências bibliográficas
Seminários científicos
O dicionário Larousse da Língua Portuguesa, em sua edição de 2001, define a
palavra “seminário” como congresso científico ou cultural, com exposição
seguida de debates, ou uma aula de nível universitário, com exposição e
discussão de temas específicos.
Logo, quem participa de um seminário espera que aquele que o expõe esteja
qualificado e preparado não somente para expor suas ideias, mas para
desfazer dúvidas posteriores e debater seus argumentos com outras pessoas.
É preciso ter em mente que a busca por reflexões mais profundas sobre uma
determinada questão ou um problema é o alvo de um seminário científico.
Deste modo, ele é um método importante de estudo, sobretudo quando voltado
ao mundo universitário.
A PRÁTICA DO SEMINÁRIO EM SALA DE AULA
Em outros momentos da vida escolar, antes da graduação, é habitual organizar
seminários. Com o objetivo de que todos os alunos tomem contato com
determinadas ideias, a atividade é proposta e os temas são escolhidos ou
divididos em grupos que se encarregam deles.
Feita a divisão de tarefas, na hora de iniciar o trabalho relativo aos temas, os
estudantes sentem-se despreparados, realizando exposições orais
desorganizadas ou sem aprofundamento. Enquanto isso, os demais estudantes
não se sentem preparados para o momento de expor os temas que não lhes
cabem. Em síntese, por essas e outras causas, nem sempre o seminário
atende aos objetivos propostos.
Já na graduação, pelas definições de Antônio Joaquim Severino, no livro
Metodologia do trabalho científico, publicado em 2002, o seminário leva seus
participantes a um contato estreito com um texto básico, criando condições de
análise rigorosa, levando-os à compreensão da mensagem central do texto e
de seu conteúdo temático, gerando condições de interpretar o conteúdo,
adotando uma postura crítica em relação à sua mensagem; de discussão do
problema enfocado, mesmo que ele seja apontado de forma implícita.
É esperado, portanto, que não apenas quem fez o seminário esteja a par do
tema abordado, mas que os demais participantes estejam preparados para a
recepção do tema, seu entendimento e discussão. Assim, o seminário vai além
do conhecimento sobre determinado problema ou do resultado da pesquisa.
Como Maria Margarida de Andrade aponta, no livro Como preparar trabalhos
para cursos de pós-graduação: noções práticas, de 2002, a etimologia da
palavra "seminário" traz o termo latino seminarium, que remete à ideia de
“semente”. Isso quer dizer que o seminário traz em si o germinar de sementes
na forma de ideias e pesquisas. 
Para que isso se efetive, algumas condições são exigidas. Dentre elas, a
autora elenca:
1 - Capacidade de pesquisa;
2 - Capacidade de organização, reflexão e análise sistemática de fatos;
3 - Hábito de raciocínio lógico, com interpretação crítica de trabalhos mais
avançados;
4 - Exatidão e honestidade intelectual nos trabalhos.
A pesquisa é a essência do seminário, uma vez que ele leva à discussão e ao
debate. Para isso, é necessário que as competências que permitem a
organização das ideias, a análise, a interpretação e a crítica sejam
desenvolvidas, contribuindo para a formação dos participantes.
EXPLICANDO
Competência corresponde à habilidade, saber, aptidão e idoneidade. Entende-
se que é competente aquele que é suficiente e hábil, que se desenvolveu e é
capaz de, no caso, organizar as ideias, analisá-las, interpretá-las e discuti-las.
Para a ocorrência de um seminário, os participantes devem ter contato com o
texto a ser abordado com antecedência, a fim de que se proceda uma leitura
analítica que possibilite ponderações durante sua apresentação.
Por outro lado, o participante deve empregar a escuta dinâmica durante o
seminário, lembrando que, com base em Hendrie Weisinger, autor de
Inteligência emocional no trabalho, de 1997: 
A maioria de nós nasce sabendo ouvir, mas saber escutar é uma técnica que
temos que aprender.
A escuta dinâmica é uma prática da inteligência emocional que traz um alto
grau de autoconsciência para o processo de compreender e reconhecer a outra
pessoa e responder a ela. A função da autoconsciência é observar o modo
como permitimos que nossos filtros pessoais bloqueiem e às vezes
transformem as informações que deveríamos estar recebendo, como também
evitar que sejamos contagiados pelo subentendido emocional das afirmações
de outrem (p. 135).
Desta maneira, para que o sucesso de um seminário seja alcançado, levando à
formação de todos os participantes do evento, há que se valer da escuta
dinâmica, mas sem qualquer tipo de filtro pessoal, tais como predileção,
seleção de fatos ou distração, visto que são elementos que interferem na
análise, interpretação e crítica.
A PREPARAÇÃO PARA O SEMINÁRIO DE CARÁTER CIENTÍFICO
Durante a graduação, alguns professores podem solicitar ao estudante que
organize um seminário científico, visto que não apenas quem já exerce a
profissão faz esse tipo de atividade. Mas, para elaborar um seminário, não
basta realizar a leitura de determinado texto e apresentá-lo posteriormente. De
início, com a leitura, o texto é analisado e um fichamento é produzido.
EXPLICANDO
Maria Lúcia Aranha e Maria Helena Martins, nas páginas 328 e 329 do livro
Temas de Filosofia, de 2005, descrevem o fichamento como uma técnica de
estudo que se resume a anotações das partes mais relevantes de um texto
que, num levantamento mais completo sobre certo tema, é separado em
tópicos. Visto que um assunto apresenta uma sequência de subdivisões, é
possível ainda fazer uma ficha separada para cada ideia, indicando o tópico e o
subtópico ao qual faz referência. 
Esse tipo de trabalho exige organização e planejamento do percurso e da
exposição do seminário, contando com o auxílio de um professor ou
coordenador que indique uma bibliografia básica, orientando o estudante após
a definição do tema no que diz respeito à seleção de fontes como livros,
revistas, artigos, depoimentos, documentos (leis, registros de cartórios ou
cartas), teses, instituições, pesquisas e relatórios, sites específicos etc.
No entanto, cabe ao estudante pesquisar, se aprofundar sobre o tema e buscar
informações novas em todas as fontes disponíveis, de modo a tomar posse do
assunto e se tornar uma espécie de autoridade sobre ele, fazendo com que as
etapas de preparação e comunicação do seminário sejam desempenhadas
com qualidade.
É importante ressaltar que uma das principais fontes de informação na
atualidade é a internet, que, através de sites de busca, permite o levantamento
de infinitas possibilidades de fontes sobre temas e assuntos variados. Porém,
em geral, sites de confiançapertencem a museus, universidades, jornais,
revistas, fundações de pesquisa, institutos culturais, etc. Logo, é preciso buscar
fontes fidedignas e que não lancem por terra nossas pesquisas.
Nesse momento, para fins de orientação, a presença do professor ou
coordenador é necessária. Ao final da exposição, ele intermedeia os debates e
promove uma apreciação orientadora e crítica do trabalho exposto. Entretanto,
se a situação é a do profissional cujo seminário está sob sua total
responsabilidade, um roteiro básico para seminários é sugerido no livro Como
preparar trabalhos para cursos de pós-graduação – noções práticas, publicado
em 2002 por Andrade:
1 - Escolha do tema;
2 - Delimitação do assunto;
3 - Pesquisa ampla, principalmente bibliográfica;
4 - Anotações, em fichas, do material coletado;
5 - Análise e seleção do material;
6 - Plano geral do trabalho, bem pormenorizado;
7 - Organização do assunto em tópicos;
8 - Elaboração de um roteiro a ser distribuído entre os participantes;
9 - Redação de fichas-guia para orientar a exposição;
10 - Preparação do material de ilustração, como cartazes, slides e projeções;
11 - Revisão crítica do conteúdo, com verificação do material de ilustração, do
roteiro, e das fichas que guiarão a exposição;
12 - Fixação de critérios e ensaio para definir o vocabulário a ser empregado,
uso de ilustrações, tempo para a exposição e espaço para debates.
Além disso, o tema deve ser interessante para quem executar o trabalho de
pesquisa, ressaltando o item alusivo à delimitação do assunto. 
Escolhido o tema, as possibilidades de pesquisa podem ser tantas que o
encarregado pelo seminário se perde diante dos inúmeros caminhos a se
tomar. A presença do orientador é vital nestes momentos, auxiliando em
relação à focalização do tema, levando o olhar de quem pesquisa a se
concentrar em um determinado ponto. Quando não há quem cumpra tal papel,
cabe ao pesquisador ficar atento para não se perder frente às opções, o que
pode incidir em um trabalho superficial e que não contribua para a formação
dos participantes.
Quanto às ilustrações, Andrade (2002) sugere atenção aos detalhes, devendo-
se optar pela elaboração de cartazes, slides e material de projeção com poucos
dizeres, considerando fontes e tamanhos que facilitem a leitura, com desenhos
bem-feitos, simples e claros, acompanhados de legendas (se indispensáveis).
Antes do seminário, outros artigos merecem atenção, como a verificação dos
meios físicos ou virtuais que servirão de base para a materialização do texto.
De nada adiantará preparar em detalhes todos os itens se, por exemplo, não
houver computador e projetor, se uma tomada não estiver funcionando ou se a
luminosidade for excessiva e não permitir que os participantes acompanhem a
exposição.
O DESENVOLVIMENTO E A CONCLUSÃO DO SEMINÁRIO
Observados todos os itens, é chegada a hora da exposição. A fim de evitar
improvisações, surge a obrigação de um novo planejamento de ações, como
Severino (2002) indica, na página 70 de seu livro:
1 - Introdução, feita por um professor ou coordenador;
2 - Apresentação, ponderando as obrigações e os procedimentos a serem
adotados pelos participantes durante o seminário, no caso de seminários feitos
em grupo, e cronograma das atividades previstas;
3 - Introdução breve sobre o tema do seminário;
4 - Eventual revisão da leitura do texto de base do seminário;
5 - Execução, de forma coordenada, das atividades previstas;
6 - Apresentação, realizada pelo coordenador, introdutória ao momento de
discussão geral da reflexão feita pelo(s) responsável(eis) pelo seminário;
7 - Síntese final, no caso da sala de aula, sob cuidado do professor que, nesse
momento, orienta, realiza sua crítica e avaliação.
O grau de complexidade varia, dependendo dos diferentes tipos de seminários
e dos objetivos a serem alcançados. Além do mais, ele também deve ser
interessante para os participantes, imaginando que as pessoas se prepararam
para o evento.
Pôster científico
De acordo com a NBR 6022, editada pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) em 2006, o pôster científico é um instrumento de
comunicação cuja exibição acontece em diversos suportes, sintetizando e
divulgando o conteúdo de uma pesquisa. 
Em encontros de caráter científico ou conferências, o uso do pôster científico é
corrente, dado que sua finalidade é proporcionar, atingindo um grande número
de pessoas, dados fundamentais a respeito da pesquisa. 
Com o pôster científico, ou pôster acadêmico, é possível mostrar os frutos da
pesquisa científica de forma rápida, diferenciada e com uma exposição de
maior tempo, se comparada exposição oral. 
Para sua elaboração, se conta com o auxílio de um designer gráfico, mas o
próprio autor é capaz de executar tal tarefa, isto sem contar o entendimento
sobre o conteúdo a ser transmitido para o público e como a pesquisa resultou
em seu trabalho.
O pôster está presente em eventos com vários trabalhos científicos e, em
alguns deles, o autor do trabalho fica ao lado do pôster, convidando o público,
o que o que permite uma troca de ideias individualizada com os interessados
sem a presença do pesquisador, o que conta como vantagem na divulgação e
visualização do conteúdo da pesquisa. 
O pôster traz tanto linguagem verbal quanto imagens e gráficos, permanecendo
em exposição em locais abertos, conforme determinam os organizadores do
evento.
Colocados em paredes ou divisórias, nas quais são afixados com cordões em
pequenas tiras de madeiras, os pôsteres são confeccionados em papel,
plástico ou outros materiais. Por isso, a NBR 15437/2006 recomenda que suas
dimensões sejam de 0,60 m a 0,90 m de largura, de 0,90 m a 1,20 m de altura
e que o pôster seja legível a uma distância de, ao menos, um metro. Todavia, o
suporte escolhido pode ser o meio eletrônico.
O pôster precisa ter certo impacto visual. Por isso, é necessário se preocupar
com a escolha de um leiaute, isto é, uma forma de diagramação dos dados e
das imagens que seja agradável para o leitor. O conteúdo deve ser organizado
de forma simples e lógica, concebendo a sequência de elementos do canto
superior esquerdo para o canto inferior direito. A Associação Brasileira de
Linguística – ABRALIN (2019) faz as seguintes recomendações:
1 - Escolha um leiaute simples, colorido, atraente e criativo, mas sem exageros,
posto que mais de três cores distraem o leitor;
2 - No que tange às fontes escolhidas, facilite a legibilidade, escolhendo fontes
grandes (Arial ou Times New Roman, de 18 a 26, com títulos em caixa-alta e
negrito, de 40 a 50), prevalecendo o mesmo para as figuras, devendo-se optar
pelo contraste (fonte clara sobre fundo escuro, ou vice-versa);
3 - Ao usar imagens ou gráficos, opte por uma configuração simples e bem
organizada;
4 - Não exagere na quantidade de texto, ele é apenas o ponto de partida para o
desenvolvimento das discussões durante a divulgação de sua pesquisa;
5 - Não elimine espaços em branco, a presença deles é significativa para que
não haja a impressão de excesso de informações;
6 - Faça a distribuição do texto em colunas, deixando espaço no entre elas;
7 - Não escreva parágrafos muito longos, mantendo regularidade no número
de linhas para cada um e buscando compreensão, concisão e correção
gramatical.
A ESTRUTURA DO PÔSTER CIENTÍFICO
Os elementos que fazem parte do conteúdo do pôster científico são:
1 - Título e, se houver, subtítulo, aparecendo na parte superior do pôster. O
subtítulo vem separado por dois-pontos (:) ou abaixo do título;
2 - Nome completo do autor ou dos autores da pesquisa, abaixo do título e
do subtítulo. Na sequência, devem aparecer o nome do orientador e elementos
adicionais, como o nome da instituição na qual foi efetuada a pesquisa, cidade,
estado e país, além do endereço eletrônico, em campo separado ao final do
pôster;
3 - Resumo sobre o problema estudado,os objetivos, a metodologia usada e
os resultados alcançados, não excedendo cem palavras; palavras-chave são
colocadas separadamente, após o resumo;
4 - O conteúdo é organizado em colunas, considerando os itens: Introdução,
Metodologia, Resultados, Discussão e Conclusão. No conteúdo são inseridas
tabelas, ilustrações ou gráficos;
5 - Por fim, são apresentadas as Referências, seguindo a NBR 6023.
Se bem organizado, o pôster científico cumpre seu papel de exibir as partes 
mais notáveis da pesquisa, com indicações sobre quem a realizou e orientou, 
seu processo de realização, os resultados obtidos e sua base de referência. 
Junte-se a isso uma redação clara e precisa, com boa argumentação, 
acompanhada de ilustrações ou gráficos, caracterizados pela clareza e pela 
simplicidade, e uma boa organização visual.
Projetos científicos
O termo “projeto” tem acepções como plano para a realização de um ato, uma
intenção, um esboço inicial de um trabalho que se pretende desempenhar ou a
demonstração de algo que alguém planeja ou pretende fazer. Portanto, projetar
é um passo básico para a efetivação de uma ideia e o início de uma estratégia
para a concretização de algo.
A expressão “projeto científico” diz respeito aos passos iniciais para a
materialização do trabalho científico, isto é, o momento, em que ele começa a
tomar vida. Não se pode, porém, confundir o projeto de pesquisas, com um
mero planejamento ou um plano para as pesquisas nem imaginar para ele o
detalhamento esperado para o trabalho científico em si.
A ELABORAÇÃO DE PROJETOS CIENTÍFICOS
Como lembra Andrade, na página 98 de seu livro de (2002), há a necessidade
de composição e de demonstração de um projeto científico, por exemplo, nos
casos de obtenção de bolsa de estudos; para conseguir o patrocínio para uma
pesquisa; ao final de um curso, para ser mostrado a um orientador; ou para
ingressar em um curso de pós-graduação, pleiteando a continuidade de
estudos em busca de uma especialização, um mestrado ou um doutorado,
deixando o possível orientador a par da pesquisa que pretende ampliar.
Projetos dessa natureza oferecem ao examinador inicial não só os aspectos
científicos da pesquisa, como também os aspectos práticos do
desenvolvimento do trabalho, visto que as questões técnicas e as exigências
previstas pelas instituições devem estar explícitas. 
Conforme Severino (2002) define, na página 159 de sua obra, um projeto bem
feito acaba desempenhando várias funções, tais como:
A definição e o planejamento do percurso para o desenvolvimento do trabalho
do próprio estudante/pesquisador, a fim de adquirir disciplina com o trabalho,
sendo fiel aos procedimentos elencados, cumprindo a organização, a
sequência e os prazos que ele mesmo estabelece no projeto;
Possibilitar o atendimento às exigências dos professores no aspecto didático;
Possibilitar que os orientadores avaliem os aspectos gerais do trabalho de
pesquisa e as possibilidades de desenvolvimento, facilitando a orientação e a
apresentação de novas perspectivas de ampliação da análise;
Fornecer condições de discussão e avaliação à banca examinadora para a
qualificação do trabalho do estudante;
Contribuir para a concretização, no caso de solicitação de bolsa de estudos ou
de financiamento de pesquisas;
Embasar a coordenação de programas de pós-graduação para a aceitação de
candidatos, em especial nos cursos de doutorado.
A APRESENTAÇÃO DO PROJETO CIENTÍFICO
Alguns elementos são observados para o projeto de pesquisa, tais como:
Folha de rosto – Com indicação da entidade destinatária do projeto, o título do
trabalho, sua finalidade, autoria, local e data.
Título – Mesmo que provisório, seu valor está no fato de ele indicar o assunto
do trabalho. Severino (2002), em seu livro, indica que a nomeação da pesquisa
deve ter um título geral e um título técnico, sendo este último apontado como
um subtítulo que especifica o tema abordado.
Delimitação do assunto – É o item fundamental do projeto, já que delimita o
tema e o problema da pesquisa. Neste item, o problema e o conteúdo, alvos do
estudo, são caracterizados e desdobrados.
Objetivos gerais e específicos – Neste ponto, o autor determina o que
pretende com a pesquisa e quais resultados aguarda conseguir, fazendo
referência ao tema em geral e, em seguida, a pontos específicos do assunto
escolhido.
Justificativa – O autor declara por qual motivo escolheu o tema e sua
importância.
Objeto da pesquisa – Evidencia a tese ou hipótese do que se pretende
demonstrar. Tais informações devem estar inequívocas desde o início,
tomando-se o cuidado de preparar hipóteses sobre algo que ainda precisa ser
demonstrado, caso contrário, não há avanço de conhecimento com sua
pesquisa.
Metodologia – Esse item aborda os métodos utilizados na pesquisa e as
técnicas escolhidas.
Cronograma – Delimita momentos e etapas do desenvolvimento da pesquisa,
estabelecendo quantas semanas ou meses serão reservados para cada etapa.
Orçamento – Em alguns casos, são indicados os recursos humanos ou
materiais imperativos para que o projeto seja realizado, mencionando a
previsão de custos.
Bibliografia básica – Contém os textos fundamentais em que a problemática
escolhida é enfocada. Organizada com base nas normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), espera-se que ela seja ampliada com o
decorrer das pesquisas.
EXPLICANDO
De acordo com Severino (2002), os métodos são procedimentos mais amplos
de raciocínio, enquanto as técnicas tratam do funcionamento dos métodos. Os
métodos de pesquisa são baseados em experiências, como o trabalho de
campo, ou feitos em laboratórios, através de pesquisa teórica, histórica ou uma
mescla de maneiras de pesquisa.
O já mencionado autor Severino, em Metodologia do trabalho científico,
publicado em 2002, faz algumas considerações sobre delimitação do assunto,
objetivos e justificativas:
Esta etapa do projeto pode-se iniciar com uma apresentação em que se coloca
inicialmente a gênese do problema, ou seja, como o autor chegou a ele,
explicitando-se os motivos mais relevantes que levaram à abordagem do
assunto; em seguida, pode ser feita uma contraposição aos trabalhos que já
versaram sobre o mesmo problema, elaborando-se uma espécie de estado de
questão, [...]. Esclarecido o tema e delimitado o problema, o autor deve
apresentar as justificativas, não apenas mas sobretudo aquelas baseadas na
relevância social e científica da pesquisa proposta. A seguir, o autor expõe os
objetivos que o trabalho visa atingir relacionados com as contribuições que
pretende fazer. Após isto, pode explicitar suas hipóteses (p. 161). 
O texto, no caso do projeto de pesquisa, deve ser coeso, conciso e sem uso de
linguagem coloquial, contemplando a gramática normativa, e sem linguagem
figurada. Para formular os objetivos, são usados verbos no infinitivo. Para a
descrição da metodologia, conforme Andrade, os verbos são empregados no
futuro.
Desta forma, o projeto de pesquisa organiza todo o trabalho científico e é um
instrumento que não só conduz as atividades, mas também a análise, as
orientações e as avaliações que cabem a professores e coordenadores,
fornecendo condições para que os orientadores atuem da melhor maneira
possível.
Evidentemente, o projeto sofre alterações em vários pontos durante a
pesquisa, o que é visto de forma positiva mediante seu aprofundamento. Não
obstante, ele não é um simples planejamento, pois ele traz a essência da
monografia que será produzida.
Referências bibliográficas: NBR 6023 da ABNT
Na composição de um artigo, são consultados vários documentos, citados no
decorrer do texto. Nesta parte do curso, será abordado como são feitas as
referências desses documentos.
A NBR 6023, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),
estabelece elementos a serem incluídose a sua exposição, contemplando a
bibliografia utilizada e as orientações sobre as convenções a serem
observadas. É primordial que elas sejam verificadas sempre que produzir um
trabalho de caráter técnico-científico, bem como suas possíveis atualizações,
visto que as fontes de consulta estão a cada dia contando com recursos que
passam por mudanças constantes.
Entende-se por referências a relação de fontes (livros, artigos, leis...) usadas
no decorrer da pesquisa e são apresentadas, obrigatoriamente, ao final dos
textos acadêmicos e científicos. 
Referências são o conjunto de elementos que, retirados de um documento,
possibilitam a sua identificação.
Sua finalidade é dar ao leitor do texto as fontes da pesquisa e composição do
artigo, assim como permitir que ele tenha acesso às obras consultadas. Após
as considerações finais do artigo, estão as referências, um elemento pós-
textual obrigatório e que deve estar em ordem alfabética e alinhado à
esquerda.
DIFERENÇAS ENTRE REFERÊNCIA E BIBLIOGRAFIA
Quando se fala de referências, é preciso entender como o termo é utilizado.
Obras de referência são aquelas que dão começo à pesquisa bibliográfica e
que ajudam a identificar e localizar as obras de consulta. Para Andrade (2002):
As obras de referência são constituídas pelos dicionários específicos das várias
ciências, enciclopédias thesaurus, catálogos de editoras e bibliotecas, abstracts
de revistas especializadas, repertórios bibliográficos etc. Tais obras propiciam
informações gerais sobre determinado assunto, facilitando a tarefa de localizar
outras, de caráter específico, que virão a constituir o apoio bibliográfico do
trabalho (p. 53).
As obras de referência, no entanto, não constituem a única base bibliográfica
de um trabalho científico. A partir delas, há uma multiplicação de fontes, uma
vez que elas geram outras indicações bibliográficas. Do mesmo modo, existem
as referências no corpo do texto. A citação de uma passagem é inserida no
texto colocando-se ao final desta, o nome do autor, o ano e, entre parênteses,
a página. As referências completas aparecem na bibliografia final.
Caso se trate da síntese de um trecho, , as referências devem ser colocadas
acrescentando-se Cf. no início e entre parênteses. As referências
bibliográficas, fontes bibliográficas, ou apenas bibliografia designam a
bibliografia levantada durante o trabalho científico e organizada na parte final
do trabalho.
A princípio, ela é composta durante o fichamento, que traz não apenas um
relatório organizado de suas leituras, incluindo temas, sínteses, trechos
relevantes e justificativas para a seleção desses dados, mas também os
autores, as obras consultadas, ano de publicação, páginas e editoras.
As referências bibliográficas listam documentos que, como relata Andrade, na
página 54 de sua publicação, são manuscritos, livros, revistas, jornais ou
qualquer outro impresso, documentos reproduzidos, xerocopiados, obtidos em
gravações de áudio ou vídeo, mapas, esboços, plantas, teses e dissertações
não publicadas, palestras, aulas, sites etc.
O propósito das referências bibliográficas é levar o leitor às fontes da pesquisa
que resultou no trabalho científico e, por isso, todos os documentos
consultados ou reportados no corpo do trabalho são indicados nas referências,
de forma que o leitor tenha condições de retomá-los, seja para aprofundar a
problemática, fazer uma revisão do trabalho ou por qualquer outro motivo.
ESTRUTURA DAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A seguir, estão exemplos de como fazer as referências dos documentos
utilizados para o projeto.
A seguir, estão exemplos de como fazer as referências dos documentos
utilizados para o projeto.
// Livros
Os elementos essenciais são:
Autor – Último sobrenome em maiúsculas, seguido dos prenomes apenas
iniciados por maiúsculas. Exceções: nomes espanhóis entram pelo penúltimo
sobrenome, sobrenomes ligados por traço de união são grafados juntos e
sobrenomes que indicam parentesco (como Júnior, Filho e Neto) acompanham
o último sobrenome;
Título – Em negrito, sublinhado ou itálico;
Subtítulo (se houver) – Separado do título por dois-pontos, sem destaque;
Edição – A partir da segunda, o número da edição é assinalado seguido de
ponto e da palavra edição (ed.), no idioma da publicação. Não se anota a
primeira edição e as demais são anotadas como 2. ed., 3. ed., e assim por
diante;
Local da publicação – Quando há mais de uma cidade, a primeira é
mencionada na publicação seguida de dois-pontos;
Editora – Apenas o nome que a identifique, seguido de vírgula;
Data – Ano de publicação.
Casos específicos:
Livro com um autor
SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título do livro. Local da publicação:
Editora, Ano. Ex.: 
DRUCKER, Peter Ferdinand. Sociedade pós-capitalista. São Paulo: Pioneira,
1999.
Livro com autor espanhol
SOBRENOMES DO AUTOR, Prenomes. Título do livro: (subtítulo quando
houver). Local da publicação: Editora, Ano. Ex.: 
SÁNCHEZ GAMBOA, Silvio Ancizar. Pesquisa em educação: métodos e
epistemologias. Chapecó: Argos, 2007.
Livro com autor com sobrenome separado por traço
SOBRENOMES DO AUTOR, Prenomes. Título do livro. Local da publicação:
Editora, Ano. Ex.: 
MERLEAU-PONTY, Maurice. O visível e o invisível. 3. ed. São Paulo:
Perspectiva, 1992.
Livro com sobrenome indicando parentesco
SOBRENOMES DO AUTOR, Prenomes. Título do livro. Local da publicação:
Editora, Ano. Ex.: 
DALLEGRAVE NETO, José Affonso. Responsabilidade civil no direito do
trabalho. 3. ed. São Paulo: LTr, 2008.
Livro com sobrenome iniciado com prefixos
SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título do livro. Edição. Local da
publicação: Editora, Ano. Ex.: 
McDONALD, Ralph E. Emergências em pediatria. 6. ed. São Paulo: SARVIER,
1993.
Livro com dois autores
SOBRENOME DO PRIMEIRO AUTOR, Prenomes; SOBRENOME DO
SEGUNDO AUTOR, Prenomes. Título do livro: (subtítulo quando houver).
Edição. Local da publicação: Editora, Ano. Ex.: 
WARAT, Luis Alberto; PÊPE, Albano Marcos. Filosofia do Direito: uma
introdução crítica. São Paulo: Moderna, 1996.
Livro com três autores
SOBRENOME DO PRIMEIRO AUTOR, Prenomes; SOBRENOME DO
SEGUNDO AUTOR, Prenomes; SOBRENOME DO TERCEIRO AUTOR,
Prenomes. Título do livro: (subtítulo quando houver). Edição. Local da
publicação: Editora, Ano. Ex.: 
ARRUDA, Maria Cecília Coutinho de; WHITAKER, Maria do Carmo; RAMOS,
José Maria Rodriguez. Fundamentos de ética empresarial e econômica. 2. ed.
São Paulo: Atlas, 2003.
Livro com mais de três autores
SOBRENOME DO PRIMEIRO AUTOR, Prenomes et al. Título do livro:
(subtítulo quando houver). Edição. Local da publicação: Editora, Ano. Ex.: 
ANDERY, Maria Amália et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva
histórica. 6. ed. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo; São Paulo: EDUC, 1996.
Livro com organizador (Org.), coordenador (Coord.) ou editor (Ed.)
SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. (Org. ou Coord. ou Ed.). Título do livro:
(subtítulo quando houver). Edição. Local da publicação: Editora, Ano. Ex.: 
SOUZA, Osmar de; LAMAR, Adolfo Ramos (Org.). Educação em perspectiva:
interfaces para a interlocução. Florianópolis: Insular, 2006.
Livro cujo autor é uma entidade (quando uma entidade coletiva assume
integral responsabilidade por um trabalho, ela é tratada como autor)
ENTIDADE. Título: (subtítulo quando houver). Edição. Local da publicação:
Editora, Ano. Ex.: 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: resumo:
apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
No caso dos livros citados em parte, as regras são as seguintes:
Quando o autor do capítulo é o mesmo da obra
SOBRENOME DO AUTOR DA PARTE REFERENCIADA, Prenomes. Título da
parte referenciada. In: ______. Título do livro. Local: Editora, ano. Página inicial
e final. Ex.: 
ABRANTES, Paulo. (Org.). Naturalizando a Epistemologia. In: ______.Epistemologia e cognição. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1994.
p.171-215.
Quando o autor do capítulo não é o mesmo da obra
SOBRENOME DO AUTOR DA PARTE REFERENCIADA, Prenome. Título da
parte referenciada. In: SOBRENOME DO AUTOR OU ORGANIZADOR,
Prenomes. (Org.). Título do livro. Local: Editora, ano. Página inicial e final. Ex.: 
SILVA, Rubia da; FISCHER, Juliane. Tecendo um diálogo da prática
pedagógica: atividades desenvolvidas na educação infantil. In: SOUZA, Osmar
de; LAMAR, Adolfo Ramos. (Org). Educação em perspectiva: interfaces para a
interlocução. Florianópolis: Insular, 2006. p. 81-94.
// Teses, dissertações e trabalhos acadêmicos
SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título. Ano. Tese, dissertação ou
trabalho acadêmico (grau e área) – Unidade de Ensino, Instituição, Local, Data.
Ex.: 
SILVA, Renata. O turismo religioso e as transformações socioculturais,
econômicas e ambientais em Nova Trento – SC. 2004. 190 f. Dissertação
(Mestrado em Turismo e Hotelaria) – Centro de Educação Balneário Camboriú,
Universidade do Vale do Itajaí, Balneário Camboriú, 2004.
URBANESKI, Vilmar. Epistemologia social, ciências cognitivas e educação.
2006. 116 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Centro de Ciências da
Educação, Universidade Regional de Blumenau, Blumenau, 2006.
// Enciclopédias
NOME DA ENCICLOPÉDIA. Local da publicação: Editora, ano. Ex.: 
ENCICLOPÉDIA TECNOLÓGICA. São Paulo: Planetarium, 1974.
// Jornal
Jornal no todo
NOME DO JORNAL. Cidade, data. Ex.: 
FOLHA DE S.PAULO. São Paulo, 11 jan. 2009.
Artigo de Jornal com autor definido
SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes. Título do artigo. Título do
jornal, Cidade, data (dia, mês, ano). Suplemento, número da página, coluna.
Ex.: 
PRATES, Luis Carlos. Quindim com café. Diário Catarinense, Florianópolis, 3
fev. 2009. Disponível em:
<http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?
uf=2&local=18&source=a2390841.xml&template=3916.dwt&edition=11632&sec
tion=1328http>. Acesso em: 3 fev. 2009.
Artigo de jornal sem autor definido
TÍTULO do artigo (apenas a primeira palavra em maiúscula). Título do jornal,
Cidade, data (dia, mês, ano). Suplemento, número da página, coluna. Ex.: 
EFEITOS da lei seca. Folha de S.Paulo, São Paulo, 14 mar. 2009. Opinião, p.
2.
// Revista
Revista no todo
NOME DA REVISTA. Local de publicação: editora (se não constar no título),
número do volume (v._), número do exemplar (n._), mês. Ano. ISSN. Ex.: 
REVISTA TRIBUNA JURÍDICA. Indaial: Editora Asselvi, v. 1, n. 4, jan./jun.
2008. ISSN 1807-6114.
Coleção de revistas no todo
TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação: editora, data (ano) do primeiro
volume e, se a publicação descontinuou, do último. Periodicidade. Número do
ISSN (se disponível). Ex.: 
CONTRAPONTOS. Itajaí: Univali, 2001. Semestral. ISSN 1519-8227.
Artigo de revista com autor definido
SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes. Título do artigo. Título da
revista, local da publicação, número do volume (v._), número do fascículo (n._),
páginas inicial-final do artigo, mês. Ano. Ex.: 
PICH, Roberto Hofmeister. Autorização epistêmica e acidentalidade. Veritas,
Porto Alegre, v. 50, n. 4, p. 249-276, dez. 2005.
Artigo de revista sem autor definido
TÍTULO do artigo (apenas a primeira palavra em maiúscula). Título da revista,
local da publicação, número do volume, número do fascículo, página inicial final
do artigo, mês. Ano. Ex.: 
20 CENTROS e nenhuma central. HSM Management, São Paulo, v. 1, n. 72, p.
39-45, jan./fev. 2009.
Casos específicos:
Quando a editora não puder ser identificada, utiliza-se a expressão sine
nomine, abreviada e entre colchetes [s.n.];
Quando o local de publicação não for identificado, utiliza-se a expressão sine
loco, abreviada e entre colchetes [s.l.];
Quando o local e a editora não aparecem na publicação, se indica entre
colchetes [s.l.: s.n.];
Quando o local, a editora e a data não forem identificadas, se indica entre
colchetes [s.n.t.] (sem notas tipográficas).
// Anais
NOME DO EVENTO, Número do evento (se houver), ano de realização, local.
Título do documento (anais, atas, tópico temático etc.). Local: Editora, ano de
publicação. Número de páginas ou volume (se houver). Ex.: 
REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA, 20., 1997,
Poços de Caldas. Livro de resumos. São Paulo: Sociedade Brasileira de
Química, 1997.
// Entrevistas
No título, omite-se o nome do entrevistador quando ele é o autor do trabalho.
Quando a entrevista é concedida em função do cargo ocupado pelo
entrevistado, acrescentam-se o cargo, a instituição e o local ao título.
Entrevistas não publicadas
SOBRENOME DO ENTREVISTADO, Prenome. Título. Local, data (dia, mês.
ano). Ex.: 
SUASSUNA, Ariano. Entrevista concedida a Marco Antônio Struve. Recife, 13
set. 2002.
Entrevistas publicadas
SOBRENOME DO ENTREVISTADO, Prenomes. Título da entrevista.
Referência da publicação (livro ou periódico). Nota da entrevista. Ex.: 
SOUZA, Mauricio de. A Mônica quer namorar. Veja, ed. 2.098, ano 423, n. 5, p.
19-23, dez. 1999. Entrevista concedida a Duda Teixeira.
// Internet
Nome do autor; título do documento ou da web page (ou do frame). Título do
trabalho maior contendo a fonte (website); informações sobre a publicação
(incluindo a data da publicação e/ou da última revisão); endereço eletrônico
(URL); data do acesso e outras particularidades dignas de menção na fonte.
Ex.: 
GRAYLING. A. C. A epistemologia. The blackwell companhion to philosophy.
Cambridge, Massachusetts: Blackwell Publishers Ltd, 1996. Disponível em:
<http://www.geocities.com/marcofk2/grayling.htm>. Acesso em: 10 maio 2007.
// Jurisdição
Título (especificação da legislação, número e data). Ementa. Dados da
Publicação. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília:
Senado Federal, 1988.
SANTA CATARINA (Estado). Lei n. 5.345, de 16 de maio de 2002. Autoriza o
desbloqueio de Letras Financeiras do Tesouro do Estado e dá outras
providências. Diário Oficial do Estado, Poder Executivo, Florianópolis, 16 jun.
2002. Seção 3, p. 39.
Agora é a hora de sintetizar tudo o que aprendemos nessa unidade.
Vamos lá?!
SINTETIZANDO
A metodologia é um aspecto de extrema importância em qualquer atividade de
caráter científico, se mostrando como uma alavanca que proporciona o
sucesso em seminários científicos. Os seminários são parte integrante do
cotidiano das salas de aula, mas ocorrem em simpósios, conferências e
congressos nos quais pesquisadores divulgam seus trabalhos e colocam em
discussão seus resultados. Suas formas de organização resultam em
oportunidades de formação para todos os envolvidos.
Um dos elementos que promove a exposição de seminários e de pesquisas é o
pôster científico, cuja função é expor trabalhos científicos de forma rápida e
visual, colocando-os em evidência de modo resumido, e temas, metodologias
usadas, resultados obtidos, conclusões e referências bibliográficas utilizadas
no processo.
Nesta esfera de atividades, estão os projetos científicos, que oferecem a
coordenadores e avaliadores a motivação e a organização previstas pelo
pesquisador para o trabalho científico, permitindo que tenham um panorama do
que é desejado, promovendo orientações, intervenções e avaliações sobre o
processo e seus resultados.
Como em qualquer atividade investigativa nesse contexto, cabe a observação
das normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT), o que confere um dos aspectos que dá credibilidade à materialização
de uma tarefa científica. Certamente, a busca constante por conhecimentos
que ampliem a formação, bem como a correção das formas de apresentação
ao difundi-los expande o peso de seus esforços.
35958 . 5 - Metodologia da Pesquisa - 20211.AB
Avaliação On-Line 2 (AOL 2) - Questionário
Pergunta 1 - 1 ponto
Leia o trechoa seguir:
“[...] de um ponto de vista prático e científico, embora logicamente implícito no
próprio desenvolvimento do trabalho, o projeto deve ser explicitado da
perspectiva técnica, levando em conta certas exigências acadêmicas postas
pelas instituições para as quais são feitos os trabalhos.” 
Fonte: SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São
Paulo: Cortez, 2002, p. 159. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre projeto
científico, analise os itens dispostos a seguir e associe-os com suas
respectivas características. 
1) Título. 
2) Delimitação do assunto. 
3) Justificativa.
4) Metodologia.
(3 ) Apresenta a(s) motivação(ões). 
(4 ) Apresenta as técnicas de estudo. 
(1 ) É importante, mesmo que provisório; pode ser geral ou técnico. 
(2 ) Representa um recorte feito dentro do universo da pesquisa. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
a) 2, 3, 1, 4.
b) 4, 2, 3, 1.
c) 4, 3, 2, 1.
d) 3, 4, 1, 2.
e) 1, 4, 2, 3.
Pergunta 2 - 1 ponto
Conforme Ivani Catarina Arantes Fazenda, as pesquisas, no Brasil, não só nos
centros mais avançados, têm se apresentado em maior número, e isso requer
cuidados, critérios e rigores que somente pesquisas bem conduzidas podem
tratar. Entre esses cuidados, a elaboração das referências bibliográficas torna-
se evidente. 
Fonte: FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Metodologia de pesquisa
educacional. São Paulo: Cortez, 1991 (Adaptado). 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre referências
bibliográficas, pode-se afirmar que, ao fazer a referência de livro cujo autor
é uma entidade coletiva, o pesquisador deve: 
a) inicialmente, empregar título; seguido de entidade.
b) inicialmente, empregar sobrenomes dos componentes da entidade; 
seguidos da entidade.
c) inicialmente, empregar local da entidade; seguida de entidade.
d) inicialmente, empregar a entidade; seguida de título.
e) inicialmente, empregar editora; seguida da entidade.
Pergunta 3 - 1 ponto
Carl Rogers declarou: "Por aprendizagem significativa entendo uma
aprendizagem que é mais do que uma acumulação de fatos. É uma
aprendizagem que provoca uma modificação, quer seja no comportamento do
indivíduo, na orientação futura que escolhe ou nas suas atitudes e
personalidade. É uma aprendizagem penetrante, que não se limita a um
aumento de conhecimentos, mas que penetra profundamente todas as
parcelas da sua existência.”
Fonte: ROGERS, Carl. Organização do Trabalho Pedagógico - Pensadores da 
Educação. Secretaria da Educação. Disponível em: 
<http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?
conteudo=329>. Acesso em: 16 jan. 2020.
A escuta dinâmica resulta em um aprendizado significativo durante a realização
do seminário científico. Assim, considerando essas informações e o conteúdo
estudado sobre a escuta dinâmica que deve prevalecer durante os seminários
científicos, pode-se afirmar que fatores que interferem em uma
aprendizagem significativa são:
a) profissionalismo e imparcialidade.
b) preferência de gosto ou de amizade.
c) concentração e reconhecimento.
d) autoconsciência e compreensão.
e) retidão e comprometimento.
Pergunta 4 - 1 ponto
Segundo o dicionário Michaellis (2008), o termo “habilitação” corresponde ao
ato ou efeito de habilitar-se, ou seja, de tornar-se capaz ou apto; corresponde à
aptidão, à capacidade; tornando-se preparado, em condições de realizar algo. 
Fonte: HABILITAÇÃO in: MICHAELLIS - Dicionário de língua portuguesa. São
Paulo: Editora Melhoramentos, 2008. 
Os participantes de um seminário científico devem apresentar em seu
desenvolvimento competências que contribuam para o desenvolvimento dessa
atividade. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as
competências e as habilidades para realização de um seminário, analise
as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s)
falsa(s). 
I. (V ) Os participantes do seminário científico devem apresentar habilidade de 
organização de conceitos. 
II. (F ) Os participantes do seminário científico desenvolvem habilidade de 
pesquisa durante a apresentação da atividade.
III. (V ) Os participantes do seminário científico devem apresentar habilidade de
análise sistemática sobre as informações obtidas. 
IV. (V ) Os participantes do seminário científico devem apresentar aptidão para 
a idoneidade. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
a) V, F, F, V.
b) F, V, V, F.
c) V, V, F, F.
d) V, F, V, V.
e) F, F, V, V.
Pergunta 5 - 1 ponto
O orientador de um trabalho de pesquisa científica pode sugerir, para o
enriquecimento desse trabalho, a consulta a fontes diversas, como livros,
revistas, artigos, depoimentos, documentos, teses, instituições, pesquisas e
relatórios, sites específicos, entrevistas, entre outras possibilidades que sejam
consideradas importantes e fidedignas. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a composição
das referências bibliográficas, pode-se afirmar que, ao fazer referência a uma
entrevista não publicada, o pesquisador deve seguir as instruções: 
a) empregar o sobrenome do entrevistador, em letras maiúsculas; prenome
do entrevistador, com inicial maiúscula; nome do entrevistado; dia, mês 
e ano.
b) empregar o sobrenome do entrevistado, em letras maiúsculas; 
prenome do entrevistado, com inicial maiúscula; título, local e data,
constando dia, mês e ano.
c) empregar o sobrenome, respectivamente, do entrevistador e do 
entrevistado, em letras maiúsculas; local e data, constando dia, mês e 
ano.
d) empregar o prenome e sobrenome do entrevistado em letras 
maiúsculas; prenome e sobrenome do entrevistador; emissora, título, 
local.
e) empregar o prenome do entrevistado, com inicial maiúscula; sobrenome 
do entrevistado, com inicial maiúscula; emissora, local.
Pergunta 6 - 1 ponto
No dicionário Michaellis (2008), para o termo “seminário”, encontramos, em
uma das interpretações, que se trata de uma reunião de estudos em que os
participantes fazem debates sobre determinado assunto, ou seja, ocorre uma
discussão sobre determinado tema. 
Fonte: SEMINÁRIO in: MICHAELLIS - Dicionário de língua portuguesa. São
Paulo: Editora Melhoramentos, 2008. 
Considerando essas informações e os conteúdos estudados sobre as
condições que envolvem o seminário científico, analise as afirmativas a
seguir. 
I. O seminário científico trata-se de um procedimento de investigação e de 
aquisição de conhecimentos. V
II. O seminário científico trata-se de um procedimento que leva a um aparente 
aprendizado. F
III. O seminário científico trata-se de uma atividade corriqueira da esfera 
escolar, com constante sucesso de realização. F
IV. O seminário científico trata-se de uma atividade de estudo carregada de 
exigência no que se refere ao preparo antecipado de todos os participantes. V
Está correto apenas o que se afirma em:
a) II e III.
b) I e III.
c) I e IV.
d) III e IV.
e) I, II e IV.
Pergunta 7 - 1 ponto
O layout de um pôster científico é um dos elementos que devem ser alvo de
atenção por parte do pesquisador. Isso porque seus detalhes podem interferir
na apresentação e na transmissão de informações de qualquer trabalho
científico. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre o layout do
pôster científico, analise as afirmativas a seguir.
I. O pesquisador escolhe o formato de seu pôster científico de acordo com seu
interesse e pesquisa; a ABNT trata de conteúdo, liberando formas. F
II. O pesquisador tem a recomendação de utilizar grande número de cores para
atrair a atenção do leitor para seu pôster científico. F
III. O pesquisador deve estudar como agradar o leitor diante das informações
encontradas no pôster científico. V
IV. O pesquisador deve buscar a distribuição de linguagem verbal e de
linguagem não-verbal, mantendo espaçosem branco em seu pôster. V
Está correto apenas o que se afirma em:
a) III e IV.
b) II e III.
c) II e IV.
d) I e II.
e) I, II e III.
Pergunta 8 - 1 ponto
As informações que devem constar num pôster científico não são colocadas
aleatoriamente. Além das orientações sobre a diagramação, referentes aos
aspectos visuais, a organização da distribuição de seu conteúdo também deve
seguir recomendações. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a estrutura do
pôster científico, é correto afirmar, no que se refere ao item conteúdo, que em
sua organização deve(m) constar:
a) título, subtítulo e resumo.
b) resumo, metodologia e palavras-chave.
c) introdução, metodologia, resultados e conclusão.
d) referências básicas da pesquisa e conclusão.
e) resumo e palavras-chave.
Pergunta 9 - 1 ponto
O pôster científico deve ter seu layout estudado, de modo a agradar
visualmente o público leitor, como uma porta de entrada para as informações
que nele são apresentadas. A organização do seu conteúdo também deve ser
alvo da atenção quando se pensa no item diagramação. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a forma e o
conteúdo do pôster científico, analise as afirmativas a seguir e assinale V
para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s). 
I. (F ) O pôster científico comporta alta quantidade de informações e 
sobrecarga de dados. 
II. (F ) A distribuição do texto deve seguir a diagramação com linhas contínuas. 
III. (V ) A elaboração dos parágrafos deve seguir uma padronização, sendo 
curtos, em geral. 
IV. (V ) O conteúdo dos parágrafos deve seguir a clareza e a objetividade, 
passando por revisão antecipadamente. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
a) F, F, V, V.
b) F, V, F, V.
c) V, F, F, F.
d) F, V, V, F.
e) V, V, F, V.
Pergunta 10 - 1 ponto
O indivíduo que se caracteriza como um pesquisador carrega em si a essência
de quem busca informações. Sua atitude é a de indagação, isto é, perguntar e
questionar com insistência, desejando encontrar respostas diante de fatos e
dados que embasem seus argumentos. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as condições
exigidas para a realização de um seminário, pode-se afirmar que uma das
características de um pesquisador que busca credibilidade é:
a) ser idolatrado.
b) ser criticado.
c) ser idôneo.
d) ser passional.
e) ser flexível.
PROVA CORRIGIDA
Avaliação On-Line 2 (AOL 2) - Questionário
Milza do Socorro Brabo de Leao
Nota final
Enviado: 19/04/21 10:56 (BRT)
10/10
Assignment Content
Assignment Content
Pergunta 1
1
/1
Leia o trecho a seguir:
“[...] de um ponto de vista prático e científico, embora logicamente implícito no 
próprio desenvolvimento do trabalho, o projeto deve ser explicitado da 
perspectiva técnica, levando em conta certas exigências acadêmicas postas 
pelas instituições para as quais são feitos os trabalhos.” 
Fonte: SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São 
Paulo: Cortez, 2002, p. 159. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre projeto 
científico, analise os itens dispostos a seguir e associe-os com suas 
respectivas características. 
1) Título. 
2) Delimitação do assunto. 
3) Justificativa.
4) Metodologia.
( ) Apresenta a(s) motivação(ões). 
( ) Apresenta as técnicas de estudo. 
( ) É importante, mesmo que provisório; pode ser geral ou técnico. 
( ) Representa um recorte feito dentro do universo da pesquisa. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Ocultar opções de resposta 
2, 3, 1, 4.
4, 2, 3, 1.
4, 3, 2, 1.
3, 4, 1, 2.
Resposta correta
1, 4, 2, 3.
Pergunta 2
1
/1
Conforme Ivani Catarina Arantes Fazenda, as pesquisas, no Brasil, não só nos 
centros mais avançados, têm se apresentado em maior número, e isso requer 
cuidados, critérios e rigores que somente pesquisas bem conduzidas podem 
tratar. Entre esses cuidados, a elaboração das referências bibliográficas torna-
se evidente. 
Fonte: FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Metodologia de pesquisa 
educacional. São Paulo: Cortez, 1991 (Adaptado). 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre referências 
bibliográficas, pode-se afirmar que, ao fazer a referência de livro cujo autor é 
uma entidade coletiva, o pesquisador deve: 
Ocultar opções de resposta 
inicialmente, empregar título; seguido de entidade.
inicialmente, empregar sobrenomes dos componentes da entidade; seguidos 
da entidade.
inicialmente, empregar local da entidade; seguida de entidade.
inicialmente, empregar a entidade; seguida de título.
Resposta correta
inicialmente, empregar editora; seguida da entidade.
Pergunta 3
1
/1
Carl Rogers declarou: "Por aprendizagem significativa entendo uma 
aprendizagem que é mais do que uma acumulação de fatos. É uma 
aprendizagem que provoca uma modificação, quer seja no comportamento do 
indivíduo, na orientação futura que escolhe ou nas suas atitudes e 
personalidade. É uma aprendizagem penetrante, que não se limita a um 
aumento de conhecimentos, mas que penetra profundamente todas as 
parcelas da sua existência.”
Fonte: ROGERS, Carl. Organização do Trabalho Pedagógico - Pensadores da 
Educação. Secretaria da Educação. Disponível em: 
<http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?
conteudo=329>. Acesso em: 16 jan. 2020.
A escuta dinâmica resulta em um aprendizado significativo durante a realização
do seminário científico. Assim, considerando essas informações e o conteúdo 
estudado sobre a escuta dinâmica que deve prevalecer durante os seminários 
científicos, pode-se afirmar que fatores que interferem em uma aprendizagem 
significativa são:
Ocultar opções de resposta 
profissionalismo e imparcialidade.
preferência de gosto ou de amizade.
Resposta correta
concentração e reconhecimento.
autoconsciência e compreensão.
retidão e comprometimento.
Pergunta 4
1
/1
Segundo o dicionário Michaellis (2008), o termo “habilitação” corresponde ao 
ato ou efeito de habilitar-se, ou seja, de tornar-se capaz ou apto; corresponde à
aptidão, à capacidade; tornando-se preparado, em condições de realizar algo. 
Fonte: HABILITAÇÃO in: MICHAELLIS - Dicionário de língua portuguesa. São 
Paulo: Editora Melhoramentos, 2008. 
Os participantes de um seminário científico devem apresentar em seu 
desenvolvimento competências que contribuam para o desenvolvimento dessa 
atividade. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as 
competências e as habilidades para realização de um seminário, analise as 
afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s). 
I. ( ) Os participantes do seminário científico devem apresentar habilidade de 
organização de conceitos. 
II. ( ) Os participantes do seminário científico desenvolvem habilidade de 
pesquisa durante a apresentação da atividade.
III. ( ) Os participantes do seminário científico devem apresentar habilidade de 
análise sistemática sobre as informações obtidas. 
IV. ( ) Os participantes do seminário científico devem apresentar aptidão para a
idoneidade. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Ocultar opções de resposta 
V, F, F, V.
F, V, V, F.
V, V, F, F.
V, F, V, V.
Resposta correta
F, F, V, V.
Pergunta 5
1
/1
O orientador de um trabalho de pesquisa científica pode sugerir, para o 
enriquecimento desse trabalho, a consulta a fontes diversas, como livros, 
revistas, artigos, depoimentos, documentos, teses, instituições, pesquisas e 
relatórios, sites específicos, entrevistas, entre outras possibilidades que sejam 
consideradas importantes e fidedignas. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a composição 
das referências bibliográficas, pode-se afirmar que, ao fazer referência a uma 
entrevista não publicada, o pesquisador deve seguir as instruções: 
Ocultar opções de resposta 
empregar o sobrenome do entrevistador, em letras maiúsculas; prenome do 
entrevistador,com inicial maiúscula; nome do entrevistado; dia, mês e ano.
empregar o sobrenome do entrevistado, em letras maiúsculas; prenome do 
entrevistado, com inicial maiúscula; título, local e data, constando dia, mês e 
ano.
Resposta correta
empregar o sobrenome, respectivamente, do entrevistador e do entrevistado, 
em letras maiúsculas; local e data, constando dia, mês e ano.
empregar o prenome e sobrenome do entrevistado em letras maiúsculas; 
prenome e sobrenome do entrevistador; emissora, título, local.
empregar o prenome do entrevistado, com inicial maiúscula; sobrenome do 
entrevistado, com inicial maiúscula; emissora, local.
Pergunta 6
1
/1
No dicionário Michaellis (2008), para o termo “seminário”, encontramos, em 
uma das interpretações, que se trata de uma reunião de estudos em que os 
participantes fazem debates sobre determinado assunto, ou seja, ocorre uma 
discussão sobre determinado tema. 
Fonte: SEMINÁRIO in: MICHAELLIS - Dicionário de língua portuguesa. São 
Paulo: Editora Melhoramentos, 2008. 
Considerando essas informações e os conteúdos estudados sobre as 
condições que envolvem o seminário científico, analise as afirmativas a seguir. 
I. O seminário científico trata-se de um procedimento de investigação e de 
aquisição de conhecimentos. 
II. O seminário científico trata-se de um procedimento que leva a um aparente 
aprendizado. 
III. O seminário científico trata-se de uma atividade corriqueira da esfera 
escolar, com constante sucesso de realização. 
IV. O seminário científico trata-se de uma atividade de estudo carregada de 
exigência no que se refere ao preparo antecipado de todos os participantes. 
Está correto apenas o que se afirma em:
Ocultar opções de resposta 
II e III.
I e III.
I e IV.
Resposta correta
III e IV.
I, II e IV.
Pergunta 7
1
/1
O layout de um pôster científico é um dos elementos que devem ser alvo de 
atenção por parte do pesquisador. Isso porque seus detalhes podem interferir 
na apresentação e na transmissão de informações de qualquer trabalho 
científico. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre o layout do 
pôster científico, analise as afirmativas a seguir.
I. O pesquisador escolhe o formato de seu pôster científico de acordo com seu 
interesse e pesquisa; a ABNT trata de conteúdos, liberando formas. 
II. O pesquisador tem a recomendação de utilizar grande número de cores para
atrair a atenção do leitor para seu pôster científico. 
III. O pesquisador deve estudar como agradar o leitor diante das informações 
encontradas no pôster científico. 
IV. O pesquisador deve buscar a distribuição de linguagem verbal e de 
linguagem não-verbal, mantendo espaços em branco em seu pôster.
Está correto apenas o que se afirma em:
Ocultar opções de resposta 
III e IV.
Resposta correta
II e III.
II e IV.
I e II.
I, II e III.
Pergunta 8
1
/1
As informações que devem constar num pôster científico não são colocadas 
aleatoriamente. Além das orientações sobre a diagramação, referentes aos 
aspectos visuais, a organização da distribuição de seu conteúdo também deve 
seguir recomendações. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a estrutura do 
pôster científico, é correto afirmar, no que se refere ao item conteúdo, que em 
sua organização deve(m) constar:
Ocultar opções de resposta 
título, subtítulo e resumo.
resumo, metodologia e palavras-chave.
introdução, metodologia, resultados e conclusão.
Resposta correta
referências básicas da pesquisa e conclusão.
resumo e palavras-chave.
Pergunta 9
1
/1
O pôster científico deve ter seu layout estudado, de modo a agradar 
visualmente o público leitor, como uma porta de entrada para as informações 
que nele são apresentadas. A organização do seu conteúdo também deve ser 
alvo da atenção quando se pensa no item diagramação. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a forma e o 
conteúdo do pôster científico, analise as afirmativas a seguir e assinale V para 
a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s). 
I. ( ) O pôster científico comporta alta quantidade de informações e sobrecarga 
de dados. 
II. ( ) A distribuição do texto deve seguir a diagramação com linhas contínuas. 
III. ( ) A elaboração dos parágrafos deve seguir uma padronização, sendo 
curtos, em geral. 
IV. ( ) O conteúdo dos parágrafos deve seguir a clareza e a objetividade, 
passando por revisão antecipadamente. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Ocultar opções de resposta 
F, F, V, V.
Resposta correta
F, V, F, V.
V, F, F, F.
F, V, V, F.
V, V, F, V.
Pergunta 10
1
/1
O indivíduo que se caracteriza como um pesquisador carrega em si a essência 
de quem busca informações. Sua atitude é a de indagação, isto é, perguntar e 
questionar com insistência, desejando encontrar respostas diante de fatos e 
dados que embasem seus argumentos. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as condições 
exigidas para a realização de um seminário, pode-se afirmar que uma das 
características de um pesquisador que busca credibilidade é:
Ocultar opções de resposta 
ser idolatrado.
ser criticado.
ser idôneo.
Resposta correta
ser passional.
ser flexível.

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