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2 – AVA – METODOLOGIA DA PESQUISA Unidade 2 - Seminário, pôster e projeto científicos e referências bibliográficas. Nesta unidade você verá: // seminários científicos // pôster científico // projetos científicos // referências bibliográficas: NBR 6023 da ABNT. OBJETIVOS DA UNIDADE Conhecer as regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); Conhecer as características da produção e da apresentação do seminário científico; Conhecer as características da produção e da apresentação do pôster científico; Conhecer as especificidades da produção de um projeto científico; Compreender a utilização de referências bibliográfica TÓPICOS DE ESTUDO Seminários científicos // A prática do seminário em sala de aula // A preparação para o seminário de caráter científico // O desenvolvimento e a conclusão do seminário Pôster científico // A estrutura do pôster científico Projetos científicos // A elaboração de projetos científicos // A apresentação do projeto científico Referências bibliográficas: NBR 6023 da ABNT // Diferença entre referência e bibliografia // Estrutura das referências bibliográficas Seminários científicos O dicionário Larousse da Língua Portuguesa, em sua edição de 2001, define a palavra “seminário” como congresso científico ou cultural, com exposição seguida de debates, ou uma aula de nível universitário, com exposição e discussão de temas específicos. Logo, quem participa de um seminário espera que aquele que o expõe esteja qualificado e preparado não somente para expor suas ideias, mas para desfazer dúvidas posteriores e debater seus argumentos com outras pessoas. É preciso ter em mente que a busca por reflexões mais profundas sobre uma determinada questão ou um problema é o alvo de um seminário científico. Deste modo, ele é um método importante de estudo, sobretudo quando voltado ao mundo universitário. A PRÁTICA DO SEMINÁRIO EM SALA DE AULA Em outros momentos da vida escolar, antes da graduação, é habitual organizar seminários. Com o objetivo de que todos os alunos tomem contato com determinadas ideias, a atividade é proposta e os temas são escolhidos ou divididos em grupos que se encarregam deles. Feita a divisão de tarefas, na hora de iniciar o trabalho relativo aos temas, os estudantes sentem-se despreparados, realizando exposições orais desorganizadas ou sem aprofundamento. Enquanto isso, os demais estudantes não se sentem preparados para o momento de expor os temas que não lhes cabem. Em síntese, por essas e outras causas, nem sempre o seminário atende aos objetivos propostos. Já na graduação, pelas definições de Antônio Joaquim Severino, no livro Metodologia do trabalho científico, publicado em 2002, o seminário leva seus participantes a um contato estreito com um texto básico, criando condições de análise rigorosa, levando-os à compreensão da mensagem central do texto e de seu conteúdo temático, gerando condições de interpretar o conteúdo, adotando uma postura crítica em relação à sua mensagem; de discussão do problema enfocado, mesmo que ele seja apontado de forma implícita. É esperado, portanto, que não apenas quem fez o seminário esteja a par do tema abordado, mas que os demais participantes estejam preparados para a recepção do tema, seu entendimento e discussão. Assim, o seminário vai além do conhecimento sobre determinado problema ou do resultado da pesquisa. Como Maria Margarida de Andrade aponta, no livro Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação: noções práticas, de 2002, a etimologia da palavra "seminário" traz o termo latino seminarium, que remete à ideia de “semente”. Isso quer dizer que o seminário traz em si o germinar de sementes na forma de ideias e pesquisas. Para que isso se efetive, algumas condições são exigidas. Dentre elas, a autora elenca: 1 - Capacidade de pesquisa; 2 - Capacidade de organização, reflexão e análise sistemática de fatos; 3 - Hábito de raciocínio lógico, com interpretação crítica de trabalhos mais avançados; 4 - Exatidão e honestidade intelectual nos trabalhos. A pesquisa é a essência do seminário, uma vez que ele leva à discussão e ao debate. Para isso, é necessário que as competências que permitem a organização das ideias, a análise, a interpretação e a crítica sejam desenvolvidas, contribuindo para a formação dos participantes. EXPLICANDO Competência corresponde à habilidade, saber, aptidão e idoneidade. Entende- se que é competente aquele que é suficiente e hábil, que se desenvolveu e é capaz de, no caso, organizar as ideias, analisá-las, interpretá-las e discuti-las. Para a ocorrência de um seminário, os participantes devem ter contato com o texto a ser abordado com antecedência, a fim de que se proceda uma leitura analítica que possibilite ponderações durante sua apresentação. Por outro lado, o participante deve empregar a escuta dinâmica durante o seminário, lembrando que, com base em Hendrie Weisinger, autor de Inteligência emocional no trabalho, de 1997: A maioria de nós nasce sabendo ouvir, mas saber escutar é uma técnica que temos que aprender. A escuta dinâmica é uma prática da inteligência emocional que traz um alto grau de autoconsciência para o processo de compreender e reconhecer a outra pessoa e responder a ela. A função da autoconsciência é observar o modo como permitimos que nossos filtros pessoais bloqueiem e às vezes transformem as informações que deveríamos estar recebendo, como também evitar que sejamos contagiados pelo subentendido emocional das afirmações de outrem (p. 135). Desta maneira, para que o sucesso de um seminário seja alcançado, levando à formação de todos os participantes do evento, há que se valer da escuta dinâmica, mas sem qualquer tipo de filtro pessoal, tais como predileção, seleção de fatos ou distração, visto que são elementos que interferem na análise, interpretação e crítica. A PREPARAÇÃO PARA O SEMINÁRIO DE CARÁTER CIENTÍFICO Durante a graduação, alguns professores podem solicitar ao estudante que organize um seminário científico, visto que não apenas quem já exerce a profissão faz esse tipo de atividade. Mas, para elaborar um seminário, não basta realizar a leitura de determinado texto e apresentá-lo posteriormente. De início, com a leitura, o texto é analisado e um fichamento é produzido. EXPLICANDO Maria Lúcia Aranha e Maria Helena Martins, nas páginas 328 e 329 do livro Temas de Filosofia, de 2005, descrevem o fichamento como uma técnica de estudo que se resume a anotações das partes mais relevantes de um texto que, num levantamento mais completo sobre certo tema, é separado em tópicos. Visto que um assunto apresenta uma sequência de subdivisões, é possível ainda fazer uma ficha separada para cada ideia, indicando o tópico e o subtópico ao qual faz referência. Esse tipo de trabalho exige organização e planejamento do percurso e da exposição do seminário, contando com o auxílio de um professor ou coordenador que indique uma bibliografia básica, orientando o estudante após a definição do tema no que diz respeito à seleção de fontes como livros, revistas, artigos, depoimentos, documentos (leis, registros de cartórios ou cartas), teses, instituições, pesquisas e relatórios, sites específicos etc. No entanto, cabe ao estudante pesquisar, se aprofundar sobre o tema e buscar informações novas em todas as fontes disponíveis, de modo a tomar posse do assunto e se tornar uma espécie de autoridade sobre ele, fazendo com que as etapas de preparação e comunicação do seminário sejam desempenhadas com qualidade. É importante ressaltar que uma das principais fontes de informação na atualidade é a internet, que, através de sites de busca, permite o levantamento de infinitas possibilidades de fontes sobre temas e assuntos variados. Porém, em geral, sites de confiançapertencem a museus, universidades, jornais, revistas, fundações de pesquisa, institutos culturais, etc. Logo, é preciso buscar fontes fidedignas e que não lancem por terra nossas pesquisas. Nesse momento, para fins de orientação, a presença do professor ou coordenador é necessária. Ao final da exposição, ele intermedeia os debates e promove uma apreciação orientadora e crítica do trabalho exposto. Entretanto, se a situação é a do profissional cujo seminário está sob sua total responsabilidade, um roteiro básico para seminários é sugerido no livro Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação – noções práticas, publicado em 2002 por Andrade: 1 - Escolha do tema; 2 - Delimitação do assunto; 3 - Pesquisa ampla, principalmente bibliográfica; 4 - Anotações, em fichas, do material coletado; 5 - Análise e seleção do material; 6 - Plano geral do trabalho, bem pormenorizado; 7 - Organização do assunto em tópicos; 8 - Elaboração de um roteiro a ser distribuído entre os participantes; 9 - Redação de fichas-guia para orientar a exposição; 10 - Preparação do material de ilustração, como cartazes, slides e projeções; 11 - Revisão crítica do conteúdo, com verificação do material de ilustração, do roteiro, e das fichas que guiarão a exposição; 12 - Fixação de critérios e ensaio para definir o vocabulário a ser empregado, uso de ilustrações, tempo para a exposição e espaço para debates. Além disso, o tema deve ser interessante para quem executar o trabalho de pesquisa, ressaltando o item alusivo à delimitação do assunto. Escolhido o tema, as possibilidades de pesquisa podem ser tantas que o encarregado pelo seminário se perde diante dos inúmeros caminhos a se tomar. A presença do orientador é vital nestes momentos, auxiliando em relação à focalização do tema, levando o olhar de quem pesquisa a se concentrar em um determinado ponto. Quando não há quem cumpra tal papel, cabe ao pesquisador ficar atento para não se perder frente às opções, o que pode incidir em um trabalho superficial e que não contribua para a formação dos participantes. Quanto às ilustrações, Andrade (2002) sugere atenção aos detalhes, devendo- se optar pela elaboração de cartazes, slides e material de projeção com poucos dizeres, considerando fontes e tamanhos que facilitem a leitura, com desenhos bem-feitos, simples e claros, acompanhados de legendas (se indispensáveis). Antes do seminário, outros artigos merecem atenção, como a verificação dos meios físicos ou virtuais que servirão de base para a materialização do texto. De nada adiantará preparar em detalhes todos os itens se, por exemplo, não houver computador e projetor, se uma tomada não estiver funcionando ou se a luminosidade for excessiva e não permitir que os participantes acompanhem a exposição. O DESENVOLVIMENTO E A CONCLUSÃO DO SEMINÁRIO Observados todos os itens, é chegada a hora da exposição. A fim de evitar improvisações, surge a obrigação de um novo planejamento de ações, como Severino (2002) indica, na página 70 de seu livro: 1 - Introdução, feita por um professor ou coordenador; 2 - Apresentação, ponderando as obrigações e os procedimentos a serem adotados pelos participantes durante o seminário, no caso de seminários feitos em grupo, e cronograma das atividades previstas; 3 - Introdução breve sobre o tema do seminário; 4 - Eventual revisão da leitura do texto de base do seminário; 5 - Execução, de forma coordenada, das atividades previstas; 6 - Apresentação, realizada pelo coordenador, introdutória ao momento de discussão geral da reflexão feita pelo(s) responsável(eis) pelo seminário; 7 - Síntese final, no caso da sala de aula, sob cuidado do professor que, nesse momento, orienta, realiza sua crítica e avaliação. O grau de complexidade varia, dependendo dos diferentes tipos de seminários e dos objetivos a serem alcançados. Além do mais, ele também deve ser interessante para os participantes, imaginando que as pessoas se prepararam para o evento. Pôster científico De acordo com a NBR 6022, editada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) em 2006, o pôster científico é um instrumento de comunicação cuja exibição acontece em diversos suportes, sintetizando e divulgando o conteúdo de uma pesquisa. Em encontros de caráter científico ou conferências, o uso do pôster científico é corrente, dado que sua finalidade é proporcionar, atingindo um grande número de pessoas, dados fundamentais a respeito da pesquisa. Com o pôster científico, ou pôster acadêmico, é possível mostrar os frutos da pesquisa científica de forma rápida, diferenciada e com uma exposição de maior tempo, se comparada exposição oral. Para sua elaboração, se conta com o auxílio de um designer gráfico, mas o próprio autor é capaz de executar tal tarefa, isto sem contar o entendimento sobre o conteúdo a ser transmitido para o público e como a pesquisa resultou em seu trabalho. O pôster está presente em eventos com vários trabalhos científicos e, em alguns deles, o autor do trabalho fica ao lado do pôster, convidando o público, o que o que permite uma troca de ideias individualizada com os interessados sem a presença do pesquisador, o que conta como vantagem na divulgação e visualização do conteúdo da pesquisa. O pôster traz tanto linguagem verbal quanto imagens e gráficos, permanecendo em exposição em locais abertos, conforme determinam os organizadores do evento. Colocados em paredes ou divisórias, nas quais são afixados com cordões em pequenas tiras de madeiras, os pôsteres são confeccionados em papel, plástico ou outros materiais. Por isso, a NBR 15437/2006 recomenda que suas dimensões sejam de 0,60 m a 0,90 m de largura, de 0,90 m a 1,20 m de altura e que o pôster seja legível a uma distância de, ao menos, um metro. Todavia, o suporte escolhido pode ser o meio eletrônico. O pôster precisa ter certo impacto visual. Por isso, é necessário se preocupar com a escolha de um leiaute, isto é, uma forma de diagramação dos dados e das imagens que seja agradável para o leitor. O conteúdo deve ser organizado de forma simples e lógica, concebendo a sequência de elementos do canto superior esquerdo para o canto inferior direito. A Associação Brasileira de Linguística – ABRALIN (2019) faz as seguintes recomendações: 1 - Escolha um leiaute simples, colorido, atraente e criativo, mas sem exageros, posto que mais de três cores distraem o leitor; 2 - No que tange às fontes escolhidas, facilite a legibilidade, escolhendo fontes grandes (Arial ou Times New Roman, de 18 a 26, com títulos em caixa-alta e negrito, de 40 a 50), prevalecendo o mesmo para as figuras, devendo-se optar pelo contraste (fonte clara sobre fundo escuro, ou vice-versa); 3 - Ao usar imagens ou gráficos, opte por uma configuração simples e bem organizada; 4 - Não exagere na quantidade de texto, ele é apenas o ponto de partida para o desenvolvimento das discussões durante a divulgação de sua pesquisa; 5 - Não elimine espaços em branco, a presença deles é significativa para que não haja a impressão de excesso de informações; 6 - Faça a distribuição do texto em colunas, deixando espaço no entre elas; 7 - Não escreva parágrafos muito longos, mantendo regularidade no número de linhas para cada um e buscando compreensão, concisão e correção gramatical. A ESTRUTURA DO PÔSTER CIENTÍFICO Os elementos que fazem parte do conteúdo do pôster científico são: 1 - Título e, se houver, subtítulo, aparecendo na parte superior do pôster. O subtítulo vem separado por dois-pontos (:) ou abaixo do título; 2 - Nome completo do autor ou dos autores da pesquisa, abaixo do título e do subtítulo. Na sequência, devem aparecer o nome do orientador e elementos adicionais, como o nome da instituição na qual foi efetuada a pesquisa, cidade, estado e país, além do endereço eletrônico, em campo separado ao final do pôster; 3 - Resumo sobre o problema estudado,os objetivos, a metodologia usada e os resultados alcançados, não excedendo cem palavras; palavras-chave são colocadas separadamente, após o resumo; 4 - O conteúdo é organizado em colunas, considerando os itens: Introdução, Metodologia, Resultados, Discussão e Conclusão. No conteúdo são inseridas tabelas, ilustrações ou gráficos; 5 - Por fim, são apresentadas as Referências, seguindo a NBR 6023. Se bem organizado, o pôster científico cumpre seu papel de exibir as partes mais notáveis da pesquisa, com indicações sobre quem a realizou e orientou, seu processo de realização, os resultados obtidos e sua base de referência. Junte-se a isso uma redação clara e precisa, com boa argumentação, acompanhada de ilustrações ou gráficos, caracterizados pela clareza e pela simplicidade, e uma boa organização visual. Projetos científicos O termo “projeto” tem acepções como plano para a realização de um ato, uma intenção, um esboço inicial de um trabalho que se pretende desempenhar ou a demonstração de algo que alguém planeja ou pretende fazer. Portanto, projetar é um passo básico para a efetivação de uma ideia e o início de uma estratégia para a concretização de algo. A expressão “projeto científico” diz respeito aos passos iniciais para a materialização do trabalho científico, isto é, o momento, em que ele começa a tomar vida. Não se pode, porém, confundir o projeto de pesquisas, com um mero planejamento ou um plano para as pesquisas nem imaginar para ele o detalhamento esperado para o trabalho científico em si. A ELABORAÇÃO DE PROJETOS CIENTÍFICOS Como lembra Andrade, na página 98 de seu livro de (2002), há a necessidade de composição e de demonstração de um projeto científico, por exemplo, nos casos de obtenção de bolsa de estudos; para conseguir o patrocínio para uma pesquisa; ao final de um curso, para ser mostrado a um orientador; ou para ingressar em um curso de pós-graduação, pleiteando a continuidade de estudos em busca de uma especialização, um mestrado ou um doutorado, deixando o possível orientador a par da pesquisa que pretende ampliar. Projetos dessa natureza oferecem ao examinador inicial não só os aspectos científicos da pesquisa, como também os aspectos práticos do desenvolvimento do trabalho, visto que as questões técnicas e as exigências previstas pelas instituições devem estar explícitas. Conforme Severino (2002) define, na página 159 de sua obra, um projeto bem feito acaba desempenhando várias funções, tais como: A definição e o planejamento do percurso para o desenvolvimento do trabalho do próprio estudante/pesquisador, a fim de adquirir disciplina com o trabalho, sendo fiel aos procedimentos elencados, cumprindo a organização, a sequência e os prazos que ele mesmo estabelece no projeto; Possibilitar o atendimento às exigências dos professores no aspecto didático; Possibilitar que os orientadores avaliem os aspectos gerais do trabalho de pesquisa e as possibilidades de desenvolvimento, facilitando a orientação e a apresentação de novas perspectivas de ampliação da análise; Fornecer condições de discussão e avaliação à banca examinadora para a qualificação do trabalho do estudante; Contribuir para a concretização, no caso de solicitação de bolsa de estudos ou de financiamento de pesquisas; Embasar a coordenação de programas de pós-graduação para a aceitação de candidatos, em especial nos cursos de doutorado. A APRESENTAÇÃO DO PROJETO CIENTÍFICO Alguns elementos são observados para o projeto de pesquisa, tais como: Folha de rosto – Com indicação da entidade destinatária do projeto, o título do trabalho, sua finalidade, autoria, local e data. Título – Mesmo que provisório, seu valor está no fato de ele indicar o assunto do trabalho. Severino (2002), em seu livro, indica que a nomeação da pesquisa deve ter um título geral e um título técnico, sendo este último apontado como um subtítulo que especifica o tema abordado. Delimitação do assunto – É o item fundamental do projeto, já que delimita o tema e o problema da pesquisa. Neste item, o problema e o conteúdo, alvos do estudo, são caracterizados e desdobrados. Objetivos gerais e específicos – Neste ponto, o autor determina o que pretende com a pesquisa e quais resultados aguarda conseguir, fazendo referência ao tema em geral e, em seguida, a pontos específicos do assunto escolhido. Justificativa – O autor declara por qual motivo escolheu o tema e sua importância. Objeto da pesquisa – Evidencia a tese ou hipótese do que se pretende demonstrar. Tais informações devem estar inequívocas desde o início, tomando-se o cuidado de preparar hipóteses sobre algo que ainda precisa ser demonstrado, caso contrário, não há avanço de conhecimento com sua pesquisa. Metodologia – Esse item aborda os métodos utilizados na pesquisa e as técnicas escolhidas. Cronograma – Delimita momentos e etapas do desenvolvimento da pesquisa, estabelecendo quantas semanas ou meses serão reservados para cada etapa. Orçamento – Em alguns casos, são indicados os recursos humanos ou materiais imperativos para que o projeto seja realizado, mencionando a previsão de custos. Bibliografia básica – Contém os textos fundamentais em que a problemática escolhida é enfocada. Organizada com base nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), espera-se que ela seja ampliada com o decorrer das pesquisas. EXPLICANDO De acordo com Severino (2002), os métodos são procedimentos mais amplos de raciocínio, enquanto as técnicas tratam do funcionamento dos métodos. Os métodos de pesquisa são baseados em experiências, como o trabalho de campo, ou feitos em laboratórios, através de pesquisa teórica, histórica ou uma mescla de maneiras de pesquisa. O já mencionado autor Severino, em Metodologia do trabalho científico, publicado em 2002, faz algumas considerações sobre delimitação do assunto, objetivos e justificativas: Esta etapa do projeto pode-se iniciar com uma apresentação em que se coloca inicialmente a gênese do problema, ou seja, como o autor chegou a ele, explicitando-se os motivos mais relevantes que levaram à abordagem do assunto; em seguida, pode ser feita uma contraposição aos trabalhos que já versaram sobre o mesmo problema, elaborando-se uma espécie de estado de questão, [...]. Esclarecido o tema e delimitado o problema, o autor deve apresentar as justificativas, não apenas mas sobretudo aquelas baseadas na relevância social e científica da pesquisa proposta. A seguir, o autor expõe os objetivos que o trabalho visa atingir relacionados com as contribuições que pretende fazer. Após isto, pode explicitar suas hipóteses (p. 161). O texto, no caso do projeto de pesquisa, deve ser coeso, conciso e sem uso de linguagem coloquial, contemplando a gramática normativa, e sem linguagem figurada. Para formular os objetivos, são usados verbos no infinitivo. Para a descrição da metodologia, conforme Andrade, os verbos são empregados no futuro. Desta forma, o projeto de pesquisa organiza todo o trabalho científico e é um instrumento que não só conduz as atividades, mas também a análise, as orientações e as avaliações que cabem a professores e coordenadores, fornecendo condições para que os orientadores atuem da melhor maneira possível. Evidentemente, o projeto sofre alterações em vários pontos durante a pesquisa, o que é visto de forma positiva mediante seu aprofundamento. Não obstante, ele não é um simples planejamento, pois ele traz a essência da monografia que será produzida. Referências bibliográficas: NBR 6023 da ABNT Na composição de um artigo, são consultados vários documentos, citados no decorrer do texto. Nesta parte do curso, será abordado como são feitas as referências desses documentos. A NBR 6023, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), estabelece elementos a serem incluídose a sua exposição, contemplando a bibliografia utilizada e as orientações sobre as convenções a serem observadas. É primordial que elas sejam verificadas sempre que produzir um trabalho de caráter técnico-científico, bem como suas possíveis atualizações, visto que as fontes de consulta estão a cada dia contando com recursos que passam por mudanças constantes. Entende-se por referências a relação de fontes (livros, artigos, leis...) usadas no decorrer da pesquisa e são apresentadas, obrigatoriamente, ao final dos textos acadêmicos e científicos. Referências são o conjunto de elementos que, retirados de um documento, possibilitam a sua identificação. Sua finalidade é dar ao leitor do texto as fontes da pesquisa e composição do artigo, assim como permitir que ele tenha acesso às obras consultadas. Após as considerações finais do artigo, estão as referências, um elemento pós- textual obrigatório e que deve estar em ordem alfabética e alinhado à esquerda. DIFERENÇAS ENTRE REFERÊNCIA E BIBLIOGRAFIA Quando se fala de referências, é preciso entender como o termo é utilizado. Obras de referência são aquelas que dão começo à pesquisa bibliográfica e que ajudam a identificar e localizar as obras de consulta. Para Andrade (2002): As obras de referência são constituídas pelos dicionários específicos das várias ciências, enciclopédias thesaurus, catálogos de editoras e bibliotecas, abstracts de revistas especializadas, repertórios bibliográficos etc. Tais obras propiciam informações gerais sobre determinado assunto, facilitando a tarefa de localizar outras, de caráter específico, que virão a constituir o apoio bibliográfico do trabalho (p. 53). As obras de referência, no entanto, não constituem a única base bibliográfica de um trabalho científico. A partir delas, há uma multiplicação de fontes, uma vez que elas geram outras indicações bibliográficas. Do mesmo modo, existem as referências no corpo do texto. A citação de uma passagem é inserida no texto colocando-se ao final desta, o nome do autor, o ano e, entre parênteses, a página. As referências completas aparecem na bibliografia final. Caso se trate da síntese de um trecho, , as referências devem ser colocadas acrescentando-se Cf. no início e entre parênteses. As referências bibliográficas, fontes bibliográficas, ou apenas bibliografia designam a bibliografia levantada durante o trabalho científico e organizada na parte final do trabalho. A princípio, ela é composta durante o fichamento, que traz não apenas um relatório organizado de suas leituras, incluindo temas, sínteses, trechos relevantes e justificativas para a seleção desses dados, mas também os autores, as obras consultadas, ano de publicação, páginas e editoras. As referências bibliográficas listam documentos que, como relata Andrade, na página 54 de sua publicação, são manuscritos, livros, revistas, jornais ou qualquer outro impresso, documentos reproduzidos, xerocopiados, obtidos em gravações de áudio ou vídeo, mapas, esboços, plantas, teses e dissertações não publicadas, palestras, aulas, sites etc. O propósito das referências bibliográficas é levar o leitor às fontes da pesquisa que resultou no trabalho científico e, por isso, todos os documentos consultados ou reportados no corpo do trabalho são indicados nas referências, de forma que o leitor tenha condições de retomá-los, seja para aprofundar a problemática, fazer uma revisão do trabalho ou por qualquer outro motivo. ESTRUTURA DAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS A seguir, estão exemplos de como fazer as referências dos documentos utilizados para o projeto. A seguir, estão exemplos de como fazer as referências dos documentos utilizados para o projeto. // Livros Os elementos essenciais são: Autor – Último sobrenome em maiúsculas, seguido dos prenomes apenas iniciados por maiúsculas. Exceções: nomes espanhóis entram pelo penúltimo sobrenome, sobrenomes ligados por traço de união são grafados juntos e sobrenomes que indicam parentesco (como Júnior, Filho e Neto) acompanham o último sobrenome; Título – Em negrito, sublinhado ou itálico; Subtítulo (se houver) – Separado do título por dois-pontos, sem destaque; Edição – A partir da segunda, o número da edição é assinalado seguido de ponto e da palavra edição (ed.), no idioma da publicação. Não se anota a primeira edição e as demais são anotadas como 2. ed., 3. ed., e assim por diante; Local da publicação – Quando há mais de uma cidade, a primeira é mencionada na publicação seguida de dois-pontos; Editora – Apenas o nome que a identifique, seguido de vírgula; Data – Ano de publicação. Casos específicos: Livro com um autor SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título do livro. Local da publicação: Editora, Ano. Ex.: DRUCKER, Peter Ferdinand. Sociedade pós-capitalista. São Paulo: Pioneira, 1999. Livro com autor espanhol SOBRENOMES DO AUTOR, Prenomes. Título do livro: (subtítulo quando houver). Local da publicação: Editora, Ano. Ex.: SÁNCHEZ GAMBOA, Silvio Ancizar. Pesquisa em educação: métodos e epistemologias. Chapecó: Argos, 2007. Livro com autor com sobrenome separado por traço SOBRENOMES DO AUTOR, Prenomes. Título do livro. Local da publicação: Editora, Ano. Ex.: MERLEAU-PONTY, Maurice. O visível e o invisível. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 1992. Livro com sobrenome indicando parentesco SOBRENOMES DO AUTOR, Prenomes. Título do livro. Local da publicação: Editora, Ano. Ex.: DALLEGRAVE NETO, José Affonso. Responsabilidade civil no direito do trabalho. 3. ed. São Paulo: LTr, 2008. Livro com sobrenome iniciado com prefixos SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título do livro. Edição. Local da publicação: Editora, Ano. Ex.: McDONALD, Ralph E. Emergências em pediatria. 6. ed. São Paulo: SARVIER, 1993. Livro com dois autores SOBRENOME DO PRIMEIRO AUTOR, Prenomes; SOBRENOME DO SEGUNDO AUTOR, Prenomes. Título do livro: (subtítulo quando houver). Edição. Local da publicação: Editora, Ano. Ex.: WARAT, Luis Alberto; PÊPE, Albano Marcos. Filosofia do Direito: uma introdução crítica. São Paulo: Moderna, 1996. Livro com três autores SOBRENOME DO PRIMEIRO AUTOR, Prenomes; SOBRENOME DO SEGUNDO AUTOR, Prenomes; SOBRENOME DO TERCEIRO AUTOR, Prenomes. Título do livro: (subtítulo quando houver). Edição. Local da publicação: Editora, Ano. Ex.: ARRUDA, Maria Cecília Coutinho de; WHITAKER, Maria do Carmo; RAMOS, José Maria Rodriguez. Fundamentos de ética empresarial e econômica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003. Livro com mais de três autores SOBRENOME DO PRIMEIRO AUTOR, Prenomes et al. Título do livro: (subtítulo quando houver). Edição. Local da publicação: Editora, Ano. Ex.: ANDERY, Maria Amália et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. 6. ed. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo; São Paulo: EDUC, 1996. Livro com organizador (Org.), coordenador (Coord.) ou editor (Ed.) SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. (Org. ou Coord. ou Ed.). Título do livro: (subtítulo quando houver). Edição. Local da publicação: Editora, Ano. Ex.: SOUZA, Osmar de; LAMAR, Adolfo Ramos (Org.). Educação em perspectiva: interfaces para a interlocução. Florianópolis: Insular, 2006. Livro cujo autor é uma entidade (quando uma entidade coletiva assume integral responsabilidade por um trabalho, ela é tratada como autor) ENTIDADE. Título: (subtítulo quando houver). Edição. Local da publicação: Editora, Ano. Ex.: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. No caso dos livros citados em parte, as regras são as seguintes: Quando o autor do capítulo é o mesmo da obra SOBRENOME DO AUTOR DA PARTE REFERENCIADA, Prenomes. Título da parte referenciada. In: ______. Título do livro. Local: Editora, ano. Página inicial e final. Ex.: ABRANTES, Paulo. (Org.). Naturalizando a Epistemologia. In: ______.Epistemologia e cognição. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1994. p.171-215. Quando o autor do capítulo não é o mesmo da obra SOBRENOME DO AUTOR DA PARTE REFERENCIADA, Prenome. Título da parte referenciada. In: SOBRENOME DO AUTOR OU ORGANIZADOR, Prenomes. (Org.). Título do livro. Local: Editora, ano. Página inicial e final. Ex.: SILVA, Rubia da; FISCHER, Juliane. Tecendo um diálogo da prática pedagógica: atividades desenvolvidas na educação infantil. In: SOUZA, Osmar de; LAMAR, Adolfo Ramos. (Org). Educação em perspectiva: interfaces para a interlocução. Florianópolis: Insular, 2006. p. 81-94. // Teses, dissertações e trabalhos acadêmicos SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título. Ano. Tese, dissertação ou trabalho acadêmico (grau e área) – Unidade de Ensino, Instituição, Local, Data. Ex.: SILVA, Renata. O turismo religioso e as transformações socioculturais, econômicas e ambientais em Nova Trento – SC. 2004. 190 f. Dissertação (Mestrado em Turismo e Hotelaria) – Centro de Educação Balneário Camboriú, Universidade do Vale do Itajaí, Balneário Camboriú, 2004. URBANESKI, Vilmar. Epistemologia social, ciências cognitivas e educação. 2006. 116 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Centro de Ciências da Educação, Universidade Regional de Blumenau, Blumenau, 2006. // Enciclopédias NOME DA ENCICLOPÉDIA. Local da publicação: Editora, ano. Ex.: ENCICLOPÉDIA TECNOLÓGICA. São Paulo: Planetarium, 1974. // Jornal Jornal no todo NOME DO JORNAL. Cidade, data. Ex.: FOLHA DE S.PAULO. São Paulo, 11 jan. 2009. Artigo de Jornal com autor definido SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes. Título do artigo. Título do jornal, Cidade, data (dia, mês, ano). Suplemento, número da página, coluna. Ex.: PRATES, Luis Carlos. Quindim com café. Diário Catarinense, Florianópolis, 3 fev. 2009. Disponível em: <http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp? uf=2&local=18&source=a2390841.xml&template=3916.dwt&edition=11632&sec tion=1328http>. Acesso em: 3 fev. 2009. Artigo de jornal sem autor definido TÍTULO do artigo (apenas a primeira palavra em maiúscula). Título do jornal, Cidade, data (dia, mês, ano). Suplemento, número da página, coluna. Ex.: EFEITOS da lei seca. Folha de S.Paulo, São Paulo, 14 mar. 2009. Opinião, p. 2. // Revista Revista no todo NOME DA REVISTA. Local de publicação: editora (se não constar no título), número do volume (v._), número do exemplar (n._), mês. Ano. ISSN. Ex.: REVISTA TRIBUNA JURÍDICA. Indaial: Editora Asselvi, v. 1, n. 4, jan./jun. 2008. ISSN 1807-6114. Coleção de revistas no todo TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação: editora, data (ano) do primeiro volume e, se a publicação descontinuou, do último. Periodicidade. Número do ISSN (se disponível). Ex.: CONTRAPONTOS. Itajaí: Univali, 2001. Semestral. ISSN 1519-8227. Artigo de revista com autor definido SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes. Título do artigo. Título da revista, local da publicação, número do volume (v._), número do fascículo (n._), páginas inicial-final do artigo, mês. Ano. Ex.: PICH, Roberto Hofmeister. Autorização epistêmica e acidentalidade. Veritas, Porto Alegre, v. 50, n. 4, p. 249-276, dez. 2005. Artigo de revista sem autor definido TÍTULO do artigo (apenas a primeira palavra em maiúscula). Título da revista, local da publicação, número do volume, número do fascículo, página inicial final do artigo, mês. Ano. Ex.: 20 CENTROS e nenhuma central. HSM Management, São Paulo, v. 1, n. 72, p. 39-45, jan./fev. 2009. Casos específicos: Quando a editora não puder ser identificada, utiliza-se a expressão sine nomine, abreviada e entre colchetes [s.n.]; Quando o local de publicação não for identificado, utiliza-se a expressão sine loco, abreviada e entre colchetes [s.l.]; Quando o local e a editora não aparecem na publicação, se indica entre colchetes [s.l.: s.n.]; Quando o local, a editora e a data não forem identificadas, se indica entre colchetes [s.n.t.] (sem notas tipográficas). // Anais NOME DO EVENTO, Número do evento (se houver), ano de realização, local. Título do documento (anais, atas, tópico temático etc.). Local: Editora, ano de publicação. Número de páginas ou volume (se houver). Ex.: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA, 20., 1997, Poços de Caldas. Livro de resumos. São Paulo: Sociedade Brasileira de Química, 1997. // Entrevistas No título, omite-se o nome do entrevistador quando ele é o autor do trabalho. Quando a entrevista é concedida em função do cargo ocupado pelo entrevistado, acrescentam-se o cargo, a instituição e o local ao título. Entrevistas não publicadas SOBRENOME DO ENTREVISTADO, Prenome. Título. Local, data (dia, mês. ano). Ex.: SUASSUNA, Ariano. Entrevista concedida a Marco Antônio Struve. Recife, 13 set. 2002. Entrevistas publicadas SOBRENOME DO ENTREVISTADO, Prenomes. Título da entrevista. Referência da publicação (livro ou periódico). Nota da entrevista. Ex.: SOUZA, Mauricio de. A Mônica quer namorar. Veja, ed. 2.098, ano 423, n. 5, p. 19-23, dez. 1999. Entrevista concedida a Duda Teixeira. // Internet Nome do autor; título do documento ou da web page (ou do frame). Título do trabalho maior contendo a fonte (website); informações sobre a publicação (incluindo a data da publicação e/ou da última revisão); endereço eletrônico (URL); data do acesso e outras particularidades dignas de menção na fonte. Ex.: GRAYLING. A. C. A epistemologia. The blackwell companhion to philosophy. Cambridge, Massachusetts: Blackwell Publishers Ltd, 1996. Disponível em: <http://www.geocities.com/marcofk2/grayling.htm>. Acesso em: 10 maio 2007. // Jurisdição Título (especificação da legislação, número e data). Ementa. Dados da Publicação. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988. SANTA CATARINA (Estado). Lei n. 5.345, de 16 de maio de 2002. Autoriza o desbloqueio de Letras Financeiras do Tesouro do Estado e dá outras providências. Diário Oficial do Estado, Poder Executivo, Florianópolis, 16 jun. 2002. Seção 3, p. 39. Agora é a hora de sintetizar tudo o que aprendemos nessa unidade. Vamos lá?! SINTETIZANDO A metodologia é um aspecto de extrema importância em qualquer atividade de caráter científico, se mostrando como uma alavanca que proporciona o sucesso em seminários científicos. Os seminários são parte integrante do cotidiano das salas de aula, mas ocorrem em simpósios, conferências e congressos nos quais pesquisadores divulgam seus trabalhos e colocam em discussão seus resultados. Suas formas de organização resultam em oportunidades de formação para todos os envolvidos. Um dos elementos que promove a exposição de seminários e de pesquisas é o pôster científico, cuja função é expor trabalhos científicos de forma rápida e visual, colocando-os em evidência de modo resumido, e temas, metodologias usadas, resultados obtidos, conclusões e referências bibliográficas utilizadas no processo. Nesta esfera de atividades, estão os projetos científicos, que oferecem a coordenadores e avaliadores a motivação e a organização previstas pelo pesquisador para o trabalho científico, permitindo que tenham um panorama do que é desejado, promovendo orientações, intervenções e avaliações sobre o processo e seus resultados. Como em qualquer atividade investigativa nesse contexto, cabe a observação das normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o que confere um dos aspectos que dá credibilidade à materialização de uma tarefa científica. Certamente, a busca constante por conhecimentos que ampliem a formação, bem como a correção das formas de apresentação ao difundi-los expande o peso de seus esforços. 35958 . 5 - Metodologia da Pesquisa - 20211.AB Avaliação On-Line 2 (AOL 2) - Questionário Pergunta 1 - 1 ponto Leia o trechoa seguir: “[...] de um ponto de vista prático e científico, embora logicamente implícito no próprio desenvolvimento do trabalho, o projeto deve ser explicitado da perspectiva técnica, levando em conta certas exigências acadêmicas postas pelas instituições para as quais são feitos os trabalhos.” Fonte: SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002, p. 159. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre projeto científico, analise os itens dispostos a seguir e associe-os com suas respectivas características. 1) Título. 2) Delimitação do assunto. 3) Justificativa. 4) Metodologia. (3 ) Apresenta a(s) motivação(ões). (4 ) Apresenta as técnicas de estudo. (1 ) É importante, mesmo que provisório; pode ser geral ou técnico. (2 ) Representa um recorte feito dentro do universo da pesquisa. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: a) 2, 3, 1, 4. b) 4, 2, 3, 1. c) 4, 3, 2, 1. d) 3, 4, 1, 2. e) 1, 4, 2, 3. Pergunta 2 - 1 ponto Conforme Ivani Catarina Arantes Fazenda, as pesquisas, no Brasil, não só nos centros mais avançados, têm se apresentado em maior número, e isso requer cuidados, critérios e rigores que somente pesquisas bem conduzidas podem tratar. Entre esses cuidados, a elaboração das referências bibliográficas torna- se evidente. Fonte: FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Metodologia de pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1991 (Adaptado). Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre referências bibliográficas, pode-se afirmar que, ao fazer a referência de livro cujo autor é uma entidade coletiva, o pesquisador deve: a) inicialmente, empregar título; seguido de entidade. b) inicialmente, empregar sobrenomes dos componentes da entidade; seguidos da entidade. c) inicialmente, empregar local da entidade; seguida de entidade. d) inicialmente, empregar a entidade; seguida de título. e) inicialmente, empregar editora; seguida da entidade. Pergunta 3 - 1 ponto Carl Rogers declarou: "Por aprendizagem significativa entendo uma aprendizagem que é mais do que uma acumulação de fatos. É uma aprendizagem que provoca uma modificação, quer seja no comportamento do indivíduo, na orientação futura que escolhe ou nas suas atitudes e personalidade. É uma aprendizagem penetrante, que não se limita a um aumento de conhecimentos, mas que penetra profundamente todas as parcelas da sua existência.” Fonte: ROGERS, Carl. Organização do Trabalho Pedagógico - Pensadores da Educação. Secretaria da Educação. Disponível em: <http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php? conteudo=329>. Acesso em: 16 jan. 2020. A escuta dinâmica resulta em um aprendizado significativo durante a realização do seminário científico. Assim, considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a escuta dinâmica que deve prevalecer durante os seminários científicos, pode-se afirmar que fatores que interferem em uma aprendizagem significativa são: a) profissionalismo e imparcialidade. b) preferência de gosto ou de amizade. c) concentração e reconhecimento. d) autoconsciência e compreensão. e) retidão e comprometimento. Pergunta 4 - 1 ponto Segundo o dicionário Michaellis (2008), o termo “habilitação” corresponde ao ato ou efeito de habilitar-se, ou seja, de tornar-se capaz ou apto; corresponde à aptidão, à capacidade; tornando-se preparado, em condições de realizar algo. Fonte: HABILITAÇÃO in: MICHAELLIS - Dicionário de língua portuguesa. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2008. Os participantes de um seminário científico devem apresentar em seu desenvolvimento competências que contribuam para o desenvolvimento dessa atividade. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as competências e as habilidades para realização de um seminário, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s). I. (V ) Os participantes do seminário científico devem apresentar habilidade de organização de conceitos. II. (F ) Os participantes do seminário científico desenvolvem habilidade de pesquisa durante a apresentação da atividade. III. (V ) Os participantes do seminário científico devem apresentar habilidade de análise sistemática sobre as informações obtidas. IV. (V ) Os participantes do seminário científico devem apresentar aptidão para a idoneidade. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: a) V, F, F, V. b) F, V, V, F. c) V, V, F, F. d) V, F, V, V. e) F, F, V, V. Pergunta 5 - 1 ponto O orientador de um trabalho de pesquisa científica pode sugerir, para o enriquecimento desse trabalho, a consulta a fontes diversas, como livros, revistas, artigos, depoimentos, documentos, teses, instituições, pesquisas e relatórios, sites específicos, entrevistas, entre outras possibilidades que sejam consideradas importantes e fidedignas. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a composição das referências bibliográficas, pode-se afirmar que, ao fazer referência a uma entrevista não publicada, o pesquisador deve seguir as instruções: a) empregar o sobrenome do entrevistador, em letras maiúsculas; prenome do entrevistador, com inicial maiúscula; nome do entrevistado; dia, mês e ano. b) empregar o sobrenome do entrevistado, em letras maiúsculas; prenome do entrevistado, com inicial maiúscula; título, local e data, constando dia, mês e ano. c) empregar o sobrenome, respectivamente, do entrevistador e do entrevistado, em letras maiúsculas; local e data, constando dia, mês e ano. d) empregar o prenome e sobrenome do entrevistado em letras maiúsculas; prenome e sobrenome do entrevistador; emissora, título, local. e) empregar o prenome do entrevistado, com inicial maiúscula; sobrenome do entrevistado, com inicial maiúscula; emissora, local. Pergunta 6 - 1 ponto No dicionário Michaellis (2008), para o termo “seminário”, encontramos, em uma das interpretações, que se trata de uma reunião de estudos em que os participantes fazem debates sobre determinado assunto, ou seja, ocorre uma discussão sobre determinado tema. Fonte: SEMINÁRIO in: MICHAELLIS - Dicionário de língua portuguesa. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2008. Considerando essas informações e os conteúdos estudados sobre as condições que envolvem o seminário científico, analise as afirmativas a seguir. I. O seminário científico trata-se de um procedimento de investigação e de aquisição de conhecimentos. V II. O seminário científico trata-se de um procedimento que leva a um aparente aprendizado. F III. O seminário científico trata-se de uma atividade corriqueira da esfera escolar, com constante sucesso de realização. F IV. O seminário científico trata-se de uma atividade de estudo carregada de exigência no que se refere ao preparo antecipado de todos os participantes. V Está correto apenas o que se afirma em: a) II e III. b) I e III. c) I e IV. d) III e IV. e) I, II e IV. Pergunta 7 - 1 ponto O layout de um pôster científico é um dos elementos que devem ser alvo de atenção por parte do pesquisador. Isso porque seus detalhes podem interferir na apresentação e na transmissão de informações de qualquer trabalho científico. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre o layout do pôster científico, analise as afirmativas a seguir. I. O pesquisador escolhe o formato de seu pôster científico de acordo com seu interesse e pesquisa; a ABNT trata de conteúdo, liberando formas. F II. O pesquisador tem a recomendação de utilizar grande número de cores para atrair a atenção do leitor para seu pôster científico. F III. O pesquisador deve estudar como agradar o leitor diante das informações encontradas no pôster científico. V IV. O pesquisador deve buscar a distribuição de linguagem verbal e de linguagem não-verbal, mantendo espaçosem branco em seu pôster. V Está correto apenas o que se afirma em: a) III e IV. b) II e III. c) II e IV. d) I e II. e) I, II e III. Pergunta 8 - 1 ponto As informações que devem constar num pôster científico não são colocadas aleatoriamente. Além das orientações sobre a diagramação, referentes aos aspectos visuais, a organização da distribuição de seu conteúdo também deve seguir recomendações. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a estrutura do pôster científico, é correto afirmar, no que se refere ao item conteúdo, que em sua organização deve(m) constar: a) título, subtítulo e resumo. b) resumo, metodologia e palavras-chave. c) introdução, metodologia, resultados e conclusão. d) referências básicas da pesquisa e conclusão. e) resumo e palavras-chave. Pergunta 9 - 1 ponto O pôster científico deve ter seu layout estudado, de modo a agradar visualmente o público leitor, como uma porta de entrada para as informações que nele são apresentadas. A organização do seu conteúdo também deve ser alvo da atenção quando se pensa no item diagramação. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a forma e o conteúdo do pôster científico, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s). I. (F ) O pôster científico comporta alta quantidade de informações e sobrecarga de dados. II. (F ) A distribuição do texto deve seguir a diagramação com linhas contínuas. III. (V ) A elaboração dos parágrafos deve seguir uma padronização, sendo curtos, em geral. IV. (V ) O conteúdo dos parágrafos deve seguir a clareza e a objetividade, passando por revisão antecipadamente. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: a) F, F, V, V. b) F, V, F, V. c) V, F, F, F. d) F, V, V, F. e) V, V, F, V. Pergunta 10 - 1 ponto O indivíduo que se caracteriza como um pesquisador carrega em si a essência de quem busca informações. Sua atitude é a de indagação, isto é, perguntar e questionar com insistência, desejando encontrar respostas diante de fatos e dados que embasem seus argumentos. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as condições exigidas para a realização de um seminário, pode-se afirmar que uma das características de um pesquisador que busca credibilidade é: a) ser idolatrado. b) ser criticado. c) ser idôneo. d) ser passional. e) ser flexível. PROVA CORRIGIDA Avaliação On-Line 2 (AOL 2) - Questionário Milza do Socorro Brabo de Leao Nota final Enviado: 19/04/21 10:56 (BRT) 10/10 Assignment Content Assignment Content Pergunta 1 1 /1 Leia o trecho a seguir: “[...] de um ponto de vista prático e científico, embora logicamente implícito no próprio desenvolvimento do trabalho, o projeto deve ser explicitado da perspectiva técnica, levando em conta certas exigências acadêmicas postas pelas instituições para as quais são feitos os trabalhos.” Fonte: SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002, p. 159. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre projeto científico, analise os itens dispostos a seguir e associe-os com suas respectivas características. 1) Título. 2) Delimitação do assunto. 3) Justificativa. 4) Metodologia. ( ) Apresenta a(s) motivação(ões). ( ) Apresenta as técnicas de estudo. ( ) É importante, mesmo que provisório; pode ser geral ou técnico. ( ) Representa um recorte feito dentro do universo da pesquisa. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: Ocultar opções de resposta 2, 3, 1, 4. 4, 2, 3, 1. 4, 3, 2, 1. 3, 4, 1, 2. Resposta correta 1, 4, 2, 3. Pergunta 2 1 /1 Conforme Ivani Catarina Arantes Fazenda, as pesquisas, no Brasil, não só nos centros mais avançados, têm se apresentado em maior número, e isso requer cuidados, critérios e rigores que somente pesquisas bem conduzidas podem tratar. Entre esses cuidados, a elaboração das referências bibliográficas torna- se evidente. Fonte: FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Metodologia de pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1991 (Adaptado). Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre referências bibliográficas, pode-se afirmar que, ao fazer a referência de livro cujo autor é uma entidade coletiva, o pesquisador deve: Ocultar opções de resposta inicialmente, empregar título; seguido de entidade. inicialmente, empregar sobrenomes dos componentes da entidade; seguidos da entidade. inicialmente, empregar local da entidade; seguida de entidade. inicialmente, empregar a entidade; seguida de título. Resposta correta inicialmente, empregar editora; seguida da entidade. Pergunta 3 1 /1 Carl Rogers declarou: "Por aprendizagem significativa entendo uma aprendizagem que é mais do que uma acumulação de fatos. É uma aprendizagem que provoca uma modificação, quer seja no comportamento do indivíduo, na orientação futura que escolhe ou nas suas atitudes e personalidade. É uma aprendizagem penetrante, que não se limita a um aumento de conhecimentos, mas que penetra profundamente todas as parcelas da sua existência.” Fonte: ROGERS, Carl. Organização do Trabalho Pedagógico - Pensadores da Educação. Secretaria da Educação. Disponível em: <http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php? conteudo=329>. Acesso em: 16 jan. 2020. A escuta dinâmica resulta em um aprendizado significativo durante a realização do seminário científico. Assim, considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a escuta dinâmica que deve prevalecer durante os seminários científicos, pode-se afirmar que fatores que interferem em uma aprendizagem significativa são: Ocultar opções de resposta profissionalismo e imparcialidade. preferência de gosto ou de amizade. Resposta correta concentração e reconhecimento. autoconsciência e compreensão. retidão e comprometimento. Pergunta 4 1 /1 Segundo o dicionário Michaellis (2008), o termo “habilitação” corresponde ao ato ou efeito de habilitar-se, ou seja, de tornar-se capaz ou apto; corresponde à aptidão, à capacidade; tornando-se preparado, em condições de realizar algo. Fonte: HABILITAÇÃO in: MICHAELLIS - Dicionário de língua portuguesa. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2008. Os participantes de um seminário científico devem apresentar em seu desenvolvimento competências que contribuam para o desenvolvimento dessa atividade. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as competências e as habilidades para realização de um seminário, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s). I. ( ) Os participantes do seminário científico devem apresentar habilidade de organização de conceitos. II. ( ) Os participantes do seminário científico desenvolvem habilidade de pesquisa durante a apresentação da atividade. III. ( ) Os participantes do seminário científico devem apresentar habilidade de análise sistemática sobre as informações obtidas. IV. ( ) Os participantes do seminário científico devem apresentar aptidão para a idoneidade. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: Ocultar opções de resposta V, F, F, V. F, V, V, F. V, V, F, F. V, F, V, V. Resposta correta F, F, V, V. Pergunta 5 1 /1 O orientador de um trabalho de pesquisa científica pode sugerir, para o enriquecimento desse trabalho, a consulta a fontes diversas, como livros, revistas, artigos, depoimentos, documentos, teses, instituições, pesquisas e relatórios, sites específicos, entrevistas, entre outras possibilidades que sejam consideradas importantes e fidedignas. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a composição das referências bibliográficas, pode-se afirmar que, ao fazer referência a uma entrevista não publicada, o pesquisador deve seguir as instruções: Ocultar opções de resposta empregar o sobrenome do entrevistador, em letras maiúsculas; prenome do entrevistador,com inicial maiúscula; nome do entrevistado; dia, mês e ano. empregar o sobrenome do entrevistado, em letras maiúsculas; prenome do entrevistado, com inicial maiúscula; título, local e data, constando dia, mês e ano. Resposta correta empregar o sobrenome, respectivamente, do entrevistador e do entrevistado, em letras maiúsculas; local e data, constando dia, mês e ano. empregar o prenome e sobrenome do entrevistado em letras maiúsculas; prenome e sobrenome do entrevistador; emissora, título, local. empregar o prenome do entrevistado, com inicial maiúscula; sobrenome do entrevistado, com inicial maiúscula; emissora, local. Pergunta 6 1 /1 No dicionário Michaellis (2008), para o termo “seminário”, encontramos, em uma das interpretações, que se trata de uma reunião de estudos em que os participantes fazem debates sobre determinado assunto, ou seja, ocorre uma discussão sobre determinado tema. Fonte: SEMINÁRIO in: MICHAELLIS - Dicionário de língua portuguesa. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2008. Considerando essas informações e os conteúdos estudados sobre as condições que envolvem o seminário científico, analise as afirmativas a seguir. I. O seminário científico trata-se de um procedimento de investigação e de aquisição de conhecimentos. II. O seminário científico trata-se de um procedimento que leva a um aparente aprendizado. III. O seminário científico trata-se de uma atividade corriqueira da esfera escolar, com constante sucesso de realização. IV. O seminário científico trata-se de uma atividade de estudo carregada de exigência no que se refere ao preparo antecipado de todos os participantes. Está correto apenas o que se afirma em: Ocultar opções de resposta II e III. I e III. I e IV. Resposta correta III e IV. I, II e IV. Pergunta 7 1 /1 O layout de um pôster científico é um dos elementos que devem ser alvo de atenção por parte do pesquisador. Isso porque seus detalhes podem interferir na apresentação e na transmissão de informações de qualquer trabalho científico. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre o layout do pôster científico, analise as afirmativas a seguir. I. O pesquisador escolhe o formato de seu pôster científico de acordo com seu interesse e pesquisa; a ABNT trata de conteúdos, liberando formas. II. O pesquisador tem a recomendação de utilizar grande número de cores para atrair a atenção do leitor para seu pôster científico. III. O pesquisador deve estudar como agradar o leitor diante das informações encontradas no pôster científico. IV. O pesquisador deve buscar a distribuição de linguagem verbal e de linguagem não-verbal, mantendo espaços em branco em seu pôster. Está correto apenas o que se afirma em: Ocultar opções de resposta III e IV. Resposta correta II e III. II e IV. I e II. I, II e III. Pergunta 8 1 /1 As informações que devem constar num pôster científico não são colocadas aleatoriamente. Além das orientações sobre a diagramação, referentes aos aspectos visuais, a organização da distribuição de seu conteúdo também deve seguir recomendações. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a estrutura do pôster científico, é correto afirmar, no que se refere ao item conteúdo, que em sua organização deve(m) constar: Ocultar opções de resposta título, subtítulo e resumo. resumo, metodologia e palavras-chave. introdução, metodologia, resultados e conclusão. Resposta correta referências básicas da pesquisa e conclusão. resumo e palavras-chave. Pergunta 9 1 /1 O pôster científico deve ter seu layout estudado, de modo a agradar visualmente o público leitor, como uma porta de entrada para as informações que nele são apresentadas. A organização do seu conteúdo também deve ser alvo da atenção quando se pensa no item diagramação. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a forma e o conteúdo do pôster científico, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s). I. ( ) O pôster científico comporta alta quantidade de informações e sobrecarga de dados. II. ( ) A distribuição do texto deve seguir a diagramação com linhas contínuas. III. ( ) A elaboração dos parágrafos deve seguir uma padronização, sendo curtos, em geral. IV. ( ) O conteúdo dos parágrafos deve seguir a clareza e a objetividade, passando por revisão antecipadamente. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: Ocultar opções de resposta F, F, V, V. Resposta correta F, V, F, V. V, F, F, F. F, V, V, F. V, V, F, V. Pergunta 10 1 /1 O indivíduo que se caracteriza como um pesquisador carrega em si a essência de quem busca informações. Sua atitude é a de indagação, isto é, perguntar e questionar com insistência, desejando encontrar respostas diante de fatos e dados que embasem seus argumentos. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as condições exigidas para a realização de um seminário, pode-se afirmar que uma das características de um pesquisador que busca credibilidade é: Ocultar opções de resposta ser idolatrado. ser criticado. ser idôneo. Resposta correta ser passional. ser flexível.
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