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PAPER O papel da gestão escolar na educação infantil - Karen 07 11 2018

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O PAPEL DA GESTÃO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Karen Sabrina Frello Tristão
Karine Aparecida Amarante Pessoa
Profª Valdirene Vieira
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia (PED 1310) – Estágio em Gestão Escolar
07/11/2018
RESUMO
Este paper tem como objetivo abordar “O papel da gestão escolar na Educação”, tema este que busca identificar o que esta função desempenha, quais suas verdadeiras perspectivas, que função é atribuída realmente o Gestor dentro de uma liderança no âmbito escolar, suas políticas públicas, educacionais e como são norteadas as suas diretrizes, as quais são, inclusive mostradas nos PPPs das escolas. Quais os requisitos exigidos para que o Gestor seja intitulado como tal. Quais os problemas que o Gestor poderá enfrentar no ambiente escolar, e se o mesmo tem que ter uma capacitação especial para desempenhar tal função. Quais os itens relacionados a ele que têm que ser avaliados, tais como: a importância da função, o preparo teórico-prático, suas competências, suas experiências em ambiente escolar, suas habilidades diante à direção de uma escola. Como ocorre a avaliação de sua capacidade e do seu conhecimento enquanto gestor. Como os estudiosos tem visto a abordagem deste tema, pois, nele e com ele percebe-se, que existe uma relação ao incentivo para que haja uma formação de profissionais mais capacitados e orientados para este setor.
Palavras-chave: Gestão Escolar. Gestor. Importância. Capacitação.
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho vem mostrar-nos que diante à uma estrutura escolar, ou seja, dentro de uma Instituição Escolar existem inúmeras funções, sendo que a cada uma é atribuído um termo, o nome específico correspondente ao papel que o funcionário irá desempenhar. Suas obrigatoriedades, responsabilidades, enfim, desempenhar o seu lado profissional de forma correta.
Mas, hoje, será abordado com mais especificidade a importância da Gestão Escolar na Educação Infantil. O porquê da exigência de um diferencial nesta função. pois, sabe-se que, anteriormente ele era tido como uma simples função administrativa, na qual usava-se a expressão Administração Escolar, a qual trazia para o contexto educacional conceitos fundamentais para que se conseguisse aumentar a eficiência na melhora do ensino e, também, dos processos institucionais.
E quando abordamos a questão que envolve o universo educacional, observa-se que a Gestão Educacional é uma parte constante e atuante dentro de uma escola, desde o momento inicial de suas atividades, ou seja, da entrada dos alunos no Colégio, seu direcionamento para as salas, o comportamento de cada um.
O comportamento de um Gestor, suas responsabilidades com o ser humano e com o setor burocrático fazem parte, constante, do seu dia a dia. Pois, a partir do momento em que se torna Gestor, sua figura passa a ter um papel atuante, inclusive perante a comunidade que rodeia a Instituição pela qual é responsável, sendo que muitas vezes as falhas, a indisciplina, a falta de comprometimento para com as obrigações a serem cumpridas, dependendo da forma que acontecem, cabe ao Gestor providenciar soluções.
Este cargo lhe responsabiliza também pelo zelo do patrimônio da Instituição a qual abriga aqueles que vêm em busca do conhecimento.
Ele é o pêndulo que rege o comportamento, o sucesso ou o fracasso da Instituição que rege.
2 O PAPEL DA GESTÃO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Sabe-se, que a Gestão Escolar é um assunto político, e que ela tem uma ação puramente técnico-burocrática. Porém, nos dias atuais, nota-se que, a prioridade está em se entender e compreender o que se quer e se precisa resolver na prática, não se excluindo a técnica e nem a burocracia, mas se atuando diante a uma ética-política da Gestão Escolar.
Observa-se, que a Gestão Escolar está vinculada aos projetos, às políticas públicas, às tendências metodológicas e epistemológicas que se formaram diante a capacidade das condições históricas.
Pode-se identificar esta condição no momento em que Paro (2008, p.13), idealiza que,
A administração escolar está, assim, organicamente ligada à totalidade social, onde ela se realiza e exerce sua ação e onde, ao mesmo tempo, encontra as fontes de seus condicionantes. Para um tratamento objetivo da atividade administrativa escolar é preciso, portanto, que a análise dos elementos mais especificamente relacionados à administração e à escola seja feita em íntima relação com o exame da maneira como está àsociedade organizada e das forças econômicas, políticas e sociais apresentes.
A função de um Gestor é difícil e desafiadora, porque, para que a sua atividade dê resultado, ele tem que estar envolvido profissionalmente com o grupo, pois, eles também fazem parte de uma Gestão. Suas capacidades, atitudes e habilidades definirão o seu desempenho fazendo com que seu trabalho tenha sucesso, reflexos e retornos de acordo com os objetivos traçados.
O processo gestacional ganhou no argumento educacional uma mudança de modelo em seu direcionamento dentro do campo de estudo. Em séries gerais, caracteriza-se pelo conceito da relevância da participação consciente e esclarecida das pessoas nas tomadas de decisões sobre a orientação e planejamento de seu trabalho. 
Sabe-se, que a educação é um processo que vem sendo constituído ao longo dos anos, e que possibilita ao ser humano criar padrões de comportamento mediante a aquisição de conhecimentos. Este processo, geralmente é realizado de forma em que a criança vem a frequentar estabelecimentos escolares.
Tem-se ligado o conceito de Gestão ao fortalecimento da democratização do método pedagógico, diante à participação responsável de todos nas decisões necessárias diante a sua efetivação com o compromisso coletivo dos resultados educacionais esperados, que são cada vez mais efetivos e significativos perante a área educacional.
De acordo com Valerien (1993, p. 15) em que ele diz que, [...] o diretor é cada vez mais obrigado a levar em consideração a evolução da idéia de democracia, que conduz o conjunto de professores, e mesmo os agentes locais, à maior participação, à maior implicação nas tomadas de decisão.
Conforme Aranha, espera-se que haja uma boa escola, a partir do bom relacionamento existente entre os que ali estão para desempenhar suas funções, sejam elas, de professor, zelador, orientador, coordenador e gestor, mas temos este resultado no momento em que,
A partir das relações que estabelecem entre si, os homens criam padrões de comportamento, instituições e saberes, cujo aperfeiçoamento é feito pelas gerações sucessivas, o que lhes permite assimilar e modificar os modelos valorizados em uma determinada cultura. É a educação, portanto, que mantém viva a memória de um povo e dá condições para a sua sobrevivência. Por isso dizemos que a educação é uma instância mediadora que torna possível a reciprocidade entre indivíduo e sociedade.(2005, p.15)
O termo gestão tem sua origem no latim “gestione” é o ato de gerir, gerenciar, administrar, realizar, conduzir ações e tem uma relação forte com a administração, ou seja, pois é ela que permite que haja uma concretização de objetivos, metas e propostas.
Conforme Luck (2007), a Administração e a Gestão não são sinônimas, porém são processos complementares que caminham paralelamente.
Isso porque, conforme indicado, bons processos de gestão dependem e se baseiam em processos e cuidados de administração bem resolvida. A administração constitui um conceito e conjunto de ações fundamentais para o bom funciona organizações, por estabelecer as condições estruturais básicas para o seu funcionamento. Daí ser incorporada pela gestão em seu escopo, como gestão administrativa. (LUCK, 2007, p.109-110)
Porém, para ser um bom administrador-gestor, tem-se que ter um conhecimento abrangente, uma experiência na área, pois, uma vez que “toda dominação se manifesta e funciona em forma de governo. Todo regime de governo necessita do domínio em alguma forma, pois para seu desempenho sempre se devem colocar em mãos de alguém poderes imperativos” (WEBER, 2004, p. 701).
Ainda nos dizeresde Weber, até mesmo nos regimes democráticos,um poder de mando e portanto, uma forma de dominação:
O poder de mando pode ter uma modesta aparência e o chefe quase sempre pode ser considerado como um “servidor” dos dominados. Isto ocorre quase sempre no chamado governo diretamente democrático. Chama-se democrático por duas razões que não coincidem necessariamente: 1) porque se baseia na suposição de que todo o mundo está em princípio igualmente qualificado para a direção de assuntos comuns; 2) porque reduz ao mínimo o alcance do poder de mando (WEBER, 2004, p. 701).
No entanto, sabe-se, que na atualidade a Gestão é uma execução da política, é por onde a política opera e o poder vem a se realizar, e de acordo com Motta, quando diz que,
Não é possível separar a administração do governo, como é impossível separara prática da teoria. A oposição tradicional entre direito constitucional e direito administrativo, ciência política e ciência administrativa, política e administração procura mostrar um mundo onde a execução está absolutamente separa dada decisão, em nível dos que exercem o poder. Essa representação que busca neutralizar a administração é desmentida todos os dias na real relação de dominação. (Motta, 1986, p. 41)
Nos dizeres de Pereira (1976, p. 104)
Uma das manifestações do colapso da administração da escola está na existência de grupos espontâneos formados pelos membros adultos da escola, cujas reuniões e atividades implicam desvios das obrigações profissionais e criam situações de conflito entre os subordinados e o diretor, que não consegue controlá-los.
O que se observa diante as análises dos autores é que eles mostram as crises políticas e institucionais existentes dentro das escolas, que provocam desentendimentos e desunião diante de um grupo que deveria ser unido e ativo, direcionados para a mesma causa, e uma das mais importantes, pois é o início de um processo educacional, é a Gestão Escolar na Educação Infantil.
Sabe-se, que o ensino infantil em outras épocas foi de responsabilidade das famílias e por muito tempo, não tinha uma preocupação da coletividade enquanto governo conseqüentemente escola, com as crianças pequenas. Com as alterações na sociedade, o desenvolvimento da criança passou a ser aceito de outra maneira, dando um valor específico à infância, pois surgiram pensamentos pedagógicos e psicológicos atuais, que estimulou o aparecimento de instituições de educação infantil. Essas modificações da sociedade também apresentaram como fator provocador de variações, o contexto social-histórico, ou seja, o nascimento da sociedade industrial, com novas requisições educativas, em cargo das necessidades do mundo trabalhista, as famílias.
Começam a perder a característica, em que a mãe estava sempre presente em casa, sai para o mercado de trabalho. Tudo isso vem colaborando para o desenvolvimento de ações governamentais, que fortalecem o acolhimento à criança pequena, pois especialistas que defendiam as idéias de dar educação seria uma maneira de proteger e reservar a inocência da criança, e ao mesmo tempo prepará-la para o amanhã. Por isso podemos dizer que a educação infantil apareceu devido às mudanças econômicas, sociais e políticas que ocorreram na sociedade.
Principalmente com a entrada da mulher no mercado de trabalho. Com essa nova visão dos especialistas e da sociedade, a educação infantil compreende não só o cuidar, mas também o educar, pois sabemos que nessa idade há grande necessidade de atenção, segurança e carinho, para que exista realmente um crescimento saudável, vivendo experiência completa. Na instituição infantil, acriança cresce seu pensar e agir se tornando cada vez mais capaz de ampliar suas habilidades de maneira agregada com o meio, porém para isso advir é necessário criar condições, toda uma base tanto física com humana.
E de acordo com essa necessidade extrema de um cuidado maior, mediante ao início de um ciclo aonde o Gestor é o ápice do processo. Pois, ele não é simplesmente um profissional a mais na Instituição. Ele é o profissional que responde pelos aspectos legais, judiciais e pedagógicos da Instituição de Ensino. Ele tem a maior parte do seu tempo ocupado pelas exigências administrativas, que são: a gestão financeira, o atendimento aos pais, contratações, gestão do espaço escolar e sua conservação. É responsável, também, pelas ações disciplinares.
As incumbências a ele direcionadas vão desde ter responsabilidade legal, judicial e pedagógica sobre as ações da escola; articulação com a comunidade interna e externa da instituição; a organização do espaço escolar para a realização das atividades pedagógicas; liderança quanto à elaboração do Projeto Político Pedagógico (PPP), que é o plano orientador das ações da instituição e define as metas que se pretende para a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças que nela são educados e cuidados. É elaborado num processo coletivo, com a participação da direção, dos professores e da comunidade escolar. Tem por finalidade criar condições para o desenvolvimento integral das crianças. 
Portanto, faz-se necessário uma prática educativa que propicie o desenvolvimento das capacidades Física, Afetiva, Cognitiva, respeitando os princípios Éticos, Políticos e Estéticos de relação interpessoal e inserção social, devendo considerar diferentes habilidades, interesses e maneiras de aprender. 
Assim objetiva-se garantir à criança acesso a processos de apropriação, renovação, articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito a proteção, saúde, liberdade, confiança, respeito, dignidade, brincadeira, à convivência e interação com outras crianças, bem como suas possíveis revisões e condições para concretização; implementação das políticas públicas na escola ou das diretrizes estabelecidas pelos órgãos governamentais; Instituição e acompanhamento de períodos determinados para planejamento e estudo por parte da equipe; realização de reuniões de pais e mestres, juntamente à coordenação e aos descendentes; elaboração de um cronograma para reuniões regulares com os segmentos da escola, com o fim de capacitar e orientar os colaboradores quanto às melhores práticas referentes às suas funções; controle financeiro da escola e disponibilização racional e responsável dos recursos disponíveis; levantamento, análise e acompanhamento do desenvolvimento dos alunos; garantir que as ações da escola sejam consonantes às leis e normas estabelecidas pelos órgãos oficiais, na leitura e no entendimento das portarias e cumprimentos de prazos.
Quando há eleição, pode ser candidato a vice-diretor, quem possui: Experiência como docente; Formação em nível superior, preferencialmente com especialização em gestão; boa organização e bom planejamento; capacidade de monitoramento e avaliação de indicadores de aprendizagem; espírito de liderança e bom relacionamento com a equipe; conhecimento da cultura e do cotidiano da escola; habilidade em gerir recursos e definir prioridades de gastos.
A atuação do Trio Gestor faz a diferença em uma Instituição quando estes trabalham em conjunto, traçando e seguindo os mesmos objetivos/metas. Tendo o mesmo foco gestacional.
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
O estágio realizado no CEIM Professora Valéria Guimarães Góss teve como intuito cumprir os requisitos do curso de Pedagogia, no estágio em Gestão Educacional, através de uma entrevista ao gestor da instituição em que se buscou registrar as vivências e as observações do funcionamento da unidade de ensino.
O CEIM Professora Valéria Guimarães Góss possui 18 professores, 10 auxiliares, 07 funcionários, 03 administrativos e 194 alunos distribuídos na Educação Infantil, entre Berçário, Maternal e Pré I e II. A escola atua no período integral (manhã e tarde). 
O principal objetivo foi conhecer os aspectos administrativos, pedagógicos e financeiros, considerando os princípios da gestão escolar, bem como a participação da comunidade nos processos de desenvolvimento, contribuindo, assim, com os saberes e fazeres da organização da escola. 
	Executamoso estágio junto à secretaria da escola com a professora e gestora Marina Aparecida Carvalho de Oliveira. Por ser uma escola pequena, foi muito fácil o diálogo com a mesma.
Todas as perguntas foram executadas e respondidas com facilidade e teve toda atenção e colaboração da mesma.
Procurou-se organizar a pesquisa de forma a compreender como é o funcionamento gestor da escola, através de entrevistas, análise de documentos e anotações das conversações e abordagens com os sujeitos atuantes no ambiente escolar. 
Durante os seis dias de observação, pode-se tomar um maior conhecimento das atividades administrativas e pedagógicas, observou-se nesse tempo, a organização da escola e os profissionais nela envolvidos. A relação entre os mesmos é, em sua maioria, tranqüila. 
Os cursos, seminários e paradas pedagógicas tem grande presença dos profissionais do CEIM Professora Valéria Guimarães Góss. Ainda dentro do ambiente escolar, são realizadas reuniões pedagógicas, as quais são tratados situações e exposições de trabalhos, assim como propostas para outras paradas e atualização do Projeto Político Pedagógico.
Por não haver uma única maneira de se implantar um sistema participativo de gestão escolar, identificamos alguns princípios gerais da abordagem participativa. Nos mais bem- sucedidos exemplos de gestão escolar participativa, observou-se que os diretores dedicam uma quantidade considerável de tempo à capacitação profissional e ao desenvolvimento de um sistema de acompanhamento escolar e de experiências pedagógicas pela reflexão- ação.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como se pode observar, a importância de um Gestor, seja na parte da Educação Infantil ou na parte em que decorre o ciclo educacional, é essencial. 
Aqui, pudemos notar que para ser um Gestor, não basta querer, tem que haver períodos de experiência como atuante na área. Tem que ter vivência escolar, saber que a Escola atual exige que se tenha um conhecimento mais abrangente do que as do passado. 
Hoje, somos extensão da casa do aluno, e muitas vezes, a própria casa do aluno, independente a série em que esteja. A carência de tudo, que de um modo geral eles têm, faz com que nos seja exigida mais e mais capacitação não somente dentro das funções administrativas-políticas, mas dentro da área psicológica.
O que se pode notar, na prática atual, é que o Gestor tem que ser um líder nato, onde seu instinto o leve a atuar com sabedoria e precisão. Tomar as mais diversas e difíceis decisões. Ser o sábio quando precisa.
Na pesquisa realizada na Escola Parceira é visível a participação e aplicação da direção, enquanto entidade gestora, neste plano. Foram observadas situações bastante democráticas durante o período de estágio, sendo comum perceber a receptividade que os alunos tinham por parte delas. Quanto ao atendimento aos pais, isto acontecia da mesma forma, mostrando-se as atenciosas e interessadas em resolver as situações.
O Estágio em Gestão Escolar na Escola Parceira foi um momento realmente marcante, enquanto acadêmico do Curso de Licenciatura em Pedagogia, e principalmente, como profissional na área docente, pois permitiu o entendimento de como ela é organizada e gerida.
Pode-se dizer, que a responsabilidade que um Gestor possui se compara ao pai dentro da família. A ele cabe as decisões mais importantes, ou seja, a palavra final. Ele controla a Escola de forma a que todos venham caminhar na mesma direção tendo como objetivo, o sucesso, o desenvolvimento e o bem estar dos que ali estudam e trabalham. Porém, existem Gestores que se preocupam inclusive com a comunidade a que pertence a Instituição, pois, os filhos daqueles que residem ali, estudam ali, em sua grande maioria.
REFERÊNCIAS
LUCK. H. Gestão educacional: uma questão paradigmática. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 2007.
MOTTA, Fernando P. Organização & Poder: Empresa, Estado e Escola. São Paulo: Atlas, 1986.
PARO, Vitor Henrique. Administração escolar: introdução crítica. São Paulo: Cortez, 2008.
PEREIRA, Luís. A escola numa área metropolitana. São Paulo: Pioneira, 1976
VELERIEN, Jean, DIAS, João Augusto. Gestão da escola fundamental: subsídios para análise e sugestão de aperfeiçoamento. São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO/MEC, 1992.
WEBER, Max. Economia y sociedad: esbozo de sociologia compreensiva. Tradução de José Medina Echavarría, Juan RouraParella, Eugenio Ímaz, Eduardo Garcia Máynez e José FerraterMora. México: FCE, 2004.

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