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Ensaios de Campo de Correlações Possíveis

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ATIVIDADE 04 
GEOTECNIA EXPERIMENTAL 
Gabriele Carvalho Bahiense 
 
1 - APRESENTE RESULTADOS DOS SEGUINTES ENSAIOS DE CAMPO DE: 
a) Vane test; 
 
Fonte: Dissertação da Camila Queiroz, 2013 
 
b) Dilatômetro de Marchetti; 
 
Fonte: Pena, Damasco. Notas de aula IPT, 1999 
 
 
c) CPT (cone penetration test); 
 
 
Fonte: Dissertação da Silvia Polido, 2014 
 
2 – QUAIS OS PARÂMETROS E CORRELAÇÕES DETERMINADOS POR MEIO DESSES ENSAIOS? 
a) Vane test; 
- Resistência ao cisalhamento não drenada por meio de equações que relacionam o torque e a área de contato 
da palheta. 
 
- Sensibilidade, que é a relação entre a resistência não drenada indeformada e a resistência não drenada 
amolgada. 
 
- Ainda é possível estimar valores de OCR (razão de sobre adensamento) através de equações que 
correlacionam o índice de plasticidade, a resistência não drenada e a tensão efetiva vertical. 
 
b) Dilatômetro de Marchetti; 
- Índice do material, Id. 
 
Fonte: Pena, Damasco. Notas de aula IPT, 1999 
 
- Módulo dilatométrico (Ed). 
 
- Índice de tensão horizontal (Kd). 
 
- Por correlações é possível estimar a resistência das argilas saturadas (Su), o ângulo de atrito efetivo das 
areias, a estratigrafia (perfil do terreno) e o coeficiente de empuxo em repouso (K0). 
 
c) CPT (cone penetration test); 
 
- Geralmente são combinados com os ensaios de palheta de campo e usados para estimativa de Su (resistência 
não drenada) por meio de equações. 
 
- São utilizados, ainda, para estimativa de OCR (razão de sobre adensamento), por meio de equações que 
relacionam a resistência de ponta corrigida, tensão total vertical inicial, tensão efetiva vertical inicial e a 
poropressão medida na base do cone. 
 
- Além desses, o CPTu (com medida de poropressão) permite a estimativa de vários parâmetros por meio de 
correlações. Pode-se determinar a classificação do solo, a sensibilidade das argilas, o peso específico, módulo 
oeométrico, entre outros. O quadro abaixo apresenta a qualidade dos parâmetros definidos pelas correlações 
de acordo com o tipo de solo: 
 
 
Fonte: Dissertação da Camila Queiroz, 2013 
 
3 - QUAIS AS PRINCIPAIS VANTAGENS E DESVANTAGENS PARA DETERMINAÇÃO DE UM MESMO PARÂMETRO 
UTILIZANDO ESSES TIPOS DE ENSAIOS DE CAMPO? 
 
a) Vane test; 
 
Vantagens: 
o Equipamento eletrônico, controlado por computador, permitindo resultados imediatos; 
o Simples e rápido de executar; 
o Custo de execução moderado a baixo; 
 
Desvantagens: 
o Custo alto do equipamento; 
o Restrito a solos moles; 
 
b) Dilatômetro de Marchetti; 
 
Vantagens: 
o Rapidez de execução; 
o Fácil operação; 
o Equipamento portátil e simples, sem sofisticação eletrônica; 
o Pequena deformação da membrana, na faixa elástica do solo; 
o Boa confiabilidade dos resultados; 
o Resultados altamente reproduzíveis; 
o Tratamento de dados do ensaio rápido, por computador (software DMTElab); 
o Alto potencial de perfuração independente (não necessita de furo prévio, eliminando-se parte da 
dispersão devida ao amolgamento); 
o Resultados aplicáveis a casos comuns de engenharia; 
o Perfil contínuo do solo com leitura a cada 20cm 
o Pode ser correlacionar com outros ensaios específicos reduzindo o custo das investigações; 
o Mais econômico que ensaios mais sofisticados; 
 
Desvantagens: 
o Não tem norma ABNT, apenas ASTM e Eurocode; 
o O tipo de solo determinado com o uso do DMT pode ser duvidoso, por exemplo, uma argila arenosa 
pode ser interpretada como silte. Este fato é relatado por Marchetti em 2001, onde ID (tipo de solo) 
é um parâmetro que reflete o comportamento mecânico do solo; 
o Não são obtidas amostras de solo; 
o Solos sensíveis, alterados pela penetração da lâmina (areias cimentadas), apresentam resultados 
muito conservadores; 
o A penetração dinâmica afeta os resultados; 
o A poro-pressão da água no interior do solo é assumida como sendo a pressão hidrostática, o que nem 
sempre é verdade; 
o As estimativas razoáveis de tensão vertical são importantes, recomendando-se obter medidas 
separadas do peso específico para melhores resultados; 
o Se a lâmina não mantiver a verticalidade durante a penetração, os resultados serão afetados; 
o Possibilidade de dano a membrana em casos de solos com pedregulhos, matacões etc; 
o Em solos com camadas superficiais espessas e muitos moles, o ensaio pode apresentar problemas de 
ancoragens (Paula, 1998). 
 
c) CPT (cone penetration test); 
 
Vantagens: 
o Rápido; 
o Relativamente econômico; 
o Medidas contínuas com a profundidade; 
o Determina a estratigrafia por correlações; 
o Muitas correlações disponíveis; 
o Não depende do operador; 
o Boa repetibilidade; 
o Forte fundamentação teórica com várias publicações sobre sua interpretação; 
 
Desvantagens: 
o Condições de drenagem desconhecidas; 
o Não coleta amostras; 
o A medição de poropressão, muito difundida para uso de correlações, torna o ensaio um pouco mais 
oneroso; 
 
4 – DEMAIS FONTES UTILIZADAS E NÃO CITADAS 
a) Site da Archus.com – “Métodos diretos de investigação do subsolo – Ensaio DMT”; 
b) CUNHA, Madalena Rodrigues - Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia Civil do 
UNIFOR – “Aplicações e evolução do ensaio de determinação de empuxos em solos pelo método do 
Dilatômetro de Marchetti”;

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