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CABEÇA E PESCOÇO DESCORNA A descorna é a prática de retirada dos cornos dos animais. Em um rebanho é importante que os animais sejam descornados, exceto quando o chifre é fator de caracterização racial, no caso de gado elite. O objetivo de o rebanho ser mocho é que com isso pode-se facilitar o manejo, o transporte, diminuir a competição nos comedouros e bebedouros, evitar acidentes entre os animais e, além disso, obter uma uniformidade e estética do rebanho. A descorna é feita também em fraturas e fissuras de corno. A descorna é feito em animais adultos, ocorre a amputação do corno fundido nos seios, é uma cirurgia muito mais cruenta e a mochação é feito em animais jovens. Na mochação é feita a destruição do processo germinativo para que futuramente não haja cornos. A descorna cirúrgica permite o fechamento da pele sobre um defeito normal criado pela amputação do corno na sua base. Idealmente isto resulta na cicatrização por primeira intenção, menor incidência de sinusite frontal e menor hemorragia. O animal jovem possui os seios frontais diferentes do animal adulto. O animal adulto possui o corno fusionado com os seios frontais. O animal jovem apresenta o “botão cornual”, é um epitélio germinativo responsável pelo crescimento do corno. MOCHAÇÃO: CAUTERIZAÇÃO QUÍMICA Feita em bezerros em até 1 semana de idade. É utilizado substâncias causticas (pastas de sulfato de cobre e zinco) para que haja necrose no tecido germinativo. É feita a tricotomia do botão cornual, fazendo também um círculo de contenção em volta do botão. O círculo é feito com substâncias hemolientes ou vaselina. A pasta é aplicada sobre o botão, deixar agir por 30min. CAUTERIZAÇÃO TÉRMICA É feito em bezerros de 1-2 semanas ou com o botão cornual de 5-10mm. Essa técnica é a mais utilizada atualmente, devido a maior simplicidade do procedimento e menor custo ao produtor. Primeiramente faz-se necessário a aplicação de anestésicos locais (1ml de Lidocaína) na base dos cornos, pelo bloqueio do ramo cornual do nervo zigomático temporal, a aplicação do anestésico é feito no sulco abaixo dos cornos. Em seguida, é utilizado o ferro mochador, que pode ser aquecido por fogo ou eletricidade. O profissional começa pressionando e rotacionando a parte côncava do ferro sobre o botão córneo até atingir a base, evitando sempre contato com a pele do animal. E por fim, deve-se aplicar soluções cicatrizantes. A utilização de calor minimiza o risco de hemorragias devido à cauterização. MOCHADOR DE BARNES Feito em bezerros de 1-4 meses de idade. É utilizado uma guilhotina usada para seccionar o corno. É uma tentativa de descorna, pois muitas vezes o corno volta a crescer. Essa técnica não é recomendada. DESCORNA Primeiramente, uma contenção química com Xilazina 0,1-0,2 mg/kg. Em seguida, deve-se proceder com a tricotomia ao redor dos cornos a serem retirados, sendo que as orelhas devem ser cobertas por fita adesiva, e tracionadas para fora do campo em que se dará a cirurgia. A região deve ser tratada com antissepsia e preparada para a ministração do anestésico. O animal deve ficar na posição quadrupedal quando no tronco de contenção ou esternal com a cabeça lateralizada. A agulha deve ser em seguida inserida através da pele, localizando-se entre o canto lateral do olho e a porção inferior do corno, fazendo-se anestesia perineural, exatamente sobre o nervo cornual, depositando-se 5 a 10 mL de anestésico lidocaína 2%, utilizando a técnica de “leque”. A agulha então projeta-se por debaixo da pele até a base do corno e 2 a 3 mL de lidocaína 2% são depositados. O local no qual foi injetado o anestésico deve ser massageado para aumentar a dispersão da substância. Por conseguinte, uma incisão deve ser feita de forma lateral da eminência nucal na direção lateral rumo a base do corno, se curvando em posição rostroventral ao redor da porção inferior do corno, ao longo da crista frontal em média de 5 a 7cm, sendo que uma segunda incisão deve ser iniciada partindo de uma distância de 8 a 10 cm da primeira. As incisões devem tomar mais profundidade, até que o osso seja encontrado e por sua vez, as bordas das incisões são convertidas em uma dissecção fina. A incisão rostral deve ser feita na região limítrofe, a incisão caudal é feita de modo que permita a colocação da serra de arco em direção ventral, se tornando mais profunda à medida em que se aproxima da crista frontal. No aprofundamento da incisão, deve-se tomar cuidado para que não se atinja o músculo auricular. A hemorragia é controlada pela torção da artéria córnea, direção rostroventral em relação ao coto do osso. Por fim, com a serra de arco ou fio serra de Giglis, o coto é retirado, devendo está se movimentar numa distância adequada da base do corno. Caso isto não ocorra de forma correta, a pele sofrerá tensão excessiva e o fechamento poderá não ser completo. A sutura é feita com fios inabsorvíveis, em padrão simples-separado (PSS, Wolff e Sultan). Fazer curativos. Pós-operatório: • Observação do animal em 2,12 e 24h após cirurgia • Fazer e trocar o curativo local • ANTBs: Oxitetraciclina (sistêmico) de 5-7 dias • AINEs nos primeiros dias pós-operatório: Flunexin meglubine, Fenilbutazona ou Diprona OBSTRUÇÃO ESOFÁGICA Os bovinos estão constantemente susceptíveis à ingestão de grande variedade de corpos estranhos, tal fato se atribui as suas deficiências nutricionais, baixa sensibilidade de seus órgãos gustativos e o hábito de serem animais não seletivos na apreensão dos alimentos. Os principais corpos estranhos encontrados no trato digestório dos bovinos que causam obstrução esofágica são as frutas (manga, laranja, jaca, abacate), os tubérculos (mandioca, batata) e as sobras dos hortifrutigranjeiros. O ponto da obstrução é visível e chama-se ponto de obstrução, há um aumento de volume que pode ser palpado e permite a localização anatômica. SINTOMAS • Disfagia, tosse e sialorreia • Timpanismo ruminal • Regurgitação nasal e oral • Dilatação esofágica próxima ou cranial à obstrução • Apetite aumentando ou anorexia • Hipovolemia e desequilíbrio ácido-básico DIAGNÓSTICO É baseado no exame físico, pela esofagoscopia e RX (simples ou contrastado). TRATAMENTO: EMERGENCIAL • Traqueostomia • Fluidoterapia • Trocaterização CONSERVATIVO • Manobras intralumias associados ao endoscópio ou sonda, além da massagem externa • Relaxamento muscular: Xilazina, Acepromazina, Ocitocina ou Atropina • AINE: Meloxicam, Flunixine meglubine e Firocoxib CIRÚRGICO • Esofagotomia • Esofagostmia distal (fistulação), é utilizada em associação, caudalmente, à esogotomia. O animal acaba ficando com uma sonda para alimentação durante 48h. Esofatomia Cervical e Esofagostomia: A incisão pode ser feita no terço médio cervical ou lateralizado (recomenda-se tronco de conteção). A incisão é longitudinal e de aproximadamente de 10 cm. É feito o afastamento dos músculos externohiódeo e externotireóideo para visualização do esôfago. É feito uma incisão de aproximadamente 10cm no esôfago, a incisão é feita em dois planos: musculatura adventícea e, na outra, submucosa. Retira-se o corpo estranho. Na Esofgaostomia é utilizada a v. jugular como referncia, o acesso é feito laterizado esquerdamente paralela à v. jugular. Posiciona-se a sonda. Após a abertura do esôfago deve-se suturá-lo: Esofagorrafia: É feita a sutura em dois planos: no plano interno a sutura é feito de padrão swift (faz-se um nó na camada interna do lúmen). No plano externo é feito a sutura em PSS ou PSC. É indicado os fios sintéticos absorvíveis ou inabsorvíveis. CONSEQUÊNCIAS: RUPTURAESOFÁGICA Acontece por traumas e lacerações externas, feridas perfurantes, obstruções esofágicas, perfurações por ingestão de corpo estranho e infecções adjacentes ao esôfago. Os sintomas geralmente são: formação de fístula e drenagem de saliva ingesta, edema e enfisema subcutâneo. Quando não há drenagem ocorre a formação de flegmão e infecção local ou sistêmica. O diagnóstico pode ser feito pela esofagoscopia ou pelo RX contrastado. O tratamento é feito pelo fechamento da ferida. Se a ferida estiver dentro de 12h a ferida deve ser limpa e fechada em 1° intensão. Após 12h deve ser feito a limpeza e fechamento por 2° intensão pela carga microbiológica existente. Caso necessário faz-se a abertura ventral à laceração para drenagem. A alimentação será feita por sonda nasogástrica ou esofagostomia. Aplica-se ANTBS locais e sistêmicos, AINEs e curativos no local. ESTENOSE E DIVERTÍCULO ESOFÁGICO A estenose esofágica é geralmente o resultado de uma lesão inflamatória, que acomete as camadas submucosa e muscular, a qual resulta em fibrose ou deposição de tecido de granulação. Ocorre redução do diâmetro esofágico com formação de anéis fibrosos e uma variável perda do peristaltismo normal do órgão. As causas mais importantes da estenose incluem, lesões recorrentes da ingestão de substancias químicas, corpos estranhos esofágicos, cirurgia de esôfago, compressão extraluminal, ou extensão de um processo infeccioso. A compressão por fibrose e os tumores são mecanismos envolvidos na patogenia da formação da estenoses. As estenoses esofágicas podem ser tratadas por meio de endoscopia ou intervenção cirúrgica, elas são gerenciadas com antibioticoterapia, antiinflamatórios não esteroidais e alimentação frequente em pequenas quantidades. O tratamento conservativo usando cateter com balão dilatador ou velas de dilatação, tem como objetivo a dilatação mecânica do segmento estenosado. A cirurgia pode ser considerada se o diâmetro da estenose não mudar em 60 dias e os sinais clínicos forem progressivos. Um divertículo é uma dilatação infundibuliforme produzida na parede de um órgão tubular. Alguns podem ser o resultado de um evento durante a organogênese e aparecem de forma congênita ou podem ser adquiridos como resultado da tração na parede das vísceras, por uma adesão ou processo inflamatório. Ambos têm a característica de que a sua parede é formada por todas as camadas do órgão. No esôfago, pode haver divertículos congênitos ou adquirido que são classificados como divertículo de tração ou de pulsão. A reparação do divertículo envolve a inversão da mucosa com reconstrução da camada muscular ou diverticulectomia. O primeiro é preferido porque a mucosa é deixada intacta, o que minimiza o risco de vazamento pósoperatório, infecção ou formação de fístula. A diverticulectomia é realizada por ressecção da mucosa / submucosa no local onde se encontra o divertículo, seguido de debridamento das bordas do local e sutura. SISTEMA REPRODUTOR FEMININO PROLAPSOS VAGINAL, CÉRVICO-VAGINAL E UTERINO É a protusão da parede vaginal através da vulva (prolapso vaginal) podendo estar associado à cérvix (prolapso cérvico-vaginal) e útero (prolapso uterino). É muito comum em vacas e ovelhas e raro em éguas. Em bovinos, as causas dessa patologia são o relaxamento exagerado do sistema de fixação da vagina, principalmente em fêmeas idosas, piso do estábulo excessivamente inclinado, transportes em que os animais são sacudidos demasiadamente, defeitos anatômicos, distúrbios hormonais, obesidade, inflamações na região da vulva e do reto e predisposição hereditária. O desenvolvimento do prolapso é progressivo. O prolapso vaginal em vacas se dá em um primeiro momento no terço final da gestação, podendo ocorrer no pós-parto imediato. No final da gestação, a combinação do relaxamento dos ligamentos pélvicos e perineais, induzidos pelo E2 que predomina nesta fase, associado ao aumento do tamanho uterino gravídico, leva ao prolapso, especialmente quando o animal está deitado. O prolapso vaginal é mais comum em pluríparas do que em primíparas, e a recidiva em uma gestação subsequente é quase certa. O prolapso pode acontecer tanto em vacas em gestação como em não-gestantes. CLASSIFICAÇÃO: GRAU I Envolve o assoalho vaginal e ocorre em decúbito, inflamação e disúria. O tratamento, geralmente, é fazendo com que o animal seja menos sedentário. GRAU II Protusão vaginal contínua e é independente do posicionamento do animal. GRAU III O prolapso também envolve a cérvix e sua exteriorização é constante. GRAU IV Extensa necrose causada pela exposição crônica da mucosa vaginal e cervical com complicações sistêmicas (peritonite), com desenvolvimento de aderências e menores chances de sobrevicência fetal. SINTOMAS • Exposição tecidual através da rima vulvar com edema, congestão e desvitalização do tecido prolapsado • Disúria e retenção urinária • Inquietação • Prolapso retal secundária à tenesmo • Vulvite, vaginite e cervicite • Aborto e morte fetal DIAGNÓSTICO É feito por inspeção direta e palpação no meato urinário. A palpação retal também é utilizada para viabilidade fetal e saber a localização da bexiga. A US transretal também é uma opção. TRATAMENTO: • Limpar o prolapsado com soro e Nitrofurazona • Uso de soro gelado para gerar vasoconstrição e, assim, passar a sonda uretral sem causar lacerações. É possível a diluição de 2% de PVPI, glicerina e açúcar • Alterar o manejo do animal. O animal deve ser tornar mais ativo. Além disso, é necessário o estreitamento vulvar (mesmo com a sutura o risco de recidiva é eminente). Utilizar a agulha de Buhner para facilitar o procedimento. O estreitamento vulvar é feito com a sutura perivulvar, podendo ser feita nos padrões de: Caslick, Buhner e Flessa. Antes do procedimento se faz anestesia epidural intercoccígena. É uma técnica que pode ser utilizada em gestantes, porém recomenda-se uma episiotomia precedente ao parto e à sutura perivulvar. Para evitar recidiva é indicado a fixação abdmominal: fixação interna ou vaginopexia e cervicopexia. Técnica de vaginopexia: Essa técnica permite a fixação da vagina na parede dorsal da cavidade pélvica. É feita duas incisões percutâneas de 5cm na borda lateral das vértebras sacrais que servirão de acesso transvaginal. Utiliza- se um espéculo vaginal para facilitar o procedimento. O prolapso vaginal é levado até as incisões, onde é fixado na abraçadeira de Nylon. Essa abracedeira deve ficar fixada por 90 dias, após ela é retirada. O animal que passou por esse procedimento deve ser retirado da reprodução. Técnica de cervicopexia: A técnica consiste na fixação da cérvix no tendão pré- púbico. Essa técnica possui uma desvantagem cirúrgica comparada à vaginopexia pois depende obrigatoriamente de laparotomia; essa é uma cirúrgia mais invasiva. A técnica começa tracionando a cérvix com uma pinça. É feito um acesso transvaginal com ajuda de um auxiliar. Enquanto isso, na laporatomia, pelo acesso abdominal, o cirurgião localiza a cérvix e o tendão pré-púbico. Após localizados, é utilizado um fio não-absorvível. A sutura é feita na cérvix e no tendão pré-púbico, fixando a cérvix no tendão pré- púbico. Em casos de necrose no tecido vaginal é feita vaginectomia parcial (colpoplastia). Essa técnica deve ser feita antes do estreitamento vulvar e da fixação abdominal. PÓS-OPERATÓRIO • ANTBs sistêmicos • AINEs • Curativo local Em gestantes deve ser feito o acompanhamento, além da retirada da fixação externa antes do parto. SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO PREPARO DE RUFIÃO A otimização da eficiência reprodutiva em rebanhos bovinos pode ser obtida mediante a adoção de um sistema de manejo reprodutivo, utilizando-semétodos eficazes para a detecção do estro. É feito um macho excitador para a detecção do cio da fêmea. Esse macho deve ter o libido bem destacado e um estado adequado de saúde. Outro meio também adotado é administração de propionato de testosterona em fêmeas, induzindo comportamento sexual semelhante ao do macho, favoreceu sua utilização como auxílio na detecção de outras fêmeas em estro. As técnicas que interrompem a emissão de espermatozoides é a Deferentectomia e a Epididimectomia. Na Deferentectomia é retirado um segmento do ducto deferente. Na Epididimectomia é retirada a cauda do epidídimo. Essas técnicas apenas interrompem a emissão de espermatozoides, porém o animal ainda é capaz de externalizar o pênis, ocasionar traumas durante a monta, de cópula e de transmissão de DSTs. Outras técnicas para preparo de rufião são as que impedem o animal à cópula. Essa técnica consiste no Desvio lateral do pênis e na Fixação da flexura sigmóide. Essas técnicas permitem a não- transmissão de DSTs, menores chances de trauma durante a monta, de dor associada à excitação e monta e na vida útil como rufião. A desvantagem dessa técnica é, que ao longo do tempo, elas acabam causando dor ao animal. No Brasil essa técnica não é proibida, porém não é recomendada. INTERROMPE A EMISSÃO DE ESPERMATOZÓIDES: DEFERENTECTOMIA É a mesma manobra feita na vasectomia humana. Faz-se a remoção parcial do ducto deferente. É preferível trabalhar com o animal deitado e com anestesia geral e local. O macho possui dois ductos deferentes, um em cada testículo. São feitas duas incisões craniais ao escroto de mais ou menos 5cm. Divulciona-se a região incisada. É feita uma incisão na túnica vaginal. Identifica-se o ducto deferente. Faz- se duas ligaduras no ducto deferente e sua ressecção. A sutura é feita com fio não-absorvível. O pós-operatório é baseado com ANTB sistêmico por 5 dias. Fazer o espermograma no rufião para assegurar a técnica. EPIDIDIMECTOMIA CAUDAL É feita a ressecção da cauda do epidídimo. Faz-se uma incisão na região caudal do escroto, após, incisar a túnica vaginal. Após a incisão já é possível a visualização da cauda do epidídimo. Separar o epidídimo do corpo do testículo. Fazer uma ligadura na caudal do epidídimo e fazer sua ressecção. O pós-operatório é baseado com ANTB sistêmico por 5 dias. Fazer o espermograma no rufião para assegurar a técnica. IMPEDEM A CÓPULA: FIXAÇÃO DA FLEXURA SEGMÓIDE É feita a fixação da flexura segmóide para que não haja a exposição do pênis. Faz-se anestesia sistêmica e loca. O animal pode ser trabalhado em decúbito dorsal ou lateral É feito uma incisão na região caudal ao escroto de 5- 10cm. Divulciona-se o subcutâneo. Palpar para localizar a flexura segmóide. É essencial expor a flexura, assim, é feito uma sutura para promover uma aderência. A sutura é feita com fio não-absorvível ou com vicryl. DESVIO LATERAL DO PÊNIS E PREPÚCIO É feito um novo caminho para o pênis e prepúcio. O animal deve ser abatido após 6-12meses pois o novo posicionamento peniano acaba causando dor no rufião. É feito anestesia sistêmica e local e o animal deve ser trabalhado em decúbito lateral. É feito a remoção de um círculo de pele de até 8cm de acordo com a angulação do pênis (30-45°). É nesse local onde será o futuro prepúcio para a nova angulação do pênis. Após isso há duas possibilidades: sondagem da uretra do animal ou o fechamento do prepúcio. Faz-se uma incisão circular ao redor do prepúcio, essa incisão é prolongada pela linha média. Divulcionar com tesoura o novo orifício, recobrir o novo pênis com a nova camada de pele. Tracionar o pênis para o novo orifício. ORQUIECTOMIA A técnica é a mesma dos equinos, porém a incisão do escroto é feita na parte caudal do testículo, pois o testículo do ruminante é pendular. É preferível a OSH fechada. Usa-se o emasculador ou ligadura com fio de sutura.
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