Buscar

Clínica de Grandes Animias III (Equinos- Resumo)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CLÍNICA DE GRANDES III 24/02/21 Professor Paolo.
Classificação das operações/cirurgias: 
É bom saber para preencher relatórios, planejamento de cirurgia
1. Segundo a perda de sangue: 
	- cruenta: há perda sanguínea.
	- incruenta: praticamente sem perda de sangue.
2. Segundo a técnica empregada:
2.1. Conservadoras: quando conserva-se o tecido ou órgão afetado. Realiza a cirurgia, mas não retira nem um órgão ou tecido
2.2 Mutiladoras: quando há necessidade de se remover total ou parcialmente um órgão. tira parte de um órgão ou tecido, ex; mastectomia, retirar um rim, orquiectomia, 
2.3. Reparadora: quando faz-se a reparação do tecido ou órgão afetado. 
Ex: tenorrafia (reparar tendões)
3. Segundo a finalidade:
3.1. Curativas ou de necessidade:
· Operações de extrema urgência: visa salvar a vida do paciente. Ou seja, se não fizer, ele vai morrer Ex.: traqueotomia.
- Operações de urgência relativa: cirurgião dispõe de pouco tempo para preparar o paciente, melhorando o seu estado geral para o ato operatório. Ex.: Obstrução esofágica.
- Operações em pacientes com graves alterações funcionais: necessário o tratamento da afecção cirúrgica e o da alteração funcional secundária. Ex.: obstrução intestinal em equino (afecção primária X desidratação, endotoxemia). 
Obs: A diferença entre operações de urgência relativa, e operações em pacientes com graves alterações funcionais: é o paciente que está em choque ou hipotenso.
3. Segundo a finalidade:
3.2. De conveniência: são realizadas em pacientes hígidos, pacientes bravos, não sabe a genética do animal e por Ex.: faz uma orquiectomia, ou seja, pode se usar com ex a orquiectomia já que é feito para evitar doenças futuras. 
3.3. Experimentais: são aquelas realizadas para a realização de pesquisas. Ex.: rumenostomia.
4. Segundo o resultado:
4.1. Paliativa: quando não há cura total. Ex.: remoção de tumor em paciente com metástase em outro órgão.
4.2. Radical: quando há cura total da lesão. Ex: ovariectomia (retirada do ovário, mas é considerada radical quando tem uma neoplasia no ovário sem metástase)
5. Segundo o prognóstico:
5.1. Bom. Ex.: drenagem de abscessos.
5.2.Reservado
5.3. Ruim. Ex.: peritonite em laparotomia exploratória. 
6. Segundo o campo de ação:
6.1. Geral: Ex: Feridas, lacerações.
6.2. Especial: Ex: otorrinolaringologia, oftalmologia, plástica. 
7. Segundo a presença de microorganismos:
7.1. Asséptica: sem contaminação.
7.2. Séptica ou contaminada: com contaminação em área determinada ou conhecida. Ex: Enterotomia
7.3. Potencialmente séptica: Ex: Sinusites bacterianas, Pleurites.
Obs: no ‘’stasia’’- considerar só o parar, o suturar está errado.
Obs: Pexia- costuma ser a fixação em parede abdominal.
No Campo operatório é feito:
· Tricotomia, lâmina 40, antissepsia, colocação panos de campo.
Plano Operatório
Resultado de exame minucioso que confronta a lesão e o paciente que a apresenta. É dividido em tempos operatórios, que são as fases de uma operação durante a qual é realizada uma parcela da técnica.
Ex: diérese, hemostasia e síntese dos tecidos.
Dia 10/03/21
Manejo de feridas nos grandes animais
Começa o atendimento com:
· Identificação
· Anamnese/histórico
· Exame Físico (geral/exame de ferida)
· Exames complementares (raio x : simples ou cotrastao, cultura e antibiograma, ultrassom, citologia)
· Tratamento
Feridas 
Solução de continuidade da pele geralmente
produzida por ação traumatica externa, cuja a
intensidade ultrapassa a resistência dos tecidos
atingidos (THOMASSIAN)
Particularidades
Características ambientais: favorecem a ocorrência de ferimentos
Características anatômicas: dificultam o tratamento das feridas em grandes animais, sendo elas: feridas na extremidade distal -> o membro do cavalo é pouco protegido por musculatura (dificultando o manejo, pois a vascularização é menor já que tem menos musculo)
Inflamação
Capacidade de formação de tecido de granulação exuberante: (dificulta a cicatrização, ou seja, não é favorável), tecido de granulação exuberante ocorre por: características ambientais: ambiente contaminado, corpo estranho na ferida, Características anatômicas: muita movimentação, baixa vascularização, tecido com pouca chegada de oxigenação.
Obs.: cavalos tem todas as características favoráveis para a formação de tecido de granulação exuberante.
Tecido de granulação exuberante
· Particularidades;
· Afecções;
· Habronemose: diferencia de tecido de granulação exuberante pela anamnese, encontra larva encistadas (histopatológico)
· Pitiose: diferencia de tecido de granulação exuberante por biopsia: vai ter um fungo Pythium;
· Neoplasia: diferencia de tecido de granulação exuberante por biopsia.
Avaliação do paciente
· Anamnese (qual o centímetro das férias, se tem pús ou não, se te corpo estranho, necrose, miíase, tem tecido de granulação exuberante, se foi tratado ou não, se foi por primeira intenção ou não, se foi por primeira intenção qual fio foi utilizado, se foi por segunda intenção qual anti séptico/cicatrizantes/repelentes foi utilizado, medicamentos foram utilizados? Por ex: corticoide piora a cicatrização, foi feito cultura e antibiograma, qual o manejo e alimentação dele?! Alimentação de má qualidade impacta negativamente na cicatrização)
· Exame físico: avaliar a ferida, ver profundidade, além disso ver frequência respiratória (pode estar aumentada por dor e/ou por desidratação) e cardíaca (pode estar aumentada por dor), mucosa pálida (sangramento importante ou hemoparasitose)
· Exames complementares: hemograma, bioquímico, raio x, ultrassom
Tratamento por primeira intenção: é aquele que realiza a sutura de todos os planos envolvidos
Tratamento por segunda intenção: é aquela ferida que não pode ser realizada a sutura, são feridas antigas que aconteceram a longo prazo, ou aquelas que você não consegue aproximar os bordos, ou que tem muita necrose, muito corpo estranho.
Classificação
· planos atingidos: superficial: epiderme profundas: exposição da derme e camadas mais profundas;
· tipo de lesão: 
· Esmagamento (Submetido alto grau de força por dois
· objetos);
· Contusão (Golpe sobre a pele que cause lesão
· nos vasos sanguíneos);
· Abrasão (Derme e epiderme após trauma
· rombo ou por força de cisalhamento
· Avulsão Arrancamento de pontos de
· Ancoragem);
· Incisão (Objeto cortante com dano tecidual
· mínimo aos tecidos adjacentes);
· Laceração (Irregular, lacerante, danos variaveis
· aos tecidos adjacentes);
· Punção Pontiagudo, contaminada e suja
· esmagamento, contusão, abrasão ex: caiu no chão e esfolou, avulsão: ex mordida de cachorro, incisão, laceração e punção, ex: pisar num prego. (mais difícil de tratar pq não tem noção de qual tecidos foram lesionados);
· presença de microorganismos
· outras (são outros tipos de classificações)
Presença de microorganismos
· Limpa: feridas cirúrgicas (porque foi feito tricotomia, antissepsia e materiais esterilizados)
· Limpa-contaminada (cirurgias trato respiratório, alimentar, urinário)
· Contaminada (quebra de tecidos, feridas agudas abertas, acidental)
· Suja/infectada (tecido desvitalizado, debris, corpos estranhos, pode ter : pús, corpo estranho, por ex)
 1 X 10 5 bactérias
Usa- se essa classificação para ver se sutura ou não a ferida, ou seja, se trata por primeira intenção, segunda intenção ou terceira intenção:
Classe1: Limpa
Classe2: feridas acima de 12 horas são potencialmente contaminadas e tendem a ser contaminadas, mas ainda consegue reavivar os bordos, os bordos não estão tão edemaciados, e consegue aproxima los e da para tratar por primeira inteção;
Classe3: Contaminada
Presença de microrganimos o que quer dizer? Classe1, classe2, classe3
Diferença de cicatrização e regeneração?
· Cicatrização: é com tecido conjuntivo e não volta a função anterior.
· Regeneração: o tecido reposto, e igual o orginal (ex: fígado, osso, superficieis epiteliais)
· Fase inflamatória: dura do momento da lesão até 3 dias
Fatores bioquímicos, celulares e vasculares: vasoconstrição que dura de 5 a 10 minutos (hemostasia), depois da vasoconstrição o organismo faz vasodilataçãopara mandar células e fatores bioquímicos para formar o tampão (plaquetas, macrófagos, neutrófilos) 
· Fase proliferativa: começa antes de acabar a fase inflamatória e dura de 12 a 14 dias
Mais Macrófagos que qualquer outra célula de linha de defesa, fatores de crescimentos, fibroblastos, colágeno, neovascularização, tecido de granulação (ou seja, se raspar essa área volta a sangrar), debridamento, químico, mecânico, cirúrgico (decide olhando para ferida)
 para remover coisas que você não quer nesse tecido que está se desenvolvendo e também para caso comece a formar tecido degranulação.
· Fase de remodelamento: começa antes de terminar a fase proliferativa.
rede vascular, epitelização, margens em direção ao centro, retração (miofibroblastos em direção ao centro), epiteliação, maturação;
Obs.: A classificação (qual das três fases acima é) está relacionada diretamente com o tratamento.
Tratamento
· Tricotomia
· Antissepsia
· Debridamento: Químico, mecânico, cirúrgico (decide olhando para ferida)
· Uso de antimicrobianos
· AINES X AIES:
Aines (usa quando necessário, ex: casos de grande inflamação, dor)
Aies: para controlar crescimento de tecido de granulação (mas não usa sempre, só quando ve que pode crescer tecido de granulação)
· Uso de drenos
· Síntese
Antibiose: aplicação de antibiótico no local (aumenta a pressão dos vasos e o antibiótico vai para as células desse tecido), porque se fizesse nas por sc, iv, não chegaria o tanto de antibiótico necessário na ferida/local.
· Fechamento primário: feridas traumáticas recentes, casos cirúrgicos (aproximo os bordos, e tem uma boa elasticidade do tecido)
· Fechamento secundário: não consegue aproximar os bordos
· Fechamento primário tardio ou terceira intenção: começou a tratar como segunda intenção, vê que consegue aproximar o bordo, realiza a sutura para melhorar o processo de cicatrização.
Métodos complementares:
Larvas de míiase compradas no laboratório (vem estéreis, e dormindo, tem que colocar um remédio para acordar elas): coloca elas na ferida, e quem faz o debridamento são as larvas
Membrana biológicas: pele de tilápia (lava com clorixidine, congela, quando for usar lava de novo), pode ser também membrana amniótica, pode ser também pericárdio equino (que morreu sem infeção de formar natural, coloca na glicerina e depois lava): os 3 potencializam a cicatrização.
Cirurgias da cabeça e do pescoço 17/03/21
· Manejo cirúrgico para sinusites
· Manejo das afecções dentarias
· Manejo odontológicos
· Neoplasias (menos comum)
· Hemiplegia Laríngeana 
· Trato digestório: esôfago
· Cabeça: alterações oftálmicas 
Odontologia equina
É importante o animal mastigar bem, para não dar alteração na motilidade intestinal.
· 6 a 7 seios paranasais em um lado da hemicabeça e 6 a 7 seios paranasais em outro lado da hemicabeça (não cai isso na prova)
· Seio maxilorostral, seio maxilocaudal e seio frontal- mais acometidos de sinusites em equinos, porque esses seios tem contato íntimo com a raiz dentária.
Sinusites
Causa primárias- Streptococcus Sp.
· Causas secundarias:
· Infecção das raízes dentarias (doença periodontal, fraturas dentarias). As causas mais comuns de sinusites são as causas dentarias; 
Obs.: Em casos de sinusite por afecção dentaria lembrar que a Secreção mucopurulenta ou purulenta;
· Traumas (coices, etc...);
· Neoplasias;
· Infecção fúngica (pós cirúrgicos ou pós Ttmto hematoma);
· Hematoma etmoidal (Formação engiomatosa não neoplásica), muitas vezes eles desenvolvem uma sinusite fúngica;
Obs.: Para diferenciar uma causa primária de secundaria: é a partir dos exames físicos e complementares
Sinais Clínicos
· Secreção nasal unilateral
· Aumento de volume (dos seios paranasais/linfonodo), acumulo de liquido no interior do seio paranasal, e as bactérias presentes nesse liquido começam a lisar o seio paranasal gerando esse aumento de volume. Obs.; Aumento de linfonodo ipsilateral quer dizer que está do lado acometido
· Febre é pouco comum, mas pode estar presente
· Dor (eles demonstram dor através, ex: vai colocar o cabestro ele tenta fugir, vai escovar a cabeça ele esquiva a cabeça)
· Epífora (aumento do lacrimejamento mesmo sem aumento da secreção, porque ele não consegue drenar porque o ducto nasolacrimal está obstruído já que ele tem um contato íntimo com seio paranasal)
· Na Percussão dos seios paranasais: som maciço/submaciço
Diagnóstico:
· Métodos completares
· Raio x de crânio;
· Avaliação cavidade oral;
· Exame endoscópico: rinoscopia;
Obs.: os três exames acima são para TODOS os pacientes com afecções dentárias;
· Sinocentese- punção do seio paranasal, para coletar e drenar material (a coleta é para culta/antibiograma, citologia) (não é feito sempre, na prova explicar o porquê está indicando sinocentese),
Sinocentese como fazer: Cavalo em pé sedado, tricotomia, antissepsia, bloqueio anestésico local, agulha e seringa e entra no seio paranasal acometido.
· Sinoscopia- endoscopia dos seios paranasais (usado quando não fechou diagnostico com os exames acima, ou quando é um caso que não está evoluindo bem).
Tratamento:
· Conservativo: AINE, ATB, inalação para causas secundarias não adianta fazer só o tratamento conservativo, porque tem que tratar a causa de base, só funciona para primaria e se não funcionar para primaria, lava o seio para nasal (sinusotomia);
· Sinusotomia: pequena abertura do seio paranasal (aproximadamente 4 a 6 milímetros, para passar uma sonda e lavar, pode fazer uma sinusotomia para coletar material (biopsia), pode ser porta de entrada para sinoscopia;
Para fazer a sinusotomia: Cavalo em pé sedado, tricotomia, antissepsia, bloqueio anestésico local, furadeira (com fixador externo), fixa sonda para o local (mas antes de colocar a sonda podia fazer outros procedimentos como a sinusotomia)
Fechamento: secundário por segunda intenção 
· Trepanação: é uma abertura maior que a sinusotomia;
Cavalo em pé sedado, tricotomia, antissepsia, bloqueio anestésico local, pode usar um trepano ou trifina (cerra em formato de copo), pode acoplar numa furadeira ou fazer manualmente, após a abertura coloca um rebatedor e bate com um martelo, e sente o dente para ver se é o dente que você quer extrair, e bate até tirar o dente.
Fechamento: secundário por segunda intenção 
· Retalho ósseo: abertura maior que a trepanação;
Para fazer retalho ósseo: Cavalo em anestesia geral, tricotomia, antissepsia, incisão semilunar (essa incisão acometendo região frontal, pele subcutâneo e periósteo) pegar um osteótomo e fratura o osso no mesmo formato da incisão feita anteriormente.
Essa cirurgia de seio paranasal sangra muito, pega uma gaze cumprida (gaze de rolo), coloca por dentro do buraco feito e puxa até sair do nariz, é feito para fazer um tampão e tirar depois de 2 a 3 dias. E depois utiliza sonda de seio paransal para lavar.
Fechamento: secundário por segunda intenção 
Obs.: Para decidir qual técnica utilizar (tratamento), saber qual o tipo de formação que tem no seio paranasal.
Neuropatia Laringeana Recorrente
Ou Hemiplegia laringeana
Chamada de Doença do cavalo ‘’roncador’’
· Chiado inspiratório que o proprietário relata como um ronco
· O ar passa pelo ventrículo e faz o chiado
· Perda progressiva do movimento de abdução de um ou de ambus processos corniculados das aritenoides- atrofia neurogênica (nervo que inerva uma musculatura, para de levar impulsos nervosos, e o musculo para de funcionar, produzindo uma trofia), os nervos acometidos são os que fazem abdução. E assim quando o ar bate no ventrículo produz o som de chiado, num cavalo de alta performance pode ocorrer queda de performance e/ou intolerância ao exercício. 
Abdução: os processos corniculados das aritenoides fazendo a abertura;
Adução: fechamento dos processos corniculados das aritenoides;
Diagnóstico
Endoscopia do trato respiratório anterior ou superior (animal repouso/estação ou animal na esteira com o endoscópio fixado na cabeçada), ou fazer a endoscopia telemétrica com o endoscópio fixado na cabeçada com o animal trabalhando.
Hemiplegia: Grau1 não está paralisado (Nãocai na prova: mas é bom saber1)
Hemiplegia: grau 4 totalmente paralisado (Não cai na prova: mas é bom saber)
Normalmente é Hemiplegia unilateral, mas quando é hemiplegia bilateral o animal não consegue respirar
Tratamento
Técnicas cirúrgicas como decidir?
· Ventriculectomia: remoção cirúrgica do ventrículo ou dos ventrículos (porque pode ser feita bi ou unilateral);
Introduz o morango de willys dentro do ventrículo, e o extrator de mucosa puxa o ventrículo e remove o ventrículo com a tesoura.
· Ventriculocordectemia: remoção cirúrgica do ventrículo ou dos ventrículos e das cordas vocais, (porque pode ser feita bi ou unilateral); introduz o morango de willys dentro do ventrículo, e o extrator de mucosa puxa o ventrículo e remove o ventrículo e a corda vocal com a tesoura.
· Cricoaritenopexia: sutura a cartilagem cricóide na cartilagem aritenoide 
Incisão de pele e subcutâneo, abordou a laringe passa um fio na crióide e o mesmo fio na aritenoide, ao amarrar o fio, ao tracionar ele para suturar ele, o fio vai tracionar a aritenoide fazendo a abdução, para saber se abduziu de forma correta, coloca o endoscópio na laringe para ver se está tracionando pouco o muito o fio.
É comum fazer a Cricoaritenopexia e Ventriculocordectemia associadas, quem escolhe se vai fazer uni ou bilateral é o cirurgião
 
· Aritenoidectomia (nem o prof sabe fazer): ou seja, se nenhuma técnica a cima funcionou usa essa técnica, ou animais que estão com paralisia total.
Abre a laringe e depois incisão na mucosa faz a incisão na mucosa paralisada e sutura.
Obs.: Essa afecção (Neuropatia Laringeana Recorrente) é de caráter progressivo, ou seja, pode piorar.
Lição de casa: O que é slap test e quais os testes utilizam para avaliar a movimentação (se faz abdução ou se não )
Cirurgias da cabeça:
Três técnicas:
· Sistema de lavagem subpalpebral
· Flap da terceira pálpebra
· Tarsorrafia
Oftalmologia Equinos
Diferenças de pequenos animais: 
· Corpora nigra: esse avermelhado (tem até umas bolinhas vermelhas) em volta dessa parte branca redonda
· Terceira pálpebra fica muito aparente, muito comum neoplasias
Olho:
· Filme lagrimal e humor aquoso- lubrifica a córnea
· Córnea é pouco vascularizada 
· Epitélio- mais externa da córnea
· Descemer- camada mais interna da córnea
Úlcera de Córnea:
· Possível ver melting, acumulo de pús
· Pode fazer teste da fluroceina, chimer, colometria
Como é uma área pouco vascularizada e ao fazer ATB a taxa de antibiótico que vai chegar na corna é muito baixa, então usar colírio (uso tópico), pode fazer antibióticos/anti-inflamatório direto na conjuntiva
· Por ser altamente inervada, vai doer bastante para aplicar fármacos de maneira tópica, então é feito o:
Sistema de lavagem subpalpebral
Cavalo em pé sedado, tricotomia, antissepsia, bloqueio anestésico local, colocar sonda entre o globo ocular e pálpebra superior fixar no saco conjuntival (fica entre a esclera e conjuntiva), para que toda vez o animal piscar a sonda não se mover (porque se ela ficar se movendo vai lesionar mais o olho do animal) assim o colírio escorre pela sonda chegando na área subconjuntival, pode fixar até com sonda uretral de gato (tem uns fenestrados (vários buraquinhos) na ponta que vai espalhando o colírio na córnea.
Flap de terceira pálpebra
· Tracionar a terceira pálpebra por baixo superior (em cima do globo ocular), e sutura. Depois de 10 a 15 dias soltar a sutura.
Vantagem: Barreira mecânica e facilita a absorção de fármacos 
Desvantagem: Não consegue avaliar a lesão do globo ocular/córnea
· Pode associar Flap de terceira pálpebra sistema de lavagem subpalpebral
Tarsorrafia 
· temporária
Sutura da pálpebra inferior com a superior, O fio fica na porção da rima palpebral;
· Associa ao sistema de lavagem subpalpebral para passar o colírio;
Úlcera de Córnea Indolente
Ulceras sem respostas efetivas aos tratamentos citados, com perda de visão, com perda de conteúdo para fora do globo ocular indica uma enucleação;
Outra indicação de enucleação é neoplasia;
Aula dia 07/04/2021
Afeccções cirúrgicas do aparelho genital masculino
· Orquiectomia (a mais comum)
· Complicações: 
· Infecção/funiculite – inflamação/infecção do cordão espermático
· Hemorragia
· Edema/ aumento de volume
· Evisceração
Anatomia 
· Pênis
· Prepúcio
· Glândulas anexas
· testículos
a túnica vaginal é uma extensão do peritônio- como mantem aberta depois da cirurgia pode virar uma peritonite por conta de infecção
se tracionar muito o cordão testicular, ele pode subir para cavidade e fique sangrando e você não veja, isso pode acontecer por: ligadura, emasculação inadequada ou por esgarçamento, então tomar cuidam, no pré, durante pós operatório;
Manifestações de alterações (as principais)
· Queda reprodutiva
· Secreção
· Odor
· Aumento de volume (Av)
· Feridas
· Traumas
Diagnóstico 
Fazer: inspeção, palpação e exames complementares como: Cultura e antibiograma ou Citologia ou espermograma (são os três mais usados), ultrassom, endoscopia;
Obs: Rx não se indica em equino por serem animais muito grandes e tem muita sobreposição
Fimose -Dificuldade de exposição pênis - Suas causas são causadas por: Estenose, aumento de volume, trauma, neoplasia, cicatriz (pós trauma)
Parafimose - Dificuldade de retração do pênis – suas causas são: neoplasias aumento de volume, traumas, intoxicações
· Acepromazina, Xilazina ou detomidina – para promover o relaxamento do pênis é feito tranquilização e sedação do animal;
· Bloqueio do nervo pudendo- para conseguir realizar a avalição do pênis;
· Esmegma é um fator promotor de carcinoma de células escamosas (normalmente tem ação local, mas podem acometer linfonodos regionais) no pênis;
· E alguns casos é indicado penectomia parcial ou total depende do caso.
· Penectomia total – retira o pênis, prepúcio e linfonodos regionais
· Pode ser feito Quimioterapia- locais ou eletroquimioterapia;
· Radioterapia e quimioterapia sistêmica (é muito caro, então não é feito)
· Usa-se uma Tela presa na região dorsal do cavalo e dando apoio para o pênis para assim o cavalo não ter chances de bater o pênis, para não ficar penduloso;
Cirurgias do sistema genital masculino
· Orquiectomia- iremos considerar as técnicas de orquiectomia com base no uso do emasculador, essa técnica é semelhante tanto em equino e ruminantes, por isso que o prof não vai falar com o uso de ligadura
· Diversas técnicas (aberta (mais usada, por ser a mais segura), fechada, semi- fechada) – decisão do cirurgião e das condições do paciente
· Semi- fechada- esmasculo e transfixo
· Qual a melhor? Decisão do cirurgião e características do paciente, mas a técnica aberta é a mais utilizada, pela segurança que ela tem por enxergar todas as estruturas (abre a túnica vaginal, vê o testículo e cordão espermático)
· Complicações? (pode ocorrer, mas quando a técnica é bem feita tem menores chances de complicação)
Indicações
· Conveniência- controle (animais com temperamentos mais grosseiros)
· Traumas
· Neoplasias testiculares 
· Orquites que não responderam ao tratamento clinico
· Hidroceles
· Associada a outros procedimentos
Preparo
· Jejum hídrico e alimentar
· Sedação (animal em pé) e bloqueio anestésico local ou Anestesia geral (a cirurgia é feita com o animal deitado) e Bloqueio anestésico local (é a cirurgia é feita com o animal em pé) - anestesia intra testicular + pele e subcutâneo 
· Antissepsia
· Tricotomia é desnecessária porque eles não têm pelos recobrindo a região do escroto
· A Incisão é feita lateral a ráfia mediana mais ou menos um a dois centímetros, na região mais ventral do testículo (região mais baixa), sendo uma incisão no testículo esquerdo, e outra incisão no testículo direito. 
Orquiectomia aberta 
Incisão de Pele (do tamanho que consiga exteriorizar o testículo) + subcutâneo + túnica vaginal- orquiectomia aberta está se referindo a túnica vaginal, aperta o testículo para assim exteriorizar o testículo, que está recoberto pela túnica vaginal, fazer a incisão na túnica vaginal (incisão do tamanho da incisão feita na pele e subcutâneo), depois de abrir a túnica vaginalsegurar o testículo com uma das mãos, pega uma tesoura e corta o ligamento próprio que está inserido na cauda do epidídimo, a túnica vaginal vai ser puxada/tracionada pelo pre master para dentro da cavidade, pega o cordão com o emasculador e esmaga o cordão não precisando de ligadura, pega a lamina de bisturi e remove o testículo, a túnica vaginal , pele e subcutâneo não sutura, e trata como ferida aberta (por segunda intenção);
· Trata a ferida cirúrgica com segunda intenção: Pós operatório- antibiótico (penicilina) e anti inflamatório (flunixin meglumine) por 3 a 5 dias e higienização local, soro antitetânico (em cavalos que não são vacinados, e nos que já foram vacinados faz tempo, fazer reforço).
· Incisão na porção mais ventral do escroto pois no pós operatório pela manipulação tem o acumulo de sangue e acumulo de liquido inflamatório, e a incisão na porção mais ventral do escroto facilita a drenagem desses líquidos inflamatórios, seroma, sangue.
Orquiectomia fechada
Incisão de Pele + subcutâneo, aperta o testículo para assim exteriorizar o testículo, que está recoberto pela túnica vaginal, pega o cordão com o emasculador em cima da túnica e esmaga o cordão não precisando de ligadura, pega a lâmina de bisturi e remove o testículo, não precisando de ligadura, e trata a ferida como ferida aberta.
Desvantagem: não vê as estruturas, então na hora de emascular não vai enxergar o que está emasculando, ou seja, isso é ruim porque e se tiver epiplon, e se for um anel inguinal grande que tem uma alça intestinal dentro, e se emascular essas estruturas vai dar ruim. E na hora que cortar distal ao emasculador a túnica vai abrir.
· Trata a ferida cirúrgica com segunda intenção: Pós operatório- antibiótico (penicilina) e anti inflamatório (flunixin meglumine) por 3 a 5 dias e higienização local, soro antitetânico (em cavalos que não são vacinados, e nos que já foram vacinados faz tempo, fazer reforço).
Obs: em nenhum dos dois tipos (aberta, fechada) vai utilizar sutura de pele, subcutâneo, e também não usa, ligadura ou transfixação do cordão, então sempre tratar a ferida como, ferida aberta.
Orquiectomia semi- fechada ou semi- aberta
faz incisão de pele, subcutâneo, e túnica vaginal, e faz transfixação (passa o fio pelo meio, vai para baixo e passa o fio cima e passa o fio por baixo, fazendo um oito, passa o fio por cima e sutura em cima) para assim prender a túnica vaginal no cordão, para ela não subir e depois faz a emasculação do cordão (estruturas vasculares) e assim evitar o sangramento.
· Trata a ferida cirúrgica com segunda intenção: Pós operatório- antibiótico (penicilina) e anti inflamatório (flunixin meglumine) por 3 a 5 dias e higienização local, soro antitetânico (em cavalos que não são vacinados, e nos que já foram vacinados faz tempo, fazer reforço).
· Indicado para animais que suspeita que o anel inguinal é muito grande e pode eviscerar.
Em orquiectomia- Não é indicado suturar a pele e subcutâneo por causa do liquido inflamatório e coagulo, que pode acontecer, e se tiver fechado não vai drenar. Então trata como ferida aberta por segunda intenção os três tipos (aberta, fechada, semi-aberta/semi-fechada);
Criptorquidismo
Falha da descida dos testículos para bolsa 
Lembrar: no desenvolvimento embrionário, o testículo tem origem na porção caudal do rim, na fase embrionário o gubernaculo vai tracionar o testículo até ele chegar ao interior do escroto, em criptorquidas ocorre a falha desse processo.
Testículo ectópico: inguinal ou abdominal
Como diagnosticar?
Exame físico: 
· procurar cicatriz no lado que não tem testículo, procurar cicatriz dos dois lados caso não tenha os dois testículos, porque podem ser animais que tenham sido castrados;
· Palpação abdominal, inguinal e transretal
Exames complementares: ultrassom inguinal, trans abdominal e transretal
Por que castrar (fazer a orquiectomia)? 
· Testículo ectópico pode se tornar neoplásico, 
· quando é unilateral produz espermatozoides férteis e isso tem caráter 
genético, 
· o cripitorquida bilateral não tem espermatozoides férteis, mas o garanhão tem comportamento mais exacerbado, ou seja, são mais irritados
para fazer a orquiectomia pode ser por: laparoscopia, laparotomia em região inguinal, parainguinal, paraprepucial, linha média ventral, quem decide isso é a localização do testículo.
Incisão de pele+ subcutâneo, cranialmente ao anel inguinal e localizar o testículo com dos dedos na cavidade abdominal, puxo o gubernaculo e localizo o testículo, o testículo criptorquidico é pouco desenvolvido, faz uma ligadura e fecha o parênquima inguinal, fazendo sutura de subcutâneo e pele (prof não pede isso na prova, a gente tem que saber diagnosticar)
Pode ser feito por laparoscopia: faz tricotomia, antissepsia, sedação, bloqueio anestésico local, introduz uma ótica na cavidade abdominal para localizar o testículo ou testículos ectópicos, introduz uma pinça para tracionar o testículo para fora, faz a ligadura, volto o cordão para cavidade, suturo a musculatura, subcutâneo e pele.
Postectomia parcial/ Circuncisão
Retirada parcial ou de um segmento do prepúcio 
Quando indicar?
· Quando tem fimose ou parafimose
· Neoplasias (não é para todas as neoplasias, se for uma neoplasia infiltrava com aspecto metastático com caráter de malignidade grande não faz a postectomia pois pode piorar, mas em casos que não tenha infiltração pode fazer sim)
· Cicatrizes pós traumas (anel cicatricial, mas se for uma lesão traumática que não produziu o anel cicatricial, e lesou o corpo do pênis não indicar a postectomia parcial)
· Habronemose (mas se for uma habronemose que já tomou o corpo do pênis não é indicado)
· Tem que fazer a Orquiectomia junto (ou uma semana antes) com a postectomia, porque o animal pode ter ereção no pós operatório, e a sutura feita durante o procedimento cirúrgico vai arrebentar (deiscência de pontos) 
Caso clínico 1
Animal chega no hospital com indicação de penectomia, com diagnostico de habronemose (através do histopatológico)
Para avaliar o pênis precisa aplicar medicações (tranqulizantes) que façam o animal expor o pênis - acepromazina + ou xilazina ou detomidina (alfa 2 agonista)
Durante a palpação- não tinha nenhuma aderência no corpo do pênis, e então NÃO é necessário amputar o pênis podendo fazer a postectomia
Técnica da postectomia parcial - Anestesia geral, antisspesia, traciona o pênis do animal, e com a lâmina do bisturi faz incisão somente de pele, removendo toda a região ao redor do pênis (360 cranial e 360 caudal a formação), e faz uma incisão no meio dessa região para divulsionar com uma tesoura para descolar a pele ao redor do pênis, tracionar a pele caudal para cranial e aproximar os dois cotos de pele, faz primeiro uma sutura no subcutâneo com o fio absorvível, sutura o subcutâneo com ponto simples separado, na volta toda do pênis, depois da aproximar o subcutâneo, com o fio absorvível, sutura pele com pele com ponto simples separado.
Penectomia
Remoção do pênis, podendo ser parciais ou totais (em bloco)
Penectomia Parcial- remover o pênis parcialmente (não é necessário fazer a uretrostomia perineal porque o animal vai ter o corpo do pênis para conseguir urinar
Penectomia total- Remoção do corpo do pênis inteiro
Penectomia total (em blocos) - remoção do corpo do pênis inteiro (glande/uretra peniana), remoção do prepúcio, e linfonodos regionais e se o animal for inteiro faz a orquiectomia 
Em caso de penectomia total tem que fazer uretrostomia perineal (nova abertura para o animal urinar - fixação da uretra para o meio externo, na região do períneo)
Quais as indicações?
· Neoplasias com caráter infiltrativo 
· Trauma 
· Obstrução uretral (porém não acontece em equinos, é muito raro)
Caso 1
pênis com neoplasia com somente a porção da glande acometida, fazer a penectomia parcial
Caso 2 
Equino com neoplasia (carcinoma de células escamosas, em região de glande, sem infiltração em linfonodos de células regionais, e sem infiltração de células neoplásicas no prepúcio – é feito penectomia parcial.
Caso 3
Equino com neoplasia (carcinomade células escamosas, em região de glande, com grande aumento de volume na região de linfonodo inguinal – penectomia total em bloco – remove pênis, prepúcio e linfonodos regionais
Caso 4 
Grandes formações na região da glande -penectomia parcial + tratamento com quimioterápico 
Falectomia (penectomia - parcial) – não cai na prova a técnica cirúrgica 
Após anestesia geral, coloca o animal em decúbito dorsal (barriga para cima), garrote na base do pênis (para fazer a hemostasia) e sondagem uretral, após isso, faz incisão (pele + subcutâneo) em forma de triangulo na porção ventral do pênis, ficando a uretra exposta que esta preenchida com a sonda uretral, pega a lâmina de bisturi e divide a uretra no meio, vai ter uma uretra para o lado esquerdo e outra para o direito, sutura uma uretra lateral do pênis, e a outra na outra lateral do pênis.
Vai pegar a lâmina de bisturi e seccionar a porção cranial do pênis, removendo a glande onde tinha a neoplasia, fecha o corpo cavernoso, fazendo suturas (fio absorvível) corpo cavernoso com túnica albugínea, deixando o fio longo para depois tracionar e fechar. Puxa a pele que sobrou por cima da túnica albugínea e do corpo do pênis, e sutura (fio não absorvível) ela na uretra.
Penectomia total (Em blocos)
Tricotomia, antissepsia, traciona o corpo do pênis para fora, incisão elíptica de pele e subcutâneo, divulsiona até chegar nos linfonodos inguinais (fazer as ligaduras dos vasos), fechamento de subcutâneo e de pele.
A uretrostomia perineal é feita ou antes de remover todo o corpo do pênis, ou após a remoção do corpo do pênis, não esquecer de manter a sonda uretral para localizar a uretra na região do períneo, depois de localizar ela, deixa ela fechada, faz a incisão bem no meio da uretra, vai ter uma uretra para o lado esquerdo e outra para o direito, sutura uma uretra lateral do pênis, e a outra na outra lateral do pênis.
Caso1
Equino, macho, 22 anos, secreção unilateral direita, com odor fétido (aspecto seroso).
Responda:
1. Quais os procedimentos diagnósticos vocês realizariam?
Inspeção da cavidade oral, exames: rinoscopia (avaliação das conchas e meatos, avalição de ângulo de drenagem de seio paranasal, e dependendo do caso poderia ser visto uma comunicação entre cavidade nasal e oral), raio x de crânio (seria possível ver alguma alteração como formação neoplásica, na região de seio paranasal)
2. Qual o possível diagnostico?
Sinusite
3. Qual o tratamento indicado? 
Retalho ósseo (abertura do seio paranasal), nesse caso não faria sinosotomia (Pequena incisão) e nem trepanação (incisão um pouco maior) por causa que o aumento de volume está muito grande.
Tratamento da sinusite lembrar que as principais causas são secundarias, então tem que remover a causa de base, nesse caso não é secundário a uma afecção dentaria e sim a neoplasia (Carcinoma de células escamosas) e acabou que nesse caso nem teve tratamento
Obs.: Em casos de sinusite por afecção dentaria lembrar que a Secreção mucopurulenta ou purulenta
Caso 2
Equino, fêmea, 14 anos, queda de performance, chiado inspiratório e que evoluiu para intolerância ao exercício (tenta respirar e não consegue): 
1.Quais os exames indicados para a obtenção do diagnóstico?
Laringoscopia - busca
2. Qual o possível diagnostico? 
Hemiplegia laringeana 
3.Tratamento indicado? 
Crioaritenopexia associado a ventriculocordectomia ou ventriculectomia
Se não funcionar fazer uma traqueostomia permanente (abertura permanente para o animal respirar através da traqueia, porque se não a égua poderia ir a óbito por obstrução da via aérea superior/anterior).
Dia 28/04/21
Genital Feminino
· Prolapsos (vaginal, cervical e uterino): sendo menos comum em éguas, sendo mais comum em bovinos e ovinos e menos comum nos caprinos, mas nas éguas as lesões por conta do prolapso, as manifestações acabam sendo mais graves podendo levar a óbito (por conta da lesão de grandes vasos), pisos muito inclinados favorece que a pressão intra abdominal empurre as estruturas para as porções mais caudais, o que acaba gerando o prolapso;
· Distocias: (todas as Femeas pré parto pode estar suscetível a um parto distócico), caso ocorra um parto distócico, em ruminantes dá para fazer cesária a campo, éguas: cesarianas em centro cirúrgico e se o feto estiver morto em ambos pode fazer fetotomia;
· Neoplasias: (ovários (tumores de células das células granulosas (mais comum) gera alterações hormonais a fêmea pode entrar no quadro de ninfomania, ou ter comportamento de garanhão, e quando remove o ovário neoplásico o outro ovário acaba respondendo bem , teratomas (tem bom prognóstico também) e o menos comum Leiomiomas (tem prognostico ruim porque o ovário contra lateral também vai apresentar mesmo que sem manifestação o mesmo tipo de neoplasia e esse animal que apresente leiomioma, provavelmente não volte a ciclar, sendo um prognóstico reservado a ruim), geralmente nas éguas o prognóstico de neoplasias ovarianas são bons;
· queda reprodutiva;
· feridas/traumas: (pode ser gerados por partos distócicos, que vão gerar lacerações e fistulas retrovaginais);
· secreções/odor;
· ruídos 
· pneumovagina: ar adentrando ao canal/vestíbulo vaginal através da vulva e lábios vaginais (percebe com o animal se movimentando, ou durante atividades atléticas), pode levar a inflamações e infecções crônicas, desconforto abdominal, pode gerar queda de rendimento por desconcentração (menos comum), e por dor por conta das inflamações e infecções
· urovagina: acumulo de urina no canal vaginal, pode ser causado pela conformação do períneo que favorece o acumulo de urina ou até mesmo a entrada de ar no vestíbulo vaginal produzindo a pneumovagina
Obs.: Normalmente éguas que fazem pneumovagina e urovaginal tem uma conformação pobre do períneo (ele pode ser muito deitado ou alongado, favorecendo que ocorram essas alterações);
Anatomia 
· Vulva
· Vestíbulo
· Vagina
· Cérvix
· Útero 
· Ovários
Diagnóstico 
· Inspeção
· Palpação
· Métodos semiotécnicos
· Exames complementares
Alterações Operáveis 
· Pneumovagina
· Urovagina
· Lacerações
· Neoplasias Ovarianas
· Prolapso Uterino
· Torção Uterina
· Distocia
Pneumovagina 
· Inflamação crônica;
· Infertilidade (em algumas situações está associada a infertilidade);
· Aspiração de ar (ruído) - (manifestação clínica), ocorre normalmente em animais com a conformação perineal ruim, fêmeas magras, com flacidez dessas estruturas do períneo;
· Conformação perineal ruim;
· Comum no estro (porque as estruturas estão mais relaxadas);
· É mais comum em fêmeas mais velhas por perda da gordura e musculaturas que estão nessa região perineal, e com o tempo vai ter uma alteração nessa conformação (mas não vai ocorrer em todas as éguas);
· Toda vez que o animal defeca pode escorrer fezes para essa região da vagina e favorecer a infecção
Então éguas que tem essa afecção quanto mais jovem pior, e quanto mais velhas elas forem ficando e forem atingindo ou desenvolvendo essa afecção, elas estão mais suscetíveis a desenvolver diferentes tipos de doenças, afecções e lesões 
Instrumental e Preparo
Para correção das fistulas retrovaginais: jejum prolongado dessas fêmeas ou pode pensar em mudança na dieta (não comer ração nem feno, comer grama/capim fresco), para deixar as fezes mais moles e favorecer a defecação no período pós operatório.
Para essas cirurgias precisa de Instrumentais longos 
Técnica para correção de pneumovagina: Técnica de Caslick
Realizar o fechamento cirúrgico de 2/3 ou metade do vestíbulo da vagina. Depois de 10 a 15 dias remove os pontos, a região vai estar cicatrizada, e quando diminuir a entrada do vestíbulo vaginal, dificultando a passagem de ar.
Se for uma égua mansa não precisa de sedação, normalmente bloqueio anestésico local (com lidocaína) basta. Éguas bravas sedação + bloqueio anestésico e coloca ela em um tronco de contenção.
Enfaixar o rabo (pode fixar/prender no pescoço da égua) para não ficar no campo operatório, antissepsia (higienização local), bloqueio anestésico (bloqueio infiltrativo – de um lado e de outro do vestíbulo vaginal),espera 3/4/5 minutos, pega a tesoura e remove a transição de pele e mucosa (cuidado para não cortar muito para depois não ficar difícil de juntar os bordos), no formato de U invertido, após escarificar os bordos, removendo essa junção muco cutânea dos dois lados, fazer sutura ou com ponto simples separado e fio inabsorvível ou sutura U simples (sutura horizontal, lateral com lateral), ou grampos metálicos.
Depois de 10 a 15 dias, faz a remoção dos pontos, essa área cicatrizada vai dificultar a passagem de ar.
Nível técnico: baixo, de fácil realização.
· Cuidado com a remoção tecidual excessiva
· Remover sutura 10 -12 dias
· Urovagina – cuidado para não fechar muito os lábios vulvares, porque vai gerar dificuldade de eliminação da urina e vai gerar urovagina;
· E a vida reprodutiva – faz a episiotomia (Abertura da rima vaginal), porque se não fizer no momento do parto ou cobertura pode ter uma laceração de períneo porque não fez a episiotomia adequadamente pós caslick; 
Outra técnica para correção de pneumovagina:
Episioplastia – reconstrução perineal
Vai escolher essa técnica em casos que a fêmea tem o períneo muito mais deitado/ angulação mais acentuada.
Sedação, bloqueio anestésico local (anestesia infiltrativa internamente do vestíbulo vaginal, em toda região que vai realizar a incisão), com a lâmina do bisturi, remove a mucosa ao redor de todo o vestíbulo vaginal, sutura da porção ventral, sutura lateral com lateral (todos são sutura simples, com fio absorvível).
Técnica para correção de Urovagina: Uretroplastia (Criar um prolongamento do osteo uretral)
Em casos de retração de osteo uretral ou um osteo uretral mais direcionado para posição cranial.
Égua em pé, antissepsia (higienização local), bloqueio anestésico ao redor do osteo uretral, espéculo vaginal, instrumentais longos. Colocar uma sonda uretral na égua, incisão escarificando os bordos em U invertido, sutura para reaproximar os bordos (fio absorvível, sutura aposicionante, não deixar o fio ficar na luz do osteo uretral).
Pode deixar, deixar o animal sondado por alguns dias, para evitar o contato da urina com o ponto da sutura, ou pode deixar sem sonda.
Lacerações
· Primeiro grau: só tem lesão na mucosa dorsal da vagina, somente a mucosa foi lacerada 
· Segundo grau: além da mucosa lacerada, tem lesão no teto da vagina, mas que não perfura o assoalho do reto.
· Terceiro grau (a mais importante): lesão da mucosa do teto da vagina, septo ou musculatura que faz a transição entre o assoalho do reto e teto da vagina e o reto. Tendo uma ferida que acaba invadindo o reto, não consegue ter diferenciação entre o que é assoalho do reto, musculatura e teto da vagina.
· Quando acontece de forma aguda (ou seja, na hora de um parto por exemplo), não é para suturar
· Espera de 40 a 50 dias para adotar uma medida cirúrgica nas lacerações de terceiro grau, para que exista a retração tecidual.
Na cirurgia: égua em pé, divulsionar o teto da vaginal dos dois lados, deixando flaps, fazer sutura em três planos: pega o teto da vagina (faz o fechamento, sendo da estrutura cranial (mais interna) para a caudal (mais externa). Não pode deixar o fio que vai estar em contato com as fezes exposto porque vai causar deiscência de todos os planos de sutura. Pode fazer plano único de sutura ou em três plano.
Neoplasias ovarianas
Após a remoção do ovário neoplásico através da ovariectomia, tem uma boa resposta ao tratamento e o animal volta ciclar.
Mas para saber que tipo de neoplasia que está ocorrendo vai ser após ovariectomia, com a realização do histopatológico que vai saber o tipo do tumor que é.
Ovariectomia é feito com o animal em pé, feito pelo flanco, ou com o animal deitado, também pelo flanco.
Tricotomia, antissepsia, anestesia geral, aplicação do plano de campo, é feita a laparotomia (abertura do flanco), divulsão da musculatura, localiza o ovário, exterioza, bloqueia o pedículo com lidocaína, depois pode emascular o pedículo ou fazer a transfixação, remove o ovário e depois, parte para laparorrafia.
Pergunta de PROVA: 
quando não faz a ovariectomia pelo flanco e faz através da Celiotomia pela linha média ventral? Quando o ovário é muito grande, se o ovário for muito grande (+ de 15 cm), não consegue exteriorizar ele pelo flanco.
Distocia
· Quais as possibilidades de manejo? 
· Manobras obstétricas (realizada quando o feto está vivo ou morto), está relacionada a qual apresentação o feto está;
· Cesárea (realizada quando o feto está vivo ou morto), está relacionada a dificuldade ou impossibilidades de manobras obstétricas, ou o feto é grande ou em casos de impossibilidade de fetotomia;
· Fetotomia (realizada quando o feto está morto)
Obs.: Cesária em ruminantes da para fazer a campo as fêmeas ficam super bem no pós operatório 
Cesária em éguas tem que ser em ambiente hospitalar (centro cirúrgico), porque a abertura de abdômen em cavalo a campo não da para fazer porque o cavalo é mais sensível que o ruminante, a resposta do peritônio do cavalo é muito mais marcada, e o peritônio do cavalo é muito mais sensível do que o do ruminante. 
Prolapsos
Tem prolapsos somente de mucosa vaginal, cervicovaginal e uterino	
Em casos de prolapsos uterinos tem a exposição de muito mais tecidos para fora. Para manejar pode tentar clinicamente com solução fisiológica e água gelada, pode também ser com açúcar (para tirar o edema e ir voltando para cavidade/ posição normal) e pomada com nitrofurazona, pode ir aos poucos tentando manipular, mas cuidado, porque as vezes está muito edemaciado e a mucosa pode acabar rompendo, então tentar reposicionar devagar e também após da tentativa de diminuir o edema e a inflamação, em algumas horas você consegue reposicionar essa estrutura.
Se tentar reposicionar e não funcionar, existem algumas técnicas cirúrgicas para evitar que o prolapso continue sendo exteriorizado a escolha delas vai depender do grau, de quais tecidos estão envolvidos, edema e lesão.
São duas técnicas: não caem na prova
sutura de flessa: antissepsia, bloqueio anestésico local, coloca como se fossem hastes para fechar a vulva, não permitindo que exista a exteriorização dos conteúdos externos (evitando prolapso de vagina, cervicovaginal ou uterino);
Sutura de buhner/bolsa de tabaco: utiliza uma fita cirúrgica e uma agulha especifica. 
Dia 12/05/21
Celiotomia e Laparotomia nos grandes animais
Celiotomia X Laparotomia 
· Celiotomia: Abertura da cavidade abdominal (mediana ventral pela linha alba, dá para fazer paramediana (está acessando a cavidade abdominal lateral a linha média ventral), dá para fazer também parainguinal, inguinal, paraprepucial; todos esses acessos são feitos com o animal em anestesia geral e em decúbito dorsal;
· Mediana ventral: 
· Pré-umbilical;
· Retro-umbilical;
Pré-retro-umbilical
· Paramediana;
· Inguinal.
Laparotomia: Abertura da cavidade abdominal pelo flanco (dá para ter acesso ao: rúmen, intestino delgado, ovários, útero, cornos uterinos, bexiga, testículo ectópico abdominal, manipular um pouco o ceco);
Animal em pé, sedado e bloqueio anestésico local, pode ser pelo lado direito ou esquerdo, mas antes tem que fazer diagnostico para saber qual lado vai ser aberto.
Usa esse acesso para: enterolito no colón menor, ovariectomia, torção uterina, encarceramento inguino escrotal
· Flanco:
· Perpendicular;
· Oblíqua;
· Paracostal;
· Paramamária;
· Dorsal à veia mamária
Revisão anatômica 
Estruturas que vão ser incisadas: pele, subcutâneo, camadas musculares (obliquo abdominal externo e o interno e musculo abdômen transverso ou transverso do abdômen) e peritônio
Celiotomia mediana ventral: incisão de pele, subcutâneo, linha alba e peritônio
Celiotomia paramediana: incisão de pele e subcutâneo, fáscia muscular (m. reto do abdômen), faz divulsão (Porque se incisionar como musculo tem muito vaso, vai sangrar muito e se divulsiona diminui o sangramento)
Quais indicações para os acessos do abdômen:
· Exploração (Acesso pela linha media ventral)
Os outros acessos permitem:
· Geniturinário: Bexiga, útero, ovários, testículos ectópicos
· Gastrointestinal:Deslocamento, torções, obstruções;
Cuidados pré-operatórios:
· Equilíbrio hídrico-eletrolítico;
· Choque;
· Descompressão / controle da dor;
· Diagnóstico / acesso cirúrgico;
· Tricotomia / limpeza;
· Limpeza dos cascos e boca.
Cirurgias eletivas
Preparo:
· Tricotomia – pré lavagem (porque é grande fontes de contaminação e infecção);
· Antissepsia;
· Acesso venoso
· Jejum alimentar (normalmente 12 horas) /hídrico; 
· Lavar boca (porque é grande fontes de contaminação e infecção, e para anestesia geral, usa-se a sonda orotraqueal e não pode ter resíduo alimentar, para não empurrar conteúdo alimentar para traqueia);
· Lavar casco (porque é grande fontes de contaminação e infecção);
· Se tem o diagnóstico, já dá para decidir o acesso preciso
· Proteção dos cascos;
· Sondagem uretral /
· Fechamento do prepúcio;
· Tricotomia e antissepsia
Cirurgias emergenciais 
Preparo:
· Correção do desiquilíbrio hidroeletrolítico;
· Tricotomia se possível faz a pré lavagem;
· Como não está em jejum alimentar nem hídrico, em cavalo pensar em: Cólica (Sondagem nasogástrica, com manobra de descompressão), como cólica da dor, fazer o manejo da dor: analgésico e manobras de descompressão, e tiflocentese;
· Como não tem diagnostico na emergência, parte para uma exploração que se dá normalmente pela celiotomia médio ventral porque ela permite uma exploração maior;
· Caso tenha um diagnostico pode decidir/optar por um diagnóstico mais preciso;
Obs.: Acesso venoso sempre, independente se for emergência ou não
Celiorrafia (fechamento da cavidade abdominal) média ventral
Fechamento da linha alba (fio absorvível ou inabsorvível - polipropileno) - Sultan interrompido com pontos sultan e entre cada sultan faz um ponto simples separado, ou totalmente com ponto simples separado.
Obs.: Não pode fazer ponto simples continuo porque pode abrir tudo se romper um ponto, dar deiscência de pontos. Pode até fazer, mas vai correr esse risco, é uma questão de preferência do vet.
Depois de sutar a linha alba (pode ser fio absorvível como inabsorvível, faz a sutura de subcutâneo com o fio absorvível e sutura de pele com o fio inabsorvível (nylon), ou grampos metálicos.
Celiorrafia mediana ventral
Complicações
· Infecção da ferida cirúrgica (Podendo acarretar em deiscência ou não);
· Peritonite;
· Aderência intra-abdominal (corpo estranho (fio exposto), inflamação, manipulação, lesão na camada serosa da alça intestinal);
· Hérnia incisional;
· Laminite;
Celiotomia paramediana
Animal em decúbito dorsal
· + ou – 10 cm latera à linha média ventral (lado esquerdo ou direito)
· Incisão de Pele, SC, Fáscia do M. reto abdominal, Divulsão do M. Reto abdominal e abertura do peritônio
· Sutura a fáscia do músculo reto abdominal ( pode ser ponto simples separado, sultan), e sutura pele e subcutâneo 
· Maior sangramento comparado a linha média ventral, mas por ter um aporte sanguíneo maior ela cicatriza mais rápido sendo uma vantagem 
 Obs.: Na linha media ventral sangra menos (dando uma melhor visualização cirúrgica) e demora mais para cicatrizar
· Indicações? Celiotomia paramediana para fazer uma relaparotomia em um curto intervalo de tempo
Laparotomia - limitações
· Diagnóstico previamente formado (Porque é difícil fazer uma exploração pelo flanco);
· Indicação de acesso pelo flanco: ovariectomia, torções uterinas, algumas síndromes cólicas, testículos ectópicos;
· Determinação do lado do acesso;
· Dificuldade para exploração abdominal;
· Limitação para exteriorização de alças intestinais
Laparotomia- Vantagens 
· Menor custo do procedimento;
· Menor risco anestésico (porque só faz Sedação, tranquilização e anestésico local);
· Ausência da recuperação da anestesia geral (além do animal já estar em pé);
· Menor influência dos fármacos anestésicos sobre a motilidade intestinal.
Laparotomia- Riscos 
· Queda durante o procedimento;
· Acidentes no tronco de contenção;
· Necessidade de nova celiotomia (Mediana Ventral).
Laparorrafia 
· É uma opção fechar ou não o peritônio
· Para fechar o peritônio: fazer sutura simples continua com fio absorvível, sutura do musculo transverso do abdômen e do músculo obliquo abdominal interno com ponto simples separado com fio absorvível, musculo obliquo abdominal externo, suturar ele junto com o subcutâneo, faz sutura festonada e depois sutura a pele
Vantagens de laparotomia com acesso ao flanco: se der infecção e deiscência da ferida cirúrgica, não tem alça apoiada na linha média, pois a incisão está na lateral, não tendo grandes problemas com relação a deiscência de pontos.
Celiorrafia paramediana: a musculatura não sutura, só sutura a fáscia do músculo reto do abdômen 
Cirurgias intestinais
Enterotomias (abertura de um segmento intestinal) X Enterectomias (Remoção/ressecção de um segmento intestinal)
Indicações: enterotomias 
Está por ordem do que mais ocorre:
Enche de água e esvazia
São processos obstrutivos:
· Compactações por ingesta (Obstrução da luz da alça intestinal)
· Enterólitos
· Bolos verminóticos
· Corpo estranho (Apesar de cavalo ser pouco suscetível a corpo estranho, mas pode acontecer)
Obs.: Nos processos obstrutivos não tem lesão vascular primaria
Depois da enterotomia, faz a enterorrafia (sutura da alça intestinal)
Indicações: Enterectomia (indicada quando há perda da viabilidade intestinal)
Faz coprostase
São processos estrangulativos:
· Intussuscepções
· Neoplasias
· Torções
· Vólvulos
· Encarceramentos
Obs.: Nos processos estrangulativos tem lesão vascular primaria, a área pode ficar azulada/ enegrecida 
Avalia se houve necrose para ver se tira uma parte da alça ou não, ou seja, avalia a viabilidade intestinal (Dar um tempo para alça mostrar se precisam ser dissecadas ou não) : 
Avaliar:
· coloração da serosa, 
· textura, 
· fragilidade da parede, 
· espessamento, 
· avalia se tem ou não motilidade, 
· pulso das artérias mesentéricas, 
após resolver o processo estrangulativo:
Intestino delgado: se a serosa estiver rósea ela está viviavel, se tiver roxa ou enegrecida ela sofreu uma isquemia
O normal é rósea, lisa e úmida, a artéria mesentérica pulsando, motilidade ativa
Intestino grosso: demora muito mais tempo para mudar de cor, então sempre olha o intestino grosso, precisa avaliar todos os aspectos citados a cima, mas o melhor é ver pelo o intestino delgado;
Teste complementares:
· Fluoresceína
· Dopler
· Oxímetro de pulso
· Temperatura
· Pressão intraluminal
· HP
Mas usa-se os critérios clínicos para afirmar a viabilidade das alças
Suturas (enterorrafia e enteroanastomose)
· Materiais de Sutura (fio absorvível- polyglactina 910, número 2 – 0)
· Padrões de sutura: dupla camada – primeiro plano (sutura de ponto simples continuo somente na mucosa), segundo plano (invaginante na camada sero-muscular), mas pode ser usado outro tipo de padrão, cada um usa o padrão que achar melhor;
· Preparo (exteriorizar o máximo a alça intestinal, proteger a cavidade com pano de campo, manipular adequadamente, umedecer com solução fisiológica, ou algum tipo de fluido)
· Procedimentos/ técnicas;
· Aderências (Ocorre por conta de: inflamação, fios expostos, lesão da serosa, manipulação exacerbada, contaminação);
Realização de enterotomia
· Isolamento do segmento intestinal
· Incisão paralelo ao eixo longo intestinal
· Região anti-mesentérica
· Tamanho da incisão
· Lavagem intestinal/ Remoção de corpos estranhos ou enterólitos
Enterectomia/ enteroanastomose
· Diferentes técnicas de acordo com a região intestinal:
· Enterectomia deve ser realizada de forma compatível com a enteroanastomose;
· Regiões próximas aos troncos vasculares;
· Isolamento da região (ligadura dos vasos, coprostase)
Primeiro plano: Somente mucosa, ponto simples continuo, fio absorvível 
Segundo plano: seromuscular invaginante, fio absorvível 
Fazer a sutura em 360 graus.
Exemplos de enteroanastomose: Término- terminal, ou jejuno ilíaca, ou jejuno jejunal
Abertura latero lateral para manter a motilidade pérvia
Dia 19/05/21
Complicações pós laparotomia nos equinos
Em quais momentos elas podem ocorrer?
	Complicações de celiotomia/ Laparotomianos equinos
· Recuperação anestésica traumática (pode ser por complicações anestésicas)
· Aderências (pode ser por contaminação da cirurgia)
· Peritonite (pode ser por contaminação da cirurgia, por demora da cirurgia)
· Laminite
· Complicações de ferida cirúrgica 
· Colite
· Ileus
· Tromboflebite
Curto prazo X Longo prazo:
A curto prazo: trata no pós operatório (10 a 15 dias), em curto prazo pode acontecer por: 
· complicações anestésicas (miosite, lesões/compressão de nervo (está relacionado a decúbito prolongado ou mal posicionamento na mesa, e se ele estiver endotoxemia, pode acontecer muito mais fácil, por isso é importante corrigir isso antes de chegar na cirurgia) 
· complicações da ferida cirúrgica 
· infecção, inflamação/dor, deiscência, eventração, evisceração
· Para evitar: pouca tensão na sutura, deixar os bordos regulares, fazer tricotomia e antissepsia, escolher o material e padrão de sutura adequado, cuidado com o tempo cirúrgico, com a hemostasia, cuidado com a contaminação, além disso aplicar AINE e antibióticos, uso de bandagens, CMC antes de fechar a cavidade, cria uma barreira antes da superfície da serosa, para tentar evitar aderência 
· recuperação anestésica conturbada, 
· peritonite (fazer AINE e antibiótico, menor manipulação possível, evitar contaminação, não permitindo que caia algo contaminado na cirúrgica, não encostar em uma área contaminação, em casos de enterectomias fazer a coprostase, fazer lavem, hidratar sempre as alças hidratadas, jejum (Em casos de cirurgias eletivas), cobrir a cavidade abdominal (na área que não está trabalhando), pode usar DMSO, Heparina)
· A peritonite pode gerar aderência (Para evitar a aderência: DMSO sistêmico, heparina sistêmica, evitar contaminação, corpo estranho, ou seja, o fio exposto, fazer uma manipulação delicada, lavar as alças no trans e pós operatório, usar lidocaína intravenosa porque atua como procinético e gera menos chance de aderência 
· Colite (uso indiscriminado de anti inflamatório/ antibiótico, mas pode ser colite infecciosa também), vai gerar muita dor e diarreia.
· ileus (acontece pós alterações de intestino delgado, ou seja, volvo, encarceramento), a alça intestinal não tem motilidade, ou seja, fica parada tendo chance de aderência, então para evitar o ileus: diminuir inflamação com AINE, usar antibiótico (Para tratar ou evitar a infecção), evitar manipulação excessiva, usar lidocaína intravenosa porque atua como procinético e gera menos chance de aderência
ileus é mostrado através da dor, vai ter refluxo e o estomago fica distendido e o cavalo mostra dor.
· tromboflebite
· Dor
· Laminite 
· Relaparotomias
Choque!!! Endotoxemia
Longo prazo: após 10/15 dias até semanas/meses/ anos após a alta
· Aderência (pode ser causado por peritonite, ileus)
· Hérnia incisional 
· Dor (ver se é um novo caso, ou uma aderência)
· Relaparotomias 
 Choque!!! Endotoxemia
E para evitar de ocorrer e ou se ocorrer, ocorrer mais brando: se ve que o paciente esta endotoxemico tem muitas chances das complicações a cima acontecerem, então fazer higiene do local, controlar bem inflamações e infecções.
Obs.: Ruminantes conseguem fazer quadros de peritonites focais, já no cavalo ele tem o peritônio muito sensível e não responde bem a estímulos lesivos, não conseguindo fazer quadro de peritonites focais, quando faz peritonite, quase domina toda a cavidade.
Dia 26/05 foi prova

Outros materiais