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34ª Jornada Acadêmica Integrada - JAI Universidade Federal de Santa Maria, 21 a 25 de Outubro de 2019 34ª Jornada Acadêmica Integrada CÂMARA CLIMÁTICA PARA ENSAIO DE EFICIÊNCIA DE CONVERSÃO DE ENERGIA EM EQUIPAMENTOS FOTOVOLTAICOS Ruschel, A. T.1(IC); Michels, L.1(O); Bender, V. C. 1(D); Figueira, Henrique H.1(PG); Bortolini, R. J. F.1(PG); Gularte, L. G. 1(IC); Steinhorst, D. M. 1(IC) 1Instituto de Redes Inteligentes, Universidade Federal de Santa Maria; Com o crescimento do mercado de inversores fotovoltaicos, com diversas marcas e modelos, surgiu uma grande demanda de ensaios de certificação conforme as normas de segurança e desempenho vigentes. Porém, ainda não há no Brasil uma norma que avalia a eficiência energética informada nos catálogos desses equipamentos. Isso permite que os fabricantes informem valores medidos com metodologias não padronizadas e condições ambientais que muitas vezes não condizem com a realidade, impedindo a comparação entre equipamentos de forma objetiva e segura para o consumidor. Para resolver esse problema o INMETRO tem recorrido a normas estrangeiras, como por exemplo as normas europeia, EN 50530 e americana, CEC Sandia (California Energy Commission). A norma americana baseia-se em condições similares a brasileira quanto ao ambiente climático de operação. A garantia dessa informação é fundamental, visto que os conversores estáticos (controladores de carga e inversores) possuem limitações e estas precisam ser minimizadas dentro da faixa de operação informada. Além disso, esses equipamentos podem ser instalados em locais confinados, que alteram temperatura e umidade, os principais fatores que afetam o regime de operação. O laboratório de ensaios de inversores fotovoltaicos (INRIFV) da UFSM disponibiliza ensaios segundo a norma californiana para a realização do ensaio de eficiência de conversão de energia. A preparação inicial consiste em alocar o inversor fotovoltaico por, no mínimo, 24 horas em temperatura de 45ºC ± 5ºC. Após o período de armazenamento o equipamento deve ser ligado por 2h30min em potência máxima, a fim de atingir a máxima temperatura de operação do equipamento. Alguns inversores possuem sistemas de resfriamento ativo, o que pode influenciar na transferência de calor com o ambiente. Nesse caso, utiliza-se a temperatura máxima atingida durante o período de preparação. Esse protocolo requer apenas a estabilização térmica do dissipador, como uma consideração prática. Há um grande obstáculo a considerar que é o fato de o inversor aquecer, transferindo calor para o ambiente e não podendo ser resfriado diretamente por ventilação forçada. Para a realização do ensaio, será construída uma câmara climática adequada, atendendo as condições solicitadas pela norma e as adversidades já citadas. A execução desse projeto demanda um estudo para análise do material ideal para a construção da estrutura, tendo sido utilizada anteriormente, uma estufa construída com cantoneiras de alumínio e cercada com policarbonato, mostrando não ser o projeto ideal. Com isso, decidiu-se fazer a simulação térmica do conjunto inversor/câmara térmica em software especializado em mecânica dos fluidos a fim de determinar o tamanho e a estrutura ideal para a montagem da câmara. Trabalho apoiado pelo programa PIBIC-CNPq
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