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Genética clássica e Genética moderna

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Genética Clássica e Genética Moderna
A Genética Clássica consiste nas técnicas e métodos, anteriores a criação da
Genética Molecular.
A teoria mais aceita era a da “mistura”, pela qual se supunha que,
independentemente do mecanismo físico que controlasse a hereditariedade, as
forças que determinavam as características dos genitores eram passadas à prole,
combinando-se para formar características intermediárias. Porém se realmente
fosse assim, todos os indivíduos de uma população teriam as mesmas
características, se toda população fosse igual, a evolução seria impossível de
acontecer.
A teoria da herança por “mistura”, quando aplicada a outras características de
plantas e animais, era obviamente insuficiente para explicar a heterogeneidade
dentro de cada espécie e, por seguinte, a manutenção de tal heterogeneidade,
também conhecida como variabilidade genética, a matéria prima necessária para
que ocorra a evolução.
A Genética Moderna é a área dentro da genética que estuda a estrutura e a função
dos genes em nível molecular, utilizando métodos da genética e da biologia
molecular.
A existência de variação na genética molecular das populações humanas foi
demonstrada pela primeira vez em um estudo clássico divulgado no início do século
XX sobre o primeiro gene humano a ser descrito, o gene ABO, que determina os
grupos sanguíneos. Diversos estudos foram feitos a seguir, mas foi a descoberta da
molécula que compunha os genes, o ácido desoxirribonucleico (DNA), na sua
posterior identificação estrutural em dupla hélice por Watson e Crick, e nas
evidências de que um gene era responsável pela síntese de uma proteína que a
genética molecular surgiu.

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