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Aula 7 Anatomia do Sistema Respiratório (Cavidade Nasal)

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Anatomia 3 
Aula 7 – Anatomia do Sistema Respiratório: Cavidade Nasal 
 
Nariz, cavidade nasal e seios paranasais 
Abordaremos o nariz, a cavidade nasal e os seios paranasais, ou seja, os componentes que estão ao redor da cavidade 
nasal e que participarão da condução do ar. Precisamos lembrar que os ossos do viscerocrânio são, em sua maioria, 
pneumáticos (permitem passagem de ar), possuindo seios. De certa forma, todas essas estruturas servem para, além de 
conduzir o ar, aquece-lo, umidifica-lo e filtra-lo. Essas funções se dão pela presença do epitélio presente nessas estruturas, 
sendo que uma das características desse epitélio respiratório é a presença de cílios e de produção de muco. 
A cavidade se abre através das narinas, sendo dividida pelo septo nasal, sendo assim, a cavidade nasal direita não se 
comunica com a cavidade nasal esquerda, a não ser a alguns vasos sanguíneos e inervação. É um septo formado por 
osso e por cartilagens fibroelásticas. Encontraremos também a parte nasal da faringe, sendo um órgão muscular tubular 
dividido em três partes, sendo que a primeira, a nasofaringe, se comunica diretamente com a cavidade nasal. 
Externamente, temos o nariz. O nariz possui uma raiz, sendo o local onde as 
cartilagens se prenderão aos ossos nasais, presentes na linha mediana. Há 
também a porção livre do nariz, mais “mole”, chamada de ápice e onde 
encontramos as aberturas das narinas. Temos uma junção entre a região de 
cartilagem e a região óssea, ao qual chamamos de ângulo nasal. 
Uma característica do septo nasal é a presença da columela, uma porção 
mais elevada dentro do septo nasal (onde se coloca o piercing). Conseguimos 
notar que as narinas possuem uma porção que as recobre, chamada de asa 
do nariz, que por sua vez forma um sulco entre essas asas e o lábio, o sulco 
labiofacial. Lembramos que a pele da região do nariz é bem fina e, de certo 
modo, delicada. 
 
Osso e cartilagem 
Vamos encontrar um esqueleto ósseo e um esqueleto cartilagíneo na formação do nosso nariz. Em relação ao esqueleto 
ósseo, há o auxilio na formação da 
abertura piriforme, constituído pelo 
osso nasal, articulando com a lâmina da 
maxila. Já o esqueleto cartilagíneo é 
formado por processos laterais da 
cartilagem do septo nasal e pelas 
cartilagens alares maiores e menores, 
que se direcionam para o osso nasal. 
É muito fácil haver fraturas dos ossos 
nasais e as cartilagens do esqueleto 
cartilagíneo. 
 
 
Cavidade Nasal 
A cavidade é uma espécie de “quadrado”, pois toda cavidade tem um 
teto, paredes laterais e assoalho. Uma característica é que a cavidade 
nasal, além de possuir paredes laterais, possuirá também uma parede 
medial. Logo, a cavidade nasal é o espaço entre o teto da cavidade 
oral e a base do crânio, sendo dividida por um septo osteocartilagíneo 
vertical e se comunica com seios paranasais e nasofaringe, por meio 
dos coános. 
O teto da cavidade nasal será formado pelo osso frontal, pela Lâmina 
cribiforme do osso etmoide e pelo corpo do osso esfenoide. 
Lembrando que a lâmina cribiforme possui esse formado devido à 
passagem do nervo olfatório. O teto se relacionará com o 
neurocrânio e estruturas do SNC. 
A maior parte do assoalho é formado pelas lâminas horizontais dos 
ossos palatinos e pelos processos palatinos e, entre o palatino e a 
maxila, há a sutura palatomaxilar. Anteriormente, temos uma pequena abertura no assoalho da cavidade nasal, por onde 
passam estruturas vasculonervosas, recebendo o nome de canais incisivos da fossa incisiva. 
Na parede medial encontraremos componentes ósseos e cartilagíneos. Posterossuperiormente encontraremos o Vômer, 
formando a região óssea desde o corpo do esfenoide até o palato duro. Anterossuperiormente teremos a lâmina 
perpendicular do etmoide, onde encontramos a lâmina cribiforme; além disso, a parte cartilagínea é uma expansão da 
própria cartilagem do septo nasal. 
Na parede lateral é onde encontraremos a maior quantidade de estruturas. O primeiro destaque dá-se as conchas nasais 
inferior, média e superior. A concha nasal inferior é óssea, e acima dela são as conchas nasais médias e superiores, que 
possuem uma constituição maior de cartilagem. Uma característica interessante é a presença de 4 conchas nasais, que 
afetam 30% da população e recebe o nome de concha bolhosa. Essas conchas se curvam inferomedialmente, cada um 
sendo teto de um sulco, ou meato nasal. Nos meatos ocorrem a abertura das conchas nasais, onde há a drenagem dos 
componentes dessa região, sendo que no meato da concha nasal inferior há a abertura do canal lacrimonasal, possibilitando 
a passagem de lagrima tanto para o olho quanto para a cavidade nasal. 
Nas conchas nasais e meatos nasais médios encontramos a bolha etmoidal e a abertura do seio maxilar. Já nas conchas e 
meatos nasais superiores temos a cobertura do meato nasal superior e a abertura do seio esfenoidal e células etmoidais, 
além de uma pequena lâmina curvada. Temos também o vestíbulo do nariz, presente no interior das narinas e limitada 
pelo limiar do nariz. 
 
Cavidade Nasal – Suprimento Vascular 
A cavidade nasal será vascularizada, basicamente, por ramos de três principais artérias, sendo as artérias oftálmica, maxilar 
e facial. As artérias maxilares e a facial são ramos da artéria carótida externa, já a artéria oftálmica é o primeiro ramo 
intracraniano da artéria carótida interna. Além disso, temos que os ramos das artérias oftálmicas e maxilar são intracranianos, 
enquanto que os ramos da artéria facial são provenientes da pele e outros meios externos 
Etmoide 
Palatino 
Cartilagem 
Esfenoide 
A artéria oftálmica dará dois ramos, as artérias etmoidais 
anterior e posterior, sendo que a artéria etmoidal 
posterior ficará mais na concha nasal superior e a 
etmoidal anterior será a mais rica em locais de 
vascularização, se anastomosando com ramos de outras 
artérias. Em geral, vascularizam células etmoidais, os seios 
frontais e do teto da cavidade nasal, incluindo o septo 
nasal. 
A artéria maxilar é uma das principais artérias do 
viscerocranio, sendo que a artéria esfenopalatina é o principal ramo para nosso estudo no momento, irrigando a túnica 
mucosa das conchas nasais e meatos nasais e da parte posteroinferior do septo nasal. Anastomosam-se com a artéria 
palatina maior, esfenopalatino anterior e ramos externos, formando uma área de plexos (Área de Little – plexo de 
Kiesselbach). 
Da mesma forma que possui rica presença de artérias, um vasto suprimento 
venoso também é uma característica da cavidade nasal. Os ramos de veias podem 
drenar para as veias oftálmicas, caindo no seio cavernoso ou ainda, o sangue das 
veias maxilares pode ser drenado para o plexo pterigoideo, desembocando no 
sistema jugular. Todas as veias intracranianas não possuem válvulas, uma vez que 
o sangue pode ser deslocado tanto para meio intracraniano quanto para o meio 
extracraniano. Podemos ter também as anastomoses arteriovenosas nas camadas 
mais profundas. 
 
 
 
Cavidade Nasal – Inervação 
A inervação da cavidade nasal se dá de maneira relativamente 
simples. Primeiramente, precisamos dividir a cavidade nasal em 
duas porções, a olfatória (mais próxima do teto) e a porção 
respiratória. A porção olfatória recebe esse nome por ser 
inervada pelo nervo olfatório, com ramificações de células 
bipolares na cavidade nasal, se prendendo na mucosa nasal e 
captando os odores e passando a informação para o bulbo 
olfatório que, posteriormente, levará informações para o SNC. 
As sensações gerais se dão pelos ramos das divisões oftálmicas 
e maxilar dos nervos trigêmeos. Há a inervação dos bulbos 
pilosos das vibrissas, explicando o fato da dor ao arrancar uma 
dessas vibrissas e ativando reflexo lacrimal, via ativação da inervação autônoma ali presente. São sensíveis a amônia e 
dióxido de enxofre. 
 
 
 
 
 
 
Seios Paranasais 
Os seios paranasais são as aberturas dos ossos pneumáticos, sendo eles: Seiofrontal, 
células etmoidais, seio esfenoidal e o seio maxilar, sendo que esses são alojados no 
interior dos ossos de mesmo nome. São abertos para a parede lateral da cavidade nasal 
e permitem tanto o equilíbrio do ar entre os diferentes espaços aéreos quanto para 
depuração do muco dos seios. São revestidos pelo epitélio respiratório. 
 
Seio Frontal 
Os seios frontais são posteriores aos arcos superciliares, entre lâminas externas e 
internas do osso frontal, sendo raramente 
simétricos. A abertura de cada seio frontal se dá 
na parte anterior do meato nasal médio. Temos 
um recesso frontonasal, logo, o tamanho total se dará apenas após a puberdade. 
 
 
 
Seio esfenoidal 
São cavidades irregulares grandes dentro do corpo do esfenoide, 
sendo posteriores a parte superior da cavidade nasal. Se abre para o 
recesso esfenoetmoidal e estão relacionados superiormente com o 
quiasma óptico e com a glândula hipófise. De cada lado, com a artéria 
carótida interna e com o seio cavernoso. 
 
 
 
 
 
 
Células Etmoidais 
Formadas por várias cavidades de paredes finas no labirinto etmoidal, sendo 3 a 18 
seios pequenos em cada lado. São situadas entre a parte superior da cavidade nasal 
e a órbita. Com a órbita a espessura é tão fina que é chamada de lâmina papirácea, 
com espessura de uma folha de papel. 
Grupo anterior “agger nasi”: 11 células etmoidais anteriores drenam para o infundíbulo 
etmoidal e ducto frontonasal através de um ou mais orifícios. 
Grupo posterior: Sete células etmoidais posteriores drenam por um único orifício 
no meato nasal superior. É muito próximo do canal e do nervo óptico, sendo que a lesão do nervo óptico é uma 
complicação potencialmente devastadora durante a cirurgia endoscópica sinusal. 
 
Seio Maxilar 
Ele preenche o corpo da maxila e tem forma piramidal. Possui relação 
com raízes dos dentes (segundo pré-molar e primeiro molar; até o 
terceiro molar e/ou anteriormente incorporando o primeiro pré-molar e, 
algumas vezes, o canino. Contém o canal infraorbital.

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