Buscar

NÍVEIS DE ATENÇÃO À SAÚDE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

NÍVEIS DE ATENÇÃO À SAÚDE / REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE NO SUS: sua relação com o sistema de referencia e contra referência
Princípios e diretrizes do SUS:
· Integralidade
· Equidade
· Universalidade
Organizacionais/diretrizes:
· Descentralização
· Municipalização
· Regionalização
· Hierarquização
· Complementaridade do setor privado
· Controle social
Nós temos 3 níveis de atenção a saúde:
· Primário: atenção básica. 
· Secundário: unidade ambulatoriais/mistas.
· Terciário: setor complexo hospitalar.
-O profissional que atende o paciente na atenção básica, deve encaminhar para os outros níveis através do sistema de referencia e contra referencia. 
Hierarquização:
· Os serviços de saúde são divididos em níveis de complexidade; o nível primário deve ser oferecido diretamente à população, enquanto os outros devem ser utilizados apenas quando necessário. Quanto mais bem estruturado for o fluxo de referencia e contra referência entre os serviços de saúde, melhor a eficiência e eficácia dos mesmos. 
· Você atendeu um paciente no posto de saúde e ele queixou problemas oftalmológicos, na garganta e punho, por exemplo. Você vê que na atenção básica não da conta de atender tudo isso, então você encaminha para cada especialidade de queixa. O individuo vai para o nível de referencia (secundário) com 3 encaminhamentos de uma vez. Porém devemos pensar uma maneira de não sobrecarregar o serviço, logo, analisar o que o individuo precisa de antemão. Logo, isso melhora a eficácia do serviço também. 
Regionalização e hierarquização:
-Esse modelo caiu por terra a partir da portaria de 2010, não mais organizados na forma de pirâmide. 
Mudança no modelo...
Modelo doença recuperar modelo saúde promover-proteger
Modelo de oferta de ações e serviços; Necessidades de ações e serviços de saúde.
Modelo baseado nas necessidades de saúde da população. 
O primeiro nível de atenção:
-As funções do primeiro nível de atenção a saúde podem ser definidas com base em 3 eixos principais:
· Valores: atenção, acolhimento, confiança, responsabilização.
· Produção de ações e serviços de distintas naturezas: promoção e prevenção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento. 
· Objetivo RESOLUBILIDADE. 
Resolubilidade:
· É a exigência de que quando individuo buscar o atendimento ou quando surgir um problema de impacto coletivo sobre a saúde, o serviço correspondente esteja capacitado para enfrenta-lo e resolve-lo até o nível de sua complexidade.
Nível primário de atenção a saúde: Rede básica/ Nível prioritário da atenção
· UBS/ESF – local privilegiado da atenção
· Proximidade dos domicílios
· Concentram-se a maioria dos problemas de saúde
· Ações de menor densidade tecnológica complexidade
· Necessidades de ser resolutiva
· Ações de promoção e proteção de saúde
· Ações de prevenção
· Ações de vigilância
· Procedimentos de baixo custo
*TECNOLOGIA EM SAÚDE LEVE – lugar de pouca tecnologia, pouco equipamento. 
Tecnologia em saúde:
-Medicamentos, equipamentos e procedimentos técnicos, sistemas organizacionais, educacionais, de informação e de suporte e os programas e protocolos assistenciais, por meio dos quais a atenção e os cuidados com a saúde são prestados a população. 
Tecnologias em saúde: como classifica-las?
De acordo com a complexidade/densidade tecnológica. 
-Leve no local de + baixa complexidade – nível primário. É a das relações. 
-Leve e dura - onde começam as especialidades, aumenta uso de equipamentos. Saberes estruturados, normas, protocolos, conhecimentos.
-Dura – setor terciário usa muita tecnologia, aparelhagem, equipamentos. 
O segundo nível de atenção:
· Um modelo comumente observado na organização de sistemas públicos de saúde é o de especialidades ou de serviços cujo acesso se dá por referencia, a começar do primeiro nível. Por isso, esses serviços acabam sendo denominados como nível secundário.
· É composto por especialidades médicas oferecidas em ambulatórios, mas também em internações em hospitais (locais e/ou regionais).
· Procedimentos de médio custo. Respondem por, aproximadamente, 15% do total de problemas de saúde da população.
· Conjunto de ações e serviços a nível ambulatorial. 
· Profissionais especializados, recursos tecnológicos de apoio diagnostico e terapêutico. 
· Ex: AME, fisioterapia, nutricionista, exames laboratoriais, raio-x, CAPS. 
O terceiro nível:
· É o nível no qual estão os casos mais complexos e, costumeiramente, que envolvem maiores danos à saúde ou mesmo risco de morte. 
· Maior gasto público
· Serviço hospitalar, de alta complexidade.
· Ex: hospitais, quimioterapia, cirurgias, transplantes. 
Resumindo os níveis de atenção:
	Nível
	Tipo de Unidade
	Serviços
	Impacto
	Primário ou atenção básica.
	Posto de saúde; Cais; Unidades básicas; PSF; PACS.
	Imunizações; consultas básicas; pré-natal.
	80%
	Secundária ou média complexidade.
	Ambulatórios especializados; Laboratórios; CAPS.
	Exames; consultas especializadas; internações.
	15%
	Terciária ou alta complexidade.
	Unidades assistenciais de Alta complexidade.
	Cirurgias cardíacas; transplante; tomografia; ressonância.
	5%
REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE NO SUS:
-RAS são arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas que, integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado. 
-A partir da criação da RAS, não se faz mais organização através de pirâmides e sim de maneira horizontalizada. 
-Não existe mais nível primário, secundário e terciário? Existe sim, mas mudou a forma de organização desses serviços dentro do sistema e saúde, não são mais hierarquizados. 
O conceito de redes de atenção à saúde:
-A organização é horizontal de serviços de saúde, com o centro de comunicação na atenção primaria à saúde, que permite prestar uma assistência continua a determinada população no - tempo certo, no lugar certo, com o custo certo e com a qualidade certa – e que se responsabiliza pelos resultados sanitários e econômicos relativos a essa população. 
Organização da RAS:
CR: rede de atenção à saúde de urgência e emergência. Individuo entra no sistema de saúde pelo SAMU ou direto pelo PS, por exemplo. 
Características principais:
· Poliárquica – formação de relações horizontais entre os pontos de atenção, tendo APS como centro de comunicação.
· Responsabilização por atenção continua e integral.
· Compartilhamento de objetivos e compromissos com resultados sanitários e econômicos. 
· Cuidado multiprofissional
· Centralidade nas necessidades de saúde da população.
Sistema de saúde disposto na horizontal:
 
-Num município pequeno ele pode ter os outros serviços, de forma horizontal, em outro município também. 
Estrutura operacional RAS:
 
O funcionamento do sistema de referencia e contra referência:
Fragilidades:
· O funcionamento do sistema é precário e não há garantia de continuidade da assistência. 
· A referencia é feita na guia de interconsulta e exigida das unidades básicas, mas não há contra referencia de consultas e internação, apenas de exames diagnósticos. 
· O relacionamento interpessoal e de amizade entre profissionais é determinante para o sucesso e a agilidade no encaminhamento do cliente, não obedecendo a fluxos formais e interferindo até na contra referência. 
· As informações dependem do relato do cliente que as transmite segundo entendimento e linguagem próprios. 
O principal elemento para a integração das redes de saúde é um efeito sistema de referencia e contra referencia. 
O componente fundamental na integração dos níveis de saúde é o sistema efeito de referencia (origem) e contra referencia (encaminhamento), no qual é realizado um fluxo de encaminhamentos entre os serviços, considerando-se seus diferentes níveis de complexidade. 
Conceito desse sistema:
· Mecanismo de encaminhando mútuo de pacientes entre os diferentes níveis de complexidade dos serviços.
· O Ministério as Saúde define este sistema, inclusive, como um dos elementos-chave de reorganização das práticas de trabalho que devem ser garantidas pelas equipesde saúde da família. 
Para um adequado funcionamento do serviço de referencia e contra referencia:
· Acolhida
· Escuta
· Diagnostico
· Avaliação do serviço
· Construção de um plano individual e/ou familiar
· Encaminhamento para a rede de serviços disponível. 
Caracterização:
-A referência se caracteriza pelo encaminhamento das UBSs/ESF para os níveis de maior grau de complexidade (média e alta).
-A contra referencia configura-se pelo retorno do usuário da média ou alta complexidade para a APS, ou seja, quando a continuidade do tratamento requeira menos recursos tecnológicos e terapêuticos, como os disponíveis nas UBSs/ESF.
-Um sistema ineficiente de contra referencia possivelmente prejudicará o seguimento do usuário, no que se refere aos cuidados dos quais necessita dentro da rede de atenção a saúde do SUS. 
-Além disso:
· Dificulta a avaliação longitudinal do usuário.
· Prejudica a adesão correta ao tratamento.
· Aumentos os gastos na saúde.
· Encaminhamentos desnecessários
· Repetição de tratamentos já realizados
· Perda de tempo, o que é crucial a recuperação e determinadas patologias.