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RETENTORES INTRA RADICULARES NÚCLEOS METÁLICOS FUNDIDOS

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Pré-clínica 3 
RETENTORES INTRA RADICULARES – NÚCLEOS METÁLICOS FUNDIDOS 
PENSANDO... 
❖ A realização de tratamento endodôntico sempre é necessária para a realização da prótese fixa? 
❖ Em dentes despolpados sempre serão utilizados pinos intra radiculares para a retenção de prótese fixa? 
❖ Os pinos intra radiculares são utilizados para reforçar a estruturas das raízes dos dentes despolpados? 
INTRODUÇÃO 
❖ “Os retentores são elementos protéticos que buscam retenção intra-radicular ou intra-coronárias para suportar restaurações 
protéticas totais ou parciais fixas”. 
❖ Qualidade do remanescente dental: 
➢ Vigas de resistência estrutural: 
▪ 100 % de resistência: 
• Cristas marginais. 
• Aresta transversal. 
• Teto da câmara pulpar. 
 
 
 
 
 
▪ 40% da resistência: 
• Cristas marginais. 
• Arestas transversal. 
• Teto da câmara pulpar. 
 
 
 
 
 
▪ 10% da resistência: 
• Cristas marginais. 
• Aresta transversal. 
• Teto da câmara pulpar. 
 
 
 
 
 
 
DENTES POLPADOS 
❖ Qualidade da perda estrutural 
➢ Analisar após preparo do dente. 
➢ Restando 50% de estrutura coronária envolvendo todo o terço cervical pois é essa a região responsável pela retenção 
friccional da coroa e que auxiliará na neutralização de parte da força que incidirá sobre a coroa, minimizando o efeito das 
tensões geradas na interface coroa/cimento/dente, o restante da coroa pode ser restaurado com material de 
preenchimento, usando meios adicionais de retenção fornecidos por pinos rosqueáveis em dentina, 
➢ Preenchimento. 
➢ Resistencia diminuída. 
➢ A preservação da estrutura dentaria sadia é fundamental. 
➢ Escolha adequada da conduta restauradora. 
➢ Após o preparo da estrutura coronal remanescente, caso se chegue à conclusão de que não existe estrutura dentária 
suficiente para resistir às forças mastigatórias e, portanto, há risco de ocorrerem fraturas no material de preenchimento, 
deve-se realizar o tratamento endodôntico. 
➢ É importante ressaltar que a desvitalização de um dente deve ser evitada ao máximo, pois o preparo para a colocação de 
pino intracanal, metálico ou não, enfraquece a estrutura dentária da raiz remanescente e a torna mais suscetível à fratura. 
Além disso, há os riscos inerentes ao trabalho realizado no interior do conduto, como a possibilidade de trepanação. 
❖ Qual o melhor tipo de pino intra radicular? 
➢ Deve-se avaliar a quantidade de perda estrutural. 
DENTES DESPOLPADOS 
❖ CUIDADO!!! Analisar o remanescente coronal após o preparo. 
❖ Dentes com tratamento endodôntico têm sua resistência diminuída e estão mais propensos a sofrer fratura em virtude da 
perda de estrutura dentária causada pelo acesso aos condutos durante o preparo, somado à perda de estrutura coronal, 
especialmente das cristas marginais. 
❖ Nem todo dente tratado endodonticamente precisa ter pino. Sempre que possível, o pino deve ser evitado! 
❖ Quando a câmara pulpar é profunda e tem grande quantidade de remanescente coronal – NÃO precisa de pino. 
❖ A análise do remanescente coronal após seu preparo é muito importante, pois pesquisas têm demonstrado que um 
remanescente coronal de 1,5 a 2 mm de altura envolvendo todas as faces da coroa, propicia um efeito tipo férula 
extremamente importante ao sucesso da prótese a longo prazo. Isso ocorre porque o remanescente melhora a forma de 
retenção e de resistência do preparo e diminui as tensões que se formam na interface dente/cimento/pino, pois atua como 
um absorvedor de tensões provenientes das forças que atuam sobre a coroa, diminuindo, portanto, a possibilidade 
de descimentação do pino. 
 
❖ A férula melhora a forma de retenção e de resistência do preparo, diminui as tensões que se formam na interface 
dente/cimento/pino e absorve as tensões provenientes das forças que atuam sobre a coroa. 
❖ Dentes despolpados com grande destruição coronal, sem férula ou com férula muito pequena: 
➢ Indicação: núcleo metálico fundido. 
 
COMPOSIÇÃO DOS RETENTORES 
 
❖ Núcleo 
➢ Pode ser associado ou não a um pino. 
➢ Funções: 
▪ Restaurar. 
▪ Reforçar o remanescente coronário. 
▪ Retenção da restauração. 
➢ Classificação quanto a técnica de confecção: 
▪ Direta: 
• Preenchimento: 
 Resina composta. 
 Amálgama. 
 Cimento de Ionômero de Vidro. 
▪ Indireta: 
• Metálico fundido. 
• Cerâmico. 
❖ Pinos: 
➢ Classificação quanto a localização: 
▪ Intrarradicular: 
• Metálico fundido. 
• Pré-fabricados. 
• Cerâmico. 
• Pré-fabricados personalizados (anatômicos). 
• Funções: 
 Retenção do preenchimento coronário. 
 Distribuição de força. 
 Os pinos intrarradiculares não reforçam a estrutura das raízes dos dentes despolpados. 
 O preparo de um canal para receber um pino, enfraquece a raiz, o que NÃO é recompensado pela 
introdução deste pino. 
BIOMECÂNICA DOS RETENTORES INTRA-RADICULARES 
❖ Efeito do cintamento externo 
➢ Aumenta a resistência do remanescente. 
➢ Reduz o estresse na união núcleo-pino. 
➢ Preserva a integridade do selamento marginal. 
➢ Praticamente anula o efeito de cunha e alavanca que o pino exerce. 
➢ Anti-rotacional – descimentação de pinos circulares. 
 
NÚCLEOS METÁLICO FUNDIDOS 
❖ Preservar o máximo de estrutura dentária. 
➢ Gera resistência do dente e da prótese. 
❖ Base de sustentação para o núcleo, espessura mínima de 1 mm. 
➢ Minimiza as tensões na interface pino/cimento/raiz. 
➢ Ausência > forças no sentido oblíquo > mais suscetível a fratura. 
❖ Vantagens: 
➢ Pino e núcleo em uma peça única ≠ dos pré-fabricados. 
➢ Melhor adaptação. 
➢ Retenção superior aos pré-fabricados > retenção friccional. 
➢ Menor desgaste de dentina radicular. 
➢ Indicados em canais elípticos ou cônicos. 
➢ Canais circulares > anti-rotacional (caixas). 
❖ Desvantagens: 
➢ Maior custo > etapa laboratoria. 
➢ Alto modulo de elasticidade em relação a dentina. 
➢ Modos de fratura desfavoráveis > dentais e longitudinais. 
➢ Mínimo de duas sessões clinicas. 
➢ Não estético. 
❖ Preparo dos condutos e remoção do material obturador: 
➢ Existem quatro fatores que devem ser analisados com o objetivo de propiciar retenção e resistência adequadas ao 
núcleo intrarradicular: comprimento, diâmetro, inclinação das paredes e característica superficial. 
➢ Comprimento: 
▪ Deve ser igual ou maior que a coroa clínica. 
▪ 2/3 do comprimento da raiz > 4 mm apical. 
▪ O pino tem que ter um comprimento igual a metade do suporte ósseo da raiz envolvida. 
▪ Comprimento = raiz. 
 
 
❖ Diâmetro: 
➢ Quanto maior o diâmetro do pino, maior será a sua retenção e resistência, porém causa o enfraquecimento da raiz. 
➢ Diâmetro do pino: 1/3 do diâmetro da raiz. 
➢ Diâmetro do pino: O diâmetro da porção intrarradicular do núcleo metálico é importante para a retenção da 
restauração e para sua habilidade para resistir aos esforços transmitidos durante a função mastigatória. 
Tratamento 
endodôntico 
parcial
Sem lesão 
periapical
Mais de 5 anos
Segue confecção 
do pino
Menos de 5 anos
Retratamento do 
conduto
Com lesão 
periapical
Retatamento do 
conduto
Cuidado para não 
enfraquecer a raiz! 
Se a porção preparada do conduto 
não for considerada adequada para 
estabelecer o comprimento do 
núcleo, indica-se o retratamento. 
 
 
 
 
➢ Inclinação das paredes de contorno: 
▪ Paredes inclinadas ↓ retenção > efeito cunha > fraturas. 
▪ Paredes paralelas ↑ retenção. 
▪ Devemos seguir a própria inclinação do conduto. 
➢ Características superficiais do pino: 
▪ Jatear com óxido de alumínio antes da cimentação para tornar superfície irregular ou rugosa. 
▪ Aumenta a retenção. 
❖ Remoção do material obturador: 
➢ Sondas Rhein aquecidas até atingir o comprimento estabelecido > brocas de Peeso, Largo ou Gates marcadas no 
comprimento estabelecido. 
➢ A desobturação do conduto radicular é uma etapa clínica que pode ser delegada ao endodontista, quando solicitada. 
Comonem sempre é possível retirar a quantidade desejada do material obturador com esse instrumento, são utilizadas 
para esse fim as brocas de Peeso, Largo ou Gates marcadas no comprimento estabelecido. 
➢ Acompanhar sempre a extensão do conduto! Procurar visualizar o material obturador! Cuidado com a perfuração da 
raiz. 
➢ Durante a utilização da broca, deve-se tomar mui- to cuidado em acompanhar a extensão do condu- to, procurando 
sempre visualizar o material obturador, para não correr o risco de trepanar a raiz. É importante o conhecimento da 
anatomia dos condutos para evitar desgastes desnecessários e/ou perfurações na raiz. Também é indispensável a 
manutenção de um campo seco por meio de isola- mento relativo, para evitar ou minimizar a possibilidade de 
contaminação bacteriana intraconduto pela saliva e o posterior desenvolvimento de lesão periapical. 
❖ Técnicas de confecção: 
➢ Direta: 
 
➢ Indireta: 
Diâmetro da extremidade apical 
de pelo menos 1 mm de 
diâmetro para garantir 
resistência satisfatória do 
metal.

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