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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA CAMPUS TUCURUÍ EXPERIMENTO 4- Amplificador de Potência Classe B Gustavo S. da Silva - 201533940025 Naldson S. de Freitas- 201433940033 Wendria C. da Silva - 201533940019 TUCURUÍ-PA 2017 2 Gustavo S. da Silva- 201533940025 Naldson S. de Freitas- 201433940033 Wendria C. da Silva - 201533940019 EXPERIMENTO 1- Amplificador de Potência Classe B Relatório apresentado como método avaliativo na disciplina de Laboratório de Eletrônica Analógica II do curso de Engenharia Elétrica, Ministrada pelo Profº. Dr.: Ewerton R. Granhen. TUCURUÍ-PA 2017 3 SUMÁRIO 1- ABORDAGEM TEÓRICA ................................................................................ 4 1.1- Amplificador de Potência Classe B.............................................................4 2- AMOSTRA PRÁTICA .................................................................................... 5 2.1- Esquema do Circuito ....................................................................................... 5 2.2- Materiais Utilizados..........................................................................................5 2.3- Procedimentos experimentais. ........................................................................ 5 2.3.1 Amplificador Classe B Sem Realimentação..................................................5 2.3.2 Simulação para Circuito Sem Realimentação................................................7 2.3.3 Amplificador Classe B Com Realimentação.................................................8 2.3.4 Simulação para Cicrcuito Com Realimentação..............................................9 3- CONCLUSÃO..................................................................................................................10 4- BIBLIOGRAFIA..............................................................................................................11 4 1- ABORDAGEM TEÓRICA 1.1- Amplificador de Potência Classe B Os amplificadores classe B nasceram da necessidade de se converter as perdas por irradiação de calor em energia útil. Em um amplificador classe B existe um sinal de saída durante, apenas, meio ciclo do sinal de entrada, ou seja, um circuito fornece um sinal de saída que varia sobre metade do ciclo de entrada, ou por 180º de sinal, como mostra a figura. Temos ponto de polarização DC está em 0 V, e a saída varia, então, a partir desse ponto, durante meio ciclo, obviamente, a saída não é uma reprodução fiel da entrada se apenas meio ciclo está presente. São necessários dois amplificadores Classe B – um para fornecer saída durante o semiciclo positivo e outro para operar no semiciclo de saída negativo. A combinação dos semiciclos fornece então uma saída para os 360º completos de operação. Esse tipo de conexão realiza a operação chamada de push-pull. A operação Classe B por si só gera um sinal de saída muito distorcido, pois o sinal de entrada é reproduzido na saída somente para 180º da oscilação do sinal. Figura 1-Oscilação Sinal em 180º Estes são mais eficientes que a classe A, porém não possui fidelidade alguma em função do corte e saturação do elemento ativo. Seu rendimento é por volta de 78,5%. Os amplificadores classe B tem como desvantagem que o sinal sofre a distorção de cruzamento, devido à banda-morta, pelo fato dos transistores não conduzirem para |Vi| menor que 0,5. Porém a principal vantagem dos amplificadores classe B, é pelo fato de que não conduzem quando não houver sinal de entrada, o que implica que a corrente de polarização é zero. 5 2- AMOSTRA PRÁTICA 2.1- Esquema do Circuito 2.2- Materiais Utilizados • 02 Transistores (BD135-npn) e (BD136-pnp). • 02 Fonte de Tensão DC • 01 Osciloscópio; • 01 Gerador de sinais; • 01 Protoboard; • 01 Resistor 1kΩ • 01 Amplificador Operacional CI 741 2.3 - Procedimentos experimentais 2.3.1 Amplificador Classe B Sem Realimentação 1ª Etapa: Montagem da protoboard Figura 4-Circuito Montado sem Realimentação Figura 2- Circuito Sem Realimentação Figura 3- Circuito Com Realimentação 6 2ª Etapa: Ajustes dos equipamentos, tais como fonte de tensão DC e Gerador de Sinal. Figura 5-Equipamentos Ajustados 3ª Etapa: Conectou-se a ponta de prova do osciloscópio nos terminais do resistor, e variamos a tensão de entrada Vi até o seu valor máximo, valor esse limite para o qual não haja distorções por saturação em Vo. Figura 6: Amplificador Classe B sem realimentação Vo(t) Assim para uma saída sem distorção observamos a saída Vo(t) e medimos a mesma sendo verificado uma tensão de 12,8 Vpp e um leve desfasamento se mostrou presente no sinal do osciloscópio medido na saída, desfasamento indicado através da setas em vermelho. Essa tal distorção se justifica pelo fato da soma dos semicírculos negativos e positivos do amplificador pois temos a junção de dois transistores no amplificador. Assim com Vs sendo igual a 14 Vpp. 7 Figura 7: Comparação do sinal Vs com o sinal Vo 4ª Etapa: Em seguida calculamos das potências • Potência entregue para a carga (PL) 𝑃𝐿 = 𝑉0 2 2𝑅𝐿 = 12,82 2 ∗ 1 ∗ 103 = 81,9 𝑚𝑊 • Potência entregue pela a fonte Vs para o circuito (Ps) 𝑃𝑆 = 2𝑉𝑐𝑐𝑉0 𝜋𝑅𝐿 = 2 ∗ 10 ∗ 12,8 𝜋 ∗ 1 ∗ 103 = 81,48 𝑚𝑊 • Rendimento do Amplificador (η) 𝑁 = 𝑃𝐿 𝑃𝑆 = 81,9 81,48 ∗ 100 = 100% • Potência dissipada em cada transistor 𝑃𝐷𝑁 = 𝑃𝐷𝑃 = (𝑃𝑆−𝑃𝐿) 2 = 0,225 𝑚𝑊 2.3.2 Simulação para Circuito Sem Realimentação Foi utilizado o auxílio do programa Proteus para realizar a simulação do experimento, com isto teremos uma melhor comparação de resultados ao final e assim melhor exatidão. O circuito montado no programa, foi o mesmo do experimento prático. 8 Figura 8-Simulação Amplificador Classe B Sem Realimentação Figura 9- Resultados Simulação Sem Realimentação Analisando a forma de onda se torna claro que existe um desfasamento da parte positiva e da parte negativa, assim como esperado. Vimos que tanto para o circuito sem realimentação feito no experimento prático e simulado houve este mesmo comportamento, o que nos confirma esta relação. 2.3.3 Amplificador Classe B Com Realimentação 1ª Etapa: Montagem da protoboard Foi reaproveitado a circuito anterior e apenas foi feito um conjunto de retro fite, sendo feita um incremento da configuração do circuito. Alimentação DC, geração de sinal, foi aproveitada do experimento sem alimentação. Inseriu-se no circuito montado na Protoboard um CI 741 fazendo o papel de realimentação do circuito, como mostrado na figura 3. 9 2ª Etapa: Mediu-se todos os sinais como no primeiro procedimento sem realimentação, em seguida foi registrado o sinal na saída. Figura 10-Sinal Vo(t) do Com Realimentação Com a realimentação foi possível eliminar o desfasamento angular que existia em relação a parte positiva e a parte negativa da senóide. Sendo medido Vo(t) igual a 9,12 Vpp e Vs igual a 9,4 Vpp. 2.3.4 Simulação Cicrcuito Com Realimentação Foi utilizado o auxílio do programa Proteus para realizar a simulação do experimento, com isto teremos uma melhor comparação de resultados ao final e assim melhor exatidão. O circuito montado no programa, foi o mesmo do experimento prático. Figura 11-Simulação Amplificador Classe B Com Realimentação 10 Figura 62- Resultados Simulação Cem RealimentaçãoCom a revitalização do circuito vemos que a realimentação tem um papel importante em nosso circuito, sanando o problema e diminuindo o problema na onda senoidal. 3- CONCLUSÃO Os Amplificadores classe B se caracterizam por não ter corrente de polarização nos transistores de saída, e isso faz com que o rendimento aumente ate cerca de 75% . Esses transistores conduzem apenas quando é aplicado um sinal de entrada sendo que cada um deles fica responsável por um semicírculo da senóide de saída, quando a operação passa de um transistor para o outro ocorre uma interrupção no sinal chamada de distorção de crossover, que é mais ou menos significativa de acordo com o sinal de entrada. Para um nível de potência de entrada baixo a distorção é relativamente alta, já para uma potência de entrada mais alta, no entanto essa interrupção é muito pequena quando comparada ao sinal de entrada. Entretanto conforme a literatura para o circuito realimentando a literatura descreve que não há sinal de distorção na saída, mas sim um ganho unitário, apresentando assim o mesmo valor de amplitude da entrada. 11 4- BIBLIOGRAFIA S. Sedra e K. Smith, "Microeletrônica ", 5a. edição, Makron Books, 2007. BOYLESTAD, Robert L.; NASHELSKY, Louis. Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos. 8ª ed. São Paulo: Pearson. 696 12
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