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6 GuiaprofessorEdInfantil

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INTRODUÇÃO .................................................................................................... 4 
O QUÊ CADA IDADE NECESSITA: ................................................................. 5 
BERÇÁRIO (0 até 1 ano e meio) ..................................................................... 7 
MATERNAL (1 ano e 7 meses até 3 anos e 11meses) ................................... 10 
PRÉ-ESCOLA (4 anos até 5 anos e 11 meses) ............................................... 12 
ESCOLA E SALA DE AULA ........................................................................... 15 
SAIBA AS REGRAS PEDAGÓGICAS VIGENTES .................................... 15 
CONHEÇA SUA ESCOLA ........................................................................... 16 
CADA TURMA É ÚNICA ............................................................................ 18 
PERÍODO DE ADAPTAÇÃO: ...................................................................... 20 
MONTANDO A ROTINA: ............................................................................ 24 
CADERNO DE PLANEJAMENTO: ............................................................. 28 
CONHEÇA AS OPÇÕES DE MATERIAIS PEDAGÓGICOS .................... 31 
CUIDANDO DA SALA ................................................................................. 33 
DECORAÇÃO E CARTAZES DA SALA .................................................... 35 
CONTEÚDOS E ATIVIDADES PARA O ANO: ......................................... 39 
PLANEJAMENTO FLEXÍVEL: .................................................................... 44 
PROJETO PEDAGÓGICO X SEQUÊNCIA DIDÁTICA: ........................... 47 
ALFABETIZAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL? .......................................... 49 
ORGANIZAÇÃO DOS MOMENTOS EM SALA: ....................................... 53 
DICAS DE ORGANIZAÇÃO NA SALA: .................................................... 60 
AGENDAS E MATERIAIS INDIVIDUAIS DAS CRIANÇAS: .................. 64 
CUIDADOS COM SEGURANÇA: ............................................................... 67 
ALUNOS DE INCLUSÃO NA REALIDADE: ............................................. 69 
A AUXILIAR DE CLASSE: .......................................................................... 71 
RELACIONAMENTO COM AS FAMÍLIAS ................................................... 72 
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FAÇA A FAMÍLIA SEU ALIADO: .............................................................. 72 
BILHETES AOS RESPONSÁVEIS: ............................................................. 73 
REUNIÕES COM PAIS ................................................................................. 77 
CONVERSAS DIFÍCIEIS COM OS PAIS: ................................................... 80 
TAREFAS DE CASA: ................................................................................... 83 
LEMBRANCINHAS E PRESENTES ........................................................... 85 
PROCESSOS AVALIATIVOS .......................................................................... 88 
O QUÊ É AVALIAR? .................................................................................... 88 
LIDANDO COM O ERRO ............................................................................ 90 
PORTFÓLIOS DE APRENDIZAGEM ......................................................... 92 
PARECERES DESCRITIVOS ....................................................................... 97 
LIDANDO COM SITUAÇÕES DIFÍCEIS ...................................................... 102 
DISCIPLINA EM SALA: ............................................................................. 102 
RESOLVENDO CONFLITOS ENTRE CRIANÇAS: ................................ 106 
LIDANDO COM AS DECOBERTAS CORPORAIS: ................................ 108 
LIDANDO COM MENTIRA/IMAGINAÇÃO: .......................................... 110 
LIDANDO COM MORDIDAS: ................................................................... 112 
DESFRALDE: .............................................................................................. 114 
REFLEXÃO SOBRE NOSSA PRÁTICA ....................................................... 116 
COMPLEMENTE SEU PLANO ..................................................................... 118 
 
 
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INTRODUÇÃO 
 
Fizemos uma faculdade inteira, mas ao entrarmos em sala de aula, pela primeira 
vez, nos sentimos inseguros. E mesmo depois de anos ainda temos dúvidas sobre 
questões práticas do dia-a-dia que nenhuma faculdade nos orienta e muitas vezes nem 
mesmo nossos colegas de profissão e coordenadores. E a realidade em sala de aula é 
muito diferente daquilo visto nos livros universitários. 
Pensando nas dificuldades encontradas em sala de aula, escrevi esse guia do 
professor com intenção de ajudá-lo a superar principais dificuldades de nossa profissão. 
Um guia baseado na realidade, que não é perfeita e que muitas vezes nos 
apresenta uma escola sem material, alunos desmotivados, número excessivo de crianças 
em sala, pais não participativos, múltiplas inclusão sem apoio e uma coordenação que 
nem sempre nos apoia. Mas escolhemos essa profissão e nosso coração nos diz para 
fazermos o melhor que pudermos com o que recebemos. Somos parte importante no 
aprendizado das crianças que passam por nossas mãos, apesar de não sermos os únicos 
responsáveis. Façamos a melhor limonada possível com os limões que a Escola nos 
oferece. 
Nesse guia o professor terá acesso á reflexões práticas para organizar sua aula, 
montar o planejamento, lidar com situações cotidianas de indisciplinas, conflitos entre 
crianças e com os pais, como fazer reuniões, pareceres, avaliações e muito mais. Ou 
seja, um guia que mostra a realidade da prática e te dará ferramentas para iniciar sua 
carreira escolar com sucesso e tranquilidade. 
Todo o professor tem seu melhor em algum aspecto da educação. Há aqueles 
que são perfeitos em conseguirem disciplina, aqueles que fazem atividades 
maravilhosas com sucata, aqueles que contam histórias de modo extraordinário, os que 
alfabetizam com delicadeza… 
Mas tenha em mente que nenhuma pessoa é perfeita. E que em alguns momentos 
sua aula não será perfeita. Por isso é essencial fazer uma reflexão sincera consigo 
mesmo e descobrir onde estão os seus pontos fortes e os fracos no seu fazer pedagógico. 
Use seus pontos fortes para aprimorar cada vez mais suas aulas e fique atento aos fracos 
para preenchê-los formando parcerias com seus colegas. 
 
Bom início de docência, Shana Conzatti 
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O QUÊ CADA IDADE NECESSITA: 
 
A Educação Infantil abrange crianças de poucos meses de vida até 6 anos, sendo 
a fase da vida em que ocorrem mudanças marcantes em pouco tempo. Ao observar as 
crianças pequenas não é difícil perceber como evoluem bastante entre três ou seis 
meses. 
Por ser uma fase tão rica em descobertas e tão importante para o bom 
desenvolvimento da criança devemos ter muita atenção no que cada fase necessita. Vejo 
muitos professores ansiosos por pularem etapas e perdidos no que deve ou não ser 
“cobrado” em cada idade. 
Na faculdade temos aulas sobre o desenvolvimento infantil, maspoucas aulas 
nos falam mesmo da diferença de prática em cada nível escolar. E muitas vezes nos 
sentimos desorientados quando entramos em uma sala de berçário ou maternal pela 
primeira vez, e nossa insegurança tenta transformar esses níveis em minis primeiros 
anos. Mas estes são completamente diferentes e precisam de jogo de cintura para 
resolvermos as situações cotidianas. 
Mesmo quando você tiver em sua mente a clareza do quê cada idade necessita, 
você se deparará com pais e coordenadores que podem ignorar tais aspectos. E venham 
com exigências inadequadas para a idade por querem apressar a aprendizagem para 
mostrar como seu filho é um “gênio” ou como a escola é especial por conseguir que um 
bebê conte até 10. 
Quando o problema são os pais podemos chamar reuniões e explicar o motivo de 
não pular etapas e mostrar como é mais importante para um bebê adquirir sua 
autonomia ao alimentar-se sozinho do que saber os números. Vejo muita criança de 
quatro anos que mal consegue comer sozinha, mas sabe todas as letras do alfabeto por 
que os professores e pais ignoraram etapas importantes do desenvolvimento querendo 
focar apenas no conhecimento escolar. Então, sempre que um pai vier questionar por 
que não ensina tal coisa, reforce a importância de tantas outras coisas que a criança 
precisa aprender antes. 
Quando quem te obrigar a pular etapas em seu planejamento é a 
coordenação/direção tente aos poucos ir mostrando para esta a importância de não pular 
as etapas. Traga materiais teóricos e exemplos de escolas reconhecidas mundialmente 
que trabalham respeitando o tempo de cada idade para serem discutidos em reunião. 
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Muitas vezes não é má vontade da equipe diretiva, apenas desconhecimento sobre o 
assunto. Não aja de modo arrogante, apenas convide as pessoas a refletirem sobre o 
assunto. Pode-se dizer que você também tem dúvidas e gostaria de estudar o assunto em 
reunião, afinal sempre temos várias dúvidas não importa o nosso tempo de docência. 
Agora, infelizmente, quando a equipe diretiva não estiver interessada no melhor 
para as crianças, mas apenas em impressionar os pais, tente amenizar dentro de sua sala 
de aula esses conceitos equivocados, buscando estratégias para que seus alunos não 
pulem etapas e sejam prejudicados. Pois muitas vezes o problema não é qual o 
conhecimento/conteúdo ensinado e sim o modo como este é transferidos para as 
cabecinhas jovens e cheias de energia. 
Agora com a BNCC ficou mais claro o quê cada idade necessita e quais os tipos 
de ensinamentos devemos proporcionar. Sei que vocês já conhecem as etapas do 
desenvolvimento, então, abaixo trago apenas pontos importantes para a prática 
adequada com cada idade. 
 
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BERÇÁRIO (0 até 1 ano e meio) 
 
Principais aspectos a desenvolver 
 Percepção do seu próprio corpo: reconhecer seu corpo, partes, 
necessidades e sensações (fome, sono, dor...) 
 Desenvolvimento motor básico: aprender a controlar os movimentos 
(andar, segurar colher...) 
 Interação constante com o adulto: aconchego, segurança e confiança. 
 Iniciar o processo de autonomia com seu corpo e movimentos. 
 Estimular ao máximo a aquisição de novas palavras e conceitos básicos 
de objetos (Ex. Cadeira serve para sentar.) 
 Percepção do que pode ou não ser ingerido ou tocado (como não tocar 
em coisas quentes...) 
 Estimulação sensorial: materiais diversos oferecidos com intenção de a 
criança experimentar novas sensações. 
 
Características da sala de aula 
 Ambiente amplo para permitir que os bebês se movimentem livremente, 
podendo ter espaços reservados para berços e trocadores. 
 É importante ter um espelho amplo em que os bebês possam se enxergar 
de corpo inteiro quando andam ou engatinham pelo berçário. 
 No chão terá almofadas e materiais aconchegantes nos quais os bebês 
possam ficar quando desejarem. 
 É uma sala de constante modificação, pois muitas das atividades 
propostas são alterações ambientais para deixar as crianças explorarem. 
Ou seja, pendurar objetos em lugares diferentes, montar circuitos com 
caixas no chão... 
 A rotina é flexível: em poucos momentos todos os bebês estão acordados 
e dispostos para a realização da atividade. Então pode ser que se faça a 
atividades proposta do dia com um grupo e depois com outro ou em dois 
dias. Ou que esta tenha que ser interrompida para trocar uma fralda. 
Assim a rotina deve respeitar o tempo de cada bebê. 
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 Os materiais de sala como brinquedos ou materiais não estruturados 
costuma ficar guardados em armários e entregue para as crianças quando 
o professor propor a utilização destes materiais. 
 No berçário não tem sentido ter mesas e cadeiras para as atividades, pois 
estas são realizadas no chão e de modo menos estruturado. 
 
Principais desafios 
 Proporcionar um ambiente acolhedor a todos os bebês, que permita que 
todos possam ter atenção dos professores. 
 Adequar a rotina da escola para a necessidade dos bebês (como se 
organizar se uma ou duas crianças estão dormindo e o resto precisar ir até 
o refeitório ou solário?) 
 Proporcionar estratégias de segurança e interação para todos. (Como 
posicionar os bebês pequeninos para participarem da rotina e não serem 
pisoteados por aqueles que já andam?) 
 Choros constantes. É possível que na maior parte do tempo existam 
choros, principalmente com bebês pequenos, pois é assim que se 
comunicam. O desafio é manter a calma e proporcionar o carinho e 
atenção que aquele bebê necessita. 
 Mordidas e puxões de cabelo: nessa idade as crianças ainda não 
compreendem como se relacionarem e podem morder ou puxar os 
cabelos de outros bebês em disputas de brinquedos ou atenção. (trarei 
estratégias para combater as mordidas em outro capítulo). 
 Insegurança dos pais: por ser o primeiro momento da criança na creche, 
muitas vezes o professor tem que acolher mais os pais do que a criança. 
Crie estratégias para manter os pais tranquilos e ao mesmo tempo sem 
interferirem em sua rotina. 
 
Papel do professor 
No berçário o papel do professor é garantir um ambiente acolhedor e estimulante 
para seus alunos. Traga muito material diversificado e explore o ambiente modificando-
o quando possível. 
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Não se preocupe em fazer atividades no papel como forma de registrar que os 
bebês estão aprendendo. Use as atividades artísticas de modo livre e amplo, de modo 
que os bebês possam se movimentar e produzir do jeito que desejam. O seu melhor 
recurso para registrar as aprendizagens será fotos e relatos. Tire fotos de todos os 
momentos diversificados que proporciona aos seus alunos e encontre formas de enviar 
essas fotos para os pais acompanharem as aprendizagens dos filhos. Essas fotos podem 
ser impressas e enviadas junto com os pareceres, podem ser postas em grupos de redes 
sociais para os pais... 
Aproveite os momentos de rotina (alimentação, sono, trocas...) para desenvolvero vínculo, respeito e vocabulário com esses bebês. No berçário esses momentos fazem 
parte da rotina e devem ser planejados também. 
Provavelmente haverá a auxiliar/monitora e ela estará mais envolvida com esses 
momentos de cuidado do que a professora titular. Faça as combinações com ela quais 
suas funções e as dela, mas provavelmente haverá situações em que você, como 
professor, terá que participar desses momentos por consideração aos seus alunos. 
Ex. A auxiliar é responsável pelo banho dos bebês, mas ela está trocando uma 
criança e outra vomita. Você vai deixar o bebê vomitado até ela acabar a troca do outro? 
Ou vai acolher aquela criança e lhe dar banho ou trocar sua roupa? 
Não seja aquele professor que se nega a participar desses momentos, pois não se 
formou para isso. Sinto muito dizer, mas você se formou sim. Basta ler as Diretrizes 
Nacionais e agora a BNCC, na parte da Educação Infantil diz que esta está sobre os 
pilares do EDUCAR e CUIDAR. Berçário é uma etapa que imprevistos acontecem com 
frequência, e como professor, você terá que participar dos momentos de cuidado quando 
for preciso. Se não aceita isso, não aceite ser professor de berçário. 
 
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MATERNAL (1 ano e 7 meses até 3 anos e 11meses) 
 
Principais aspectos a desenvolver 
 Motricidade ampla: pular, correr, dançar, controlar seu corpo. 
 Iniciar o desenvolvimento da motricidade fina: pegar giz de cera, lápis 
para desenhos menos estruturados, rasgar. 
 Compreensão da comunicação: saber expressar suas necessidades, 
interagir com os colegas e professores, aumentar seu vocabulário através 
de frases completas. 
 Iniciar o processo de compreensão de regras. 
 Realizar atividades exploratórias com o corpo todo e também atividades 
mais específicas. 
 Controlar as necessidades do seu corpo: aprender a usar o banheiro, saber 
esperar sua vez, comer sozinho... 
 Explorar materiais e conceitos diversificados. 
 
Características da sala de aula 
 Ter um espaço amplo para brincar continua a ser importante, mas se pode 
ter algumas mesinhas para o momento da atividade. 
 Pode-se ter alguns cantinhos temáticos com brinquedos específicos. 
 A maioria dos jogos com muitas peças ainda guarde longe do alcance das 
crianças, para serem oferecidos quando a professora planejar. Para poder 
ensinar as crianças a guardarem sem misturar tudo. 
 Ter um banheiro na sala ou penicos ajuda a minimizar acidentes. 
 Escolha quais tipos de cartazes irá colocar no alcance das crianças, elas 
tem autonomia para participarem dos momentos de rotina que envolvam 
os cartazes como chamada, calendário do tempo... 
 
Principais desafios 
 Ainda costuma ocorrer mordidas quando as crianças se desentendem. 
 Retirar as fraldas com menos transtornos e recaídas possíveis (trarei 
dicas sobre o assunto em capítulos posteriores). 
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 Acalmar as crianças para fazer uma atividade que exija mais 
concentração ou momentos de rodinha, pois ainda estão adquirindo o 
autocontrole e paciência. 
 Não tratá-los como bebês não deixando que a criança aprenda a fazer 
sozinha ou exigir além da capacidade da idade achando que o maternal já 
é uma pré-escola. 
 Ensinar maneiras mais adequadas de se comunicar e agir para substituir 
os choros, birras ou brigas com colegas. 
 Lidar com limites e birras na hora de impor regras. 
 
Papel do professor 
Fazer a transição do berçário para a pré-escola, ajudando seus alunos a irem 
adquirindo maior autonomia e confiança em suas capacidades. Não é uma preparação 
escolar de conteúdos, e sim no sentido de mostrar para aquele bebê que agora ele já é 
capaz de se comunicar sem chorar ou de fazer escolhas sobre qual brinquedo quer 
brincar ou não. 
O maternal é o momento em que a criança começa a compreender as regras 
sociais, percebendo que existem momentos em que podemos correr e outros em que 
precisamos ouvir. E por perceber a existência dessas regras é uma fase de muita birra e 
testes de limites. As crianças querem saber até onde elas podem ou não desafiar os 
adultos, alguns estudiosos até chama a fase dos 2 anos de “adolescência do bebê”. 
Deste modo, trabalhar com limites é algo constante nessa etapa e é papel do 
professor propor momentos na rotina que ajudem as crianças a irem percebendo as 
regras. Isso não significa que devemos exigir total silêncio ou que fiquem sentados 
vários minutos. 
Aqui também as atividades começam a apresentar um aspecto mais estruturado. 
Haverá momentos em que a criança terá uma “ordem” a seguir, como pintar algo de 
azul. E para isso ela precisa desenvolver atenção e raciocínios diferentes dos cobrados 
até então no berçário. O papel do professor é saber quais atividades estruturadas serão 
adequados para a idade de seus alunos, sem exigir que eles ajam como se fossem alunos 
da pré-escola. 
Sendo uma idade que necessita de muito lúdico e carinho. Abuse em 
brincadeiras, imaginação e exploração de materiais diversificados. 
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PRÉ-ESCOLA (4 anos até 5 anos e 11 meses) 
 
Principais aspectos a desenvolver 
 Gosto por aprender e por histórias 
 Comunicação mais elaborada: expressar seus sentimentos e necessidades 
com palavras. 
 Imaginação para criar histórias e relatos 
 Permitir que as crianças levantem hipóteses sobre diversos conteúdos e 
conhecimentos para chegar em suas respostas. 
 Motricidade ampla e fina. 
 Pensar sobre a natureza, o mundo que as rodeia e questões relacionadas a 
relacionamentos com colegas e famílias. 
 Iniciar o letramento: apresentar de modo lúdico e livre letras/números. 
(no capítulo sobre alfabetização falaremos sobre o assunto). 
 Internalizarão das regras sociais: as crianças devem começar a 
compreender o quê é errado ou certo por si mesmas. 
 
Características da sala de aula 
 Semelhante às salas de maternal. Com preferência para espaços amplos e 
também a presença de mesas para fazer as atividades (mesas postas em 
grupos). 
 Cantinhos temáticos para trabalhar a ludicidade e também aprendizagens 
sociais. 
 Todos os jogos e brinquedos podem estar ao alcance das crianças, assim 
elas podem escolher qual jogo desejam brincar estimulando sua 
autonomia. 
 Presença de cartazes convidativos de rotina, chamada, numérico e 
alfabético como modo de estimular o interesse da criança pelo mundo 
escrito. 
 
 
 
 
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Principais desafios 
 Estimular as capacidades das crianças sem forçá-las. Ou seja, ensinar 
letras e números de modo lúdico sem atormentá-las com uma 
escolarização obrigatória como se fosse o ensino fundamental. 
 Estimular a autonomia dessa criança para ela perceber o quanto já 
consegue fazer sozinha. 
 Lidar com questões que envolvem algumas descobertas corporais (esse 
tópico será discutido em outro capítulo). 
 Estabelecer uma ordem em sala, pois é uma idade com ansiedade para 
falar o tempo todo e bastante agitação motora. 
 Resolver conflitos entrecrianças em termos de suas preferências, nessa 
idade pode começar comportamentos de exclusão de membros da turma. 
 Equilibrar o lúdico com as ansiedades dos professores em “ensinar” 
vários conteúdos, que muitas vezes nem estão contemplados na BNCC. 
 Ouvir o interesse das crianças sobre determinado tema para acrescentá-lo 
no planejamento. 
 
Papel do professor 
Neste nível de ensino o papel principal do professor é mediar às aprendizagens. 
É escolher atividades que permitam que seus alunos consigam desenvolver sua 
criatividade e autonomia. Proporcionando muitos momentos de conversa em que as 
crianças possam expressar seus sentimentos, dúvidas, contem histórias ou fatos 
ocorridos. E assim aprendam a se comunicarem e a ouvirem. 
Ao propor atividades estruturadas para sua turma tenha em mente que para 
muitas crianças é a primeira vez em que estão na escola. Algumas crianças vêm para sua 
turma depois de anos de creche e já conhecem como funciona a rotina escolar, contudo 
há crianças que ficaram em casa e só vão pisam pela primeira vez na escola aos 4 anos. 
Sendo assim, não parta do princípio que seus alunos já sabem isso ou aquilo. 
Faça um planejamento com calma que proporcione nos primeiros meses 
conceitos básicos de recorte, pintura, motricidade fina e ampla para ajudar as crianças 
em suas habilidades. 
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Não saia enchendo as crianças de letras pontilhadas para reproduzirem se estas 
ainda nem conseguem segurar o lápis. Lembre-se educação infantil é uma importante 
etapa do desenvolvimento global, não pule as etapas. 
É uma idade de muita imaginação e levantamento de hipóteses, proporcione 
momentos que estimulem isso em sua sala de aula. 
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ESCOLA E SALA DE AULA 
 
SAIBA AS REGRAS PEDAGÓGICAS VIGENTES 
 
A Educação está em constante modificação, e assim como em qualquer 
profissão, é responsabilidade do professor ter o conhecimento das regras/teorias/leis que 
estão vigentes. É necessário manter-se atualizado. 
Você não precisa concordar com todas as “teorias da moda” e nem sair 
modificando sua prática diante disso. Mas deve, sim, conhecer o básico sobre elas, só 
deste modo um professor pode defender o porquê opta por uma teoria e não por outra. 
Ter convicção das suas escolhas pedagógicas te dará força na hora de responder 
questionamentos dos pais e coordenação do motivo de você ter realizado tal atividade 
daquela maneira e não de outra. 
Isso não significa se tornar uma “detentora da verdade”, alguém que não se abre 
a coisas novas e que fica ditando regras na escola de como devem ser feitas as coisas. 
Então tenha humildade em aprender com colegas e novas teorias, antes de sair 
defendendo aquilo que aprendeu antes. 
A prática pedagógica se dá através de modificações, o modo como dei aula no 
passado não é igual ao que dou no presente e provavelmente será diferente no futuro. 
Pois sempre estamos aprendendo e modificando nossas práticas com intenção de ensinar 
cada vez melhor nossos alunos. 
Mas é muito importante você ter na ponta da língua (ou um material para 
pesquisar quando for preciso) as leis que irão nortear seu trabalho para não ser vítima de 
injustiças ou cometer erros éticos. Além das normas brasileiras, estaduais e municipais 
sobre os conteúdos e o que se espera em cada nível de aprendizagem, pois seu 
planejamento sempre deve estar de acordo com os documentos oficiais. 
Você deve fazer das Diretrizes Bases e da Base Nacional Curricular Comum 
suas melhores amigas para guiar sua prática. (Caso ainda não esteja confiante sobre a 
BNCC confira nosso Guia de conteúdos, AQUI). 
 
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CONHEÇA SUA ESCOLA 
 
Dar aulas não é entrar dentro de sua sala, fechar a porta e esquecer todo o 
contexto que envolve esses alunos e escola. O modo como o projeto político 
pedagógico, a direção, a coordenação e os pais veem essa escola irá influenciar em 
como o aluno irá se comportar dentro de sala e principalmente quais tipos de práticas 
pedagógicas serão aceitas. 
Antes de entrar na escola pesquise sobre como é a realidade social dos alunos, 
quais teorias pedagógicas estão presentes na escola, como os professores são 
vistos/valorizados, como é a estrutura física da escola, quantos alunos costuma ter por 
turma, que tipos de trabalhos são expostos nas paredes.... Assim vá até o site/página da 
escola ou converse com pessoas que tenham filhos ou sejam professores do ambiente 
para ir compreendendo como as coisas nesse ambiente funcionam. 
Cada professor tem seu modo particular de ser e suas teorias preferidas, por isso, 
se você puder escolher, opte por trabalhar em escolas que se encaixem com seu modo. 
Mas sabemos que a necessidade de emprego nem sempre torna isso possível. E muitas 
vezes teremos que adaptar nossos conceitos à realidade apresentada pela escola que 
estamos. Isso não significa abrir mão de nossos valores, e sim ir acrescentando estes de 
modo gradual e apenas na proporção aceita pela instituição de ensino na qual fazemos 
parte. 
Conhecer a equipe diretiva, como esta trabalha e como interage com a 
comunidade escolar é essencial para o melhor desempenho em sua sala de aula. 
Teoricamente a coordenação e direção deveriam ser importantes auxiliares para o 
professor, aqueles a quem podemos pedir socorro quando algo não funciona bem. 
Infelizmente nem sempre isso acontece, tem lugares em que a equipe diretiva preza os 
interesses dos pais e alunos em detrimento do professor. 
O modo como a direção ou coordenação irá interferir ou ajudar em seu trabalho 
depende muito da filosofia da escola e das pessoas que representam esse lugar. Para não 
ter problemas com a equipe diretiva, observe como a equipe se comporta para 
compreender em quais situações você poderá contar com esta e em quais situações você 
terá que se proteger para evitar conflitos desnecessários. 
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Desnecessários eu me refiro a questões que visam lutas de poder e rixas por 
diferenças de opiniões que não sejam essenciais ao funcionamento de sua sala de aula. 
Pois há momentos em que deveremos escolher se vamos aceitar o que nos é proposto ou 
lutar pelo o quê acreditamos, saiba escolher suas lutas para equilibrar suas convicções a 
realidade da escola em que está inserida. 
Quando acreditar que algo é essencial para o funcionamento de sua sala, 
converse com a equipe diretiva e exponha suas preocupações baseadas em artigos/livros 
e teorias vigentes. Explique por que o modo que você propõe terá mais resultado do que 
o modo que lhe foi imposto. Sempre com respeito e paciência. Muitas vezes você 
conseguirá com o diálogo alcançar seus objetivos, mas em algumas situações só lhe 
restará a escolha de aceitar o que lhe foi impostou ou procurar outra escola. 
Escolas particulares e públicas têm suas diferenças. Provavelmente você terá 
mais liberdade para seguir suaspreferências pedagógicas na escola pública, mas mesmo 
esta terá suas próprias regras e modos de funcionar que precisam ser observados. 
Conhecer a organização do lugar em que trabalha moldará toda a sua prática, 
adaptando suas preferências às possibilidades permitidas pelo ambiente e ajudando-a a 
fazer seu planejamento sem cometer gafes que podem prejudicar seu desempenho em 
sala de aula ou até mesmo seu emprego. 
 
 
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CADA TURMA É ÚNICA 
 
Não importa quantos anos você ensine, em cada turma que entre há 
particularidades que servirão para guiar seu planejamento. No começo quando não 
conhecemos as crianças que nos serão presenteadas, podemos nos apegar a um 
planejamento mais generalizado. 
Contudo assim que vamos conhecendo o modo de interagir e aprender daquela 
turma seremos capazes de moldarmos nossos planejamentos com estratégia que 
auxiliem mais aquela turma do que outra. 
Assim como cada turma é única, a interação com cada professor também pode 
ser diferente. Muitas vezes uma turma é agitada com um professor e calma com outro, 
ou em um ano era uma turma terrível e no próximo é uma boa turma. Isso nem sempre 
tem relação com a qualidade pedagógica do professor. Essas mudanças podem ocorrer 
simplesmente por maturidade, inclusão de novos alunos.... 
Quando for convocada como professora de uma turma busque informações de 
como essa turma funcionava anteriormente, mas não use essa informação como algo 
imutável. Não entre em sala cheia de preconceito com uma criança ou com medo de ser 
você mesma por que disseram que a turma “toca o terror”. E também não seja arrogante 
em achar que o professor anterior fez tudo errado e que agora com você essa turma será 
perfeita. Toda turma tem suas qualidades e seus defeitos, o segredo é saber ampliar as 
qualidades e minimizar os defeitos. 
Ao entrar em sala vá analisando o funcionamento da turma de modo geral. No 
início do ano é um momento de testar nossas opções. Observe como a turma se 
comporta em momentos de grupo, em momentos de atividades individuais, nas relações 
com os colegas, se gostam de participar, se precisam de momentos mais lúdicos ou não. 
Ao conhecer sua turma você conseguirá planejar, no decorrer do ano, momentos 
de aprendizagem com maior sucesso. Por exemplo, há turmas que em funciona bem 
propor brincadeiras para compreenderem algum assunto, outras turmas são demais 
desorganizadas e ainda não estão prontas para isso e precisamos prezar por atividades 
mais individuais. 
E tenha em mente que as crianças vão amadurecendo ao longo do ano, talvez 
algumas estratégias não funcionem bem no início, mas podem ser sucesso mais adiante. 
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Então não desista de ajudar seus alunos a serem organizados, maduros e mais tranquilos 
(Durante esse guia traremos várias ideias de como ajudar seus alunos). 
 
Cada criança tem seu tempo: 
 
Segundo as teorias do desenvolvimento e da aprendizagem atuais costuma-se 
dizer muito que cada criança tem seu tempo, que devemos respeitar esse tempo. 
Sim, cada criança tem seu tempo. Mas isso não significa que iremos deixar a 
criança desamparada esperando que ela descubra sozinha como se desenvolver. É 
necessário um estímulo adequado para que a criança aprenda. 
Respeitar o tempo da criança é reconhecer suas habilidades e usá-las para 
incentivar suas aprendizagens. Assim, uma criança que tem mais facilidades motoras 
pode-se exigir dela maiores desafios e uma melhor letra. Mas isso não significa que para 
outra criança que apresenta dificuldade em segurar o lápis deixaremos que esta descubra 
sozinha como fazê-lo. Precisamos pensar estratégias em nosso planejamento que ajude 
essa criança a aprimorar essa motricidade. 
E apesar de cada criança ter seu tempo, sejamos sinceros ao perceber que esse 
tempo tem um limite dentro do que é esperado para o desenvolvimento naquela idade. 
Não podemos esperar o tempo da criança eternamente. Por exemplo, é esperado que 
uma criança caminhe pelo primeiro ano de vida, mas se uma criança aos três anos ainda 
não caminhou, devemos continuar esperando o tempo dessa criança? Ou é preciso 
procurar uma ajuda para essa criança? Se tivéssemos incentivado mais essa criança a 
caminhar ao invés de carregá-la no colo, será que ela teria se desenvolvido mais rápido? 
Então não use o “cada criança tem seu tempo” como desculpa para deixar seus 
alunos desamparados. Tenho pena das crianças que não foram incentivas em todas as 
suas possibilidades de aprendizagem, pois os professores ficaram esperando o tempo da 
criança como se todas as aprendizagens da vida ocorressem como mágica. 
Ser professor não é forçar nossos alunos em atividades em que eles não tenham 
capacidades, mas é dar ferramentas cada vez mais complexas para que as crianças 
aprendam. Estimule e desafie a criança a dar os passos seguintes ao conhecimento. É 
provável que no começo as crianças sintam mais dificuldades em determinada 
atividade/conteúdo, porém com o incentivo correto do professor elas vão se 
aprimorando. Apenas não desista daquela criança, ajude-a a encontrar suas capacidades. 
 
 
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PERÍODO DE ADAPTAÇÃO: 
 
O período em que a criança chega à escola tem particularidades que deixam 
professores de cabelos em pé. Com intenção de facilitar para você, professor, trouxe 
algumas dicas para passar por esse período de adaptação escolar com mais 
tranquilidade. Um momento importante que pode significar um melhor trabalho para o 
resto do ano. Crianças bem adaptadas são mais fáceis de trabalhar, pois confiam na 
escola e professora. 
O período de Adaptação pode ser de uma semana ou mais, dependendo de cada 
criança. E mesmo crianças que já frequentavam a escola no ano anterior, necessitam de 
um novo período de adaptação escolar, pois ocorre a mudança das professoras, sala e até 
colegas. 
É o momento para a criança conhecer a escola, seus professores, colegas e 
compreender a rotina. Por isso é importante que o professor prepare uma semana 
diferenciada, em que fará atividades que envolvam mais a interação entre professor e 
criança do que se preocupar em dar conteúdos. 
Organize bem esse período de adaptação com a coordenação. Por mais que os 
pais estejam ansiosos por deixar os filhos em tempo integral na escola, estabeleça uma 
rotina de horários diferenciados para que tudo dê certo. 
Para crianças que já frequentam a escola ou pré-escola, costumamos organizar 
um período de adaptação coletivo. Separe ao menos os três primeiros dias com horários 
diferenciados, em que as crianças passam algumas horas e em cada dia passam mais 
horas até completar o período todo. Nesse momento, para turmas, muito grandes, pode-
se dividi-las em dois grupos. Um grupo vem em um horário e o outro grupo vem em 
outro horário. Assim dá chance para cada criança, em grupos menores, criarem o 
vinculo de confiança necessário com o professor. 
No berçário ou com crianças pequenas do maternal faça a adaptação de modo 
individual. Convide aquela criança para ficar uma ou duas horas e depois ir embora. 
Fazendo isso com uma ou duas crianças por vez. As crianças que vão se adaptando vão 
entrando na rotina enquanto outras vão chegando. Mas paraque esse momento dê certo 
é preciso ter alguém para ajudar e ficar com a turma quando o professor está adaptando 
um novo bebê. 
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Crianças, principalmente as pequenas, choram quando se percebem longes dos 
pais. Nesses momentos tente distrair a criança com algo interessante, uma música, um 
brinquedo, um balanço... Se perceber que o tempo combinado está muito para aquele 
determinado bebê, recombine com os pais novos horários. Alguns bebês muito 
apegados aos pais podem precisar, nos primeiros dias, fazerem a adaptação juntamente 
com a mãe, na qual a presença da professora irá se apresentando como familiar até a 
criança ficar só com a professora. 
Tente acalmar a criança antes de deixá-la ir embora, evite mostrar para a criança 
se ela chorar ela voltará correndo para os braços da mãe, pois isso a fará chorar mais 
para ter o que deseja. O melhor é conseguir acalmar a criança e quando ela estiver 
naquele momento de paz, levar até a mãe mostrando que tem um horário para a mãe vir 
e não é quando a criança quer. Mas cuidado para não forçar uma criança a ficar se 
desesperando horas, por isso é importante que a adaptação seja organizada de modo 
individual. Cada criança precisará de combinações diferentes com os pais. 
Normalmente na Educação Infantil há uma entrevista sobre o desenvolvimento 
da criança, em muitos lugares é feito pela professora e essa é a oportunidade para 
explicar para o responsável sobre o período de adaptação e também perguntar para essa 
família quais as coisas que a criança gosta ou tem medo. Se a entrevista for feita pela 
coordenação, peça para acrescentar as duas questões na entrevista. Pois ao saber que 
uma criança gosta de música, mas tem medo de balões, por exemplo, irá facilitar na 
hora de planejar o período de adaptação. Você não correrá o risco de dar um balão para 
a criança e aumentar a angustia dessa, e saberá que cantar e brincar de roda talvez ajude. 
Preste atenção a esses detalhes das preferências infantis para te auxiliar nesse momento. 
 
Dicas para facilitar a adaptação escolar: 
1) Separe atividades interativas e em grupo. Jogos e brincadeiras cooperativas 
que não exponham a criança mais tímida e que deixem todos a vontade para se 
conhecerem. 
2) Escolha músicas e jogos que incentivem as crianças a dizerem seus nomes e 
conhecer os dos colegas. E brincadeiras como as de roda para incentivar o lúdico e a 
relação com o colega. 
3) Faça atividades que envolvam mágica/surpresa. Como a caixa surpresa na 
qual as crianças devem pegar objetos e descobrir quais são. Histórias com fantoches. 
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Atividades que tenham um apelativo lúdico e visual forte, que envolva a criança e lhe 
deixe com gostinho de quero mais para vir no próximo dia. Algumas ideias de 
atividades para esse período no post 7 Ideias para adaptação. 
4) Não se preocupe em estabelecer a rotina toda neste começo. Deixe as crianças 
irem se acostumando com o professor, colegas e ambiente. Converse com a turma sobre 
os momentos da rotina e o que eles devem esperar que aconteça, sem cobraças 
exageradas. 
5) A maior preocupação neste momento é criar um vínculo de afetividade e 
segurança entre a criança e a escola. Responda para as crianças ansiosas que os pais irão 
voltar, mostre o horário no relógio e os deixe tranquilos. Aos que choram muito, talvez 
uma mudança de ambiente possa ajudar, como ir ao pátio. 
6) Faça uma visitação com a turma pela escola. Mostre as outras salas, 
professores, ambientes como cozinha, secretaria, pátio… Faça com que as crianças 
percebam o ambiente e se sintam menos perdidas. Mostrar que turmas com crianças 
mais velhas estão felizes em estarem na escola, pode ajudar a criança a perceber que não 
precisam ter medo daquele ambiente. 
7) Para a adaptação de bebês é importante que seja em um ambiente tranquilo. 
O bebê e a professora em um primeiro momento para depois ser apresentado ao restante 
da turma. O bebê, assim como crianças pequenas, precisam se sentir seguros e ter uma 
pessoa de referência. Quando isso acontece, apresentá-los aos outros alunos costuma ser 
mais fácil. 
8) Permita que as crianças tragam algo de sua casa nessa primeira semana: 
algum brinquedo. Pois as crianças se sentem mais seguras quando em um ambiente 
estranho estão com algo que os recordem de casa. Faça atividades onde as crianças 
contem sobre si e suas casas. 
9) Marque uma reunião com os pais para os tranquilizar. Ao receber e entregar a 
criança mostre aos pais que a criança irá ficar bem e que você está disposto a ajudá-los 
nesse período. Confira o post para pais, este pode te ajudar na reunião. 
 10) Ao pegar uma criança dos braços de seus pais, faça com que esses pais te 
entreguem a criança. Não “arranque” a criança do colo, pois a criança vai perceber a 
tensão da mãe e vai ficar mais nervosa. Para pais que não conseguem entregar seus 
filhos, peça que os coleque no chão ou em uma cadeirinha e então você os pega. 
Fazendo uma transição tranquila de braços para a criança se sentir acolhida. 
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11) Nunca minta para uma criança em adaptação. Se você disse que a mãe estará 
esperando a criança no parquinho enquanto vocês vão até a sala, faça com que a mãe 
fique mesmo no parquinho. E que a criança possa conferir se ela está lá quando deseja. 
Se a mãe irá sair, diga que a mãe foi trabalhar e já volta, mesmo que a criança chore. 
Pois é pior a criança achar que a mãe está esperando e quando não encontrar a mãe irá 
entrar em desespero achando que foi abandonado e percebendo que você mentiu. Isso 
pode prejudicar muito uma adaptação. 
12) Durante a adaptação quando o responsável vier buscar reforce com a criança 
o fato: “Viu não precisa se preocupar, eu disse que a mãe ia voltar”. E quando essa 
criança já estiver nos braços da mãe comente as coisas divertidas que fizeram, 
mostrando para a criança que aquele momento não foi ruim e incentivando-a a voltar. 
13) Ao despedir-se de uma criança em adaptação pode-se criar nela expectativa 
para um novo dia na escola, comentando algo interessante que terá no próximo dia 
quando ela vier, como “vai ter uma caixa mágica, você vai querer ver? Amanhã te 
mostro”. 
 
O importante nesse momento de adaptação é mostrar para a criança que a escola 
pode ser um lugar agradável para se estar, e para os bebês que é um lugar acolhedor e 
confiável. Se nós, professores, mantermos a calma nesse momento compreendendo os 
choros como algo normal e que vai passar, ajudaremos as crianças a passarem mais 
rapidamente por esse período. 
 
 
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MONTANDO A ROTINA: 
 
Planejar a rotina diária de sua sala de aula além de importante pedagogicamente 
também irá te auxiliar a resolver com mais facilidade quando imprevistos ocorrerem e a 
manter a organização da sua turma. 
Um dia na EducaçãoInfantil é composto por vários momentos, por isso a 
importância em ter um planejamento diário bem especificado. Para uma educação de 
qualidade devemos prestar atenção nessa organização do dia a dia, na tentativa 
de contemplar ao máximo os campos de experiências presentes na BNCC. 
A rotina é dividida entre as atividades organizadas pelos professores e aquelas 
pertinentes a faixa etária (soninho, lanche, higiene, pátio…). Mas mesmo as atividades 
pertinentes à idade são carregadas de intervenções pontuais dos professores para 
garantir a criança o maior proveito do seu tempo na escola para se desenvolver de modo 
integral. 
É importante que as atividades programadas sejam variadas para não tornar o dia 
entediante, e gerar mais indisciplina. Independente da temática a ser trabalhada é 
interessante que o dia de aula seja dividido ao menos entre esses momentos: 
 Atividades Físicas: dançar, pular, correr, jogos e brincadeiras agitadas. 
 Momentos alternativos de maior elaboração: passeios, visitas de 
pessoas, teatro, atividades com música, contação de histórias… 
 Momento de livre escolha: as crianças escolhem o que querem e tem 
um tempo para fazê-los do modo que melhor lhes agradem (montagens 
de jogos, brincadeiras de faz de conta, brincadeiras no pátio). 
 Atividades Coletivas: propostas pela professora para estimular a 
interação entre as crianças (jogos sensoriais, motores, brincadeiras e 
rodas cantadas, histórias, rodinha). 
 Atividades Gráficas: desenho, pintura, confecção de cartazes, 
colagem….. 
 
Tabela de planejamento diário: 
Segue um exemplo de um planejamento diário geral com o tempo médio para 
cada momento específico para ajudá-lo a montar o seu. Você pode acrescentar, inverter 
e tirar momentos conforme a realidade de sua turma. Por exemplo, em um berçário pode 
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ter dois períodos de soninhos, e uma pré-escola mais de uma atividade em grupo. Você 
que decide o que é melhor. 
 
Quando for organizar a quantidade de tempo para cada atividade do dia leve em 
consideração as características de sua turma. Algumas precisam de mais tempo para 
atividades gráficas, outras para brincadeiras. 
A idade de seus alunos também interfere bastante. No berçário as atividades de 
rotina (higiene, alimentação, sono...) irão preencher boa parte do dia e as atividades 
mais dirigidas podem ocorrer em tempos bastante variados, pois algumas atividades 
envolverão o interesse dos bebês por vários minutos e outras bem pouco. Já nas turmas 
de pré-escola o tempo para realizar atividades dirigidas acaba concentrando maior parte 
da rotina. 
Em escolas talvez o tempo de parquinho seja bem curto, como 15 minutos, então 
acrescente mais momentos de brincadeiras dirigidas em seu planejamento para 
equilibrar essa falta de movimento que são muito importantes. 
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Rotina semanal 
A partir de como você organizou seu dia de trabalho, você irá organizar a rotina 
semanal. Trouxe duas tabelas de modelo para você usar como base na hora de organizar 
os horários de sua própria turma. 
Em cima dessa tabela faça o seu planejamento de acordo com a realidade da sua 
turma. Acrescente horário de sono, aulas especializadas (hora do conto, música, ed. 
física) e outras particularidades da idade e da própria escola. 
Lembre-se que no planejamento há os momentos fixos (aqueles que ocorrem 
todos os dias de modo semelhante) e os momentos flexíveis (aqueles que variam de dia 
para dia). Além de momentos mais livres (em que a criança escolhe) e momentos 
dirigidos (em que a professora planeja). Tente equilibrar esses momentos durante a 
semana, para não se esquecer de contemplar todos os campos do conhecimento durante 
a semana. 
 
 Planejamento semanal: Manhã 
 
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 Planejamento Semanal: tarde 
 
 
 
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CADERNO DE PLANEJAMENTO: 
 
Existem dois tipos de cadernos de planejamento ou diários de classe, é 
importante o professor ter o dois. Há aquele caderno onde registramos as 
presenças/faltas, conteúdos e notas dos alunos que é um documento oficial da escola. 
Este fica na escola e tem que ser preenchido de acordo com as normas (peça orientação 
da sua coordenação/direção se for a primeira vez em que precise preenchê-lo). Mas 
basicamente neste diário de classe você colocará um resumo dos conteúdos ensinados 
em cada dia, sendo uma folha para cada mês do ano. 
Contudo aqui vamos falar do caderno de planejamento individual do professor 
(também conhecido como Planner) 
Todo o professor, seja novato ou com 30 anos de experiência, precisa ter um 
caderno de planejamento. Cada professor organiza o seu de acordo com seu gosto. Mas 
o quê não pode faltar no caderno é um registro de como será ministrado cada aula, 
contendo seus objetivos/conteúdos e as estratégias/recursos para apresentar esse 
conteúdo aos alunos. 
Algumas escolhas possuem um modelo padrão, outras deixam por escolha do 
professor. Algumas têm a prática dos cadernos serem “aprovados” pelos coordenadores 
ou diretores, em outras escolas os cadernos são algo individual do professor. Porém em 
todos os casos os cadernos de planejamento do professor podem servir para conferência 
de conteúdos dados e sobre a docência daquele professor caso algum órgão de 
fiscalização solicite. 
Sendo assim, capriche em seu caderno. Não precisa ter um caderno cheio de 
frescuras e decorações o importante é este ser organizado e que te ajude na avaliação de 
novas atividades. 
 
Dicas para um bom caderno de planejamento: 
 
1. Quando fazer o caderno: O conteúdo desse caderno é o norte para suas 
aulas, sendo assim ele deve ser sempre revisto e organizado antes das aulas. Você pode 
planejar as aulas para uma semana ou duas, para poder se organizar sobre os conteúdos 
e seus avanços. 
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2. Tipo: Para organizar seu planejamento use cadernos (de preferência com 
espiral), fichários ou adquira modelos prontos (várias temáticas de Planner, AQUI). 
Cuide para o modelo escolhito ter espaço para colar atividades e escrever tudo o quê 
necessita. 
 
2. Partes Obrigatórias: Use uma página para cada dia de planejamento, 
dividindo a folha nos momentos do dia. Nessa página você irá contar como pretende 
que será sua aula, enfocando nas atividades a serem realizadas. Você pode organizar 
cada momento do dia como se fosse uma tabela ou como um texto corrido com títulos 
que indiquem a mudança da atividade. 
 
Segue um modelo explicativo do conteúdo de cada folha do caderno: 
 
 Explicação Exemplo 
Data Dia do plano de aula 01/05 
Momento Qual o momento/atividade Momento Dirigido 
Objetivos 
Quais os campos de experiência 
da BNCC compreendem essa 
atividade, ou quais os objetivosa 
serem alcançados (isso vai 
depender como sua escola cobra 
esse aspecto) 
(EI03CG03) – Criar movimentos e mímicas 
(EI03EF01) – Expressar-se. 
Descrição 
Como vai ser essa atividade 
(estratégias usadas, momentos.) 
- Será contado uma história sobre as 
diferentes profissões 
- Depois as crianças irão fazer mímicas de 
diferentes profissões para os colegas 
adivinharem 
Recursos 
Material usado para ajudar na 
concretização. (Páginas livro 
didático, textos entregues...) 
- Livro de História: Nome 
Avaliação 
O quê espera-se que as crianças 
alcancem com a atividade. 
Será avaliado, a capacidade da criança se 
expressar sobre o assunto e criar mímicas. 
 
3. Mais opções: É interessante que além do plano de aula propriamente dito, 
haja espaço em seu caderno de planejamento para fazer observações de como foi aquela 
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aula: Se a estratégia foi bem recebida, qual foi a reação das crianças, alguma criança se 
destacou, alguma teve dificuldade. 
Esse momento avaliativo pós-aula irá te ajudar nos próximos planejamentos. 
Você saberá quais crianças precisam de um reforço do conteúdo ou quais estratégias 
funcionam melhor com sua turma. E como você pode planejar de modo diferente na 
próxima vez para ter maior aproveitamento da classe. 
Outras informações interessantes para ter em seu caderno de planejamento são 
folhas com os nomes dos alunos nas quais poderá colocar observações sobre 
comportamentos em determinada situação e outras informações que achar pertinente 
que possam te ajudar na hora de construir uma avaliação dessa criança. 
Ter um espaço para fazer um resumo de reunião com pais ou coordenação é uma 
boa estratégia para não perder prazos e informações, e ainda fazer um acompanhamento 
do que já foi conversado com alguns pais e se resolveu ou não. 
 
4. Modo de preenchimento: Este caderno é para facilitar sua prática, mantendo 
as aulas organizadas para você saber o quê já foi feito e as possibilidades do quê poderá 
ainda ser feito. Desde modo organize seu caderno de modo que as informações estejam 
fáceis para você. Tem professores que preferem fazer textos corridos por cada dia de 
plano, outros separam por tópicos, outros montam tabelas... 
O importante é que as informações básicas de qual conteúdo e como este será 
entregue estejam representados de modo claro e coerente. 
 
 
 
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CONHEÇA AS OPÇÕES DE MATERIAIS PEDAGÓGICOS 
 
Quantas vezes desejamos realizar uma determinada atividade pedagógica, mas o 
material disponível é escasso? Ou precisamos xerocar folhas, mas nossa cota na escola é 
pouca? Deste modo, é importante saber quais os materiais disponíveis em sua escola 
antes de iniciar seu planejamento. 
Converse com seus colegas e equipe diretiva para ter o conhecimento de como 
funciona o acesso ao professor aos materiais pedagógicos da escola. Se você tem acesso 
apenas ao material em sua sala ou pode pedir mais. Se precisa fazer um lista prévia para 
pedi-los ou se não tem mais materiais disponíveis. Algumas escolas fazem uma lista no 
começo do ano e os professores devem se virar para usar apenas esses materiais, outras 
escolas podemos pedir material quando necessitamos. Outras escolas solicitam algum 
dinheiro ou material dos pais quando é necessário. Saiba todas as possibilidades usadas 
em sua escola de como conseguir material para realizar suas atividades. 
Em escolas com poucas opções de material ou até Xerox, abuse no uso de sucata 
para enriquecer sua prática. Separei algumas dicas para ajudar na economia dos 
materiais escolares: 
1) Retalhos de EVA, papéis coloridos e TNT: quando utilizar esse materiais, 
pique os retalhos em quadradinhos (não precisa ser de tamanhos iguais). Junte em 
potinhos e os reutilize para novas atividades como: decorar, fazer margens, atividades 
de mosaico, caminhos de labirintos… Use a criatividade. 
2) Restos de lápis: O mesmo pode ser feito com restos de lápis ao serem 
apontados. Junte os farelos de madeira em um potinho e use em outras atividades como: 
escamas de peixes, colagens de texturas, o chão de desenhos entre outros. 
3) Dicas de xerox: Ao xerocar uma atividade, ao invés de usar a folha toda para 
apenas uma atividade, faça duas. Cole a atividade desejada no Word diminuindo seu 
tamanho. Depois faça o mesmo com as outras atividades, assim você consegue colocar 
mais de uma atividade em apenas uma folha. Depois corte e entregue na ordem que 
desejar. Mas só faça isso para turmas de 4 anos em diante, as outras crianças precisam 
de um espaço mais amplo, ou seja, de uma folha inteira e de preferência até uma folha 
grande. 
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4) Tintas: Tinta que esteja no final acrescente água e realize novas atividades 
artísticas. Por exemplo: assoprar a tinta com um canudo para ver que desenho é 
encontrado. Ou ainda utilize para colorir massinhas de modelar caseiras ou gelecas. 
5) Peça ajuda de seus alunos para trazerem sucatas para criações artísticas e 
jogos pedagógicos que podem ajudar muito na aprendizagem. 
Muitas vezes a realidade do material disponível para realizarmos nossa prática é 
bastante escasso e nos deixa em desespero, pois queremos o melhor para nossas 
crianças. Contudo, aconselho a não tirar do seu salário o dinheiro para adquiri-lo. Ao 
invés disso é importante tentar mobilizar colegas e pais para forçar que a administração 
escolar (município, estado, federação ou responsável pelo financeiro da escola) a ofertar 
os materiais necessários para uma boa aula. Pois enquanto os professores continuarem a 
gastar do seu bolso, só ficaremos mais pobres e quem realmente deveria suprir as 
necessidades da escola continuam na boa. Sei como é difícil, mas se não tentar, vai 
passar 30 anos de magistério sustentando a escola e deixando que os responsáveis saiam 
ilesos. Não deixe os responsáveis se aproveitarem de sua vocação de ensinar. 
 
 
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CUIDANDO DA SALA 
 
Muitas vezes passamos horas montando um jogo ou um cartaz para por na sala 
de aula e menos de um dia nossos alunos destroem tudo. Isso desmotiva qualquer 
profissional. Não se desespere, trago algumas dicas que podem ajudar a amenizar essas 
situações ensinando as crianças a cuidarem dos materiais expostos e confeccionados 
durante o ano. 
 
Ensinando a cuidarem dos materiais 
 
1. Adapte sua sala à idade de suas crianças: Não tente lutar contra a 
correnteza. Conforme a idade de seus alunos não adianta querer que eles não rasguem 
objetos entregues a eles ou expostos em sala. Em salas de berçário e maternal procure 
deixar ao alcance das crianças opções com materiais duráveis, que possam ser levados a 
boca e manuseadas sem perigo. 
Aqueles cartazes ou decorações realizados para datas comemorativas ou para 
serem fixos na sala, prenda-os de modo que sejam visualizados pelas crianças, mas que 
elas não possam alcançar sempre que desejarem.2. Envolva as crianças na confecção: Ao envolver os alunos na confecção de 
cartazes e jogos, além de trazer benefícios pedagógicos, também aumenta a chance de 
zelo das crianças com esses materiais. Quando percebemos algo como nosso, nós 
cuidamos mais e não deixamos que outros estraguem. 
 
3. Ensine respeito pelo trabalho alheio: Converse sempre que necessário com 
sua turma sobre a importância de cuidar dos materiais da sala e escola. Fale sobre o fato 
de se estragarem não vão ter mais aquele material, que a pessoa que fez o material ficará 
triste se ver algo feito com tanto carinho estragado. Pergunte se eles gostariam de 
encontrarem seus trabalhos rasgados, como se sentiriam? Incentive sempre o respeito e 
empatia pelo o quê o outro realizou. 
Se algum aluno ou grupo de alunos estragarem algum material, seja de sua turma 
ou de outra que divide a mesma sala, demonstre que ficou chateada com o ocorrido e 
desafie as crianças a tentarem reparar os estragos. E a pedir desculpa para o dono do 
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material. Quando a criança percebe que seus atos têm consequências para si e para os 
outros, eles tendem a ter mais cuidado na próxima vez. 
 
4. Oriente e monitore o uso adequado: Ao apresentar um novo material 
confeccionado para sua turma, explique como esse deve ser usado. Quais os cuidados 
para não estragar as cartelas de um jogo, por exemplo. Se as crianças percebem como 
manusear com cuidados tendem a evitar a estragar. 
Monitore o uso em pequenos grupos por vez ou de modo individual. Quando 
temos muitas crianças tentando pegar um mesmo objeto é mais comum que puxem ou 
usem de modo errado e assim estraguem. 
Se é um jogo feito para deixar na sala, guarde-o em um lugar no qual as crianças 
terão acesso a este quando o professor puder orientar o momento. Ao invés de deixar 
disponível sempre. 
 
5. Nem sempre estragar é ruim: Ao confeccionar um jogo ou cartaz, se o 
objetivo deste é ser aproveitado ao máximo pelas crianças, elas podem estragar com o 
tempo pelo uso constante. E isso é positivo para a aprendizagem mesmo que doa um 
pouco nosso ego de professor que fez aquele material com tanto capricho. 
Tire fotos das primeiras interações das crianças com o objeto, assim você 
garante um registro das aprendizagens para possíveis relatórios para pais e coordenação. 
Ao mesmo tempo em que permitiu que as crianças aproveitassem ao máximo o 
material. 
 
 
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DECORAÇÃO E CARTAZES DA SALA 
 
Desejamos que nossos alunos sintam-se acolhidos por um ambiente colorido e 
temático, e muitas vezes saímos fazendo vários cartazes sem reflexão. Ao decorar uma 
sala de aula a principal preocupação é que tipo de aprendizagem aquele cartaz ou 
imagem irá proporcionar. Normalmente tempos pouco espaço disponível, e é uma pena 
desperdiçá-lo com enfeites que nada nos ajudam. Salvo em salas de berçário que talvez 
possam ser interessantes para deixar o ambiente colorido. 
 
Organizando a sala de aula para a aprendizagem: 
 
1. Reflita sobre a realidade de sua turma: Se precisar fazer uma decoração 
temática, afinal algumas escolas exigem, pense se aquele tema é adequado para a idade 
da sua turma e se será aconchegante. O importante é já ter um conhecimento anterior da 
turma. Por exemplo, não adianta decorar a sala com palhaços se alguns alunos os 
temem, ou decorar com personagens de um desenho animado que seus alunos não 
conhecem. 
 
2. Altura das decorações: Decorações muito no alto são ótimas para que as 
crianças não estraguem. Porém elas também não as percebem muito. Assim evite por 
cartazes importantes como alfabetos, chamada, calendários longe do alcance de visão 
das crianças. 
 
3. Priorize a informação: Deixe para abusar nos detalhes da decoração em 
painéis de boas-vindas ou decorações separadas. Nos cartazes que serão usados como 
consultas (alfabetos, números, crachás, calendários…) priorize a informação. Observe 
esses cartazes com atenção: As letras estão claras ou estão misturadas entre várias 
decorações coloridas que podem confundir seus alunos? Use decorações simples como 
margens temáticas ou algum detalhe, evite muitos enfeites nesses cartazes. 
 
4. Construção dos alunos: quando as crianças se envolvem na criação dos 
cartazes elas aprendem e valorizam ainda mais esses. Assim, considere a possibilidade 
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em deixar alguns cartazes para construir juntamente com seus alunos no início das 
aulas, ao invés de trazer tudo pronto. 
Uma sala é linda e aconchegante quando aquilo que está em suas paredes 
representa as conquistas educacionais dos alunos. Por que colar figuras prontas, se 
podemos ir modificando a decoração usando os trabalhos das próprias crianças? 
 
Cada cartaz deveria estar ali para ajudar e envolver a criança na aprendizagem. 
Tendo o cuidado para o momento de “rodinha” não se torne maçante. Não é necessário 
que seja realizado diariamente a mesma sequência para complementar todos os cartazes. 
Por exemplo, escolha dias da semana para trabalhar na rodinha com 
determinados cartazes como numerais, alfabeto, fazer contagem de quantos alunos 
vieram ou não. Mantenha diariamente apenas o essencial como a chamadinha, 
organização da rotina, observação do tempo, calendário e ajudante do dia. 
Importante destacar que os cartazes, de preferência, devem estar ao alcance das 
crianças. Assim estimula-se sua autonomia, organização e atenção quando é a criança a 
por as ficha nos cartazes de chamada, da rotina ou na janelinha do tempo. 
 
Principais cartazes e suas funcionalidades: 
 
1. Cartaz de Chamadinha: 
 Identificação do seu nome e dos colegas; 
 Identificação de seu rosto e do colega (se houver fotos nas fichas de 
chamada); 
 Contagem de quantos vieram, quantos faltaram e o total de crianças na 
turma, podendo ser separado por meninos e meninas; 
 Representatividade da individualidade e estimulo a autoestima, quando 
as fichas para a chamada são realizadas em conjunto com a criança. 
 
2. Cartaz do calendário e rotina: Pus o calendário e a rotina em um mesmo 
tópico, por se tratarem de objetivos semelhantes. Em ambos desejamos que as crianças 
reconheçam o que vem antes ou depois (seja dias da semana ou atividades). 
Nos cartazes de calendário ou rotina é importante que esses sejam feitos de 
modo que a criança perceba claramente a passagem do tempo. Por exemplo, prefira por 
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calendários com todos os meses para a criança perceber que já passaram outras 
folhas/meses. Pois, para a criança ficar voltando em uma mesma folha para o número 1 
depois do 30/31, pode não fazer sentido. Assim tente mostrar que os outros meses já 
passaram ao serem riscados, mas ainda estarem presentes no cartaz. 
Aproveite para utilizar o calendário para marcar datas de aniversários e eventos 
escolares, assim a criança pode perceber quantos dias/meses faltam para a Páscoa, por 
exemplo, ou quais colegas fazem aniversário antes ou depois. 
 Sequência numéricano calendário; 
 Percepção do que vem primeiro ou depois; 
 Sequência de ações; 
 Repetição de padrões (os dias das semanas, as fichas de rotina de um dia 
para outro); 
 Organização do seu tempo interno; 
 Diminuição da ansiedade, pois a criança sabe o que virá depois; 
 Conhecer as convenções da sociedade (como são chamados os meses, 
dias da semana). 
 
3. Cartaz do tempo: para a criança reconhecer as mudanças ao seu redor 
(como chuva/sol, quente/frio). 
 Diferenciar quente/frio; 
 Percepção das estações do ano e quais vestimentas adequadas; 
 Características básicas dos fenômenos da natureza; 
 Noções de mudanças e igualdade (um dia chove o outro não ou sim); 
 Ação e consequência (se chove não tem pátio). 
 
4. Cartazes numéricos e alfabetos: objetiva observar as sequências e nomes 
dos números e letras. Prefira sempre alfabetos e cartazes de números interativos e 
concretos (que apareçam as quantidades representadas e com figuras que inicie com 
a letra). 
Tente mostrar esses cartazes usando estratégias diferentes, crie desafios para 
as crianças. Em um momento siga a sequência, em outro faça de modo decrescente, 
em outro fale números ou letras aleatórias e as crianças devem mostrar quais são. 
Invente novas maneiras, as crianças vão amar. 
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5. Outros Cartazes: Existem ainda outros cartazes que compõem as 
decorações de sala como os de ajudante do dia e parabéns, mas estes não possuem 
grande destaque na aprendizagem em si. Pois o ajudante pode ser informado ao 
marcarmos com uma flecha sobre o nome da criança na chamada, e o do 
aniversariante serve mais para orientação do professor do que das crianças. 
 
 
 
 
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CONTEÚDOS E ATIVIDADES PARA O ANO: 
 
O plano de ensino é o norteador do trabalho pedagógico para o ano todo. Sendo 
assim, este deve ser amplo e genérico. Este representa o trabalho de previsão dos 
conteúdos para o ano, incluindo sua dependência com os anos anteriores e posteriores, e 
sua coordenação com outras disciplinas afins ou não, tendo em vista tornar o ensino 
mais eficiente e com sentido de continuidade. 
 Além de possíveis temas e conteúdos a serem trabalhados, os recursos a serem 
utilizados também devem ser previstos pelo professor no seu plano, antecipando a 
disponibilidade ou falta de determinados recursos e providenciando a confecção se 
necessário. 
Claro, que durante o ano muitos outros assuntos e recursos podem, e devem, 
surgir. Assim como alguns podem não ser abordados do modo previamente planejado. 
Pois como sabemos a educação é dinâmica, mas mesmo assim é necessário que 
tenhamos uma visão panorâmica do que nossa turma tem que aprender naquele nível de 
ensino. Agora com a BNCC esses conteúdos ficaram mais organizados, assim se sua 
escola não tem um plano anual pronto para te oferecer, basta seguir o quê propõe a 
BNCC. 
Ao escrever o plano anual deve-se levar em consideração à sequência dos 
conteúdos propostos. Ou seja, um conhecimento mais simples deve vir antes de um 
mais complexo. Deixar espaço para a flexibilidade, permitir a inserção de temas 
ocasionais não previstos que enriqueçam os conteúdos por desenvolver, bem como 
permitir alterações, supressões dos temas previstos, de acordo com as necessidades e/ou 
interesses dos alunos. 
Apresente no plano anual quais os objetivos em cada campo de experiência seus 
alunos devem alcançar para estarem preparados para o próximo nível escolar. E não 
esqueça de acrescentar como os conhecimentos das crianças serão avaliados por você. 
Apesar de organizar os conteúdos a serem ensinados para sua turma, não 
aconselho que você já separe as atividades (folhas ou páginas dos livros) para o ano 
todo. Pois cada turma é única e você descobrirá que alguns conteúdos talvez tenham que 
ser mudados de ordem, serem passados com o básico do básico ou além do previsto. 
Separar atividades com muita antecedência irá te engessar e você pode perder 
oportunidades de desenvolver toda a capacidade de seus alunos. Ou ainda não ter 
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separado um material adequado para a compreensão das crianças que estão á sua frente. 
Vá escolhendo atividades com duas semanas de antecedência e nunca tenha medo de 
aprimorar seu planejamento e plano anual sempre que necessários. 
 
Como escolher as atividades certas para sua turma: 
Na universidade aprendemos que atividades prontas são coisas de professores do 
passado, e que um bom professor cria suas próprias atividades e que usar o livro 
didático é um engessamento. Contudo, para um professor com dois ou três turnos de 
serviço criar atividades não é uma realidade. Então como usar atividades prontas como 
um auxiliar de qualidade? 
Primeiramente, quando me refiro a atividades não estou dizendo que precisa ser 
folhas xerocadas pronta para entregar aos seus alunos. Estou abrangendo folhas prontas, 
ideias com sucata, técnicas artísticas, brincadeiras e qualquer outro recurso que usamos 
pra complementar nossas aulas. 
Seja crítico em seu planejamento e tenha noção da necessidade de sua turma. 
Berçários não precisam de desenhos prontos para pintar, há muitas outras maneiras para 
estimular a aprendizagem das crianças. E no maternal use esse recurso de atividades 
impressas com moderação, deixando apenas para situações que sejam mesmo 
necessárias. Na pré-escola é aceito algumas folhas impressas com atividades na semana, 
mas escolha atividades diversificadas sem serem sempre pintar ou seguir pontilhados. E 
use-as como um complemento de um momento anterior, como um registro de um jogo 
sobre tamanhos, por exemplo. 
 
1. Livros didáticos: Se sua escola tem livros didáticos para sua turma use-os de 
modo consciente. Analise o livro e marque aqueles textos e exercícios que condizem 
com sua proposta pedagógica e a realidade de sua turma. Assim você sabe quais partes 
do livro você usará na integra e, em quais, você precisará trazer um material extra para 
ajudar seu aluno na aprendizagem. Se perceber que o livro é irreal com aquele nível de 
ensino, não tenha medo de conversar com a coordenação a respeito. Mostre a BNCC e 
explique por que acha o livro inadequado e busque alternativas para usar o livro de 
modo mais adequado, como mudar os enunciados dos exercícios e as exigências. 
 
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2. Encontrando atividades adequadas: Existe uma infinidade de atividades na 
internet, em livros didáticos e em apostilas, então em muitos casos o quê você precisa 
fazer é saber escolher essas atividades. Preze por atividades que estejam de acordo com 
sua proposta e seus objetivos. 
Leia bem e analise a folha de atividade antes de escolher, não saia entregando 
aos seus alunos qualquer material. Existem diferentes formas de se passar um mesmo 
conteúdo, então escolha bem as atividades que se adéquam para sua turma. Pesquise 
variedades artísticas de construções que não necessitem realmente de uma folha 
xerocada. 
 
3. Modificando as atividades:

Outros materiais