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www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br INTRODUÇÃO .................................................................................................... 4 O QUÊ CADA IDADE NECESSITA: ................................................................. 5 BERÇÁRIO (0 até 1 ano e meio) ..................................................................... 7 MATERNAL (1 ano e 7 meses até 3 anos e 11meses) ................................... 10 PRÉ-ESCOLA (4 anos até 5 anos e 11 meses) ............................................... 12 ESCOLA E SALA DE AULA ........................................................................... 15 SAIBA AS REGRAS PEDAGÓGICAS VIGENTES .................................... 15 CONHEÇA SUA ESCOLA ........................................................................... 16 CADA TURMA É ÚNICA ............................................................................ 18 PERÍODO DE ADAPTAÇÃO: ...................................................................... 20 MONTANDO A ROTINA: ............................................................................ 24 CADERNO DE PLANEJAMENTO: ............................................................. 28 CONHEÇA AS OPÇÕES DE MATERIAIS PEDAGÓGICOS .................... 31 CUIDANDO DA SALA ................................................................................. 33 DECORAÇÃO E CARTAZES DA SALA .................................................... 35 CONTEÚDOS E ATIVIDADES PARA O ANO: ......................................... 39 PLANEJAMENTO FLEXÍVEL: .................................................................... 44 PROJETO PEDAGÓGICO X SEQUÊNCIA DIDÁTICA: ........................... 47 ALFABETIZAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL? .......................................... 49 ORGANIZAÇÃO DOS MOMENTOS EM SALA: ....................................... 53 DICAS DE ORGANIZAÇÃO NA SALA: .................................................... 60 AGENDAS E MATERIAIS INDIVIDUAIS DAS CRIANÇAS: .................. 64 CUIDADOS COM SEGURANÇA: ............................................................... 67 ALUNOS DE INCLUSÃO NA REALIDADE: ............................................. 69 A AUXILIAR DE CLASSE: .......................................................................... 71 RELACIONAMENTO COM AS FAMÍLIAS ................................................... 72 L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br FAÇA A FAMÍLIA SEU ALIADO: .............................................................. 72 BILHETES AOS RESPONSÁVEIS: ............................................................. 73 REUNIÕES COM PAIS ................................................................................. 77 CONVERSAS DIFÍCIEIS COM OS PAIS: ................................................... 80 TAREFAS DE CASA: ................................................................................... 83 LEMBRANCINHAS E PRESENTES ........................................................... 85 PROCESSOS AVALIATIVOS .......................................................................... 88 O QUÊ É AVALIAR? .................................................................................... 88 LIDANDO COM O ERRO ............................................................................ 90 PORTFÓLIOS DE APRENDIZAGEM ......................................................... 92 PARECERES DESCRITIVOS ....................................................................... 97 LIDANDO COM SITUAÇÕES DIFÍCEIS ...................................................... 102 DISCIPLINA EM SALA: ............................................................................. 102 RESOLVENDO CONFLITOS ENTRE CRIANÇAS: ................................ 106 LIDANDO COM AS DECOBERTAS CORPORAIS: ................................ 108 LIDANDO COM MENTIRA/IMAGINAÇÃO: .......................................... 110 LIDANDO COM MORDIDAS: ................................................................... 112 DESFRALDE: .............................................................................................. 114 REFLEXÃO SOBRE NOSSA PRÁTICA ....................................................... 116 COMPLEMENTE SEU PLANO ..................................................................... 118 L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br INTRODUÇÃO Fizemos uma faculdade inteira, mas ao entrarmos em sala de aula, pela primeira vez, nos sentimos inseguros. E mesmo depois de anos ainda temos dúvidas sobre questões práticas do dia-a-dia que nenhuma faculdade nos orienta e muitas vezes nem mesmo nossos colegas de profissão e coordenadores. E a realidade em sala de aula é muito diferente daquilo visto nos livros universitários. Pensando nas dificuldades encontradas em sala de aula, escrevi esse guia do professor com intenção de ajudá-lo a superar principais dificuldades de nossa profissão. Um guia baseado na realidade, que não é perfeita e que muitas vezes nos apresenta uma escola sem material, alunos desmotivados, número excessivo de crianças em sala, pais não participativos, múltiplas inclusão sem apoio e uma coordenação que nem sempre nos apoia. Mas escolhemos essa profissão e nosso coração nos diz para fazermos o melhor que pudermos com o que recebemos. Somos parte importante no aprendizado das crianças que passam por nossas mãos, apesar de não sermos os únicos responsáveis. Façamos a melhor limonada possível com os limões que a Escola nos oferece. Nesse guia o professor terá acesso á reflexões práticas para organizar sua aula, montar o planejamento, lidar com situações cotidianas de indisciplinas, conflitos entre crianças e com os pais, como fazer reuniões, pareceres, avaliações e muito mais. Ou seja, um guia que mostra a realidade da prática e te dará ferramentas para iniciar sua carreira escolar com sucesso e tranquilidade. Todo o professor tem seu melhor em algum aspecto da educação. Há aqueles que são perfeitos em conseguirem disciplina, aqueles que fazem atividades maravilhosas com sucata, aqueles que contam histórias de modo extraordinário, os que alfabetizam com delicadeza… Mas tenha em mente que nenhuma pessoa é perfeita. E que em alguns momentos sua aula não será perfeita. Por isso é essencial fazer uma reflexão sincera consigo mesmo e descobrir onde estão os seus pontos fortes e os fracos no seu fazer pedagógico. Use seus pontos fortes para aprimorar cada vez mais suas aulas e fique atento aos fracos para preenchê-los formando parcerias com seus colegas. Bom início de docência, Shana Conzatti L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br O QUÊ CADA IDADE NECESSITA: A Educação Infantil abrange crianças de poucos meses de vida até 6 anos, sendo a fase da vida em que ocorrem mudanças marcantes em pouco tempo. Ao observar as crianças pequenas não é difícil perceber como evoluem bastante entre três ou seis meses. Por ser uma fase tão rica em descobertas e tão importante para o bom desenvolvimento da criança devemos ter muita atenção no que cada fase necessita. Vejo muitos professores ansiosos por pularem etapas e perdidos no que deve ou não ser “cobrado” em cada idade. Na faculdade temos aulas sobre o desenvolvimento infantil, maspoucas aulas nos falam mesmo da diferença de prática em cada nível escolar. E muitas vezes nos sentimos desorientados quando entramos em uma sala de berçário ou maternal pela primeira vez, e nossa insegurança tenta transformar esses níveis em minis primeiros anos. Mas estes são completamente diferentes e precisam de jogo de cintura para resolvermos as situações cotidianas. Mesmo quando você tiver em sua mente a clareza do quê cada idade necessita, você se deparará com pais e coordenadores que podem ignorar tais aspectos. E venham com exigências inadequadas para a idade por querem apressar a aprendizagem para mostrar como seu filho é um “gênio” ou como a escola é especial por conseguir que um bebê conte até 10. Quando o problema são os pais podemos chamar reuniões e explicar o motivo de não pular etapas e mostrar como é mais importante para um bebê adquirir sua autonomia ao alimentar-se sozinho do que saber os números. Vejo muita criança de quatro anos que mal consegue comer sozinha, mas sabe todas as letras do alfabeto por que os professores e pais ignoraram etapas importantes do desenvolvimento querendo focar apenas no conhecimento escolar. Então, sempre que um pai vier questionar por que não ensina tal coisa, reforce a importância de tantas outras coisas que a criança precisa aprender antes. Quando quem te obrigar a pular etapas em seu planejamento é a coordenação/direção tente aos poucos ir mostrando para esta a importância de não pular as etapas. Traga materiais teóricos e exemplos de escolas reconhecidas mundialmente que trabalham respeitando o tempo de cada idade para serem discutidos em reunião. L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br Muitas vezes não é má vontade da equipe diretiva, apenas desconhecimento sobre o assunto. Não aja de modo arrogante, apenas convide as pessoas a refletirem sobre o assunto. Pode-se dizer que você também tem dúvidas e gostaria de estudar o assunto em reunião, afinal sempre temos várias dúvidas não importa o nosso tempo de docência. Agora, infelizmente, quando a equipe diretiva não estiver interessada no melhor para as crianças, mas apenas em impressionar os pais, tente amenizar dentro de sua sala de aula esses conceitos equivocados, buscando estratégias para que seus alunos não pulem etapas e sejam prejudicados. Pois muitas vezes o problema não é qual o conhecimento/conteúdo ensinado e sim o modo como este é transferidos para as cabecinhas jovens e cheias de energia. Agora com a BNCC ficou mais claro o quê cada idade necessita e quais os tipos de ensinamentos devemos proporcionar. Sei que vocês já conhecem as etapas do desenvolvimento, então, abaixo trago apenas pontos importantes para a prática adequada com cada idade. L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br BERÇÁRIO (0 até 1 ano e meio) Principais aspectos a desenvolver Percepção do seu próprio corpo: reconhecer seu corpo, partes, necessidades e sensações (fome, sono, dor...) Desenvolvimento motor básico: aprender a controlar os movimentos (andar, segurar colher...) Interação constante com o adulto: aconchego, segurança e confiança. Iniciar o processo de autonomia com seu corpo e movimentos. Estimular ao máximo a aquisição de novas palavras e conceitos básicos de objetos (Ex. Cadeira serve para sentar.) Percepção do que pode ou não ser ingerido ou tocado (como não tocar em coisas quentes...) Estimulação sensorial: materiais diversos oferecidos com intenção de a criança experimentar novas sensações. Características da sala de aula Ambiente amplo para permitir que os bebês se movimentem livremente, podendo ter espaços reservados para berços e trocadores. É importante ter um espelho amplo em que os bebês possam se enxergar de corpo inteiro quando andam ou engatinham pelo berçário. No chão terá almofadas e materiais aconchegantes nos quais os bebês possam ficar quando desejarem. É uma sala de constante modificação, pois muitas das atividades propostas são alterações ambientais para deixar as crianças explorarem. Ou seja, pendurar objetos em lugares diferentes, montar circuitos com caixas no chão... A rotina é flexível: em poucos momentos todos os bebês estão acordados e dispostos para a realização da atividade. Então pode ser que se faça a atividades proposta do dia com um grupo e depois com outro ou em dois dias. Ou que esta tenha que ser interrompida para trocar uma fralda. Assim a rotina deve respeitar o tempo de cada bebê. L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br Os materiais de sala como brinquedos ou materiais não estruturados costuma ficar guardados em armários e entregue para as crianças quando o professor propor a utilização destes materiais. No berçário não tem sentido ter mesas e cadeiras para as atividades, pois estas são realizadas no chão e de modo menos estruturado. Principais desafios Proporcionar um ambiente acolhedor a todos os bebês, que permita que todos possam ter atenção dos professores. Adequar a rotina da escola para a necessidade dos bebês (como se organizar se uma ou duas crianças estão dormindo e o resto precisar ir até o refeitório ou solário?) Proporcionar estratégias de segurança e interação para todos. (Como posicionar os bebês pequeninos para participarem da rotina e não serem pisoteados por aqueles que já andam?) Choros constantes. É possível que na maior parte do tempo existam choros, principalmente com bebês pequenos, pois é assim que se comunicam. O desafio é manter a calma e proporcionar o carinho e atenção que aquele bebê necessita. Mordidas e puxões de cabelo: nessa idade as crianças ainda não compreendem como se relacionarem e podem morder ou puxar os cabelos de outros bebês em disputas de brinquedos ou atenção. (trarei estratégias para combater as mordidas em outro capítulo). Insegurança dos pais: por ser o primeiro momento da criança na creche, muitas vezes o professor tem que acolher mais os pais do que a criança. Crie estratégias para manter os pais tranquilos e ao mesmo tempo sem interferirem em sua rotina. Papel do professor No berçário o papel do professor é garantir um ambiente acolhedor e estimulante para seus alunos. Traga muito material diversificado e explore o ambiente modificando- o quando possível. L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br Não se preocupe em fazer atividades no papel como forma de registrar que os bebês estão aprendendo. Use as atividades artísticas de modo livre e amplo, de modo que os bebês possam se movimentar e produzir do jeito que desejam. O seu melhor recurso para registrar as aprendizagens será fotos e relatos. Tire fotos de todos os momentos diversificados que proporciona aos seus alunos e encontre formas de enviar essas fotos para os pais acompanharem as aprendizagens dos filhos. Essas fotos podem ser impressas e enviadas junto com os pareceres, podem ser postas em grupos de redes sociais para os pais... Aproveite os momentos de rotina (alimentação, sono, trocas...) para desenvolvero vínculo, respeito e vocabulário com esses bebês. No berçário esses momentos fazem parte da rotina e devem ser planejados também. Provavelmente haverá a auxiliar/monitora e ela estará mais envolvida com esses momentos de cuidado do que a professora titular. Faça as combinações com ela quais suas funções e as dela, mas provavelmente haverá situações em que você, como professor, terá que participar desses momentos por consideração aos seus alunos. Ex. A auxiliar é responsável pelo banho dos bebês, mas ela está trocando uma criança e outra vomita. Você vai deixar o bebê vomitado até ela acabar a troca do outro? Ou vai acolher aquela criança e lhe dar banho ou trocar sua roupa? Não seja aquele professor que se nega a participar desses momentos, pois não se formou para isso. Sinto muito dizer, mas você se formou sim. Basta ler as Diretrizes Nacionais e agora a BNCC, na parte da Educação Infantil diz que esta está sobre os pilares do EDUCAR e CUIDAR. Berçário é uma etapa que imprevistos acontecem com frequência, e como professor, você terá que participar dos momentos de cuidado quando for preciso. Se não aceita isso, não aceite ser professor de berçário. L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br MATERNAL (1 ano e 7 meses até 3 anos e 11meses) Principais aspectos a desenvolver Motricidade ampla: pular, correr, dançar, controlar seu corpo. Iniciar o desenvolvimento da motricidade fina: pegar giz de cera, lápis para desenhos menos estruturados, rasgar. Compreensão da comunicação: saber expressar suas necessidades, interagir com os colegas e professores, aumentar seu vocabulário através de frases completas. Iniciar o processo de compreensão de regras. Realizar atividades exploratórias com o corpo todo e também atividades mais específicas. Controlar as necessidades do seu corpo: aprender a usar o banheiro, saber esperar sua vez, comer sozinho... Explorar materiais e conceitos diversificados. Características da sala de aula Ter um espaço amplo para brincar continua a ser importante, mas se pode ter algumas mesinhas para o momento da atividade. Pode-se ter alguns cantinhos temáticos com brinquedos específicos. A maioria dos jogos com muitas peças ainda guarde longe do alcance das crianças, para serem oferecidos quando a professora planejar. Para poder ensinar as crianças a guardarem sem misturar tudo. Ter um banheiro na sala ou penicos ajuda a minimizar acidentes. Escolha quais tipos de cartazes irá colocar no alcance das crianças, elas tem autonomia para participarem dos momentos de rotina que envolvam os cartazes como chamada, calendário do tempo... Principais desafios Ainda costuma ocorrer mordidas quando as crianças se desentendem. Retirar as fraldas com menos transtornos e recaídas possíveis (trarei dicas sobre o assunto em capítulos posteriores). L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br Acalmar as crianças para fazer uma atividade que exija mais concentração ou momentos de rodinha, pois ainda estão adquirindo o autocontrole e paciência. Não tratá-los como bebês não deixando que a criança aprenda a fazer sozinha ou exigir além da capacidade da idade achando que o maternal já é uma pré-escola. Ensinar maneiras mais adequadas de se comunicar e agir para substituir os choros, birras ou brigas com colegas. Lidar com limites e birras na hora de impor regras. Papel do professor Fazer a transição do berçário para a pré-escola, ajudando seus alunos a irem adquirindo maior autonomia e confiança em suas capacidades. Não é uma preparação escolar de conteúdos, e sim no sentido de mostrar para aquele bebê que agora ele já é capaz de se comunicar sem chorar ou de fazer escolhas sobre qual brinquedo quer brincar ou não. O maternal é o momento em que a criança começa a compreender as regras sociais, percebendo que existem momentos em que podemos correr e outros em que precisamos ouvir. E por perceber a existência dessas regras é uma fase de muita birra e testes de limites. As crianças querem saber até onde elas podem ou não desafiar os adultos, alguns estudiosos até chama a fase dos 2 anos de “adolescência do bebê”. Deste modo, trabalhar com limites é algo constante nessa etapa e é papel do professor propor momentos na rotina que ajudem as crianças a irem percebendo as regras. Isso não significa que devemos exigir total silêncio ou que fiquem sentados vários minutos. Aqui também as atividades começam a apresentar um aspecto mais estruturado. Haverá momentos em que a criança terá uma “ordem” a seguir, como pintar algo de azul. E para isso ela precisa desenvolver atenção e raciocínios diferentes dos cobrados até então no berçário. O papel do professor é saber quais atividades estruturadas serão adequados para a idade de seus alunos, sem exigir que eles ajam como se fossem alunos da pré-escola. Sendo uma idade que necessita de muito lúdico e carinho. Abuse em brincadeiras, imaginação e exploração de materiais diversificados. L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br PRÉ-ESCOLA (4 anos até 5 anos e 11 meses) Principais aspectos a desenvolver Gosto por aprender e por histórias Comunicação mais elaborada: expressar seus sentimentos e necessidades com palavras. Imaginação para criar histórias e relatos Permitir que as crianças levantem hipóteses sobre diversos conteúdos e conhecimentos para chegar em suas respostas. Motricidade ampla e fina. Pensar sobre a natureza, o mundo que as rodeia e questões relacionadas a relacionamentos com colegas e famílias. Iniciar o letramento: apresentar de modo lúdico e livre letras/números. (no capítulo sobre alfabetização falaremos sobre o assunto). Internalizarão das regras sociais: as crianças devem começar a compreender o quê é errado ou certo por si mesmas. Características da sala de aula Semelhante às salas de maternal. Com preferência para espaços amplos e também a presença de mesas para fazer as atividades (mesas postas em grupos). Cantinhos temáticos para trabalhar a ludicidade e também aprendizagens sociais. Todos os jogos e brinquedos podem estar ao alcance das crianças, assim elas podem escolher qual jogo desejam brincar estimulando sua autonomia. Presença de cartazes convidativos de rotina, chamada, numérico e alfabético como modo de estimular o interesse da criança pelo mundo escrito. L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br Principais desafios Estimular as capacidades das crianças sem forçá-las. Ou seja, ensinar letras e números de modo lúdico sem atormentá-las com uma escolarização obrigatória como se fosse o ensino fundamental. Estimular a autonomia dessa criança para ela perceber o quanto já consegue fazer sozinha. Lidar com questões que envolvem algumas descobertas corporais (esse tópico será discutido em outro capítulo). Estabelecer uma ordem em sala, pois é uma idade com ansiedade para falar o tempo todo e bastante agitação motora. Resolver conflitos entrecrianças em termos de suas preferências, nessa idade pode começar comportamentos de exclusão de membros da turma. Equilibrar o lúdico com as ansiedades dos professores em “ensinar” vários conteúdos, que muitas vezes nem estão contemplados na BNCC. Ouvir o interesse das crianças sobre determinado tema para acrescentá-lo no planejamento. Papel do professor Neste nível de ensino o papel principal do professor é mediar às aprendizagens. É escolher atividades que permitam que seus alunos consigam desenvolver sua criatividade e autonomia. Proporcionando muitos momentos de conversa em que as crianças possam expressar seus sentimentos, dúvidas, contem histórias ou fatos ocorridos. E assim aprendam a se comunicarem e a ouvirem. Ao propor atividades estruturadas para sua turma tenha em mente que para muitas crianças é a primeira vez em que estão na escola. Algumas crianças vêm para sua turma depois de anos de creche e já conhecem como funciona a rotina escolar, contudo há crianças que ficaram em casa e só vão pisam pela primeira vez na escola aos 4 anos. Sendo assim, não parta do princípio que seus alunos já sabem isso ou aquilo. Faça um planejamento com calma que proporcione nos primeiros meses conceitos básicos de recorte, pintura, motricidade fina e ampla para ajudar as crianças em suas habilidades. L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br Não saia enchendo as crianças de letras pontilhadas para reproduzirem se estas ainda nem conseguem segurar o lápis. Lembre-se educação infantil é uma importante etapa do desenvolvimento global, não pule as etapas. É uma idade de muita imaginação e levantamento de hipóteses, proporcione momentos que estimulem isso em sua sala de aula. L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br ESCOLA E SALA DE AULA SAIBA AS REGRAS PEDAGÓGICAS VIGENTES A Educação está em constante modificação, e assim como em qualquer profissão, é responsabilidade do professor ter o conhecimento das regras/teorias/leis que estão vigentes. É necessário manter-se atualizado. Você não precisa concordar com todas as “teorias da moda” e nem sair modificando sua prática diante disso. Mas deve, sim, conhecer o básico sobre elas, só deste modo um professor pode defender o porquê opta por uma teoria e não por outra. Ter convicção das suas escolhas pedagógicas te dará força na hora de responder questionamentos dos pais e coordenação do motivo de você ter realizado tal atividade daquela maneira e não de outra. Isso não significa se tornar uma “detentora da verdade”, alguém que não se abre a coisas novas e que fica ditando regras na escola de como devem ser feitas as coisas. Então tenha humildade em aprender com colegas e novas teorias, antes de sair defendendo aquilo que aprendeu antes. A prática pedagógica se dá através de modificações, o modo como dei aula no passado não é igual ao que dou no presente e provavelmente será diferente no futuro. Pois sempre estamos aprendendo e modificando nossas práticas com intenção de ensinar cada vez melhor nossos alunos. Mas é muito importante você ter na ponta da língua (ou um material para pesquisar quando for preciso) as leis que irão nortear seu trabalho para não ser vítima de injustiças ou cometer erros éticos. Além das normas brasileiras, estaduais e municipais sobre os conteúdos e o que se espera em cada nível de aprendizagem, pois seu planejamento sempre deve estar de acordo com os documentos oficiais. Você deve fazer das Diretrizes Bases e da Base Nacional Curricular Comum suas melhores amigas para guiar sua prática. (Caso ainda não esteja confiante sobre a BNCC confira nosso Guia de conteúdos, AQUI). L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 https://www.planosdeaulaeprojetos.com.br/downloads/guia-de-planejamento-bncc-educacao-infantil/ www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br CONHEÇA SUA ESCOLA Dar aulas não é entrar dentro de sua sala, fechar a porta e esquecer todo o contexto que envolve esses alunos e escola. O modo como o projeto político pedagógico, a direção, a coordenação e os pais veem essa escola irá influenciar em como o aluno irá se comportar dentro de sala e principalmente quais tipos de práticas pedagógicas serão aceitas. Antes de entrar na escola pesquise sobre como é a realidade social dos alunos, quais teorias pedagógicas estão presentes na escola, como os professores são vistos/valorizados, como é a estrutura física da escola, quantos alunos costuma ter por turma, que tipos de trabalhos são expostos nas paredes.... Assim vá até o site/página da escola ou converse com pessoas que tenham filhos ou sejam professores do ambiente para ir compreendendo como as coisas nesse ambiente funcionam. Cada professor tem seu modo particular de ser e suas teorias preferidas, por isso, se você puder escolher, opte por trabalhar em escolas que se encaixem com seu modo. Mas sabemos que a necessidade de emprego nem sempre torna isso possível. E muitas vezes teremos que adaptar nossos conceitos à realidade apresentada pela escola que estamos. Isso não significa abrir mão de nossos valores, e sim ir acrescentando estes de modo gradual e apenas na proporção aceita pela instituição de ensino na qual fazemos parte. Conhecer a equipe diretiva, como esta trabalha e como interage com a comunidade escolar é essencial para o melhor desempenho em sua sala de aula. Teoricamente a coordenação e direção deveriam ser importantes auxiliares para o professor, aqueles a quem podemos pedir socorro quando algo não funciona bem. Infelizmente nem sempre isso acontece, tem lugares em que a equipe diretiva preza os interesses dos pais e alunos em detrimento do professor. O modo como a direção ou coordenação irá interferir ou ajudar em seu trabalho depende muito da filosofia da escola e das pessoas que representam esse lugar. Para não ter problemas com a equipe diretiva, observe como a equipe se comporta para compreender em quais situações você poderá contar com esta e em quais situações você terá que se proteger para evitar conflitos desnecessários. L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br Desnecessários eu me refiro a questões que visam lutas de poder e rixas por diferenças de opiniões que não sejam essenciais ao funcionamento de sua sala de aula. Pois há momentos em que deveremos escolher se vamos aceitar o que nos é proposto ou lutar pelo o quê acreditamos, saiba escolher suas lutas para equilibrar suas convicções a realidade da escola em que está inserida. Quando acreditar que algo é essencial para o funcionamento de sua sala, converse com a equipe diretiva e exponha suas preocupações baseadas em artigos/livros e teorias vigentes. Explique por que o modo que você propõe terá mais resultado do que o modo que lhe foi imposto. Sempre com respeito e paciência. Muitas vezes você conseguirá com o diálogo alcançar seus objetivos, mas em algumas situações só lhe restará a escolha de aceitar o que lhe foi impostou ou procurar outra escola. Escolas particulares e públicas têm suas diferenças. Provavelmente você terá mais liberdade para seguir suaspreferências pedagógicas na escola pública, mas mesmo esta terá suas próprias regras e modos de funcionar que precisam ser observados. Conhecer a organização do lugar em que trabalha moldará toda a sua prática, adaptando suas preferências às possibilidades permitidas pelo ambiente e ajudando-a a fazer seu planejamento sem cometer gafes que podem prejudicar seu desempenho em sala de aula ou até mesmo seu emprego. L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br CADA TURMA É ÚNICA Não importa quantos anos você ensine, em cada turma que entre há particularidades que servirão para guiar seu planejamento. No começo quando não conhecemos as crianças que nos serão presenteadas, podemos nos apegar a um planejamento mais generalizado. Contudo assim que vamos conhecendo o modo de interagir e aprender daquela turma seremos capazes de moldarmos nossos planejamentos com estratégia que auxiliem mais aquela turma do que outra. Assim como cada turma é única, a interação com cada professor também pode ser diferente. Muitas vezes uma turma é agitada com um professor e calma com outro, ou em um ano era uma turma terrível e no próximo é uma boa turma. Isso nem sempre tem relação com a qualidade pedagógica do professor. Essas mudanças podem ocorrer simplesmente por maturidade, inclusão de novos alunos.... Quando for convocada como professora de uma turma busque informações de como essa turma funcionava anteriormente, mas não use essa informação como algo imutável. Não entre em sala cheia de preconceito com uma criança ou com medo de ser você mesma por que disseram que a turma “toca o terror”. E também não seja arrogante em achar que o professor anterior fez tudo errado e que agora com você essa turma será perfeita. Toda turma tem suas qualidades e seus defeitos, o segredo é saber ampliar as qualidades e minimizar os defeitos. Ao entrar em sala vá analisando o funcionamento da turma de modo geral. No início do ano é um momento de testar nossas opções. Observe como a turma se comporta em momentos de grupo, em momentos de atividades individuais, nas relações com os colegas, se gostam de participar, se precisam de momentos mais lúdicos ou não. Ao conhecer sua turma você conseguirá planejar, no decorrer do ano, momentos de aprendizagem com maior sucesso. Por exemplo, há turmas que em funciona bem propor brincadeiras para compreenderem algum assunto, outras turmas são demais desorganizadas e ainda não estão prontas para isso e precisamos prezar por atividades mais individuais. E tenha em mente que as crianças vão amadurecendo ao longo do ano, talvez algumas estratégias não funcionem bem no início, mas podem ser sucesso mais adiante. L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br Então não desista de ajudar seus alunos a serem organizados, maduros e mais tranquilos (Durante esse guia traremos várias ideias de como ajudar seus alunos). Cada criança tem seu tempo: Segundo as teorias do desenvolvimento e da aprendizagem atuais costuma-se dizer muito que cada criança tem seu tempo, que devemos respeitar esse tempo. Sim, cada criança tem seu tempo. Mas isso não significa que iremos deixar a criança desamparada esperando que ela descubra sozinha como se desenvolver. É necessário um estímulo adequado para que a criança aprenda. Respeitar o tempo da criança é reconhecer suas habilidades e usá-las para incentivar suas aprendizagens. Assim, uma criança que tem mais facilidades motoras pode-se exigir dela maiores desafios e uma melhor letra. Mas isso não significa que para outra criança que apresenta dificuldade em segurar o lápis deixaremos que esta descubra sozinha como fazê-lo. Precisamos pensar estratégias em nosso planejamento que ajude essa criança a aprimorar essa motricidade. E apesar de cada criança ter seu tempo, sejamos sinceros ao perceber que esse tempo tem um limite dentro do que é esperado para o desenvolvimento naquela idade. Não podemos esperar o tempo da criança eternamente. Por exemplo, é esperado que uma criança caminhe pelo primeiro ano de vida, mas se uma criança aos três anos ainda não caminhou, devemos continuar esperando o tempo dessa criança? Ou é preciso procurar uma ajuda para essa criança? Se tivéssemos incentivado mais essa criança a caminhar ao invés de carregá-la no colo, será que ela teria se desenvolvido mais rápido? Então não use o “cada criança tem seu tempo” como desculpa para deixar seus alunos desamparados. Tenho pena das crianças que não foram incentivas em todas as suas possibilidades de aprendizagem, pois os professores ficaram esperando o tempo da criança como se todas as aprendizagens da vida ocorressem como mágica. Ser professor não é forçar nossos alunos em atividades em que eles não tenham capacidades, mas é dar ferramentas cada vez mais complexas para que as crianças aprendam. Estimule e desafie a criança a dar os passos seguintes ao conhecimento. É provável que no começo as crianças sintam mais dificuldades em determinada atividade/conteúdo, porém com o incentivo correto do professor elas vão se aprimorando. Apenas não desista daquela criança, ajude-a a encontrar suas capacidades. L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br PERÍODO DE ADAPTAÇÃO: O período em que a criança chega à escola tem particularidades que deixam professores de cabelos em pé. Com intenção de facilitar para você, professor, trouxe algumas dicas para passar por esse período de adaptação escolar com mais tranquilidade. Um momento importante que pode significar um melhor trabalho para o resto do ano. Crianças bem adaptadas são mais fáceis de trabalhar, pois confiam na escola e professora. O período de Adaptação pode ser de uma semana ou mais, dependendo de cada criança. E mesmo crianças que já frequentavam a escola no ano anterior, necessitam de um novo período de adaptação escolar, pois ocorre a mudança das professoras, sala e até colegas. É o momento para a criança conhecer a escola, seus professores, colegas e compreender a rotina. Por isso é importante que o professor prepare uma semana diferenciada, em que fará atividades que envolvam mais a interação entre professor e criança do que se preocupar em dar conteúdos. Organize bem esse período de adaptação com a coordenação. Por mais que os pais estejam ansiosos por deixar os filhos em tempo integral na escola, estabeleça uma rotina de horários diferenciados para que tudo dê certo. Para crianças que já frequentam a escola ou pré-escola, costumamos organizar um período de adaptação coletivo. Separe ao menos os três primeiros dias com horários diferenciados, em que as crianças passam algumas horas e em cada dia passam mais horas até completar o período todo. Nesse momento, para turmas, muito grandes, pode- se dividi-las em dois grupos. Um grupo vem em um horário e o outro grupo vem em outro horário. Assim dá chance para cada criança, em grupos menores, criarem o vinculo de confiança necessário com o professor. No berçário ou com crianças pequenas do maternal faça a adaptação de modo individual. Convide aquela criança para ficar uma ou duas horas e depois ir embora. Fazendo isso com uma ou duas crianças por vez. As crianças que vão se adaptando vão entrando na rotina enquanto outras vão chegando. Mas paraque esse momento dê certo é preciso ter alguém para ajudar e ficar com a turma quando o professor está adaptando um novo bebê. L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br Crianças, principalmente as pequenas, choram quando se percebem longes dos pais. Nesses momentos tente distrair a criança com algo interessante, uma música, um brinquedo, um balanço... Se perceber que o tempo combinado está muito para aquele determinado bebê, recombine com os pais novos horários. Alguns bebês muito apegados aos pais podem precisar, nos primeiros dias, fazerem a adaptação juntamente com a mãe, na qual a presença da professora irá se apresentando como familiar até a criança ficar só com a professora. Tente acalmar a criança antes de deixá-la ir embora, evite mostrar para a criança se ela chorar ela voltará correndo para os braços da mãe, pois isso a fará chorar mais para ter o que deseja. O melhor é conseguir acalmar a criança e quando ela estiver naquele momento de paz, levar até a mãe mostrando que tem um horário para a mãe vir e não é quando a criança quer. Mas cuidado para não forçar uma criança a ficar se desesperando horas, por isso é importante que a adaptação seja organizada de modo individual. Cada criança precisará de combinações diferentes com os pais. Normalmente na Educação Infantil há uma entrevista sobre o desenvolvimento da criança, em muitos lugares é feito pela professora e essa é a oportunidade para explicar para o responsável sobre o período de adaptação e também perguntar para essa família quais as coisas que a criança gosta ou tem medo. Se a entrevista for feita pela coordenação, peça para acrescentar as duas questões na entrevista. Pois ao saber que uma criança gosta de música, mas tem medo de balões, por exemplo, irá facilitar na hora de planejar o período de adaptação. Você não correrá o risco de dar um balão para a criança e aumentar a angustia dessa, e saberá que cantar e brincar de roda talvez ajude. Preste atenção a esses detalhes das preferências infantis para te auxiliar nesse momento. Dicas para facilitar a adaptação escolar: 1) Separe atividades interativas e em grupo. Jogos e brincadeiras cooperativas que não exponham a criança mais tímida e que deixem todos a vontade para se conhecerem. 2) Escolha músicas e jogos que incentivem as crianças a dizerem seus nomes e conhecer os dos colegas. E brincadeiras como as de roda para incentivar o lúdico e a relação com o colega. 3) Faça atividades que envolvam mágica/surpresa. Como a caixa surpresa na qual as crianças devem pegar objetos e descobrir quais são. Histórias com fantoches. L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br Atividades que tenham um apelativo lúdico e visual forte, que envolva a criança e lhe deixe com gostinho de quero mais para vir no próximo dia. Algumas ideias de atividades para esse período no post 7 Ideias para adaptação. 4) Não se preocupe em estabelecer a rotina toda neste começo. Deixe as crianças irem se acostumando com o professor, colegas e ambiente. Converse com a turma sobre os momentos da rotina e o que eles devem esperar que aconteça, sem cobraças exageradas. 5) A maior preocupação neste momento é criar um vínculo de afetividade e segurança entre a criança e a escola. Responda para as crianças ansiosas que os pais irão voltar, mostre o horário no relógio e os deixe tranquilos. Aos que choram muito, talvez uma mudança de ambiente possa ajudar, como ir ao pátio. 6) Faça uma visitação com a turma pela escola. Mostre as outras salas, professores, ambientes como cozinha, secretaria, pátio… Faça com que as crianças percebam o ambiente e se sintam menos perdidas. Mostrar que turmas com crianças mais velhas estão felizes em estarem na escola, pode ajudar a criança a perceber que não precisam ter medo daquele ambiente. 7) Para a adaptação de bebês é importante que seja em um ambiente tranquilo. O bebê e a professora em um primeiro momento para depois ser apresentado ao restante da turma. O bebê, assim como crianças pequenas, precisam se sentir seguros e ter uma pessoa de referência. Quando isso acontece, apresentá-los aos outros alunos costuma ser mais fácil. 8) Permita que as crianças tragam algo de sua casa nessa primeira semana: algum brinquedo. Pois as crianças se sentem mais seguras quando em um ambiente estranho estão com algo que os recordem de casa. Faça atividades onde as crianças contem sobre si e suas casas. 9) Marque uma reunião com os pais para os tranquilizar. Ao receber e entregar a criança mostre aos pais que a criança irá ficar bem e que você está disposto a ajudá-los nesse período. Confira o post para pais, este pode te ajudar na reunião. 10) Ao pegar uma criança dos braços de seus pais, faça com que esses pais te entreguem a criança. Não “arranque” a criança do colo, pois a criança vai perceber a tensão da mãe e vai ficar mais nervosa. Para pais que não conseguem entregar seus filhos, peça que os coleque no chão ou em uma cadeirinha e então você os pega. Fazendo uma transição tranquila de braços para a criança se sentir acolhida. L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 https://educacrianca.com.br/7-ideias-de-atividades-para-a-adaptacao/ https://educacrianca.com.br/dicas-para-adaptacao-escolar-para-pais/ www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br 11) Nunca minta para uma criança em adaptação. Se você disse que a mãe estará esperando a criança no parquinho enquanto vocês vão até a sala, faça com que a mãe fique mesmo no parquinho. E que a criança possa conferir se ela está lá quando deseja. Se a mãe irá sair, diga que a mãe foi trabalhar e já volta, mesmo que a criança chore. Pois é pior a criança achar que a mãe está esperando e quando não encontrar a mãe irá entrar em desespero achando que foi abandonado e percebendo que você mentiu. Isso pode prejudicar muito uma adaptação. 12) Durante a adaptação quando o responsável vier buscar reforce com a criança o fato: “Viu não precisa se preocupar, eu disse que a mãe ia voltar”. E quando essa criança já estiver nos braços da mãe comente as coisas divertidas que fizeram, mostrando para a criança que aquele momento não foi ruim e incentivando-a a voltar. 13) Ao despedir-se de uma criança em adaptação pode-se criar nela expectativa para um novo dia na escola, comentando algo interessante que terá no próximo dia quando ela vier, como “vai ter uma caixa mágica, você vai querer ver? Amanhã te mostro”. O importante nesse momento de adaptação é mostrar para a criança que a escola pode ser um lugar agradável para se estar, e para os bebês que é um lugar acolhedor e confiável. Se nós, professores, mantermos a calma nesse momento compreendendo os choros como algo normal e que vai passar, ajudaremos as crianças a passarem mais rapidamente por esse período. L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br MONTANDO A ROTINA: Planejar a rotina diária de sua sala de aula além de importante pedagogicamente também irá te auxiliar a resolver com mais facilidade quando imprevistos ocorrerem e a manter a organização da sua turma. Um dia na EducaçãoInfantil é composto por vários momentos, por isso a importância em ter um planejamento diário bem especificado. Para uma educação de qualidade devemos prestar atenção nessa organização do dia a dia, na tentativa de contemplar ao máximo os campos de experiências presentes na BNCC. A rotina é dividida entre as atividades organizadas pelos professores e aquelas pertinentes a faixa etária (soninho, lanche, higiene, pátio…). Mas mesmo as atividades pertinentes à idade são carregadas de intervenções pontuais dos professores para garantir a criança o maior proveito do seu tempo na escola para se desenvolver de modo integral. É importante que as atividades programadas sejam variadas para não tornar o dia entediante, e gerar mais indisciplina. Independente da temática a ser trabalhada é interessante que o dia de aula seja dividido ao menos entre esses momentos: Atividades Físicas: dançar, pular, correr, jogos e brincadeiras agitadas. Momentos alternativos de maior elaboração: passeios, visitas de pessoas, teatro, atividades com música, contação de histórias… Momento de livre escolha: as crianças escolhem o que querem e tem um tempo para fazê-los do modo que melhor lhes agradem (montagens de jogos, brincadeiras de faz de conta, brincadeiras no pátio). Atividades Coletivas: propostas pela professora para estimular a interação entre as crianças (jogos sensoriais, motores, brincadeiras e rodas cantadas, histórias, rodinha). Atividades Gráficas: desenho, pintura, confecção de cartazes, colagem….. Tabela de planejamento diário: Segue um exemplo de um planejamento diário geral com o tempo médio para cada momento específico para ajudá-lo a montar o seu. Você pode acrescentar, inverter e tirar momentos conforme a realidade de sua turma. Por exemplo, em um berçário pode L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br ter dois períodos de soninhos, e uma pré-escola mais de uma atividade em grupo. Você que decide o que é melhor. Quando for organizar a quantidade de tempo para cada atividade do dia leve em consideração as características de sua turma. Algumas precisam de mais tempo para atividades gráficas, outras para brincadeiras. A idade de seus alunos também interfere bastante. No berçário as atividades de rotina (higiene, alimentação, sono...) irão preencher boa parte do dia e as atividades mais dirigidas podem ocorrer em tempos bastante variados, pois algumas atividades envolverão o interesse dos bebês por vários minutos e outras bem pouco. Já nas turmas de pré-escola o tempo para realizar atividades dirigidas acaba concentrando maior parte da rotina. Em escolas talvez o tempo de parquinho seja bem curto, como 15 minutos, então acrescente mais momentos de brincadeiras dirigidas em seu planejamento para equilibrar essa falta de movimento que são muito importantes. L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br Rotina semanal A partir de como você organizou seu dia de trabalho, você irá organizar a rotina semanal. Trouxe duas tabelas de modelo para você usar como base na hora de organizar os horários de sua própria turma. Em cima dessa tabela faça o seu planejamento de acordo com a realidade da sua turma. Acrescente horário de sono, aulas especializadas (hora do conto, música, ed. física) e outras particularidades da idade e da própria escola. Lembre-se que no planejamento há os momentos fixos (aqueles que ocorrem todos os dias de modo semelhante) e os momentos flexíveis (aqueles que variam de dia para dia). Além de momentos mais livres (em que a criança escolhe) e momentos dirigidos (em que a professora planeja). Tente equilibrar esses momentos durante a semana, para não se esquecer de contemplar todos os campos do conhecimento durante a semana. Planejamento semanal: Manhã L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br Planejamento Semanal: tarde L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br CADERNO DE PLANEJAMENTO: Existem dois tipos de cadernos de planejamento ou diários de classe, é importante o professor ter o dois. Há aquele caderno onde registramos as presenças/faltas, conteúdos e notas dos alunos que é um documento oficial da escola. Este fica na escola e tem que ser preenchido de acordo com as normas (peça orientação da sua coordenação/direção se for a primeira vez em que precise preenchê-lo). Mas basicamente neste diário de classe você colocará um resumo dos conteúdos ensinados em cada dia, sendo uma folha para cada mês do ano. Contudo aqui vamos falar do caderno de planejamento individual do professor (também conhecido como Planner) Todo o professor, seja novato ou com 30 anos de experiência, precisa ter um caderno de planejamento. Cada professor organiza o seu de acordo com seu gosto. Mas o quê não pode faltar no caderno é um registro de como será ministrado cada aula, contendo seus objetivos/conteúdos e as estratégias/recursos para apresentar esse conteúdo aos alunos. Algumas escolhas possuem um modelo padrão, outras deixam por escolha do professor. Algumas têm a prática dos cadernos serem “aprovados” pelos coordenadores ou diretores, em outras escolas os cadernos são algo individual do professor. Porém em todos os casos os cadernos de planejamento do professor podem servir para conferência de conteúdos dados e sobre a docência daquele professor caso algum órgão de fiscalização solicite. Sendo assim, capriche em seu caderno. Não precisa ter um caderno cheio de frescuras e decorações o importante é este ser organizado e que te ajude na avaliação de novas atividades. Dicas para um bom caderno de planejamento: 1. Quando fazer o caderno: O conteúdo desse caderno é o norte para suas aulas, sendo assim ele deve ser sempre revisto e organizado antes das aulas. Você pode planejar as aulas para uma semana ou duas, para poder se organizar sobre os conteúdos e seus avanços. L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br 2. Tipo: Para organizar seu planejamento use cadernos (de preferência com espiral), fichários ou adquira modelos prontos (várias temáticas de Planner, AQUI). Cuide para o modelo escolhito ter espaço para colar atividades e escrever tudo o quê necessita. 2. Partes Obrigatórias: Use uma página para cada dia de planejamento, dividindo a folha nos momentos do dia. Nessa página você irá contar como pretende que será sua aula, enfocando nas atividades a serem realizadas. Você pode organizar cada momento do dia como se fosse uma tabela ou como um texto corrido com títulos que indiquem a mudança da atividade. Segue um modelo explicativo do conteúdo de cada folha do caderno: Explicação Exemplo Data Dia do plano de aula 01/05 Momento Qual o momento/atividade Momento Dirigido Objetivos Quais os campos de experiência da BNCC compreendem essa atividade, ou quais os objetivosa serem alcançados (isso vai depender como sua escola cobra esse aspecto) (EI03CG03) – Criar movimentos e mímicas (EI03EF01) – Expressar-se. Descrição Como vai ser essa atividade (estratégias usadas, momentos.) - Será contado uma história sobre as diferentes profissões - Depois as crianças irão fazer mímicas de diferentes profissões para os colegas adivinharem Recursos Material usado para ajudar na concretização. (Páginas livro didático, textos entregues...) - Livro de História: Nome Avaliação O quê espera-se que as crianças alcancem com a atividade. Será avaliado, a capacidade da criança se expressar sobre o assunto e criar mímicas. 3. Mais opções: É interessante que além do plano de aula propriamente dito, haja espaço em seu caderno de planejamento para fazer observações de como foi aquela L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 https://www.planosdeaulaeprojetos.com.br/material-para-professor/ www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br aula: Se a estratégia foi bem recebida, qual foi a reação das crianças, alguma criança se destacou, alguma teve dificuldade. Esse momento avaliativo pós-aula irá te ajudar nos próximos planejamentos. Você saberá quais crianças precisam de um reforço do conteúdo ou quais estratégias funcionam melhor com sua turma. E como você pode planejar de modo diferente na próxima vez para ter maior aproveitamento da classe. Outras informações interessantes para ter em seu caderno de planejamento são folhas com os nomes dos alunos nas quais poderá colocar observações sobre comportamentos em determinada situação e outras informações que achar pertinente que possam te ajudar na hora de construir uma avaliação dessa criança. Ter um espaço para fazer um resumo de reunião com pais ou coordenação é uma boa estratégia para não perder prazos e informações, e ainda fazer um acompanhamento do que já foi conversado com alguns pais e se resolveu ou não. 4. Modo de preenchimento: Este caderno é para facilitar sua prática, mantendo as aulas organizadas para você saber o quê já foi feito e as possibilidades do quê poderá ainda ser feito. Desde modo organize seu caderno de modo que as informações estejam fáceis para você. Tem professores que preferem fazer textos corridos por cada dia de plano, outros separam por tópicos, outros montam tabelas... O importante é que as informações básicas de qual conteúdo e como este será entregue estejam representados de modo claro e coerente. L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br CONHEÇA AS OPÇÕES DE MATERIAIS PEDAGÓGICOS Quantas vezes desejamos realizar uma determinada atividade pedagógica, mas o material disponível é escasso? Ou precisamos xerocar folhas, mas nossa cota na escola é pouca? Deste modo, é importante saber quais os materiais disponíveis em sua escola antes de iniciar seu planejamento. Converse com seus colegas e equipe diretiva para ter o conhecimento de como funciona o acesso ao professor aos materiais pedagógicos da escola. Se você tem acesso apenas ao material em sua sala ou pode pedir mais. Se precisa fazer um lista prévia para pedi-los ou se não tem mais materiais disponíveis. Algumas escolas fazem uma lista no começo do ano e os professores devem se virar para usar apenas esses materiais, outras escolas podemos pedir material quando necessitamos. Outras escolas solicitam algum dinheiro ou material dos pais quando é necessário. Saiba todas as possibilidades usadas em sua escola de como conseguir material para realizar suas atividades. Em escolas com poucas opções de material ou até Xerox, abuse no uso de sucata para enriquecer sua prática. Separei algumas dicas para ajudar na economia dos materiais escolares: 1) Retalhos de EVA, papéis coloridos e TNT: quando utilizar esse materiais, pique os retalhos em quadradinhos (não precisa ser de tamanhos iguais). Junte em potinhos e os reutilize para novas atividades como: decorar, fazer margens, atividades de mosaico, caminhos de labirintos… Use a criatividade. 2) Restos de lápis: O mesmo pode ser feito com restos de lápis ao serem apontados. Junte os farelos de madeira em um potinho e use em outras atividades como: escamas de peixes, colagens de texturas, o chão de desenhos entre outros. 3) Dicas de xerox: Ao xerocar uma atividade, ao invés de usar a folha toda para apenas uma atividade, faça duas. Cole a atividade desejada no Word diminuindo seu tamanho. Depois faça o mesmo com as outras atividades, assim você consegue colocar mais de uma atividade em apenas uma folha. Depois corte e entregue na ordem que desejar. Mas só faça isso para turmas de 4 anos em diante, as outras crianças precisam de um espaço mais amplo, ou seja, de uma folha inteira e de preferência até uma folha grande. L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br 4) Tintas: Tinta que esteja no final acrescente água e realize novas atividades artísticas. Por exemplo: assoprar a tinta com um canudo para ver que desenho é encontrado. Ou ainda utilize para colorir massinhas de modelar caseiras ou gelecas. 5) Peça ajuda de seus alunos para trazerem sucatas para criações artísticas e jogos pedagógicos que podem ajudar muito na aprendizagem. Muitas vezes a realidade do material disponível para realizarmos nossa prática é bastante escasso e nos deixa em desespero, pois queremos o melhor para nossas crianças. Contudo, aconselho a não tirar do seu salário o dinheiro para adquiri-lo. Ao invés disso é importante tentar mobilizar colegas e pais para forçar que a administração escolar (município, estado, federação ou responsável pelo financeiro da escola) a ofertar os materiais necessários para uma boa aula. Pois enquanto os professores continuarem a gastar do seu bolso, só ficaremos mais pobres e quem realmente deveria suprir as necessidades da escola continuam na boa. Sei como é difícil, mas se não tentar, vai passar 30 anos de magistério sustentando a escola e deixando que os responsáveis saiam ilesos. Não deixe os responsáveis se aproveitarem de sua vocação de ensinar. L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br CUIDANDO DA SALA Muitas vezes passamos horas montando um jogo ou um cartaz para por na sala de aula e menos de um dia nossos alunos destroem tudo. Isso desmotiva qualquer profissional. Não se desespere, trago algumas dicas que podem ajudar a amenizar essas situações ensinando as crianças a cuidarem dos materiais expostos e confeccionados durante o ano. Ensinando a cuidarem dos materiais 1. Adapte sua sala à idade de suas crianças: Não tente lutar contra a correnteza. Conforme a idade de seus alunos não adianta querer que eles não rasguem objetos entregues a eles ou expostos em sala. Em salas de berçário e maternal procure deixar ao alcance das crianças opções com materiais duráveis, que possam ser levados a boca e manuseadas sem perigo. Aqueles cartazes ou decorações realizados para datas comemorativas ou para serem fixos na sala, prenda-os de modo que sejam visualizados pelas crianças, mas que elas não possam alcançar sempre que desejarem.2. Envolva as crianças na confecção: Ao envolver os alunos na confecção de cartazes e jogos, além de trazer benefícios pedagógicos, também aumenta a chance de zelo das crianças com esses materiais. Quando percebemos algo como nosso, nós cuidamos mais e não deixamos que outros estraguem. 3. Ensine respeito pelo trabalho alheio: Converse sempre que necessário com sua turma sobre a importância de cuidar dos materiais da sala e escola. Fale sobre o fato de se estragarem não vão ter mais aquele material, que a pessoa que fez o material ficará triste se ver algo feito com tanto carinho estragado. Pergunte se eles gostariam de encontrarem seus trabalhos rasgados, como se sentiriam? Incentive sempre o respeito e empatia pelo o quê o outro realizou. Se algum aluno ou grupo de alunos estragarem algum material, seja de sua turma ou de outra que divide a mesma sala, demonstre que ficou chateada com o ocorrido e desafie as crianças a tentarem reparar os estragos. E a pedir desculpa para o dono do L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br material. Quando a criança percebe que seus atos têm consequências para si e para os outros, eles tendem a ter mais cuidado na próxima vez. 4. Oriente e monitore o uso adequado: Ao apresentar um novo material confeccionado para sua turma, explique como esse deve ser usado. Quais os cuidados para não estragar as cartelas de um jogo, por exemplo. Se as crianças percebem como manusear com cuidados tendem a evitar a estragar. Monitore o uso em pequenos grupos por vez ou de modo individual. Quando temos muitas crianças tentando pegar um mesmo objeto é mais comum que puxem ou usem de modo errado e assim estraguem. Se é um jogo feito para deixar na sala, guarde-o em um lugar no qual as crianças terão acesso a este quando o professor puder orientar o momento. Ao invés de deixar disponível sempre. 5. Nem sempre estragar é ruim: Ao confeccionar um jogo ou cartaz, se o objetivo deste é ser aproveitado ao máximo pelas crianças, elas podem estragar com o tempo pelo uso constante. E isso é positivo para a aprendizagem mesmo que doa um pouco nosso ego de professor que fez aquele material com tanto capricho. Tire fotos das primeiras interações das crianças com o objeto, assim você garante um registro das aprendizagens para possíveis relatórios para pais e coordenação. Ao mesmo tempo em que permitiu que as crianças aproveitassem ao máximo o material. L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br DECORAÇÃO E CARTAZES DA SALA Desejamos que nossos alunos sintam-se acolhidos por um ambiente colorido e temático, e muitas vezes saímos fazendo vários cartazes sem reflexão. Ao decorar uma sala de aula a principal preocupação é que tipo de aprendizagem aquele cartaz ou imagem irá proporcionar. Normalmente tempos pouco espaço disponível, e é uma pena desperdiçá-lo com enfeites que nada nos ajudam. Salvo em salas de berçário que talvez possam ser interessantes para deixar o ambiente colorido. Organizando a sala de aula para a aprendizagem: 1. Reflita sobre a realidade de sua turma: Se precisar fazer uma decoração temática, afinal algumas escolas exigem, pense se aquele tema é adequado para a idade da sua turma e se será aconchegante. O importante é já ter um conhecimento anterior da turma. Por exemplo, não adianta decorar a sala com palhaços se alguns alunos os temem, ou decorar com personagens de um desenho animado que seus alunos não conhecem. 2. Altura das decorações: Decorações muito no alto são ótimas para que as crianças não estraguem. Porém elas também não as percebem muito. Assim evite por cartazes importantes como alfabetos, chamada, calendários longe do alcance de visão das crianças. 3. Priorize a informação: Deixe para abusar nos detalhes da decoração em painéis de boas-vindas ou decorações separadas. Nos cartazes que serão usados como consultas (alfabetos, números, crachás, calendários…) priorize a informação. Observe esses cartazes com atenção: As letras estão claras ou estão misturadas entre várias decorações coloridas que podem confundir seus alunos? Use decorações simples como margens temáticas ou algum detalhe, evite muitos enfeites nesses cartazes. 4. Construção dos alunos: quando as crianças se envolvem na criação dos cartazes elas aprendem e valorizam ainda mais esses. Assim, considere a possibilidade L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br em deixar alguns cartazes para construir juntamente com seus alunos no início das aulas, ao invés de trazer tudo pronto. Uma sala é linda e aconchegante quando aquilo que está em suas paredes representa as conquistas educacionais dos alunos. Por que colar figuras prontas, se podemos ir modificando a decoração usando os trabalhos das próprias crianças? Cada cartaz deveria estar ali para ajudar e envolver a criança na aprendizagem. Tendo o cuidado para o momento de “rodinha” não se torne maçante. Não é necessário que seja realizado diariamente a mesma sequência para complementar todos os cartazes. Por exemplo, escolha dias da semana para trabalhar na rodinha com determinados cartazes como numerais, alfabeto, fazer contagem de quantos alunos vieram ou não. Mantenha diariamente apenas o essencial como a chamadinha, organização da rotina, observação do tempo, calendário e ajudante do dia. Importante destacar que os cartazes, de preferência, devem estar ao alcance das crianças. Assim estimula-se sua autonomia, organização e atenção quando é a criança a por as ficha nos cartazes de chamada, da rotina ou na janelinha do tempo. Principais cartazes e suas funcionalidades: 1. Cartaz de Chamadinha: Identificação do seu nome e dos colegas; Identificação de seu rosto e do colega (se houver fotos nas fichas de chamada); Contagem de quantos vieram, quantos faltaram e o total de crianças na turma, podendo ser separado por meninos e meninas; Representatividade da individualidade e estimulo a autoestima, quando as fichas para a chamada são realizadas em conjunto com a criança. 2. Cartaz do calendário e rotina: Pus o calendário e a rotina em um mesmo tópico, por se tratarem de objetivos semelhantes. Em ambos desejamos que as crianças reconheçam o que vem antes ou depois (seja dias da semana ou atividades). Nos cartazes de calendário ou rotina é importante que esses sejam feitos de modo que a criança perceba claramente a passagem do tempo. Por exemplo, prefira por L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br calendários com todos os meses para a criança perceber que já passaram outras folhas/meses. Pois, para a criança ficar voltando em uma mesma folha para o número 1 depois do 30/31, pode não fazer sentido. Assim tente mostrar que os outros meses já passaram ao serem riscados, mas ainda estarem presentes no cartaz. Aproveite para utilizar o calendário para marcar datas de aniversários e eventos escolares, assim a criança pode perceber quantos dias/meses faltam para a Páscoa, por exemplo, ou quais colegas fazem aniversário antes ou depois. Sequência numéricano calendário; Percepção do que vem primeiro ou depois; Sequência de ações; Repetição de padrões (os dias das semanas, as fichas de rotina de um dia para outro); Organização do seu tempo interno; Diminuição da ansiedade, pois a criança sabe o que virá depois; Conhecer as convenções da sociedade (como são chamados os meses, dias da semana). 3. Cartaz do tempo: para a criança reconhecer as mudanças ao seu redor (como chuva/sol, quente/frio). Diferenciar quente/frio; Percepção das estações do ano e quais vestimentas adequadas; Características básicas dos fenômenos da natureza; Noções de mudanças e igualdade (um dia chove o outro não ou sim); Ação e consequência (se chove não tem pátio). 4. Cartazes numéricos e alfabetos: objetiva observar as sequências e nomes dos números e letras. Prefira sempre alfabetos e cartazes de números interativos e concretos (que apareçam as quantidades representadas e com figuras que inicie com a letra). Tente mostrar esses cartazes usando estratégias diferentes, crie desafios para as crianças. Em um momento siga a sequência, em outro faça de modo decrescente, em outro fale números ou letras aleatórias e as crianças devem mostrar quais são. Invente novas maneiras, as crianças vão amar. L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br 5. Outros Cartazes: Existem ainda outros cartazes que compõem as decorações de sala como os de ajudante do dia e parabéns, mas estes não possuem grande destaque na aprendizagem em si. Pois o ajudante pode ser informado ao marcarmos com uma flecha sobre o nome da criança na chamada, e o do aniversariante serve mais para orientação do professor do que das crianças. L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br CONTEÚDOS E ATIVIDADES PARA O ANO: O plano de ensino é o norteador do trabalho pedagógico para o ano todo. Sendo assim, este deve ser amplo e genérico. Este representa o trabalho de previsão dos conteúdos para o ano, incluindo sua dependência com os anos anteriores e posteriores, e sua coordenação com outras disciplinas afins ou não, tendo em vista tornar o ensino mais eficiente e com sentido de continuidade. Além de possíveis temas e conteúdos a serem trabalhados, os recursos a serem utilizados também devem ser previstos pelo professor no seu plano, antecipando a disponibilidade ou falta de determinados recursos e providenciando a confecção se necessário. Claro, que durante o ano muitos outros assuntos e recursos podem, e devem, surgir. Assim como alguns podem não ser abordados do modo previamente planejado. Pois como sabemos a educação é dinâmica, mas mesmo assim é necessário que tenhamos uma visão panorâmica do que nossa turma tem que aprender naquele nível de ensino. Agora com a BNCC esses conteúdos ficaram mais organizados, assim se sua escola não tem um plano anual pronto para te oferecer, basta seguir o quê propõe a BNCC. Ao escrever o plano anual deve-se levar em consideração à sequência dos conteúdos propostos. Ou seja, um conhecimento mais simples deve vir antes de um mais complexo. Deixar espaço para a flexibilidade, permitir a inserção de temas ocasionais não previstos que enriqueçam os conteúdos por desenvolver, bem como permitir alterações, supressões dos temas previstos, de acordo com as necessidades e/ou interesses dos alunos. Apresente no plano anual quais os objetivos em cada campo de experiência seus alunos devem alcançar para estarem preparados para o próximo nível escolar. E não esqueça de acrescentar como os conhecimentos das crianças serão avaliados por você. Apesar de organizar os conteúdos a serem ensinados para sua turma, não aconselho que você já separe as atividades (folhas ou páginas dos livros) para o ano todo. Pois cada turma é única e você descobrirá que alguns conteúdos talvez tenham que ser mudados de ordem, serem passados com o básico do básico ou além do previsto. Separar atividades com muita antecedência irá te engessar e você pode perder oportunidades de desenvolver toda a capacidade de seus alunos. Ou ainda não ter L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br separado um material adequado para a compreensão das crianças que estão á sua frente. Vá escolhendo atividades com duas semanas de antecedência e nunca tenha medo de aprimorar seu planejamento e plano anual sempre que necessários. Como escolher as atividades certas para sua turma: Na universidade aprendemos que atividades prontas são coisas de professores do passado, e que um bom professor cria suas próprias atividades e que usar o livro didático é um engessamento. Contudo, para um professor com dois ou três turnos de serviço criar atividades não é uma realidade. Então como usar atividades prontas como um auxiliar de qualidade? Primeiramente, quando me refiro a atividades não estou dizendo que precisa ser folhas xerocadas pronta para entregar aos seus alunos. Estou abrangendo folhas prontas, ideias com sucata, técnicas artísticas, brincadeiras e qualquer outro recurso que usamos pra complementar nossas aulas. Seja crítico em seu planejamento e tenha noção da necessidade de sua turma. Berçários não precisam de desenhos prontos para pintar, há muitas outras maneiras para estimular a aprendizagem das crianças. E no maternal use esse recurso de atividades impressas com moderação, deixando apenas para situações que sejam mesmo necessárias. Na pré-escola é aceito algumas folhas impressas com atividades na semana, mas escolha atividades diversificadas sem serem sempre pintar ou seguir pontilhados. E use-as como um complemento de um momento anterior, como um registro de um jogo sobre tamanhos, por exemplo. 1. Livros didáticos: Se sua escola tem livros didáticos para sua turma use-os de modo consciente. Analise o livro e marque aqueles textos e exercícios que condizem com sua proposta pedagógica e a realidade de sua turma. Assim você sabe quais partes do livro você usará na integra e, em quais, você precisará trazer um material extra para ajudar seu aluno na aprendizagem. Se perceber que o livro é irreal com aquele nível de ensino, não tenha medo de conversar com a coordenação a respeito. Mostre a BNCC e explique por que acha o livro inadequado e busque alternativas para usar o livro de modo mais adequado, como mudar os enunciados dos exercícios e as exigências. L ic en se d t o J u cy el d e sa o u sa - d es tr u id o rd ej ac u la ca o o fi ci al @ g m ai l.c o m - 4 39 .9 82 .9 20 -6 3 - H P 15 31 60 13 14 53 81 www.planosdeaulaeprojetos.com.br www.educacrianca.com.br 2. Encontrando atividades adequadas: Existe uma infinidade de atividades na internet, em livros didáticos e em apostilas, então em muitos casos o quê você precisa fazer é saber escolher essas atividades. Preze por atividades que estejam de acordo com sua proposta e seus objetivos. Leia bem e analise a folha de atividade antes de escolher, não saia entregando aos seus alunos qualquer material. Existem diferentes formas de se passar um mesmo conteúdo, então escolha bem as atividades que se adéquam para sua turma. Pesquise variedades artísticas de construções que não necessitem realmente de uma folha xerocada. 3. Modificando as atividades:
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