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Linfoma Hodgkin FISIOPATO

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Linfoma Hodgkin 
Linfomas: 
• Neoplasias linfoide 
• Grupo heterogêneo de lesões caracterizadas 
pela proliferação clonal de linfócitos B, T ou 
NK em diferentes fases de diferenciação 
• Se apresentam como massas neoplásicas 
(linfoma) sólidas e/ou doença leucemizada. 
• Doença nodal ou extranodal. 
• Subdivididos em dois grandes grupos: 
linfomas de Hodgkin e linfomas não Hodgkin. 
 
 
 
 
Introdução 
• História: Thomas Hodgkin (1798-1866) e só foi 
descrito em 1932 
• Corresponde a 1% dos cânceres e 30% dos 
linfomas nos adultos - menos frequente que 
LNH 
• Incidência maior em adultos jovens 
• Faixa etária: distribuição bimodal 
• 15 aos 35 anos 
• > 50 anos 
• Predomínio no sexo masculino, exceto 
Esclerose nodular que é mais frequente em 
mulheres 
Linfoma de Hodgkin (LH) 
• Neoplasia de tecido linfoide com origem em 
célula B 
• Neoplasia praticamente nodal, pode ter 
infiltrações em outros órgãos, porém são 
raras. 
• Presença de células de Reed- Sternberg, que 
é pode ser multinuclear ou mononuclear, com 
nucléolo bem eosinófilo, tamanho de um 
linfócito e parecem “corujas” 
• Duas 
subclassificações: 
clássico (possuem 4 
variantes) e 
linfocitária nodular 
• Essa célula chama 
outras células 
inflamatório, por 
isso ela tem um 
fundo reativo 
 
 
Obs: existe uma associação da infecção do Epstein-
Barr vírus (herpes vírus 4) com o LH, acredita-se que 
alguns indivíduos que ficam com esse vírus latente 
que é de DNA vai ativar um transcritor citoplasmático 
que favorece a proliferação viral – o HIV também 
pode ser relacionado 
Morfologia: 
Variante Clássica: Célula de Reed-Sternberg 
diagnóstica, com dois lobos nucleares, nucléolos 
grandes do tipo inclusão e abundante citoplasma, está 
circundada por linfócitos, macrófagos e um eosinófilo 
Variante mononuclear: Célula de Reed-Sternberg com 
um único núcleo com um nucléolo grande semelhante 
a uma inclusão 
Variante Lacunar: Célula de Reed-Sternberg, Núcleos 
mais delicados, pregueados ou multilobados e 
citoplasma claro e abundante que, com frequência, se 
rompe durante a preparação dos cortes histológicos, 
deixando o núcleo situado em um espaço oticamente 
vazio (uma lacuna) 
 
Variante histiocítica (popcorn cell): Célula de Reed-
Sternberg, variante linfoistiocítica. Várias dessas 
células com membranas nucleares evidenciando 
pregas múltiplas, nucléolos pequenos, cromatina fina 
e abundante citoplasma pálido estão presentes 
Etiopatogenia 
• Existem mutações adquiridas ou infecções 
pelo EBV, por exemplo, que modificam e 
ativam fatores de transcrição NF-kB 
• O EBV pode fazer latência em células B e 
como é um vírus de DNA começa a se 
incorporar no nosso levando a uma mutação 
que são capazes de ativar um fator de 
transcrição chamado NF-kB, a partir dessa 
sinalização promove a proliferação celular, 
além da célula de Hodgkin chama outras 
células inflamatórios que continuam ativando 
o NF-kB aumentando a proliferação. 
 
Essas células de Reed- Sternberg, 
vai liberar vários mediadores 
químicos que podem suprimir um 
padrão de resposta, como a 
liberação de interleucinas anti-
inflamatórias que inibem o padrão 
de resposta TH1 levando a uma 
imunodeficiência, a produção 
desses fatores chama células 
inflamatórias, fibroblastos, 
eosinófilo, linfócitos, células 
dendríticas que vão produzir mais 
mediadores químicos que mantem 
essa célula, construindo seu 
microambiente. 
• A célula mutada é a Reed- Sternberg 
Classificação: 
Formas clássicas 
• Não expressam os marcadores comuns aos 
linfócitos B, encontramos: CD15+; CD30+ 
1. Esclerose nodular 
2. Celularidade mista 
3. Rico em linfócitos 
4. Depleção linfocitária 
Predominância linfocitária nodular 
• Encontramos marcadores típicos de linfócitos 
B: CD20+; CD45+ 
• Imunofenótipo característico de células B 
 
Formas clássicas 
1.Esclerose nodular 
• Forma mais comum (65% a 70%) 
• Mulheres 
• Célula R-S: Variante lacunar 
• Fundo inflamatório polimórfico (células T, 
eosinófilos, plasmócitos e macrófagos) 
• Deposição de colágeno, gerando uma fibrose 
e circunda a área onde temos a célula de 
Redd-Sternberg e as células inflamatórios 
• No início o linfonodo aumenta e logo diminui 
devido a fibrose e perde função 
• Raramente associado ao EBV 
• Excelente prognóstico 
 
 
 
 
 
 
2.Celularidade Mista 
• 20% a 25% dos casos 
• Infiltrado celular heterogêneo células T, 
eosinófilos, plasmócitos e macrófagos em 
meio às células de R-S 
• Cél de RS e 
Variante 
mononuclear 
abundantes 
• Infecção EVB: 70% 
dos casos 
• Mais comum em 
homens 
• Prognóstico Bom 
 
3.Rico em Linfócitos 
• Forma rara 
• Infiltrado celular – linfócitos reativos 
• Variante mononuclear e células RS 
• Linfonodos difusamente preenchidos 
• Infecção EBV: 40% 
• Prognóstico bom 
4.Depleção Linfocitária 
• Forma menos comum (5%) 
• Escassez de linfócitos 
• Abundância de células RS e variantes 
pleomórficas 
• Infecção EBV: 90% 
• Indivíduos HIV+ 
• Imunofenotipagem essencial devido a 
semelhança com LNH de grandes células 
• Pior prognóstico 
 
 
 
 
 
 
Predominância linfocitária nodular 
• 5% dos casos 
• Infiltrado de linfócitos pequenos 
• Difícil acesso células de RS – Células de núcleo 
multilobulado variante histiocítica (popcorn 
cell) 
• Sem associação com EBV 
• Mais comum em homens 
 
 
 
Diagnostico: 
• Sinais e Sintomas 
• Biópsia excisional 
• Exames de imagem 
• Análise imuno-histoquímica: para sub 
classificar e tratar da melhor forma o tipo 
correspondente 
• Sorologia para EBV. 
Aspectos Clínicos 
• Linfadenopatia localizada supra diafragmática 
principalmente e são indolores 
• Sintomas B 
o Febre intermitente 
o Sudorese noturna 
o Perda peso (>10% em 6 meses) 
• Dispneia - linfadenomegalia mediastinal 
• Prurido – devido a toda mediação inflamatória 
• Anemia (hemolítoica ou hipoproliferativa) 
• Leucocitose, linfopenia, monocitose, 
eosinofilia 
• Suscetível infecções: Leucopenia com perda 
de imunidade celular. 
• Estágios avançados – Infiltração baço, fígado e 
MO 
• Outro referência clínica: quando o paciente 
ingere bebida alcoólica ele refere sentir dor 
no linfonodo acometido, não se sabe o 
porquê, pode ser devido a vasodilatação 
provocada pelo álcool 
 
Aspecto macroscópico: 
 
 
 
 
• Linfonodo aumentado com consistência 
emborrachada 
Imuno-histoquímica 
 
Estadiamento 
A: sem sintoma 
B: Sintoma 
E: extranodal 
X: doença volumosa (massa nodal >10cm) 
 
 
 
 
 
Tratamento: 
• Quimioterapia 
• ABVD = adriamicina, bleomicina, vimblastina, 
dacarbazina 
• Radioterapia 
• Estágio I e II ( 2-3 ciclos ABVD + radioterapia) 
• Estágio III e IV (6-8 ciclos ABVD + radioterapia 
• Imunoterapia 
• Transplante 
Efeitos colaterais Quimioterapia 
• Fiborse pulmonar (bleomicina) 
• Cardiotoxicidade (adriamicina) 
Efeitos colaterais radioterapia 
• Hipotireoidismo 
• LNH 
• Outros tumores pulmão, mama 
• Complicações cardiovasculares 
Prognóstico 
• No geral temos um prognóstico favorável 
• Desfavorável quando: 
o Idade > 45 anos 
o Gênero masculino 
o Estadio IV 
o Albumina < 4 g/dL 
o Hb < 10,5 g/dL 
o Leucócitos: > 15.000/mm3 
o Linfócitos < 600/ microL

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