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BREHNO NARCISO DE CASTRO OLIVEIRA Instalações Prediais de água fria - Dimensionamento Ramais 2020 Ananda! 1 Para calcular o consumo residencial diário, considera-se a seguinte taxa de ocupação: cada quarto social ocupado por duas pessoas e cada quarto de serviço, por uma. Na falta de dados para outros casos, pode-se considerar a tabela 1 TAXA DE OCUPAÇÃO Conhecida a população do prédio, podemos calcular o consumo, utilizando a tabela 1.2. = Consumo diário N = Número de ocupantes CONSUMO PREDIAL Calcular o consumo diário de um prédio com as seguintes características: 8 pavimentos; 2 apartamentos por pavimento; 2 quartos sociais por apartamento; 1 quarto de serviço por apartamento. EXEMPLO R = 16000 litros/dia Os reservatórios devem ser previstos com capacidade de armazenagem suficiente para dois dias de consumo diário, tendo em vista a interrupção do abastecimento da rede pública. Havendo reservatório superior e inferior, a indicação prática para os casos usuais recomenda 40% (2/5) do volume total no reservatório superior e 60% (3/5) no inferior. Deve-se prever também a reserva de incêndio, estimada 20% do consumo total. RESERVATÓRIOS Podem ser em fibra, pré-moldados, polietileno, etc. Também podem ser moldados ‘in loco’. Alvenaria Concreto Armado (NBR –6118) Cuidados com impermeabilização Norma NBR 9575 Recomendação mínima: 500 litros (residência pequena) RESERVATÓRIOS Edifício de apartamentos de 10 pavimentos, com quatro apartamentos por pavimento, tendo cada apartamento três quartos sociais e uma dependência de empregada, mais o apartamento do zelador. Qual a capacidade dos reservatórios superior e inferior? EXEMPLO Um prédio de apartamentos tem 48 apartamentos contendo uma sala, 3 quartos e 1 quarto de empregada mais o apartamento do zelador e 48 vagas de garagem onde é permitida a lavagem de carro. Determinar a capacidade do reservatório inferior e superior. EXEMPLO CAIXA DE DESCARGA PEÇAS DE UTILIZAÇÃO VALVULA DE DESCARGA PEÇAS DE UTILIZAÇÃO TORNEIRA MISTURADOR PEÇAS DE UTILIZAÇÃO REGISTRO DE PRESSÃO Controla o fluxo de água em um ponto de utilização Permite regulagem de vazão pelo usuário Possui elevada perda de carga Possui sentido de fluxo específico PEÇAS DE UTILIZAÇÃO REGISTRO DE GAVETA Trabalha totalmente aberto ou totalmente fechado Não tem função de regular vazão Adequado para manutenções Deve ser instalado em colunas de distribuição PEÇAS DE UTILIZAÇÃO USO DE REGISTROS Para facilitar eventuais manutenções, a Norma recomenda a instalação de registros DE GAVETA: No BARRILETE – no trecho que alimenta o próprio tubo Na COLUNA DE DISTRIBUIÇÃO – à montante do primeiro RAMAL No RAMAL – à montante do primeiro SUB-RAMAL USO DE REGISTROS DIAMETROS Utilizam-se os diâmetros COMERCIAIS Aproximam-se do diâmetro nominal (diâmetro interno) Sub-ramais partem de diâmetros mínimos. Demais tubulações são calculadas. Recomenda-se a uniformização de diâmetros Facilidade de compra Uniformidade de conexões Minimizam-se as perdas de carga As primeiras informações que precisamos saber para o dimensionamento das tubulações de água fria são: Quantas e quais são as peças de utilização que esta tubulação atende. A quantidade de água (vazão) que cada peça necessita para funcionar perfeitamente. (esta quantidade de água está relacionada com o numero chamado de “peso relativo das peças de utilização”) VAZÃO DAS PEÇAS DE UTILIZAÇÃO VAZÃO DAS PEÇAS DE UTILIZAÇÃO Os pesos relativos são estabelecidos empiricamente em função da vazão de projeto. A quantidade de cada tipo de peça de utilização alimentada pela tubulação, que está sendo dimensionada, é multiplicada pelos correspondentes pesos relativos e a soma dos valores obtidos nas multiplicações de todos os tipos de peças de utilização constitui a somatória total dos pesos (ΣP). Usando a equação apresentada a seguir, esse somatório é convertido na demanda simultânea total do grupo de peças de utilização considerado, que é expressa como uma estimativa da vazão a ser usada no dimensionamento da tubulação. Esse método é válido para instalações destinadas ao uso normal da água e dotadas de aparelhos sanitários e peças de utilização usuais; não se aplica quando o uso é intensivo (como é o caso de cinemas, escolas, quartéis, estádios e outros), onde torna-se necessário estabelecer, para cada caso particular, o padrão de uso e os valores máximos de demanda. , ONDE Q = vazão em l/s C= coeficiente de descarga = 0,30 l/s = soma dos pesos de todas as peças de utilização alimentada através do trecho considerado. CONSUMO MÁXIMO PROVÁVEL CONSUMO MÁXIMO PROVÁVEL VAZÃO EM FUNÇÃO DO PESO! https://drive.google.com/open?id=1q2ZPxmWFQ_vYdJUzNwRFSdI-wQEMiy-D EXEMPLO Qual o diâmetro do ramal que alimenta o banheiro? Todas as tubulações das IPAF são direcionadas para funcionar como condutos forçados. DIMENSIONAMENTO DOS ENCANAMENTOS DIÂMETRO DOS SUB-RAMAIS EXEMPLO Qual o diâmetro do ramal e sub-ramais que alimentam o banheiro? EXEMPLO Qual o diâmetro dos ramais e sub-ramais que alimenta a área de serviço? Pelo consumo MAXIMO POSSIVEL (débito global de todos os aparelhos de uma instalação), usamos o método das seções equivalentes, em que todos os diâmetros são expressos em função da vazão obtida com ½ polegada. CONSUMO MAXIMO POSSIVEL DIÂMETRO MÍNIMO DOS RAMAIS Dimensionar um ramal para atender às seguintes peças de uso simultâneo em uma residência: Sub-ramal 1: pia de cozinha Sub-ramal 2: vaso sanitário com válvula de descarga Sub-ramal 3: Lavatório Sub-ramal 4: Tanque de lavar EXEMPLO Dimensionar um ramal, alimentando simultaneamente 3 chuveiros e 3 Lavatórios de um colégio. EXEMPLO CH CH CH LV LV LV