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Articulações do Corpo Humano

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Índice
Introdução	1
Objectivo	2
Tipos de articulações	3
Classificação das articulações sinoviais	4
Fisiologia das Articulações Sinoviais	6
Conclusão	8
Referências bibliográficas	9
Introdução 
O presente trabalho, visa abordar conteúdos referentes a articulação do corpo humano, pertencentes ao sistema articular, cujos mesmos são responsáveis por muitos movimentos que realizamos.
As articulações são classificadas conforme o grau de mobilidade que oferecem, podendo encontrar as sinartrose que são as articulações fibrosas, localizadas entre um osso e outro, articulação anfiartrose são as semi-móveis, flexíveis e cartilaginosas e articulação Diartrose que são as flexíveis que são caracterizadas pela presença de bolsas sinoviais.
Objectivo 
Objectivo geral 
· Conhecer os diferentes articulações.
Objectivos Específicos 
· Identificar os tipos de articulação;
· Classificar a fisiologia da articulação sinovial. 
Articulação 
Articulação é a união (junção) móvel ou não entre dois ou mais ossos no esqueleto.
Tipos de articulações 
Dependendo do grau de mobilidade que têm, as articulações podem ser:
· Diartrose, que permitem um amplo movimento mediante uma cavidade articular cheia de lubrificante chamada “sinovial”, que reduz o atrito entre as superfícies articulares.
· Sinartrose, que são completamente imóveis.
· Anfiartrose, que são ligeiramente móveis. Junto com as anteriores, são classificadas como “articulações não sinoviais”, fibrosas ou cartilaginosas.
As articulações não sinoviais unem os ossos mediante tecido fibroso ou cartilaginoso unindo directamente às superfícies articulares, dando uma nula ou mínima mobilidade. Incluem:
Suturas (como entre os ossos planos do crânio): contém superfícies articulares interdentadas com mínimo tecido fibroso que as articula, sem mobilidade nenhuma. Ao longo da vida o tecido conjuntivo vai sendo substituído por osso (“sinostose”).
Cartilaginosas primárias ou Sincondrose (imaturas, como o disco epifisário do osso em crescimento): superfícies lisas ligadas por cartilagem, sem mobilidade.
Cartilaginosas secundárias ou Sínfise (definitivas, como entre os ossos púbicos ou entre os corpos vertebrais): superfícies lisas unidas por um disco fibro-cartilaginoso, que confere mínima mobilidade.
Sindesmose (como no tornozelo, entre tíbia e fíbula): superfícies lisas unidas por ligamentos de tecido fibroso.
Fig. Alguns tipos principais de articulações: sinovial, sutura, sincondrose, e sínfise
As articulações sinoviais unem os ossos mediante uma estrutura adaptada, formada por:
· “Cápsula articular”, conjuntivo fibroso denso que a protege externamente (da continuidade com o periósteo dos ossos adjacentes), e que envolve uma membrana sinovial
· “Membrana sinovial”, conjuntivo seroso vascularizado que reveste a cavidade sinovial
· “Cavidade sinovial”, espaço virtual que inclui as superfícies articulares cartilaginosas (hialinas) dos ossos, e que está cheia de líquido sinovial
· “Líquido sinovial”, sintetizado pela membrana sinovial, e formado por água, sais e ácido hialurónico (responsável da sua viscosidade), com função de lubrificar as superfícies articulares.
Classificação das articulações sinoviais 
As articulações sinoviais podem ser classificadas segundo a morfologia e mobilidade em:
· Articulações planas (como entre escápula e clavícula), entre duas superfícies planas, permitem ligeiros movimentos de deslizamento.
· Gínglimos (como entre úmero e ulna), entre uma superfície semi-cilíndrica e outra semi-tubular que a recebe, permitem apenas movimentos de flexão e extensão.
· Articulações selares (como entre 1º metacarpo e trapézio), entre duas superfícies em forma de sela, permitem movimentos em dois planos (flexão-extensão e abdução-adução).
· Articulações elipsóides (como entre metacarpianos e 1ª falanges), entre uma superfície em elipse e outra côncava que a recebe, permitem movimentos em dois planos e circundação.
· Articulações esferóides (como entre fémur e acetábulo pélvico), entre uma superfície esférica e outra côncava que a recebe, permitindo movimentos livres.
· Articulações trocóides (como entre atlas e axis), entre um cilindro e um orifício, permitem movimentos de rotação.
Fig. Tipos de articulações sinoviais.
Vascularização. As articulações recebem o sangue desde artérias articulares, que formam uma rede de vasos finos em volta da articulação para nutrir a cápsula.
Desde a cápsula, os nutrientes se difundem às estruturas articulares internas para a sua alimentação.
Inervação. As cápsulas articulares são amplamente inervadas por nervos que suprem também os músculos e pele adjacentes. Tipicamente sensoriais, além da sensação dolorosa, transmitem sensações “proprioceptivas”, que informam da posição em que se encontra a articulação em cada momento e do movimento que faz.
Fisiologia das Articulações Sinoviais
A principal função das articulações sinoviais é dar mobilidade ao esqueleto, o qual implica duas questões que devem ser resolvidas:
· Como minimizar o trabalho das superfícies articulares para uma maior eficácia e para evitar o desgaste?
· Como proteger a articulação que é a parte móvel (e portanto, a mais exposta) dum sistema esquelético rígido?
A redução da fricção articular (e portanto o desgaste das suas superfícies) consegue-se com a lubrificação pelo líquido sinovial. Esta se dá por dois mecanismos:
Hidrodinâmico: o líquido absorve as pressões exercidas sobra as superfícies articulares (efeito de almofada).
Viscoso, pelo que o líquido sinovial, perante grandes pressões na articulação, é capaz de mudar a sua viscosidade, aumentando-a (por transudação de água para o cartilagem), sendo mais eficaz nesta situação.
Para a proteger, a articulação é estabilizada por outras estruturas mais fortes que a própria cápsula articular, como são:
Discos e meniscos (em algumas articulações, como no joelho), que são fibrocartilagens intra-articulares fixados à cápsula, que limitam a mobilidade lateral da articulação, estabilizando-a.
Ligamentos, engrossamentos fibrosos de tecido conjuntivo denso, incluídos (“intrínsecos”) ou não (“extrínsecos”) na cápsula e que unem os ossos da articulação.
· Permanecem relaxados na posição de repouso da articulação e se tensam com os movimentos desta, limitando os movimentos extremos.
· Em algumas articulações complexas, existem “ligamentos internos” dentro da cápsula (como os ligamentos cruzados do joelho)
Músculos e tendões, que constituem um sistema mais dinâmico que os ligamentos. A contracção dos músculos dá a articulação a tensão necessária em cada momento.
· Toda articulação tem associados grupos musculares opostos (flexores e extensores, adutores e abdutores,…) que a mantêm numa estabilidade dinâmica.
Sistema de propriocepção, é constituido por nervos sensoriais que enviam sinais de posição e movimento da articulação à medula, para criar um arco reflexo de protecção que controla os grupos musculares.
· Um movimento forçado duma articulação num sentido, activa imediatamente a contracção do grupo muscular oposto ao movimento, evitando a lesão.
Bolsas sinoviais,que são sacos fechados e fibrosos com membrana e líquido sinovial internos, associados mas externos às articulações muito móveis, com função de facilitar os movimentos de deslizamento entre a articulação e:
· A pele (“bolsas subcutâneas” como no olecránio), 
· Os músculos (“bolsas subfaciais”) e 
· Os tendões (“bolsas subtendinosas”, como a patelar do joelho).
Fig. Articulação do joelho.
Conclusão 
Chegando a esta fase do trabalho, conclui que o movimento do corpo é produzido a partir da comunicação entre as extremidades do ossos envolvidos, realizadas pelas articulações sinoviais. 
As bolsas sinoviais actuam como amortecedores em articulações móveis. O liquido sinovial é viscoso, transparente e facilita os deslocamento entre duas partes ósseas. 
E que com o envelhecimento, a produção desse liquido diminui, ocasionando dores nas articulações.
Referências bibliográficas 
Jacob SW. Anatomia e fisiologia humana. 5ª
edição. Brasil: Guanabara Koogan; 1990.
Moore D. Anatomia orientada para a clínica. 5ª edição. Brasil: Guanabara Koogan; 2007. 
Universidade Nacional del Comahue. Apuntes de morfofisiologia (espanhol). 2007. Disponível em: http://essa.uncoma.edu.ar/academica/materias/morfo/ARCHIVO%20PDF%202/.
Wecker J. Aula de Anatomia. Disponível em www.auladeanatomia.com.
Imagens cortesia de Anatomy of the Human Body por Henry Gray
Imagens cortesia de Anatomy of the Human Body por Henry Gray
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