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DESCRIÇÃO DA TÉCNICA DE MOV OSCILATÓRIOS

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UNILESTE - Centro Universitário Católico do Leste de Minas Gerais 
 
 
Termos utilizados 
 
CDR: Comprimento do dente na radiografia – medida “aparente” que vai da 
referência externa até o ápice radiográfico. 
CTP: Comprimento de trabalho provisório – baseia-se no CDR e tem variações 
de acordo com a técnica de instrumentação utilizada. 
CPC: Comprimento de patência do canal – medida “real” que vai do ponto de 
referência externa até o término do canal. 
CT: Comprimento de trabalho – 0,5 a 1,0 mm aquém do comprimento de 
patência do canal. 
 
 
 
Método de obtenção da odontometria: 
 
• O momento de se realizar a odontometria vai depender da técnica de 
instrumentação indicada para o caso. 
• De posse de uma radiografia de estudo de boa qualidade, medir o CDR 
e calcular o CTP. Demarcar esta medida em uma lima adequada, de 
acordo com a técnica de instrumentação escolhida, introduza-a no canal 
e faça nova tomada radiográfica para definir o CPC. Se necessário 
confirme esta medida com uma nova tomada radiográfica. Para dentes 
multiradiculares, coloque um instrumento em cada um dos canais e 
realize uma radiografia utilizando técnicas apropriadas para dissociação 
da imagem dos canais sobrepostos. 
 
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UNILESTE - Centro Universitário Católico do Leste de Minas Gerais 
 
 
TÉCNICA DE MOVIMENTOS OSCILATÓRIOS ADAPTADA (DE DEUS) – 
CANAIS CLASSES I, II E III 
 
Está técnica pode ser dividida em 4 fases: 
FASE I: Exploração do canal radicular e odontometria 
FASE II- Pré-alargamento 
FASE III: Preparo apical 
FASE III: Preparo do corpo do canal 
FASE IV: Refinamento do canal 
 
 
 
➢ FASE I - EXPLORAÇÃO DO CANAL RADICULAR 
 
Inicialmente, utilizaremos a radiografia de estudo. De posse dela, faremos a 
manobra de obtenção do CDR e da referência de cada canal a ser trabalhado. 
Importante ressaltar que, por se tratar de canais curvos, devemos adotar a 
regra de que o comprimento CDR será igual ao CTP. 
 Nesta primeira fase de exploração dos canais utilizaremos Limas tipo K 
da série especial com movimentos oscilatórios: limas da série especial 
(limas # 06, # 08, # 10) e lima #15 no comprimento CTP. 
 Portanto, inicialmente deveremos colocar o cursor na medida do dente 
do comprimento de trabalho provisório (CTP). 
 Nesta técnica dos Movimentos oscilatórios, adota-se a seguinte 
manobra: juntamente com a solução irrigadora na câmara pulpar, realizar 
movimentos de ¼ volta alternadamente em sentido horário e anti-horário. A 
cada 10 a 15 oscilações realizar um deslocamento vertical de 1 a 1,5 mm de 
amplitude até que a lima utilizada fique frouxa no CTP adotado. 
Importante ressaltar que nesta fase de exploração, a única lima que não 
se faz pré curvamento é a lima # 06, sendo que deve-se penetrar com ela reta, 
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UNILESTE - Centro Universitário Católico do Leste de Minas Gerais 
 
 
delicadamente sem forçar, pois, devido ser de pequeno diâmetro, ela tem a 
tendência a se deformar e fraturar. As demais limas devem estar inicialmente 
curvadas de forma suave com inclinação adequada na sua extremidade, 
semelhante a um “J”, a qual é realizada com o uso do alicate endodôntico. 
Antes de penetrar com as limas preconizadas nesta fase, deve-se avaliar a 
direção da curvatura do canal e introduzir o instrumento no canal com a sua 
curvatura voltada para o sentido correspondente. Com curtos movimentos de 
vaivém e penetração, aprofunde o instrumento até que o cursor toque o ponto 
de referência externa. Sem removê-lo do canal, inicie os movimentos 
oscilatórios. A cada 10 a 15 oscilações, intercale um movimento longitudinal 
(vertical) de aproximadamente 1 a 1,5mm de amplitude, certificando-se sempre 
de que o cursor toca o ponto de referência. Repita essas manobras até que o 
instrumento fique frouxo no interior do canal. Lembrando que a câmara pulpar 
deve estar inundada de solução irrigadora durante todas estas manobras. 
Reforço que nesta fase sempre o cursor deve estar tocando na 
referência adotada de acordo com o comprimento obtido. 
Somente quando a lima utilizada ficar frouxa, passe para o instrumento 
subsequente até atingir a lima #15. Fazer esta manobra de exploração em 
cada canal separadamente e somente depois de todos os canais explorados é 
que se deve realizar uma tomada radiográfica para a odontometria. Para a 
realização da odontometria, deve-se introduzir todas as limas em cada canal 
explorado de maneira simultânea, respeitando os respectivos CTP e 
Referência de cada um deles. Na radiografia de odontometria, fazer as 
correções necessárias para a obtenção do comprimento de patência do canal 
(CPC), que vai do ponto de referência externa até o término do canal e do 
comprimento de trabalho (CT) de cada canal, cujo comprimento será 0,5mm do 
CPC. Caso o comprimento de trabalho provisório (CTP) tenha sido menor que 
o comprimento de patência do canal (CPC), tenha o cuidado de voltar com as 
limas #08, #10 e # 15 com movimentos oscilatórios e pressão apical, até que o 
cursor toque o ponto de referência externa na medida pretendida. Fazer de 10 
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UNILESTE - Centro Universitário Católico do Leste de Minas Gerais 
 
 
a 15 oscilações com deslocamento vertical de aproximadamente 1 a 1,5mm de 
amplitude, até que o instrumento fique frouxo. Não se esqueça que sempre, 
durante a exploração e a cada troca de instrumento, deve-se estar sempre 
trocando a solução irrigadora e a câmara pulpar deve sempre estar inundada 
com solução irrigadora no intuito de aproveitar todas as propriedades da 
mesma. 
Quando a lima # 10 ou #15 no CPC, ficar frouxa no canal explorado, ela 
será considerada a Lima de Memória 1 – M1. 
 
➢ FASE II – PRÉ ALARGAMENTO 
 
 A partir desta fase, deve-se trabalhar cada canal separadamente 
mediante ao CPC, REFERÊNCIA e CT adotado a cada um deles. 
 
- O pré alargamento é realizado com o uso das BROCAS GATES GLIDDEN 
 Estas brocas devem ser introduzidas e retiradas do canal com o motor 
em funcionamento, a fim de evitar que se prendam em suas paredes do ou 
fraturem. Importante ressaltar que elas não devem ser forçadas, pois podem 
não somente fraturar, mas podem também causar uma perfuração ou desviar o 
trajeto original do canal pois apresentam ponta ativa. 
 
 
 
 Nesta fase utilizar as brocas Gates Glidden nos 2/3 do CT, reforçando 
que a cada troca do número da Gates, deve-se pincelar as paredes do canal 
com a lima M1 no CPC. Portanto, deve-se utilizar as Gates na seguinte 
maneira: 
 
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- 2/3 do CT  GG2 
- 2/3 do CT - 2mm  GG3 
- 2/3 do CT - 4mm  GG4 
 
➢ FASE III - PREPARO APICAL 
 
Demarcar a lima #20 com 0,5mm a menos que o CPC, ou seja, no CT, e 
introduzir no canal com movimentos de oscilação e penetração até que o 
cursor toque o ponto de referência externa. Executar os movimentos 
oscilatórios intercalados com deslocamento vertical até que a lima #20 se 
encontre frouxa. Fazer a sua remoção e verificar se a direção da curvatura está 
correta. Lembrar sempre de estar irrigando e preenchendo o canal e a câmara 
pulpar com solução irrigadora. 
Recapitular que a cada troca de lima deve-se utilizar a lima (M1), 
penetrando-a em toda extensão do canal (CPC), fazendo movimentos de 
“pincelamento” e retirando-a. 
Introduzir a lima #25 com 0,5 a menos que o CPC, ou seja, no CT, 
realizando as mesmas manobras descritas para a lima #20. Quando a lima #25 
estiver frouxa, repetir a recapitulação com a M1. A lima #25 será a lima de 
Memória 2 (M2). Recapitular com a lima M1. 
A medida utilizada na lima #25 (CPC – 0,5mm) será o comprimento de 
trabalho (CT) 
A cada troca de Lima irrigar sempre e voltar com a lima de M1 no CPC 
OBSERVAÇÃO: caso você avaliar se o canal tem uma curvaturapequena, 
pode-se tentar ir com a lima #30 no CT. Caso consiga, ela será considerada a 
Memória 2 (M2) 
➢ FASE IV - PREPARO DO CORPO DO CANAL 
 Utilizar os instrumentos subsequentes à lima M2, diminuindo 
progressivamente 1mm em cada lima até a lima #80. Em cada instrumento 
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utilizado realizar de 10 a 15 oscilações e remoção. Após cada instrumento, 
recapitular com a lima M1 no CPC e irrigar sempre. 
 
➢ FASE V - Refinamento do canal 
 Utilizar o instrumento M2 no CT e verificar se a lima encontra-se 
deslizando em toda a extensão do canal, sem prender nas paredes e realizar 
movimentos oscilatórios. Voltar ao instrumento M1 no CPC, “pincelando” as 
paredes do canal. A irrigação deverá ser constante.

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