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Relatório: LEI DE OHM

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA 
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DAS 
TECNOLOGIAS 
 
 
CAMPUS REITOR EDGARD SANTOS 
 COMPONENTE CURRICULAR: FÍSICA EXPERIMENTAL III 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALAN MARQUES, JOSÉ MENEZES, LUIZ DE LIMA, PRISCILA ZANGUINI, 
SAYONARA GUEDES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXPERIMENTO 05 
 
LEI DE OHM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BARREIRAS, BAHIA 
JANEIRO, 2019 
 
 
 
 
2 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 3 
2. OBJETIVOS ........................................................................................................... 3 
3. MATERIAIS UTILIZADOS .................................................................................. 3 
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .................................................................. 4 
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES .......................................................................... 4 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 8 
7. BIBLIOGRAFIA .................................................................................................. 10 
8. ANEXOS...............................................................................................................11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1 INTRODUÇÃO 
O físico alemão George Simon Ohm (1787-1854), em seus experimentos eletromagnéticos 
mostrou que a corrente elétrica, em um condutor, é a cada instante diretamente proporcional a diferença 
de potencial (d.d.p) a qual é aplicada às extremidades do mesmo. Dessa maneira, é visto que se tiver 
uma variação da diferença de potencial a intensidade irá variar proporcionalmente. Essa descrição é 
conhecida como a primeira Lei de Ohm, a qual matematicamente pode ser escrita como: 
U=R*I 
U é a diferença de potencial; 
R é a resistência do circuito; 
I é a intensidade da corrente elétrica; 
Vale ressaltar que a resistência elétrica é uma propriedade a qual faz com que ocorra uma 
dificuldade de passagem da corrente, ou seja, ela faz resistir o movimento da corrente elétrica em um 
circuito. Além disso, um resistor é um dispositivo elétrico que possui a finalidade de transformar energia 
elétrica em térmica, o qual se denomina o efeito joule. 
Existem dois tipos de resistores: os Ôhmicos e não Ôhmicos. A lei supracitada tem validez apenas 
para resistores ôhmicos e, aqueles resistores que não seguem a essa lei são chamados de não ôhmicos. 
Neste experimento, são utilizados resistores ôhmicos. 
2 OBJETIVOS 
• Compreender a relação entre a tensão e corrente; 
• Comprovar experimentalmente a Lei de Ohm; 
• Traçar a curva característica em função da tensão e corrente. 
3 MATERIAIS UTILIZADOS 
Para fazer o mapeamento de linhas equipotenciais foram usados os seguintes materiais: 
• 02 módulos conectores angulares, SB 
• 02 módulos conectores interrompidos, SB 
• 02 módulos conectores angulares, com soquete, SB 
• 01 interruptor, SB 
• 01 soquete para lâmpada incandescente E 10, SB 
• 01 resistor de 50 Ohms, SB 
• 01 resistor de 100 Ohms, SB 
• 01 cabo de conexão, 32 A, 250mm, vermelho 
• 01 cabo de conexão, 32 A, 250mm, azul 
 
 
 
 
4 
• 01 cabo de conexão, 32 A, 500mm, vermelho 
• 01 cabo de conexão, 32 A, 500mm, azul 
• 01 lâmpada de filamento, 12 V / 0,1 A, E 10, 10 peças 
• 02 multímetros analógicos 
• 01 fonte de alimentação, 0...12 V DC / 6 V, 12 V AC 
4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
4.1 PRIMEIRO EXPERIMENTO 
Inicialmente o circuito foi montado de acordo com as imagens abaixo: 
 
Então, com o interruptor fechado, a fonte foi ligada e teve a tensão aumentada 
gradativamente. A cada 2 V, a corrente elétrica foi medida e registrada. 
O mesmo procedimento foi repetido para o resistor de 100Ω. 
4.2 SEGUNDO EXPERIMENTO 
Inicialmente o circuito foi montado de acordo com as imagens abaixo: 
 
Então, com o interruptor fechado, a fonte foi ligada e teve a tensão aumentada 
gradativamente. A cada 2 V, a corrente elétrica foi medida e registrada. O comportamento da 
lâmpada foi observado. 
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
5.1 PRIMEIRA CONFIGURAÇÃO 
 
 
 
 
5 
A partir das observações foram obtidos os seguintes resultados: 
U em V (na 
fonte) 
U em V (no 
multímetro) 
I em A 
(50Ω) 
U/I em 
V/A 
0,00 0,00 0,00 0,00 
2,00 2,05 0,03 68,33 
4,00 4,00 0,07 57,14 
6,00 5,99 0,11 54,45 
8,00 7,95 0,15 53,00 
10,00 9,95 0,18 55,28 
 
U em V (na 
fonte) 
U em V (no 
multímetro) 
I em A 
(100Ω) 
U/I em 
V/A 
0,00 0,00 0,00 0,00 
2,00 2,02 0,01 202,00 
4,00 3,90 0,03 130,00 
6,00 6,06 0,05 121,20 
8,00 8,00 0,07 114,29 
10,00 10,05 0,09 111,67 
 
 Com os dados obtidos é possível chegar aos seguintes gráficos: 
 
 
y = 53,277x + 0,1951
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
0,00 0,05 0,10 0,15 0,20
U versus I (50Ω)
Gráfico 1: Tensão (V) versus Corrente (A) para resistor de 50Ω 
 
 
 
 
6 
 
 
 
De acordo com os gráficos, é possível notar que a medida que aumenta a diferença de 
potencial a intensidade da corrente aumenta, ou seja, a tensão é diretamente proporcional à 
corrente, apresentando comportamento compatível com a Lei de Ohm, que foi o primeiro a 
fazer um estudo sistemático da resistência elétrica. Verificou-se que o fio de constantan com 
áreas diferentes também obedecem à lei de Ohm, já que sua resistência é sempre constante, 
independente de qual seja a tensão aplicada. E ainda que, variando o comprimento, podemos 
considerar que sua resistência cresce proporcionalmente. 
A resistência elétrica, aumenta conforme o comprimento do fio condutor de constantan, 
o que foi confirmado pelos dados gráficos obtidos a partir do experimento, no qual pode-se 
verificar uma reta crescente. 
É necessário destacar, entretanto, que como esperado o experimento não foi perfeito e, 
portanto, os coeficientes angulares dos gráficos que deveriam ser de 50 e 100 foram, 
respectivamente 53,277 e 107,42. Este erro pode estar associado à capacidade de leitura do 
multímetro e à calibragem da fonte, uma vez que notadamente os valores apresentados para 
tensão no visor da fonte eram divergentes dos valores registrados pelo multímetro. 
Pelo erro citado e pelos dados apresentados é consequente que os valores de resistência 
não permaneceram exatamente constantes, possuindo certa flutuação em torno da média. Para 
as duas montagens temos (dados calculados desconsiderando o par ordenado (U=0, I=0), onde 
a Lei de Ohm não se aplica): 
 
 
y = 107,42x + 0,5293
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10
U versus I (100Ω)
Gráfico 2: Tensão (V) versus Corrente (A) para resistor de 50Ω 
 
 
 
 
7 
 
Resistor 
Resistência 
média(Ω) 
Variância(Ω²) Desvio Padrão(Ω) 
50Ω 57,64 37,95 6,16 
100Ω 135,83 1418,54 37,66 
 
 
5.2 SEGUNDA CONFIGURAÇÃO 
A partir das observações foram obtidos os seguintes resultados: 
 
U em V (na 
fonte) 
U em V (no 
multímetro) 
I em A U/I em 
V/A 
0,00 0,00 0,00 0,00 
2,00 1,94 0,26 7,46 
4,00 3,96 0,38 10,42 
6,00 6,00 0,48 12,50 
8,00 7,93 0,56 14,16 
10,00 9,94 0,63 15,78 
 
Com os dados obtidos, é possível chegar ao seguinte gráfico: 
 
 
 Diferentemente da tabela vista anteriormente dos condutores ôhmicos, os condutores 
não-ôhmicos apresentam uma variação de resistência não-constante. Uma vez que um condutor 
não ôhmico não obedece a Lei de Ohm. Dessa forma, a diferença de potencial e a corrente 
elétrica não sofrem variações proporcionais. 
 
 
 
 
8 
 Na lâmpada de filamento a sua resistência varia com a temperatura do filamento e é 
relacionada com a cor da luz emitida pelo mesmo. A medida que o filamento fica mais 
avermelhado, o comprimento de onda da luz diminui, conforme a luz se torna mais amarelada, 
visto que a resistência não se mantém constanteem relação a razão entre a tensão e a corrente. 
 Neste caso, a diferença de potencial e a corrente elétrica não sofrem variações 
proporcionais e assim, a medida da resistência elétrica do resistor não é constante, como pode 
ser observado no gráfico acima, confirmando o que já foi dito anteriormente, em que não há 
proporcionalidade entre DDP e corrente elétrica, o gráfico resulta numa curva. Ou seja, um 
condutor que não corresponde a Lei de Ohm sofre variação em suas dimensões e só é válido 
para certas faixas de temperatura e de campo elétrico aplicado em que a resistência elétrica se 
mantém constante em relação a razão entre tensão e corrente. 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Pelos dados obtidos e pelos gráficos, fica evidente e verificada experimentalmente a 
validade da Lei de Ohm nas circunstâncias segundo as quais ela foi definida. Mesmo que de 
forma aproximada, é fácil verificar a linearidade causada pela proporcionalidade direta entre 
tensão e corrente. 
É importante também salientar que existem condutores não-ôhmicos, ou seja, 
condutores que não obedecem a Lei de Ohm, como é o caso observado na configuração com a 
lâmpada. É importante então que no momento dos cálculos, verifique-se se o condutor é ôhmico 
ou não, para evitar erros e suas consequências. 
REFERÊNCIAS 
 
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física. 8. 
ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2009 vol 2.4 
 
TIPLER, Paul A.; MOSCA, Gene, Física para Cientistas e Engenheiros - Vol. 2, 5a ed. 
Rio de Janeiro: LTC, 2006. 
 
YOUNG, H. D.; Freedman, D. A. Física: Mecânica, 12° ed. São Paulo: Addison Wesley, 
2008, vol.3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
ANEXOS

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