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FACULDADE SANTA TEREZINHA (CEST) CURSO: ENFERMAGEM PERÍODO: 5º DISCIPLINA: CUIDAR EM ENFERMAGEM NA SAÚDE MENTAL PROFESSOR (A): FLÁVIA LOPES CARVALHO ALUNO(A): ELITÁCILLA SILVA SANCHES DATA: 01/06/2021 TDE 2 Após a leitura dos estudos de caso abaixo responder as perguntas: 1. Leandro, 23 anos, aluno do curso de Publicidade, procura o serviço de apoio da universidade com queixas de perseguição em sala de aula. Além disso, o aluno comenta que tem ouvido vozes que o deixam perturbado e angustiado. Nesse caso, a hipótese diagnóstica é: (0,3) R: O presente paciente queixa-se de perseguição, ouve vozes que o deixa perturbado e angustiado. Esquizofrenia. 2. Paciente de 31 anos, do sexo masculino, administrador de empresas, foi hospitalizado por uma crise maníaca, tendo ultrapassado recentemente uma fase depressiva também. Nunca havia realizado tratamento psiquiátrico. Era considerado uma pessoa com temperamento forte, sendo impulsivo e irritadiço, principalmente com familiares e colegas. Começou a apresentar elevação de humor, diminuição da necessidade de sono e uma autoconfiança demasiada. Além disso, fez gastos excessivos, abandonou o emprego e abusou de álcool e drogas durante a crise. Ficou internado por 21 dias e foi medicado adequadamente. O diagnóstico mais provável para este caso é: (0,3) R: O paciente tem crises maníacas com fase de depressão, uma pessoa com temperamento forte, impulsivo e irritadiço com a família e colegas. Apresenta elevação de humor e diminuição de sono, faz ingestão de álcool e drogas em excesso. Transtorno Bipolar. 3.Pedro é um jovem de 21 anos que passa grande parte dos seus dias afundado numa poltrona com o olhar fixo e vazio voltado para o chão. Seu rosto está inexpressivo, ele está mal arrumado e despenteado e raramente se move ou fala. Além desses sintomas, ele está apresentando insônia e já perdeu cerca de 6 kg nos últimos três meses. A hipótese diagnóstica é: (0,3) R: O prezado paciente passa dias em sua poltrona com olhar fixo e vazio, sem expressão. Encontra-se mal arrumado e raramente fala, relata que esta com insônia e perda de peso. Depressão Maior. 4. Um paciente encaminhado ao serviço de psicologia demonstra estar enérgico e faz uso de roupas extravagantes, a atenção é facilmente desviada para estímulos externos insignificantes, ele não apresenta alterações no juízo da realidade e de sensopercepção, o humor é eufórico e a autoestima inflada, além de visivelmente apresentar atividade motora acelerada mais que o habitual. O Exame do Estado Mental, do caso fictício, descreve o espectro de transtorno: (0,3) R: O paciente demostra estar enérgico e usa roupas extravagantes, tem atenção facilmente desviada com estímulos, apresenta alterações no juízo, sensopercepção, humor eufórico e autoestima inflamada, apresenta atividade motora acelerada. Quadros Maníacos. 5. Um paciente relata que, de repente, sentiu uma tremenda onda de medo por nenhuma razão aparente. Seu coração estava batendo forte, o peito doía e foi ficando mais difícil de respirar. Ele pensou que iria morrer. Com base no caso apresentado, é correto afirmar que esses são sintomas de: (0,3) R: O paciente queixa-se sentir uma tremenda onda de medo sem razão, seu coração bate forte, o peito doía e estava com dificuldade de espirar, pensou que ia morrer. Síndrome do Pânico. 6. Teresa pediu a interdição judicial de seu marido Carlos, por prodigalidade, alegando que ele passara a dissipar os bens do casal, fazendo gastos supérfluos que ultrapassavam suas possibilidades econômicas, organizando noitadas com os amigos, pagando jantares e distribuindo gordas gorjetas para os garçons. O conceito de prodigalidade é jurídico e não psiquiátrico, embora transtornos mentais possam ser responsáveis pelo comportamento pródigo. O comportamento pródigo descrito no exemplo pode se manifestar como um dos sintomas de estados: (0,3) R: O paciente apresenta-se transtornos mentais, no qual o levou a fazer gastos supérfluos que ultrapassava sua economia, organizava noitadas, pagava jantares com os amigos e distribuía gorjetas para os garçons. Eufórico, próprios dos episódios de mania do transtorno bipolar do humor. 7. Carlos, 37 anos, casado, relata que certa conduta tem sido um grande transtorno na sua rotina de trabalho: precisa lavar as mãos a cada vez que desliga o telefone e em seu trabalho isso acontecem inúmeras vezes. Além disso, ao chegar pela manhã e ao final do dia sente uma necessidade incontrolável em lavar, não só suas canetas, mas também as da mesa do colega ao lado, hábito este que mantém em segredo para não desagrada-lo. Esse recorte da fala de Carlos nos remete a um quadro de: (0,3) R: O paciente relata que precisa lavar as mãos toda as vezes que pega o celular e no seu trabalho isso acontece varias vezes, sente uma necessidade incontrolável de suas canetas e as de seus colegas. Transtorno Obsessivo-Compulsivo. 8. As alterações afetivas são dominantes. Os delírios e alucinações são fugazes e fragmentários. O paciente se desliga da realidade interna e assume comportamentos imprevisíveis. O afeto é inadequado e, muitas vezes, acompanhado por risos imotivados, caretas, maneirismos e queixas hipocondríacas. O pensamento está desorganizado e o discurso é cheio de divagações e incoerente. A que tipo de esquizofrenia está nos referindo? (0,3) R: Delírios e alucinações, o paciente se desliga da realidade e assume comportamentos imprevisíveis, acompanhado por risos imotivados, caretas, maneirismos e queixas hipocondríacas, pensamentos desorganizados e discurso cheio de incoerências. Esquizofrenia Hebefrênica 9. A psicose marcada por notórios sintomas motores: inibição generalizada ou excessiva atividade motora e que se verifica muitas vezes um estado em que o indivíduo regressa a atividades exclusivamente vegetativas é denominada esquizofrenia: (0,3) R: Esquizofrenia Catatônica 10. Um homem de 35 anos procura um psiquiatra por sentir uma ansiedade devastadora devido a uma palestra que precisa fazer. Sabe que seu medo é desproporcional, mas não consegue controlá-lo e que sua preocupação impede de dormir. Explica que sempre teve problemas para falar em público, pois teme “fazer alguma burrice” ou de alguma maneira se colocar em uma situação constrangedora. Esse recorte nos remete a um quadro de: (0,3) R: Há muito tempo, esse paciente tem dificuldade de falar em público. Acredita que parecerá bobo ou de alguma forma criará uma situação de constrangimento para si mesmo. Costuma lidar com esse medo evitando falar em público ou falando apenas para grupos pequenos. Desde que foi promovido, está apavorado com a ideia de falar para um público de 100 pessoas, embora essa seja uma exigência de sua nova posição. Não tem conseguido dormir devido a sua ansiedade. Sabe que esse nível de ansiedade por falar em público é anormal, mas não consegue dominar seu medo. Essa situação é compatível com fobia social.
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