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FACULDADE FUTURA
SUELLEN FERREIRA SOUZA MARTINS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
PROJETO PRÁTICO
PERIODO PANDEMIA COVID-19
 CONGONHAS
2021
FACULDADE FUTURA
SUELLEN FERREIRA SOUZA MARTINS
EDUCAÇÃO ESPECIAL
 
Relatório de estágio apresentado à disciplina Estágio Supervisionado, da Faculdade Futura, no Curso de Pedagogia, como pré-requisito para aprovação.
CONGONHAS
2021
MÉTODOS E TÉCNICAS DE ALFABETIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
RESUMO
Este projeto prático de tem por finalidade a substituição do Estágio Supervisionado no período da Pandemia Covid-19. Neste trabalho será apresentado as técnicas utilizadas no ensino da Educação Especial, bem como uma breve descrição sobre a história da Educação Especial e Inclusiva desde a sua implantação nas escolas até os dias atuais. Será apresentado as formas e métodos de atendimento aos alunos em dificuldades de aprendizagem e/ou deficiências.
PALAVRAS-CHAVE: Educação. Especial. Inclusão
INTRODUÇÃO
Neste projeto será apresentado as técnicas utilizadas na Educação Especial, bem como a sua história ao longo dos anos, sua institucionalidade e objetivos a serem alcançados com as técnicas aqui apresentadas. A Educação Especial e Inclusiva vem ao longo dos anos sendo cada vez mais utilizadas, fazendo com que nenhuma pessoa fique fora ou excluída da escola, pois todos têm direito a educação. 
De acordo com a BNCC devem ser assegurados seis direitos de aprendizagem e desenvolvimentos: conviver, brincar, participar, explorar, expressar-se e conhecer-se, abrangendo cinco campos de experiência nas quais as crianças podem se desenvolver e aprender: O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação; Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
Educação Especial
A Educação Especial ou Educação Inclusiva tem como objetivo atender alunos com deficiências físicas, auditivas, visuais, intelectuais e múltiplas, transtornos do desenvolvimento, altas habilidades e superdotação. Seu atendimento é exclusivo e especifico, variando de acordo com o grau de necessidade e condições. De acordo com a BNCC em seu Capitulo V, Art. 58 da lei 9394 de 20 de dezembro de 1996: 
“Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) ”. 
E de acordo com o Art. 3° da Resolução CNE/CEB nº 02/01:
Art. 3º Por educação especial, modalidade da educação escolar, entende-se um processo educacional definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica. 
Parágrafo único. Os sistemas de ensino devem constituir e fazer funcionar um setor responsável pela educação especial, dotado de recursos humanos, materiais e financeiros que viabilizem e dêem sustentação ao processo de construção da educação inclusiva.
A Educação Especial tem como finalidade proporcionar uma igualdade de oportunidades a todos no ensino-aprendizagem, sem distinção.
Evolução histórica da Educação Especial
A Educação Especial, segundo Mendes (2006ª, p.287) teve início no século XVI, quando médicos e pedagogos acreditaram nas possibilidades dos indivíduos que até então eram considerados incapazes. Pedro Ponce de Léon (1520-1584) um monge espanhol beneditino, foi reconhecido como o primeiro educador de surdos da história (Moura, 2000).
Na segunda metade do século XVII, foi fundada pelo, então, abade Charles Michel de L’Epeé a primeira escola para surdos em Paris. Também em Paris, no ano de 1784, fundado por Valentin Hauy o Instituto Nacional dos Jovens Cegos.
No Brasil, com as ideias liberais no final do século XVIII e início do século XIX teve influência no surgimento da educação das crianças com deficiência, ocorrendo inicialmente em instituições.
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases, LDB, incorpora os princípios da Declaração de Salamanca, alterando toda a legislação brasileira, criando um capitulo (Capitulo V), totalmente dedicado a Educação Especial, e a partir desse documento as escolas regulares passaram a receber os alunos com alguma deficiência. Nos dias atuais vemos ainda algumas resistências em acolher estes alunos na rede de ensino regular, muitos professores não concordam e outros tantos aceitam a inclusão, mas há muito que se fazer, como treinamentos dos profissionais que acolhem essas crianças.
MÉTODOS E TÉCNICAS DE ALFABETIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Não basta somente a escola ter boa intenção de acolher alunos com alguma deficiência, é necessário ter estrutura física e emocional, professores engajados e treinados para receber esses alunos especiais. Para cada deficiência há um modelo especifico de trabalho para a alfabetização, como brincadeiras, textos com imagens para a criança assimilar o objeto ao texto, são várias formas de atender as crianças com necessidades especiais. Assim consegue-se transformar o ambiente escolar em um lugar agradável e aconchegante, despertando no aluno o gosto em aprender, mas tendo o cuidado de não isolar ou discrimar a criança. A família também é um fator importante no aprendizado, junto com os profissionais da educação podem fazer um excelente trabalho, e não mais importante, é a criação de um projeto pedagógico inclusivo.
Para o atendimento aos alunos com necessidades especiais podem ser usados diversos materiais como jogos interativos, blocos lógicos, jogos de memória, jogos pedagógicos, prancha alfabética, blocos de encaixe, musica, vídeos, dominó, quebra-cabeças, arcos, bolas de borracha, lápis de cor, papel cartolina, televisão, computador, sala de multimídia, e outros recursos. Cada material irá ser usado de acordo com a necessidade de cada aluno.
Das técnicas de abordagem a esses alunos, há um cuidado em aproveitar os conhecimentos prévios do aluno, confrontando ideias e com atividades que priorizam o lúdico. Para algumas situações e acontecimentos podem ser usadas algumas formas de dramatização, com músicas, danças, arte ou outra forma de expressão.
Para cada aluno incluso na educação especial tem-se um tipo de atendimento, como:
Elaboração de prova impressa em braile; Prova ampliada para atender deficientes visuais; Intérprete de libras para atender deficientes auditivos; Ledor para atender deficientes intelectuais, e outros.
Avaliação na Educação Especial
A avaliação deve estar atrelada a diversidade e ao currículo adaptado, atendendo as necessidades de cada aluno. Se determinado aluno tem dificuldades em interpretação de textos ou realização de cálculos matemáticos, a avaliação deverá ser feita de acordo com sua especificidade.
· Aluno com deficiência visual
A esse aluno pode ser aplicada uma prova com poucas questões e com fontes maiores, para uma melhor leitura, ou elaboração de prova impressa em braile.
· Aluno com deficiência intelectual
Se o déficit do aluno for relacionado ao cognitivo a avaliação não terá somente textos, mas também imagens/ilustrações, para uma melhor assimilação do que se quer repassar.
· Aluno surdo
Neste caso há a necessidade de um interprete de Libras em sala de aula para auxiliar este aluno. Também neste caso deve-se diminuir o número de questões, sendo mais objetivo na elaboração da avaliação.
Conclusão
Este trabalho teve como objetivo a substituição do estágio supervisionado obrigatório devido a Pandemia do Covid-19. Foi apresentado como se dá a inclusão na Educação Especial, com alunos de diferentes graus de aprendizagem, não se deve, portanto, nenhum aluno ser privado de conhecimentos. Acada aluno é dada uma atenção em especial, com professores engajados e preparados para receber esses alunos, e o ambiente escolar também deve estar adaptado para tal. A família também é parte importante nesta inclusão, pois sem o apoio familiar se torna mais difícil se fazer a inclusão. Em uma sala de aula onde tem-se alunos com diversos graus de aprendizagem não se deve deixar que a exclusão aconteça.
Fontes de pesquisa
- Silvam Alice Maira da. Educação Especial e inclusão escolar: história e fundamentos / Aline Maira da Silva, - Curitiba: InterSaberes, 2012. (Série Inclusão Escolar).
- Base Nacional Comum Curricular: Educação Especial em foco – Disponível em - https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/7/base-nacional-comum-curricular-educacao-especial-em-foco (acesso em 25/05/2021).
- RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 2, DE 11 DE SETEMBRO DE 2001 – Disponível em - http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB0201.pdf (acesso em 25/05/2021)
 - EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALGUNS MARCOS HISTÓRICOS QUE PRODUZIRAM A EDUCAÇÃO ATUAL Disponível em - https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2008/447_408.pdf (acesso em 25/05/2021).
- Avaliação Inclusiva: Como Avaliar um Aluno com Deficiência ou Dificuldades de Aprendizagem – Disponível em: https://institutoitard.com.br/avaliacao-inclusiva-como-avaliar-um-aluno-com-deficiencia-ou-dificuldades-de-aprendizagem/ (acesso em 30/05/2021).
- http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#estrutura (acesso em 25/05/2021).
-https://blog.lyceum.com.br/estrategias-pedagogicas-para-inclusao-na-escola/#1_Conheca_as_necessidades_de_cada_aluno (acesso em 26/05/2021).

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