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FISIOLOGIA E TERAPIA NUTRICIONAL NAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS

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DOENÇAS RESPIRATÓRIAS: FISIOPATOLOGIA E TERAPIA NUTRICIONAL
 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
ANATOMIA 
- Zona de condução: Série de cavidades e tubos 
interligados, tanto fora quanto dentro dos pulmões, 
que filtram, aquecem, umedecem o ar e o conduz para 
dentro dos pulmões (nariz, faringe, laringe, traqueia, 
brônquios, bronquíolos terminais) - Entrada de ar. 
- Zona de respiração: Tecidos, dentro dos pulmões, 
onde ocorrem as trocas gasosas → Troca de O2 em CO2 
(bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sáculos 
alveolares e alvéolos). 
FISIOLOGIA 
- Respiração normal: 
• Inspiração (contração do diagrama) 
• Expiração (relaxamento do diafragma) 
- Respiração forçada: 
• Inspiração (contração do diagrama, músculos 
intercostais externos, esternocleido-
mastóides, escalenos e peitoral menor) 
• Expiração (contração dos músculos 
abdominais e intercostais internos) 
Funções 
• Filtração, aquecimento e umidificação do ar; 
• Regular o equilíbrio ácido base; 
• Trocas gasosas (Hb + CO2 → Hb + O2); 
• Converter angiotensina I em angiotensina II → 
A enzima Conversora de angiotensina (ECA) é 
encontrada no endotélio vascular dos 
pulmões; 
• Síntese do surfactante (primordial para ocorrer 
a abertura dos alvéolos pulmonares - protege 
contra lesões e infecções) → Complexo de 
fosfolipídeos e proteínas encontrado no 
líquido que reveste a superfície alveolar dos 
pulmões. 
 
 
 
Reduz a tensão superficial do alvéolo e diminui a 
tendência de colapso quando os volumes entre eles 
diminuem. 
- Proteção dos pulmões contra lesões e infecções 
causadas por partículas e microrganismos inalados. 
PRINCIPAIS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS 
1. Asma 
2. DPOC 
3. Fibrose cística (devido ao grau de 
comprometimento respiratório) 
4. Tuberculose 
5. Insuficiência respiratória aguda 
EPIDEMIOLOGIA 
• 4° lugar como causas de morte 
• 4 milhões de pessoas morrem, 
prematuramente por doença respiratória 
crônica 
DOENÇA RESPIRATÓRIA X EN 
- Doenças pulmonares ↑ substancialmente as 
necessidades energéticas. 
 
- Gasto energético aumentado: 
• Trabalho respiratório aumentado 
• Infecção crônica 
• Tratamento clinico/farmacológico 
- Ingestão reduzida: 
Complicações das 
doenças e/ou de seus 
tratamentos
Alterações na ingestão 
e digestão
Alteração da absorção, 
circulação, uso celular, 
armazenamento e 
excreção da maioria 
dos nutrientes
 
 
• Edema (restrição hídrica); 
• Dispneia; 
• Redução da saturação de O2 durante a 
alimentação (hipóxia); 
• Anorexia resultante da doença crônica; 
• Distúrbios gastrointestinais e vômitos. 
- Limitações adicionais: 
• Fadiga 
• Recursos financeiros 
• ↓ da autonomia (incapacidade de se alimentar) 
• Metabolismo alterado 
Tudo isso causa um maior risco de desnutrição. 
- Afeta negativamente a elasticidade, estrutura e 
função dos pulmões. 
- Massa, força e resistência dos músculos respiratórios. 
- Mecanismo de defesa pulmonares e controle da 
respiração. 
ASMA 
- Doença caracterizada pela hiper-reatividade e 
inflamação das vias aéreas levando a uma redução ou 
obstrução do fluxo aéreo (há um fechamento dos 
bronquíolos em virtude da alteração do tecido). 
 
- Tipos 
• Alérgica: Extrínseca (ambiente) 
• Não alérgica: Intrínseca ou infecciosa 
- Epidemiologia: 
• No Brasil é a terceira causa de internamento 
(SUS). 
- Fatores de risco: 
• Genéticos (histórico familiar), ambientais 
(consumo inadequado de antibióticos, 
nascimento cesariano, ↓ da amamentação, 
alimentação inadequada) e imunológicos 
(disbiose). 
• Envolve dispneia paroxística (dificuldade de 
respirar) acompanhado por chiados, sendo 
causada por esparmos dos tubos brônquicos 
ou por tumefação de suas mucosas. 
- Sinais e sintomas: 
• Angústia respiratória; 
• Chiados audíveis e frequentes; 
• Ruídos respiratórios diminuídos; 
• Edema pulmonar; 
• Taquicardia, hipotensão e cianose. 
- Tratamento: Broncodilatadores (nebulímetro) 
• Teofilina: Vômitos e náuseas; ↓ de vit. B6; ↑ 
de lipídeos. 
• Metaproterenol: Vômitos e náuseas; 
alterações no paladar. 
• Albuterol: Náuseas e diarreias. 
- Terapia nutricional: 
• Promover a melhora do estado nutricional (o 
excesso está associado à piora das crises 
asmáticas); 
• Evitar refeições volumosas (podem resultar em 
angústia respiratória e agravamento do estado 
asmático); 
• Promover hidratação adequada (liquefazer as 
secreções); 
• Melhorar o sistema imunológico e 
antioxidante (aumento das resistência contra 
as doenças e reduzir a inflamação das vias 
aéreas) 
*Manter o paciente estável 
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA 
(DPOC) 
- Obstrução crônica do fluxo aéreo, usualmente lenta e 
progressiva e associada a uma reposta inflamatória 
anormal dos pulmões e das vias aéreas à inalação de 
partículas ou gases tóxicos. 
 
 
- 4ª causa de morte 
- Alterações metabólicas e nutricionais: 
• Disfunção muscular esquelética, inflamação 
sistêmica e miopatia induzida por drogas. 
• Perda de peso (até 60% dos pacientes com 
DPOC)* 
- Dividida em duas categorias: 
• Enfisema (tipo I): Caracterizado pelo alargamento 
e desnutrição anormal e permanente dos alvéolos 
→ Indivíduo magro, caquéticos, mais velhos com 
hipóxia leve. 
• Bronquite crônica (tipo II): Tosse produtiva com 
inflamação dos brônquios e outras alterações 
pulmonares → Indivíduo com peso normal ou 
acima do peso, com hipóxia proeminente. 
- Fatore de risco: 
• Infecções e condição socioeconômica; 
• Histórico de asma; 
• Fumaça de cigarro; 
• Pó e gases ocupacional 
• Tabagismo passivo 
• Poluição ambiental 
• Deficiência de alfa-1-antitripsina 
- Impacto da desnutrição na DPOC:  elasticidade e 
função pulmonar → Massa muscular respiratória → 
Força e resistência → Sistema imunológico/Controle da 
respiração → Deficiências de macro e micronutrientes. 
• Proteína e ferro: Baixos níveis de Hb ( da 
capacidade de transporte de O2). 
• Vitamina C: Afeta a síntese de colágeno 
(compõe tecido conjuntivo que dá suporte aos 
pulmões). 
• Cálcio, magnésio, fósforo e potássio: Função 
muscular comprometida. 
• Cálcio e vitamina D: Osteoporose (uso de 
corticoides e sedentarismo). 
• Hipoproteinemia: Edema pulmonar. 
- Saciedade precoce e anorexia (em virtude da 
dispneia e fadiga) 
- Prevalência de caquexia pulmonar varia entre 20 a 
40% nos pacientes. 
 
 
- Diagnóstico da caquexia 
Perda de peso de pelo menos 5% em 12 meses ou 
menos (livre de edema) ou IMC < 20 kg/m² mais a 
presença de pelo menos outros 3 fatores: 
Fadiga 
Diminuição da forma muscular 
Anorexia (consumo energético < 20 Kcal/kg/dia) 
Índice de Massa Magra baixo 
Anormalidades bioquímicas: ↑ de marcadores 
inflamatórios (IL-6 > 4 pg/mL, PCR > 5 mg/L, Hb < 12 
g/dL, albumina sérica < 3,2 g/dL) 
Obs.: IMC está relacionado a maior sobrevida em 
pacientes com DPOC. 
- Estado nutricional: 
• Anamnese alimentar e semiologia: História 
alimentar e QFA, preferências e aversões, 
edema/ascite, depleção muscular e de tecido 
adiposo, carência de micronutrientes, 
respiração, teste de função pulmonar. 
• Exames bioquímicos: Proteínas séricas, Hb e 
Ht (> 48% hipoxemia crônica), glicemia, PCR, 
ICA (Índice Creatinina Altura), Gasometria* 
ICA: Método que avalia a massa muscular 
corporal, baseando-se no fato de que 95% da 
creatinina estão localizadas nos músculos. 
KA (%): Creatinina urinaria 24h (mg)/Creatinina 
urinaria ideal (mg) x 100 
%ICA Classificação nutricional 
> 90% Normal 
80 – 90% Desnutrição leve 
60 – 80% Desnutrição moderada 
< 60% Desnutrição grave 
 
Valores normais de gasometria arterial 
Acidose 7,35  pH → 7,45 Alcalose 
Hipocapnia 35  CO2 → 45 Hipercapnia 
Hipoxemia 80  O2 → 100 Hiperoxemia 
 
 
 
• Antropometria e composição corporal: IMC* 
(ponto de corte para classificação como 
depleção é 21 kg/m²), antropometria + BIA. 
*Identificar Massa Corporal Magra (MCM): 
DEXA, antropometria(CMB e dobras 
cutâneas). 
MM (kg) = 2,38 + (0,58 x Estatura² / Resistência) + 
(0,23 x Peso corporal total) 
Índice de Massa Magra = MCM / Altura² 
 
- Terapia nutricional: 
• Promover a manutenção da força, massa e 
função muscular respiratória; 
• Manter a reserva adequada de massa corporal 
magra e tecido adiposo; 
• Corrigir o desequilíbrio hídrico; 
• Controlar a interações entre drogas e 
nutrientes; 
• Promover uma melhoria na qualidade de vida 
do paciente. 
- Recomendações nutricionais: 
• De acordo com o estágio da doença: 
o Estágio 1 (leve): FEV1 < 70% (normal) 
→ PREVENÇÃO 
o Estágio 2 (moderado): FEV1 < 70%, ≥ 
50%, < 80% → REABILITAÇÃO 
o Estágio 3 (grave): FEV1 < 70%, ≥ 30%, 
< 50% → REABILITAÇÃO 
o Estágio 4 (muito grave): FEV1 < 70%, < 
30% → TRATAMENTO 
*FEV1: Volume expiratório forçado em um 
segundo. 
Prevenção 
- Energia: 1,3 TMB 
- Dieta hiperproteica, normoglicídica 
(45 a 65%) e normolipídica (20 a 35%) 
- Ingestão de 5 ou mais porções de 
vegetais e frutas/dia 
Reabilitação 
- Energia: 1,3 TMB 
- Dieta hiperproteica (até 1,5 g/kg/dia 
para pacientes não catabólicos), 
normoglicídica e normolipídica 
- Alteração de consistência 
- Manter ingestão de hortaliças 
Tratamento 
- Energia: até 40 a 45 kcal/kg/dia 
- Dieta hiperproteica (1,5 a 1,8 
g/kg/dia), normoglicídica e 
normolipídica 
- Alteração de consistência ou via de 
administração 
- Avaliar volume tolerado (↑ 
densidade energética das 
preparações) 
 
• Determinação de energia para portadore de 
DPOC: 
GEB (kcal/dia) = 443,3 + [18,15 x MMC (kg)] 
GET: GEB x Fator (1,49 -1,78) 
• Micronutrientes - RDA: 
o Vitamina A e carotenoides: 
Diferenciação de células epiteliais, 
combate a peroxidação lipídica. 
o Vitamina C: Antioxidante mais 
abundante no liquido extracelular do 
pulmão, regeneração da membrana 
celular. 
o Vitamina E: Combate a peroxidação 
lipídica. 
o Vitamina D: Regulação genica de 
células da musculatura dos brônquios. 
- Terapia nutricional: 
Sintomas apresentados 
por pacientes 
portadores de DPOC 
Intervenção nutricional 
Anorexia 
Priorizar alimentos com 
maior densidade 
energética; 
Elevar o teor energético 
das preparações (azeite 
de oliva); 
Preferências 
alimentares; 
Aumentar 
fracionamento das 
refeições ao longo do 
dia. 
Saciedade precoce 
Priorizar alimentos com 
maior densidade 
energética; 
 
 
Consumir líquidos 1 
hora após as refeições; 
Temperatura dos 
alimentos (frio reduz a 
sensação de plenitude 
gástrica). 
Constipação intestinal 
Observar o consumo de 
fibras (25 a 30 g/dia) e 
líquidos (~1,5 L/dia). 
Cansaço/Dispneia 
Repouso antes das 
refeições; 
Ver com a equipe 
medica a possibilidade 
de usar 
broncodilatadores antes 
das refeições; 
Comer lentamente; 
Pequenos volumes; 
Aumentar densidade 
energética das 
refeições. 
Dispepsia 
(“empachamento”) 
Reduzir volume das 
refeições e aumentar 
fracionamento; 
Evitar uso de canudos 
(evitar deglutição de ar); 
Se alimentar 
lentamente, mastigando 
bem os alimento. 
 
• Terapia nutricional enteral: 
o Objetivo: Evitar perda de peso e 
depleção de massa muscular. 
o Indicação: Apenas nos casos de 
impossibilidade de se alcançar as 
necessidades nutricionais ou por 
complicações que dificulte a oferta VO. 
FIBROSE CÍSTICA 
- Distúrbio autossômico recessivo caracterizado pela 
mutação no gene regulador transmembrana da fibrose 
cística (CFTR) → Responsável pelo transporte de cloro 
pela membrana. 
- ↑ de sódio e cloro na saliva, lagrimas e suor: 
• Espessamento das secreções corporais, 
obstrução de glândulas e ductos, acúmulo de 
bactérias → Disfunção generalizada das 
glândulas exócrinas 
- Defeito congênito: 
• Hereditária, autossômica recessiva. 
• Pode variar a gravidade e período de 
manifestação 
• Incidência de 1:10.000 nascidos vivos. 
• A sobrevida média é 37 anos 
• Retardo no crescimento em 85% dos casos. 
- Complicações pulmonares: Bronquite aguda e 
crônica, pneumonia. 
- Insuficiência pancreática (80 a 90% dos casos): Má 
digestão dos alimentos e absorção dos nutrientes. 
- Sintomas: 
• Pneumonia de repetição 
• Tosse crônica 
• Perda de peso 
• Desnutrição 
• Suor “salgado” 
• Dispneia 
• Secreção espessa 
• Redução do apetite 
• Pólipos nasais 
- Diagnóstico: 
• Sintomas sugestivos (suspeita) 
• Triagem neonatal (teste do pezinho) 
• Teste do suor 
• Teste genético 
- Terapia nutricional: 
• Prevenir deficiências nutricionais; 
• Controlar a má digestão e absorção; 
• Fornece os nutrientes adequados para 
promover o crescimento ideal. 
- Distribuição de macronutrientes: 
• Carboidratos: 40 a 45% 
• Lipídeos: 35 a 40% (hiperlipídica) 
• Proteínas: 20% 
 
Diretrizes gerais: 
 
 
Recomenda o teste de todos os recém-nascidos 
para FC, e o início precoce do tratamento 
nutricional; 
Avaliação regular dos parâmetros 
antropométricos; 
Aconselhamento nutricional para os pais; 
Reposição de enzimas pancreáticas; 
Avaliação bioquímica: anual (hemograma, 
função hepática, ferro, vitaminas lipossolúveis, 
intolerância à glicose e cálcio); 
Amamentação exclusiva até os 6 meses ou 
fórmula infantil se a amamentação não for 
possível. 
 
Vitaminas 
Recomendação 
de 
suplementação 
Frequência de 
monitorização 
Vitamina A 
1 mg/kg/dia 
(máximo 50 
mg/dia) por 12 
semanas. 
Dose de 
manutenção: 
10 mg/dia. 
Anualmente e 
a 3-6 meses 
após mudança 
de dosagem 
Vitamina D 
Lactente: 400 
UI/dia no 
máximo 1000 
UI/dia; 
1-10 anos: 400 
UI/dia no 
máximo 2000 
UI/dia; 
> 10 anos: 400 
UI/dia. 
Anualmente e 
a 3-6 meses 
após mudança 
de dosagem 
Vitamina E 
100-400 UI/dia 
50 UI/dia para 
< 12 meses 
1 mg = 1,49 UI 
Anualmente e 
a 3-6 meses 
após mudança 
de dosagem 
Vitamina K 
Lactentes: 0,3-
1,0 mg/dia 
Crianças e 
adultos: 1-10 
mg/dia 
- 
Minerais 
Recomendação 
de 
suplementação 
Informações 
adicionais 
Sódio 
0-6 meses: 6-12 
g/kg/dia; 
Crianças em 
situações 
especiais*: 23 
g/kg/dia; 
Crianças mais 
velhas: 
alimentos 
salgados. 
*Com vômito, 
febre, diarreia 
Zinco 
Criança 2 anos: 
1 mg/kg/dia 
(máximo 15 
mg/dia); 
2-18 anos: 15 
mg/dia; 
> 18 anos: 25 
mg/dia 
6 meses entre 
doses 
 
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA 
- Incapacidade do sistema respiratório em promover 
adequadamente as trocas gasosas, ou seja, oxigenação 
e eliminação de gás carbônico, o que acarreta, em um 
fornecimento insuficiente de O2 para os tecidos. 
- Pode se apresentar de forma secundaria a várias 
doenças. 
- A forma grave (ventilação mecânica) é uma das 
principais causas de internação em UTI, por 
exacerbação de DPOC. 
- Tratamento de doença de base é fundamental para 
resolução. 
- Manutenção dos níveis adequados de O2 e CO2. 
- A taquipneia (> 20 respirações/minuto em adultos) é 
o achado mais importante no exame físico do paciente 
com suspeita de IRpA. 
- Pontos de corte de gasometria arterial pata 
caracterização: 
• FaO2: < 60 mmHg (ou SpO2 < 90%), associado 
ou não a PaCO2 > 50 mmHg. 
- Terapia nutricional: 
• Manter o equilibro hídrico; 
 
 
• Melhorar a resistência às infecções: 
• Contribuir para a retirada do suporte de 
oxigênio ou ventilação mecânica. 
- Recomendações: 
• Proteínas: 1,5 a 6 g/kg/dia 
• Lipídeos: 30 a 50% 
• Carboidratos: 35 a 50% 
• Necessidade energética: 20 a 25 kcal/kg/dia 
para adultos e passar para 25 a 30 kcal/kg/dia 
após 4 a 7 dias de TNE 
• Necessidade hídrica: 25 a 35 mL/kg/dia para 
adultos 
- Terapia nutricional enteral: 
• Objetivo: Evitar perda de peso e depleção de 
massa muscular. 
• Indicação: Utilizar a mesma recomendação 
aplicada em pacientes críticos. 
o Via: Nasogástrica ou pós-pilórica e de 
início precoce (24 a 48 horas). 
• Dieta enteral enriquecida com ácidos graxos 
polinsaturados (AGPI)da série ômega 3, 
eicosapentaenoico (EPA) e docosaexaenoico 
(DHA), ácido gamalinolênico (GLA) e 
micronutrientes antioxidantes. 
TUBERCULOSE 
- Doença infecto contagiosa, causada por: 
Mycobacteirum tuberculosis, Mycobacteirum bovis ou 
Mycobacteirum africanum. 
- Agente etiológico: 
• BAAR (Bacilos Álcool-Ácido Resitentes) 
• Aeróbico 
• Não apresenta reservatório na natureza 
• Elevadas proporções mutantes resistentes a 
medicamentos 
- A cura se dá por meio da calcificação da cavidade 
tuberculosa 
- Epidemiologia 
• 9ª causa de morte mundial 
• 3ª causa de morte por doenças infecciosas 
• 69.509 mil casos novos 
• 190 casos novos/dia 
• 9,4% co-infectados pelo HIV 
- Transmissão: Inalação de organismos dispersos como 
gotículas de catarro de indivíduos infectados. 
- Diagnóstico: Epidemiológico, diagnóstico clínico, 
radiológico, bacteriológico, histopatológico, PPD (teste 
tuberculínico). 
- Tratamento: Não é necessário aguardar a cultura para 
iniciar. 
• Existem diversos fármacos: 
o Previnem a mutação 
o Encurtam a duração 
• Duração mínima de 6 meses 
• Controle e notificação são obrigatórios 
 - Terapia nutricional: 
• Manter ou evitar perdas de peso e reduzir a 
febre (a TMB encontra-se 20-30% acima do 
normal para combater a febre ≥ 38,8°C); 
• Repor as perdas de nutrientes por hemorragia 
pulmonar (se presentes); 
• Promover a cicatrização da cavidade e evitar 
desidratação; 
• Evitar a ocorrência de inflamação pulmonar, 
infecções e complicações. 
- Recomendações: 
• Proteínas: 1,2 a 2 g/kg/dia 
• Lipídeos: 25 a 35% 
• Carboidratos: 45 a 60% 
• Necessidade energética: 35 a 45 kcal/kg/dia 
para adultos 
• Necessidade hídrica: 35 mL/kg/dia para 
adultos

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