Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
HUOL (UFRN) – CIRURGIA HUOL (UFRN) – 2015 – CIRURGIA 1) Uma paciente de 30 anos sofreu acidente automobilístico e foi atendida com estabilidade hemodinâmica. O exame físico estava normal. Tomografia revelou laceração de polo inferior do rim esquerdo e hematoma perinefrético. Uma laceração esplênica periférica de 2 cm também foi detectada. Foi instituído o tratamento conservador, e, 8 dias depois, ela desenvolveu dor abdominal aguda. Ao exame: descorada, temperatura 38°C, hipotensa e taquicárdica. Essa situação clínica deve ser devido a: A) Hemorragia renal em segundo tempo. B) Septicemia por extravasamento urinário. C) Hemorragia esplênica em segundo tempo. D) Lesão intestinal despercebida. 2) Um paciente de 40 anos de idade é submetido a uma laparotomia por lesões de intestino delgado e ruptura vesical. Após enterectomias e cistorrafia, um sangramento persistente ocorre na região perivesical, não controlado por sutura. Após múltiplas transfusões, o paciente permanece hipotenso e hipotérmico. A melhor conduta é fazer: A) uso de ácido aminocaproico intravenoso. B) ligadura das artérias hipogástricas. C) arteriografia intraoperatória. D) tamponamento com compressas e fechar o abdome. 3) Um paciente de 42 anos de idade, portador de nefrolitíase, procura o pronto-socorro devido à cólica nefrética esquerda iniciada há 3 horas. Ao exame, encontra-se agitado, sem febre e com exame abdominal normal, exceto pela presença de dor durante percussão da loja renal. Após o uso de analgésicos injetáveis, há controle da dor. O exame de urina mostra 20 hemácias e 10 leucócitos, além de cristais de oxalato de cálcio. O hemograma mostra contagem de leucócitos normais. A conduta para esse paciente deve ser: A) Tratar com antibióticos e encaminhar para especialista. B) Solicitar ultrassonografia do aparelho urinário. C) Solicitar tomografia computadorizada de abdome. D) Tratar a dor e encaminhar para investigação ambulatorial. 4) Uma paciente de 50 anos de idade apresenta elevação de creatinina 3 dias após realizar uma tomografia com contraste no estadiamento de tumor colorretal. A medida profilática mais eficaz para prevenir essa complicação é administrar: A) Furosemida. B) Hidratação vigorosa. C) Dopamina. D) Peptídio natriurético atrial. 5) Em pacientes diabéticos bem controlados, a medicação que deve ser suspensa 48 horas antes de cirurgias eletivas de grande porte é: A) Insulina regular. B) Clorpropamida. C) Rosiglitazone. D) Insulina NPH. 6) Ao ser aplicada a lista de verificação de segurança cirúrgica da OMS, no momento antes da incisão cirúrgica, deve-se confirmar se: A) a via aérea do paciente é difícil. B) o paciente possui alguma alergia conhecida. C) o oxímetro de pulso está em funcionamento. D) a profilaxia antimicrobiana foi realizada corretamente. 7) Durante uma cirurgia de postectomia em um paciente de 50 kg, utilizaram-se 30 ml de lidocaína 2%, sem vasoconstrictor para anestesia local. Essa dose é considerada: A) segura, pois não ultrapassou a dose tóxica de 10 mg/kg. B) segura, pois não ultrapassou a dose tóxica de 5 mg/kg. C) insegura, e a principal complicação é o surgimento de broncoespasmo. D) insegura, e a principal complicação é o surgimento de sonolência. 8) Das opções a seguir, aquela que NÃO REPRESENTA um fator de risco para ressangramento na hemorragia por ruptura de varizes esofagogástricas é: A) Apresentação clínica na forma de melena. B) Varizes com sinais de "red spots" (cor vermelha). C) Ingestão continuada de bebida alcoólica. D) Grau avançado de disfunção hepática. 9) Em relação à doença do refluxo gastroesofágico, é correto afirmar: A) Os principais efeitos colaterais dos Inibidores de Bombas de Prótons (IBP) são cefaleia, diarreia e dor abdominal. B) Os medicamentos procinéticos, apesar de não serem eficazes para o alívio da pirose, aumentam o índice de cicatrização da esofagite. C) Devido à alta efetividade do tratamento clínico, o tratamento cirúrgico só está indicado na presença de hérnia hiatal. D) O sintoma mais frequentemente relatado no pós-operatório das fundoplicaturas é a dificuldade de eructação. 10) Em relação ao diagnóstico do abdome agudo, é correto afirmar: A) A dosagem de amilase sérica é útil para o diagnóstico de pancreatite e tem relação com o grau da doença pancreática. B) A tomografia computadorizada do abdome tem alta sensibilidade para o diagnóstico de pancreatite aguda e presença de cálculos na vesícula. C) A rotina radiológica de abdome agudo tem principal importância quando a suspeita é obstrução intestinal ou perfuração de víscera oca. D) O enema opaco está indicado principalmente na suspeita de perfuração do intestino grosso. 11) Paciente de 18 anos, vítima de acidente motociclístico, sem uso de capacete, dá entrada no pronto-socorro trazido pelo SAMU. Ele se apresenta agitado, com os seguintes sinais vitais: PA = 125 x 70mmHg e FC = 120 bpm, Sat = 96% em ar ambiente. Em relação à avaliação desse paciente, é correto afirmar: A) A taquicardia não deve ter relação com hipovolemia, já que a pressão arterial está normal. B) Caso o paciente não refira dor, a avaliação radiológica da coluna cervical é opcional. C) Se o paciente está falante, significa que a via aérea está pérvia e o examinador deve, em sequência, avaliar a respiração. D) Caso o paciente relate que ingeriu bebida alcóolica, não há necessidade de investigar a causa da agitação. 12) Em relação à pancreatite aguda, é correto afirmar: A) A presença de necrose pancreática infectada é incomum na primeira semana de doença. B) A forma severa de pancreatite é caracterizada pela presença de necrose. C) Para fechar o diagnóstico de pancreatite, é necessário um exame de imagem. D) A forma leve é caracterizada quando há falência orgânica, que se resolve em menos de 48h. 13) Em relação à fisiopatologia e ao tratamento do choque, é correto afirmar: A) A terapia do choque séptico tem como prioridade o suporte cardiorrespiratório e hemodinâmico assim como tratar o provável foco infeccioso. B) A frequência cardíaca é um indicador sensível da gravidade do choque hipovolêmico. C) A terapia do choque cardiogênico consiste principalmente na reposição agressiva de volume e drogas vasoativas. D) A reposição inicial de volume no choque deve ser feita com hemoderivados. 14) Nos períodos pré e pós-operatórios, hormônios da maior importância exercem efeitos que influenciam a utilização de energia e o balanço de nitrogênio. A insulina, os glicocorticoides, a tiroxina e as citocinas atuam, respectivamente, como hormônios: A) Catabólico, anabólico, catabólico e anabólico. B) Anabólico, anabólico, catabólico e catabólico. C) Anabólico, catabólico, anabólico e catabólico. D) Catabólico, catabólico, anabólico e anabólico. 15) Na técnica da cirurgia laparoscópica, o pneumoperitôneo é necessário, porém pode provocar pelo menos quatro efeitos indesejáveis, que são: A) resposta simpática aumentada do intestino; redução da PVC; depressão miocárdica; aumento da complacência pulmonar. B) estase venosa; aumento da pressão intracraniana; capacidade vital reduzida; redução do fluxo sanguíneo renal. C) aumento da resposta parassimpática; elevação da pressão arterial média; estimulação miocárdica; aumento da PCO2. D) imunidade sistêmica diminuída; imunidade local aumentada; redução da pressão intracraniana; redução da PO2. 16) Quanto à hidratação intraoperatória com glicose, é correto afirmar: A) Deve ser feita para oferecer suporte energético ao paciente. B) É necessária, devido à hipoglicemia associada ao trauma cirúrgico. C) Pode provocar hiperglicemia e limitar a hidratação por diurese osmótica. D) Não é necessária, pois a hipoglicemia é desprezível. 17) Dos exames complementares a seguir, o mais adequado na avaliação do comprometimento mural e extramural da doença de Crohn e suas complicações abdominais é: A) Ressonância magnética de abdome. B) Tomografia computadorizada de abdome. C) Colonoscopia. D) Trânsito intestinal. 18) Em relação à doença diverticular com complicações, é correto afirmar: A) Os abscessos sãocomplicações raras na diverticulite. B) A queixa mais frequente na fístula colovesical é a fecalúria. C) A perfuração livre com peritonite generalizada é rara. D) A fístula colovaginal é mais rara na paciente histerectomizada. 19) Paciente de 77 anos, diabética, dá entrada no pronto-socorro com quadro de dor, diminuição de temperatura e cianose no membro inferior direito há cerca de 1 hora. Ao exame: pulso femoral direito palpável, e demais no membro acometido, ausentes. No membro contralateral, todos os pulsos encontram-se palpáveis. O diagnóstico mais provável para esse paciente é: A) Trombose arterial. B) Embolia arterial. C) Dissecção de aorta abdominal. D) Trombose venosa profunda. 20) O risco de doença séria ou morte para um cirurgião que sofre uma furada por agulha durante uma cirurgia é maior se o paciente tiver: A) Anti HBc IgG positivo. B) Infecção por HIV assintomática não tratada. C) HIV em tratamento com antirretroviral. D) Antígeno de superfície da hepatite B positivo. GABARITO: 1-C; 2-D; 3-D; 4-B; 5-B; 6-D; 7-D; 8-A; 9-A; 10-C; 11-C; 12-A; 13-A; 14-C; 15-B; 16-C; 17-B; 18-C; 19-B; 20-D. HUOL (UFRN) – 2016 – CIRURGIA 1) Um paciente dá entrada no pronto-socorro com história de febre e dor lombar. Após 3 dias de antibioticoterapia, a febre ainda persiste, associada com queda do estado geral. Uma ultrassonografia evidencia a presença de hidronefrose leve e cálculo ureteral distal do lado esquerdo. Nesse caso, a conduta indicada deve ser: A) Colocação de cateter duplo J. B) Terapia medicamentosa expulsiva. C) Ureterolitotripsia endoscópica. D) Ureterolitotomia laparoscópica. 2) Um jovem é atropelado por carro de passeio. Dá entrada no Pronto Socorro com escoriações no abdome e nos membros inferiores. Relata dor ao exame da bacia e apresenta bexigoma palpável. A próstata apresenta-se normal e há sangue no meato uretral. A radiografia de bacia revela fratura de ramo superior e inferior direitos. É provável que o paciente tenha lesão de: A) Bexiga. B) Ureter direito. C) Uretra membranosa. D) Uretra bulbar. 3) Um paciente de 70 anos de idade, viúvo, morando sozinho, portador de colelitíase, diabetes tipo II e hipertensão arterial, procura o serviço de cirurgia ambulatorial para realizar o procedimento cirúrgico. O cirurgião deve contraindicar a cirurgia, em caráter ambulatorial: A) Pois a presença de diabetes e hipertensão contraindicam a cirurgia ambulatorial. B) Se a cirurgia for realizada pela técnica videolaparoscópica. C) Pois o procedimento é realizado com anestesia geral. D) Se o paciente não tiver garantia de acompanhante adulto, lúcido e capaz. 4) Um paciente é submetido à colecistectomia com exploração de vias biliares e, no quinto dia de pós-operatório, ele desenvolve uma infecção de ferida operatória. Uma ação que poderia reduzir o aparecimento dessa complicação é: A) Prolongar o antibiótico profilático por até 72 horas, após o procedimento. B) Manter normotermia no período intra e pós-operatório. C) Evitar o uso do bisturi elétrico durante toda a cirurgia. D) Realizar a tricotomia com lâmina de barbear, minutos antes do procedimento. 5) Ao final de uma cirurgia abdominal aberta, por laparotomia, o instrumentador comunica que a contagem de compressas cirúrgicas está discrepante, com falta de uma unidade. Em relação à retenção de compressas na cavidade peritoneal, após a cirurgia, é CORRETO afirmar: A) Trata-se de episódio associado a sequelas mínimas e, portanto, não deve preocupar a equipe. B) Trata-se de uma situação extremamente rara, estimada em 1:100.000 cirurgias. C) O cirurgião deve realizar uma exploração metódica da cavidade antes do fechamento da ferida. D) A contagem do número de compressas é um método que impede a retenção de compressas na cavidade e está isenta de erros. 6) A diverticulite aguda é uma causa comum de abdome agudo inflamatório. Sobre o seu tratamento, é correto afirmar: A) O tratamento cirúrgico imediato (nos primeiros sete dias) está indicado para todos os pacientes que apresentem complicações de uma diverticulite aguda. B) A presença de abscesso pélvico (II de Hinchey) não contraindica anastomose primária após a ressecção do seguimento acometido. C) Os pacientes imunossuprimidos, devido ao maior risco do procedimento, só devem ser operados depois da segunda crise com complicações. D) O tratamento cirúrgico deve ser evitado em pacientes com menos de 40 anos de idade, pois eles respondem melhor à terapia clínica. 7) A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) é uma patologia que deve ser tratada, inicialmente, com medicamentos e medidas comportamentais, mas tem indicação cirúrgica em casos selecionados. Em relação ao tratamento cirúrgico da DRGE, é CORRETO afirmar que: A) A realização da válvula parcial está relacionada com a maior incidência de disfagia precoce. B) A presença de hérnia hiatal é condição essencial para indicação cirúrgica. C) A recidiva precoce dos sintomas, após suspensão do tratamento clínico, é um fator de mau prognóstico que contraindica a cirurgia. D) A reoperação deve ser considerada em pacientes que apresentam pirose ou disfagia após a cirurgia. 8) Paciente de 18 anos de idade, sexo masculino, que vinha no banco da frente como passageiro, sem cinto de segurança, dá entrada no pronto socorro após ter sido vítima de acidente automobilístico (colisão frontal). Ao ser examinado, constata-se que o paciente apresenta o seguinte quadro: escoriação apenas na região anterior do tórax. Glasgow = 12, FC = 135 bpm, PA = 80 x 60 mmHg, T =36°C, FR = 25 IRPM e Sat 02 = 92%. A causa menos provável da instabilidade hemodinâmica é: A) Trauma crânioencefálico. B) Pneumotórax hipertensivo. C) Tamponamento cardíaco. D) Trauma abdominal fechado. 9) Paciente de 18 anos de idade, sexo masculino, que vinha no banco da frente como passageiro, sem cinto de segurança, dá entrada no pronto socorro após ter sido vítima de acidente automobilístico (colisão frontal). Ao ser examinado, constata-se que o paciente apresenta o seguinte quadro: escoriação apenas na região anterior do tórax. Glasgow = 12, FC = 135 bpm, PA = 80x60 mmHg, T = 36°C, FR = 25 IRPM e Sat 02 = 92%. A conduta imediata mais adequada para esse paciente é A) Punção pericárdica + FAST scan. B) Radiografia de tórax + TC abdome + TC crânio. C) TC tórax + TC abdome + TC crânio. D) Radiografia de tórax em AP + FAST scan. 10) Os conhecimentos sobre as propriedades e os efeitos colaterais dos anestésicos locais são essenciais para a formação médica. A opção em que há uma afirmação CORRETA sobre os anestésicos locais é: A) A ropivacaína possui longa duração com alto potencial de cardiotoxicidade. B) A bupivacaína possui metabolismo renal e duração muito lenta. C) A lidocaína possui metabolismo hepático e início de ação rápido. D) A procaína possui metabolismo plasmático e duração lenta. 11) O choque séptico é uma situação clínica de alta mortalidade que pode ocorrer após complicações cirúrgicas. Em relação ao tratamento desse tipo de choque, é correto afirmar: A) A oferta hídrica em demasia pode resultar em síndrome compartimentar abdominal. B) A adrenalina em infusão contínua é o vasopressor de primeira escolha após a expansão volêmica. C) A acidose orgânica lática deve ser corrigida com bicarbonato de sódio. D) A saturação venosa central de O2 deve ser mantida abaixo de 70%. 12) As cirurgias digestivas podem apresentar, como sequelas, diversas alterações nutricionais. Em relação às deficiências nutricionais após cirurgia, com exclusão duodenal, é correto afirmar: A) A deficiência de vitamina B9 é comum e se caracteriza por anemia megaloblástica e irritabilidade. B) A deficiência de cobalamina é comum e se caracteriza por anemia macrocítica e doenças neurológicas. C) A deficiência de tiamina é conhecida como Beribéri e se caracteriza por irritabilidade, fadiga, perda de memória e anorexia. D) A deficiência de zinco é mais comumente associada a procedimentos disabsortivos e pode cursar com hipogeusia e alterações olfatórias. 13) A Hemorragia Digestiva Alta (HDA) é uma situação de altamortalidade que exige tratamento imediato. Em relação ao tratamento da HDA, é CORRETO afirmar: A) Em pacientes estáveis com HDA não varicosa, a falha inicial do tratamento endoscópico indica tratamento cirúrgico. B) Nas HDA não varicosas, a magnitude do sangramento está diretamente ligada à etiologia. C) O emprego de Inibidores de Bomba Protônica (IBP) na HDA por úlcera péptica pode ser feito por via oral, em dose dobrada. D) O emprego de somatostatina ou octreotídeo tem efeitos benéficos na HDA por úlcera péptica. 14) Devido ao seu potencial de malignização, a presença de pólipos da vesícula biliar no exame de ultrassonografia deve ser valorizada. Em relação aos pólipos da vesícula biliar, é CORRETO afirmar: A) A colesterolose está associada com a transformação maligna dos pólipos. B) O tratamento padrão para pólipos menores de 10 mm associados à litíase é a observação a cada 3-6 meses. C) Devido ao risco de câncer, a colecistectomia por videolaparoscopia está contraindicada em pólipos menores de 10 mm. D) A colesterolose é caracterizada por hiperemia da mucosa com elevações, devido ao acúmulo de lipídios. 15) A colecistite aguda é uma doença inflamatória da vesícula biliar e é causa frequente de abdome agudo, sendo responsável por 3 a 9% das admissões hospitalares por dor abdominal. Em relação à colecistite, é CORRETO afirmar que: A) O duodeno é o local mais comum de fístulas colecistoentéricas em pacientes com colecistite aguda. Porém, quando ocorre a fistulização, o quadro de colecistite aguda geralmente regride. B) A icterícia ocorre em cerca de metade dos pacientes com colecistite aguda e é causada, geralmente, pela inflamação contígua da via biliar principal, com consequente estase. C) A ultrassonografia é o exame diagnóstico de escolha, e o achado ultrassonográfico mais comum é o sinal de Murphy. D) As complicações com gangrena, empiema e perfuração de vesícula são menos comuns na colecistite aguda alitiásica do que na litiásica. 16) Paciente do sexo masculino, 32 anos, condutor de motocicleta, vítima de colisão com um carro, chega ao setor de emergência inconsciente. Foi realizada intubação orotraqueal e drenagem de hemotórax à esquerda (600 ml). Após receber 2000 ml de soro fisiológico aquecido, apresenta-se com frequência cardíaca de 140 bpm, PA de 70/40 mmHg, pálido e pulso fino. O exame físico revela equimoses em transição tóraco-abdominal esquerda, pelve estável e fratura de úmero esquerdo e tíbia e fíbula direitas. Baseado nesse caso, considere as afirmações a seguir. I. Um procedimento bem indicado é o Focused Assesment with Sonography for Trauma (FAST). II. Se o FAST não demonstrar líquido livre ou tamponamento cardíaco, uma TC deverá ser realizada. III. Em caso de trauma esplênico, apenas lesões de grau IV e de V têm indicação de tratamento cirúrgico. IV. Nos traumatismos fechados, a principal causa da chamada hemorragia em dois tempos deve-se à rotura da cápsula esplênica. A) I e III. B) ll e lll. C) I e IV. D) II e IV. 17) Para a realização das hernioplastias inguinais, os fatores de risco modificáveis que interferirão no resultado direto da cirurgia, durante a avaliação pré-operatória, são: A) Fumo, hipertensão arterial e rinite alérgica. B) Fumo, diabetes descompensada e uso de corticoide. C) Fumo, sedentarismo e sobrepeso. D) Estado nutricional alterado, hipertensão arterial e estresse no trabalho. 18) Mulher, 35 anos, sobrepeso, com pressão arterial 140 x 80 mmHg, procura um pronto-socorro com queixa de dor em andar superior de abdome, há 8 horas, associada a naúseas e vômitos. Solicitados exames complementares de sangue, evidenciou-se 14.000 leucócitos/mm3 (sem desvios para esquerda), amilase de 945 U/l (valor referência até 125 U/l), creatinina sérica 2,0 (valor de referência até 1,2 mg/dl) e gasometria arterial com PaO2/FiO2 = 450. Com esse quadro clínico, concluiu-se que se trata de uma paciente A) Cujo diagnóstico é pancreatite aguda, podendo ser classificada, nesse momento, como moderada ou grave. B) Cujo diagnóstico definitivo é pancreatite aguda moderada, independente da evolução da insuficiência renal nas próximas 48 horas. C) Cujo diagnóstico definitivo é pancreatite aguda grave, independente da evolução da insuficiência renal nas próximas 48 horas. D) Cujo diagnóstico é pancreatite aguda, podendo ser classificada, nesse momento, como leve e associada a uma insuficiência renal aguda. 19) NSF, homem, 63 anos, hipertenso, controlado com IECA, procura o pronto socorro, encaminhado pelo urologista, com um USG abdominal de rotina que apresenta um aneurisma de aorta infra-renal, medindo 3,5 x 6 cm (diâmetro X extensão). Ao exame, há a palpação de uma massa pulsátil próximo ao umbigo. O paciente é normolíneo, e tanto ele como a esposa ficaram ansiosos com esse achado detectado no ultrassom. Com base nesses dados, a conduta adequada do médico que o atendeu deve ser: A) Tranquilizar a família e solicitar um novo ultrassom para 6 meses. B) Tranquilizar a família e solicitar uma angio TC de imediato. C) Explicar os riscos de ruptura e solicitar uma aortografia. D) Explicar os riscos de ruptura e solicitar uma angio RNM. 20) Apesar da diminuição nas indicações, a cirurgia para tratamento da úlcera duodenal ainda tem seu papel. A respeito das cirurgias de úlceras pépticas, é CORRETO afirmar: A) As cirurgias de ressecção apresentam altos índices de recidiva. B) A vagotomia gástrica proximal está contraindicada na estenose pilórica. C) As principais complicações da vagotomia gástrica proximal são o dumping e a diarreia. D) A estenose pilórica deve ser considerada indicação para cirurgia de ressecção. GABARITO: 1-A; 2-C; 3-D; 4-B; 5-C; 6-B; 7-D; 8-A; 9-D; 10-C; 11-A; 12-C; 13-C; 14-D; 15-A; 16-C; 17-B; 18-A; 19-A; 20-D. HUOL (UFRN) – 2017 – CIRURGIA 1) Paciente do sexo masculino, 50 anos de idade, dá entrada em pronto-socorro vítima de queimaduras de segundo e terceiro graus envolvendo toda a circunferência dos membros superiores e aproximadamente metade da face anterior do tronco, causadas por incêndio doméstico. Está consciente, orientado e refere dor intensa nas áreas queimadas. Sinais vitais: pulso = 100 bpm; pressão arterial = 140 x 100 mmHg; frequência respiratória = 32 irpm; temperatura = 37,9°C. Nesse paciente, o valor da superfície corporal queimada (%SCQ) é de: A) 18%. B) 27%. C) 36%. D) 45%. 2) Paciente do sexo masculino, 50 anos de idade, dá entrada em pronto-socorro vítima de queimaduras de segundo e terceiro graus envolvendo toda a circunferência dos membros superiores e aproximadamente metade da face anterior do tronco, causadas por incêndio doméstico. Está consciente, orientado e refere dor intensa nas áreas queimadas. Sinais vitais: pulso = 100 bpm; pressão arterial = 140 x 100 mmHg; frequência respiratória = 32 irpm; temperatura = 37,9°C. Das medidas a seguir, aquela que NÃO é recomendada no atendimento inicial desse paciente é: A) Sondagem vesical de demora. B) Analgesia com opioide por via venosa. C) Antibioticoprofilaxia sistêmica. D) Escarotomia dos membros superiores. 3) Paciente, 57 anos, masculino, chega ao PS trazido pelo SAMU em prancha, com imobilizador cervical, talas móveis em membros superior e inferior direito e com 2 acessos venosos periféricos calibrosos com solução de Ringer. Ao exame: escala de coma de Glasgow = 6; saturação = 88% em máscara de venturi 50%; pressão arterial = 110 x 60mmHg; frequência cardíaca = 138 bpm; escoriações em tórax, com crepitações em arcos costais à direita; fraturas de úmero e de fêmur à direita. História de ejeção do veículo após colisão. A primeira medida a ser tomada pelo médico, após avaliação inicial desse doente, é realizar: A) Intubação orotraqueal. B) Imobilização de fratura do fêmur. C) Acesso venoso central em veia subclávia direita. D) Retirada de colar cervical. 4) Paciente, 23 anos, motociclista, chega ao PS após colisão com outro motociclista. Aguarda atendimento sentado na sala de espera, já que é o 13° acidentado de moto que chegou ao hospital no plantão noturno. A enfermeira o traz,às pressas, à sala do politrauma, pois o rapaz apresentou uma síncope. Exame físico: saturação de O2 = 89%; pulso filiforme; PA: 95 x 52 mmHg; escoriações e equimoses em região de transição toraco-abdominal à direita, escoriações em tornozelo direito e pequenos ferimentos em joelho direito . Sem sinais de irritação peritoneal. Radiografia de tórax mostra velamento do terço inferior do hemitórax direito. A medida terapêutica indicada para esse doente é realizar: A) Acesso venoso central para reposição volêmica. B) Toracocentese diagnóstica. C) Toracostomia com drenagem pleural fechada. D) Tomografia de tórax com contraste. 5) Um professor de 44 anos de idade queixa-se de sensação de dor em queimação há cerca de 2 anos, na perna esquerda, com acentuação vespertina e cãibras noturnas. O exame físico do membro inferior esquerdo mostrou edema 3+ em 4+, hiperpigmentação em terço inferior da perna, microvarizes em região maleolar esquerda. Ele informa que há três anos sofreu acidente de moto que resultou em fratura da fíbula esquerda. Para esse paciente, o diagnóstico atual é: A) Insuficiência venosa primária. B) Síndrome isquêmica crônica. C) Varizes secundárias. D) Linfedema. 6) Um paciente de 44 anos, com antecedentes de arritmia cardíaca, foi submetido a uma troca de válvula mitral durante a manhã e, na madrugada, apresenta intensa dor e incapacidade para realizar a dorsoflexão dos dedos do pé direito, além de cianose. O tratamento com analgésico e aquecimento do membro inferior foi ineficaz. O diagnóstico mais provável é: A) T.V.P. B) Embolia arterial. C) Síndrome do compartimento anterior. D) Síndrome da pedrada. 7) Paciente masculino, com 37 anos, apresenta-se com queixas de dores lombares esporádicas, nega febre e a diurese está presente. Ultrassom mostra imagem compatível com cálculo na pelve renal direito, com 2,3 cm, sem hidronefrose. O raio X não apresenta imagens radiopacas na topografia do trato urinário. Exames revelam: creatinina 0.83 mg/dl; ácido úrico 7,7 mg/dl; sumário de urina com PH 5; densidade 1.020 leucócitos 2 e eritrócitos 1, com presença de inúmeros cristais de urato amorfos. O médico do atendimento primário conclui que se trata de um cálculo de ácido úrico. A conduta CORRETA para esse paciente é realizar: A) Alcalinização da urina, manter o pH entre 6,1 e 7. B) Litotripsia extracorpórea por ondas de choque com sedação. C) Nefrolitotripsia percutânea com colocação de duplo J. D) Ureterorrenolitotripsia flexível com LASER. 8) Mulher com 57 anos, com quadro de incontinência urinária aos esforços e por urgência, faz uso de 1 a 2 forros ao dia. Urina com bom jato, apresenta esvaziamento completo e nega constipação. Refere um episódio de hematúria macroscópica há 1 mês e disúria esporádica. Duas gestações, dois partos normais, nenhum aborto e está na menopausa há 9 anos. Tabagista por 15 anos. Urocultura negativa e ultrassom sem alterações do trato urinário. A conduta correta para essa paciente é: A) Administrar anticolinérgico. B) Realizar treinamento vesical. C) Realizar cistoscopia. D) Administrar estrogênio tópico. 9) Jovem, obeso, vítima de queda de motocicleta, chega ao PS agitado, e o técnico em enfermagem do SAMU relata que o paciente era o piloto e que o carona não foi trazido ao hospital por não ter qualquer lesão. Informa ainda que o paciente foi encontrado consciente, com escala de coma de Glasgow de 15, relatando apenas dor abdominal no momento da abordagem e, no caminho, começou a ficar agitado. Não há relato de perda de consciência. Durante o transporte, que durou, aproximadamente, 1 hora, recebeu cerca de 1.000 ml de Ringer lactato (acesso venoso difícil em virtude da obesidade). Ao exame: vias aéreas pérvias (falando frases ininteligíveis); respirando, taquipneico; FC 120 bpm; pulsos finos; pálido; PA 80 x 30 mmHg; Glasgow - 10 (AO = 2, RV = 3, RM = 5) e; marcas do guidão da motocicleta no abdome. Ao exame físico, abdome aparentemente flácido, não se percebendo qualquer alteração; pelve estável. Radiografias de tórax e bacia, feitas na sala de trauma, normais. Além de repor a volemia, a próxima conduta deve ser realizar: A) TC de abdome e laparotomia, se positivo. B) Avaliação da neurocirurgia e TC de crânio. C) FAST ou lavado peritoneal e laparotomia, se positivo. D) Drenagem bilateral de tórax. 10) Paciente de 32 anos, feminina, no 20° dia pós-parto, apresenta quadro de dor abdominal intensa, em epigástrico, irradiada para hipocôndrio direito (HD) e dorso, associada a vômitos, que começou há cerca de 3h, após alimentação. Ao exame físico, a paciente encontra-se com bom estado geral, eupneica, descorada +/4+, anictérica, desidratada ++/4+. O abdome encontra-se flácido, doloroso em epigástrio, especialmente à palpação profunda e com vesícula palpável em HD, com Murphy +. US com interposição gasosa, impedindo a visualização do pâncreas e do colédoco, e mostrando parede da vesícula com 6 mm e delaminação, com cálculo fixo no infundíbulo, discreto líquido livre perivesicular e discreta dilatação das vias biliares intrahepáticas. Leucograma de 17.000; amilase de 370 (normal até 125); BT de 2,6 com BD de 2,1; PCR de 120. TAP normal. Ureia 62 e creatinina 0,7. O diagnóstico dessa paciente e o próximo passo a ser dado são, respectivamente: A) Pancreatite aguda biliar; solicitar TC de abdome imediata para graduar severidade. B) Colecistite aguda calculosa; realizar colecistectomia de urgência. C) Colecistite aguda calculosa; realizar tratamento conservador e cirurgia posterior, após a crise. D) Pancreatite aguda biliar; solicitar exames para estabelecer critérios de Ranson. 11) O megacólon tóxico é uma emergência com elevada mortalidade, caracterizada por dor e distensão abdominal aguda, febre, taquicardia e leucocitose. Das doenças abaixo, a que se associa mais comumente à origem desse quadro é: A) Colite ulcerativa. B) Colite pseudomembranosa. C) Colite colagenosa. D) Colite isquêmica. 12) Paciente masculino, 67 anos, motorista aposentado, tabagista, alcoolista crônico, deu entrada no serviço de urgência com quadro de dor e distensão abdominal há dois dias. Relata que há 04 meses vem apresentando alteração no hábito intestinal, com constipação alternando-se com aumento da frequência de evacuação e fezes semilíquidas, dor abdominal em hipogastro, perda de peso e anemia. Ao exame, encontra-se descorado, desnutrido. O abdome, além de distendido, apresenta-se doloroso difusamente, hipertimpânico, com massa palpável em QIE. Exames revelam: Hb = 9,4; Hto = 28%, leuco = 11.000 l/mm3; Alb = 2,6. O diagnóstico mais provável para esse paciente é: A) Neoplasia de sigmoide. B) Vólvulo de sigmoide. C) Diverticulite de sigmoide. D) Doença de Crohn. 13) Paciente masculino, 67 anos, motorista aposentado, tabagista, alcoolista crônico, deu entrada no serviço de urgência com quadro de dor e distensão abdominal há dois dias. Relata que há 04 meses vem apresentando alteração no hábito intestinal, com constipação alternando-se com aumento da frequência de evacuação e fezes semilíquidas, dor abdominal em hipogastro, perda de peso e anemia. Ao exame, encontra-se descorado, desnutrido. O abdome, além de distendido, apresenta-se doloroso difusamente, hipertimpânico, com massa palpável em QIE. Exames revelam: Hb= 9,4; Hto = 28%, leuco = 11.000 l/mm3; Alb = 2,6. Para a definição de conduta terapêutica, o exame mais adequado no momento é: A) Radiografia simples de abdome. B) Colonoscopia. C) Ultrassonografia de abdome. D) Tomografia computadorizada de abdome. 14) Os cistos hepáticos são patologias comuns nos ambulatórios de cirurgia. Em relação aos cistos hepáticos simples, é CORRETO afirmar: A) São lesões anecoicas, bem delimitadas e com septações, na ultrassonografia. B) São lesões hiperintensas em T2 e hipointensas em T1, na ressonância magnética. C) São frequentemente acompanhados de sintomas como plenitude e dores no hipocôndrio direito. D) São mais frequentes em homens. 15) O manual de cirurgia segura do Colégio Brasileiro de Cirurgiões apresenta um checklist de medidas a serem realizadasem todos os procedimentos cirúrgicos. Das medidas a seguir, aquela que NÃO deve ser realizada antes da indução anestésica é: A) Checar se o antibiótico profilático foi administrado. B) Checar se os exames de imagem estão disponíveis. C) Verificar a marcação do sítio cirúrgico. D) Verificar se o paciente apresenta alguma alergia conhecida. 16) A abordagem correta na presença de lesão cística pancreática é muito importante devido ao risco de malignização. Em relação às lesões císticas pancreáticas, é CORRETO afirmar: A) O cistadenoma mucinoso ocorre mais na cabeça do pâncreas. B) O tumor de Frantz ocorre mais frequentemente em mulheres na sexta década de vida. C) O cistadenoma seroso tem alto potencial de malignidade. D) A neoplasia intraductal mucinosa papilífera de ducto secundário é mais comum em homens. 17) As substâncias vasoconstrictoras são utilizadas, frequentemente, em associação com os anestésicos locais. Associadas a esses anestésicos, as substâncias vasoconstrictoras: A) Aumentam a toxicidade dos anestésicos locais. B) Desempenham papel protetor de complicações. C) Aumentam a incidência de hemorragia. D) Diminuem a intensidade do efeito anestésico. 18) O conhecimento do processo de cicatrização de feridas é imprescindível ao médico que realiza procedimentos cirúrgicos. Sobre a cicatrização de feridas, é CORRETO afirmar: A) A fase proliferativa é caracterizada pela formação do colágeno. B) A fase de maturação é caracterizada pela deposição de colágeno. C) A fase inflamatória é caracterizada pela angiogênese. D) A fase de remodelamento é caracterizada pela presença de neutrófilos. 19) As infecções do sítio cirúrgico são complicações que devem ser prevenidas e tratadas. Segundo a ANVISA (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária), caracteriza-se como infecção cirúrgica incisional superficial aquela que ocorre nos primeiros 30 dias após o procedimento e: A) Apresente eliminação de secreção purulenta pelo dreno. B) Tenha deiscência parcial ou total da cavidade abdominal. C) Apresente abscesso identificado em exames de imagem. D) Seja diagnosticada como infecção superficial pelo médico assistente. 20) Nas últimas duas décadas, foi observada uma redução importante da mortalidade associada à hemorragia digestiva alta, devido ao primeiro sangramento pro varizes de esôfago. Em relação à hemorragia digestiva alta varicosa, é CORRETO afirmar: A) Os níveis de tempo de protrombina e INR correlacionam-se diretamente com o maior risco de sangramento no cirrótico. B) Está indicado o tratamento com quinolonas ou cefalosporinas de 3 geração por 7 dias. C) Nos pacientes com insuficiência coronariana, a terlipressina é o agente de escolha. D) Na terapia transfusional, deve-se ter como alvo a hemoglobina acima de 10 g/dl. GABARITO: 1-B; 2-C; 3-A; 4-C; 5-C; 6-B; 7-A; 8-C; 9-C; 10-B; 11-A; 12-A; 13-D; 14-B; 15-A; 16-D; 17-B; 18-B; 19-D; 20-B. HUOL (UFRN) – 2018 – CIRURGIA 1) Paciente, 20 anos, sem doenças prévias, apresenta, há cerca de 2 horas, dispneia aguda. Havia acordado com dor torácica súbita em hemitórax direito. Ao exame, apresenta taquipnéia, diaforese e redução do murmúrio vesicular no mesmo hemitórax. Oximetria com SpO2 95% em ar ambiente. Nesse caso, o diagnóstico mais provável é A) infarto do miocárdio. B) tromboembolismo pulmonar. C) asma. D) pneumotórax espontâneo. 2) Paciente feminino, 64 anos, hipertensa, deu entrada em um serviço de urgência com dor abdominal em Quadrante Inferior Esquerdo (QIE) e náuseas há 72 horas. À avaliação clínica, presença de dor em QIE com piora à descompressão brusca, 15.000 leucócitos por mm3 e PCR = 105 mg/l. Uma tomografia computadorizada de abdômen mostra presença de espessamento em sigmoide associada a divertículos e abscesso pericólico medindo 7,0 cm. Para esse caso, a melhor conduta inicial é A) sigmoidectomia videolaparoscópica. B) antibioticoterapia e drenagem por videolaparoscopia. C) antibioticoterapia e drenagem percutânea. D) sigmoidectomia por laparotomia. 3) Paciente feminino, 64 anos, hipertensa, deu entrada em um serviço de urgência com dor abdominal em Quadrante Inferior Esquerdo (QIE) e náuseas há 72 horas. À avaliação clínica, presença de dor em QIE com piora à descompressão brusca, 15.000 leucócitos por mm3 e PCR = 105 mg/l. Uma tomografia computadorizada de abdômen mostra presença de espessamento em sigmoide associada a divertículos e abscesso pericólico medindo 7,0 cm. No caso descrito, a recomendação de colonoscopia A) é mandatória na urgência para diagnóstico diferencial com neoplasia. B) é desnecessária caso a paciente tenha realizado uma há 2 meses. C) é mandatória para avaliar resposta à terapia instituída. D) é necessária após seis meses do episódio agudo. 4) Vítima de agressão chega ao pronto-socorro, trazida pelo SAMU, com sinais de trauma transfixante de mediastino por arma branca. Apesar de ter chegado com sinais vitais sofríveis, durante seu primeiro exame, o paciente apresenta uma parada cardíaca. Nesse caso, a medida salvadora que o médico deve tomar é A) lavado peritoneal diagnóstico. B) drenagem de tórax à esquerda C) toracotomia de reanimação. D) punção de acesso venoso central. 5) Durante consulta de rotina, paciente apresenta radiografia recente de tórax com derrame pleural bilateral. Relata antecedentes de doença cardíaca, a qual não sabe informar. Além de discreta dispneia, não apresenta outros sintomas. O médico decide investigar melhor o derrame pleural, por meio de toracocentese, e, após avaliar os critérios de Light, chega à seguinte conclusão: A) positivos – exsudato devido a empiema pleural. B) negativos – transudato por descompensação de doença de base. C) positivos – transudato por descompensação de doença de base. D) negativos – exsudato devido a empiema pleural. 6) A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma das mais importantes afecções digestivas, tendo em vista as elevadas e crescentes incidências, a intensidade dos sintomas e a gravidade das complicações. O tratamento cirúrgico está indicado para os pacientes que necessitam usar a medicação ininterruptamente, para os intolerantes ao tratamento clínico prolongado e para as formas complicadas da doença. Relativamente ao tratamento cirúrgico da DRGE, A) os melhores resultados do tratamento cirúrgico são em pacientes com sintomas extraesofágicos. B) presença do esôfago de Barrett com displasia é indicação para esofagectomia minimamente invasiva. C) pacientes portadores de obesidade mórbida com DRGE devem ser encaminhados a avaliação para cirurgia bariátrica. D) as fundoplicaturas estão contraindicadas em pacientes com estenose péptica devido ao risco de disfagia. 7) As hérnias inguinais estão entre as patologias mais comuns para as quais se indica tratamento cirúrgico. Em relação a essas hérnias, A) a recidiva após o tratamento cirúrgico é maior em mulheres. B) a técnica que não utiliza prótese e apresenta melhores resultados é a de Bassini. C) o tratamento conservador é proibitivo, mesmo em pacientes assintomáticos, devido ao risco de estragulamento. D) o melhor a ser feito, no caso de recidiva de uma técnica laparoscópica, é uma nova abordagem laparoscópica pré-peritoneal. 8) O conhecimento do processo de cicatrização de feridas é importante para o cirurgião. Em relação aos fatores que interferem na cicatrização de feridas, é correto afirmar: A) os anti-inflamatórios esteroidais aceleram a fase inflamatória da cicatrização, causando efeito inibitório na taxa e na qualidade da cicatrização. B) as diminuições na temperatura ambiental exercem uma vasodilatação reflexa autonômica, que reduz a microcirculação local, através da diminuição da oxigenação e da nutrição tecidual. C) a deficiência do zinco dificulta a função das metaloproteinases da matriz. D) o ácido ascórbico é irrelevante na produção de N-acetil galactosamina. 9) As infecções do sítio cirúrgico (ISC) são causa importante de morbidade e mortalidade. Em relação às ISC, A) a remoção de anéis e unhas artificiais e a escovação por, no mínimo, dois minutos estão entre os fatores de prevençãorelacionados à equipe de cirurgia. B) o número de pessoas na sala e a duração da cirurgia estão entre os fatores de risco modificáveis para o desenvolvimento dessas infecções. C) o controle da glicemia deve ser mantido no período perioperatório em pacientes diabéticos e não diabéticos, tendo como alvo níveis glicêmicos < 180mg/dl. D) a tricotomia é imprescindível como fator de prevenção e deve ser feita de rotina e com um tricotomizador automático. 10) Paciente vítima de agressão por arma branca (pequeno estilete) dá entrada em pronto - socorro, acordado, consciente e orientado, com sangramento contido e orifício de entrada no triângulo interescaleno do pescoço. Nesse caso, a estrutura NÃO acometida pela arma foi A) o plexo braquial. B) a artéria subclávia. C) a artéria vertebral. D) a veia subclávia. 11) Paciente do sexo masculino, 63 anos de idade, tabagista há 38 anos, fumando um maço/dia, etilista há 42 anos, 500 mL de cachaça/semana, sedentário, em uso de losartana 50 mg, hidroclorotiazida 25 mg, anlodipina 5mg, metformina 850 mg e glibenclamida 10 mg, queixando-se de dor, que se inicia em panturrilha e progride para as coxas quando faz caminhadas no plano ou quando tenta subir qualquer distância em planos inclinados, associada à impotência sexual por disfunção erétil. À ectoscopia, o paciente apresentava rarefação distal de pelos e palidez em pés à elevação dos membros a 20 graus. Foi percebida, ainda, musculatura hipotrófica de pernas e coxas, discreta hipotermia em extremidades e ausência de pulsos femorais e distais. A mais provável associação dos fatores de risco que levou o paciente a apresentar essa doença foi A) diabetes mellitus e etilismo. B) tabagismo e sedentarismo. C) hipertensão arterial, tabagismo e diabetes mellitus. D) hipertensão arterial, etilismo e sedentarismo. 12) Um paciente do sexo masculino, 68 anos de idade, hipertenso de longa data, tabagista por 50 anos e com diabetes mellitus diagnosticada há 20 anos, chega ao serviço de pronto-atendimento com relato de que, ao ter iniciado atividade física com membro superior esquerdo, apresentou tonteira seguida por síncope e de que não se recorda bem do que aconteceu. Os acompanhantes informaram que ele apresentou fala arrastada e desvio da comissura labial. Porém, após 6 horas de observação no serviço de pronto atendimento, todas as alterações já haviam se normalizado. Foram solicitados, à admissão, glicemia capilar, que revelou 86 mg/dl; tomografia computadorizada do encéfalo, que se mostrou normal e duplex scan de carótidas e vertebrais, que revelou ateromatose carotídea bilateral com placas ulceradas, com inversão de fluxo sisto/diastólico, contínuo, em artéria vertebral esquerda. A artéria vertebral direita apresentava-se com fluxo ascendente, com velocidade normal. O diagnóstico mais provável para a situação clínica aguda apresentada pelo paciente é A) ataque cerebral hipoglicêmico. B) acidente vascular encefálico hemorrágico. C) acidente vascular encefálico trombótico. D) ataque isquêmico cerebral transitório. 13) Um paciente do sexo masculino, 68 anos de idade, hipertenso de longa data, tabagista por 50 anos e com diabetes mellitus diagnosticada há 20 anos, chega ao serviço de pronto-atendimento com relato de que, ao ter iniciado atividade física com membro superior esquerdo, apresentou tonteira seguida por síncope e de que não se recorda bem do que aconteceu. Os acompanhantes informaram que ele apresentou fala arrastada e desvio da comissura labial. Porém, após 6 horas de observação no serviço de pronto atendimento, todas as alterações já haviam se normalizado. Foram solicitados, à admissão, glicemia capilar, que revelou 86 mg/dl; tomografia computadorizada do encéfalo, que se mostrou normal e duplex scan de carótidas e vertebrais, que revelou ateromatose carotídea bilateral com placas ulceradas, com inversão de fluxo sisto/diastólico, contínuo, em artéria vertebral esquerda. A artéria vertebral direita apresentava-se com fluxo ascendente, com velocidade normal. A inversão do fluxo na artéria vertebral esquerda pode ser explicada pela A) oclusão da artéria subclávia esquerda proximal à origem da artéria vertebral. B) lesão aterosclerótica sub-oclusiva na origem da artéria vertebral. C) oclusão da carótida interna esquerda proximal à origem da cerebral média. D) lesão aterosclerótica sub-oclusiva em artéria carótida interna. 14) Nas últimas décadas, as técnicas cirúrgicas foram bastante aperfeiçoadas, aumentando as oportunidades de tratamento de patologias complexas. No entanto, esses avanços também aumentaram, de modo expressivo, o potencial de ocorrência de erros que podem resultar em dano para o paciente e levar à incapacidade ou à morte. Com o objetivo de minimizar os erros no atendimento ao paciente cirúrgico, foram criados protocolos de cirurgia segura que devem ser aplicados por um condutor. De acordo com o protocolo de cirurgia segura do Ministério da Saúde, A) o condutor deverá perguntar ao anestesiologista se durante a cirurgia, há risco de o paciente adulto perder mais de 300 ml de sangue ou, no caso de criança, mais de 5 ml/kg a fim de assegurar o reconhecimento desse risco e garantir a preparação para essa eventualidade. B) o condutor solicitará que cada pessoa na sala se apresente pelo nome e função e, nas equipes cujos membros já estão familiarizados uns com os outros, o condutor pode apenas confirmar que todos já tenham sido apresentados. C) o sítio cirúrgico poderá ser identificado por qualquer membro da equipe de saúde e, sempre que possível, tal identificação deverá ser realizada com o paciente acordado e consciente, para que ele possa confirmar o local da intervenção. D) o médico assistente ou o médico residente que disponibiliza o equipamento para a cirurgia deverá confirmar verbalmente a realização da esterilização e demonstrar tal confirmação por meio do indicador, sinalizando que a esterilização foi bem sucedida. 15) O conhecimento da farmacologia dos anestésicos locais é de essencial importância para o médico generalista, pois seu uso inadequado pode levar a graves consequências. Sobre esse tipo de anestésico, é correto afirmar: A) os injetáveis por via intravenosa diminuem o limiar à dor e causam hiperestesia. B) a dormência periodontal e lingual é um sintoma precoce de intoxicação do sistema nervoso central. C) a lidocaína e a procaína têm propriedades anticonvulsivantes quando ministradas em baixas doses. D) os do tipo amida são os de maior risco para desenvolvimento de hipertermia maligna. 16) A colecistectomia é um procedimento cirúrgico comum, e sua principal indicação é a colelitíase em pacientes sintomáticos. No caso de pacientes assintomáticos, a indicação de colecistectomia é ABSOLUTA A) em moradores de áreas distantes de serviços médicos. B) em pessoas diabéticas. C) quando associada a anemia falciforme. D) quando associada a outros procedimentos abdominais. 17) A apendicite aguda é a causa mais comum de abdome agudo. Durante os últimos anos, têm surgido estudos demonstrando a possibilidade de tratamento conservador para essa patologia. O tratamento conservador (não cirúrgico) da apendicite aguda A) está contraindicado para crianças. B) é ideal para pacientes acima de 40 anos. C) apresenta alto risco de recorrência dos sintomas em até 30 dias. D) deve ser realizado com levofloxacino e metronidazol. 18) A bacteriúria assintomática consiste na presença de bactérias na urina de pacientes sem sintomas. O tratamento dessa condição, está indicado para A) pacientes com sonda vesical, com urocultura demostrando mais de 100.000 unidades formadoras de colônia. B) mulheres diabéticas, por reduzir complicações decorrentes deste quadro. C) pacientes com trauma raquimedular que fazem cateterismo intermitente independentemente do resultado da urocultura. D) gestantes, por apresentarem aumento do risco de parto prematuro. 19) Paciente de 62 anos, com sintomas do trato urinário baixo de longa data, evolui com piora importante dos sintomas urinários na última semana. Há cerca de 4 horas nãoconsegue urinar. Associado aos sintomas urinários, apresenta febre e calafrios. O exame físico mostra bexigoma ao nível da cicatriz umbilical. O toque retal é bastante doloroso e apresenta pontos de flutuação na próstata. Diante desse quadro de prostatite aguda, indicam-se A) antibiótico oral e alfabloqueador. B) alfabloqueador e antibiótico intravenoso. C) sonda vesical de demora e antibiótico oral. D) cistostomia e antibiótico intravenoso. 20) Paciente de 19 anos com dor súbita em testículo esquerdo procurou pronto-socorro com 4 horas do início do quadro. Ao exame: testículo elevado e horizontalizado, doloroso e reflexo cremastérico ausente do lado esquerdo. Diante do quadro de escroto agudo, considerando as possibilidades diagnósticas, deve-se realizar A) escrototomia exploradora com fixação bilateral caso confirme torção testicular e o testículo seja viável. B) escrototomia exploradora com fixação do testículo esquerdo se o órgão estiver viável e sem epididimite. C) tratamento à base de anti-inflamatório, antibiótico, compressa gelada e repouso. D) ultrassom com doppler ambulatorialmente para confirmar o diagnóstico e definir conduta. GABARITO: 1-D; 2-C; 3-B; 4-C; 5-B; 6-C; 7-A; 8-C; 9-C; 10-D; 11-C; 12-D; 13-A; 14-B; 15-C; 16-C; 17-B; 18-D; 19-D; 20-A. HUOL (UFRN) – 2019 – CIRURGIA 1) No atendimento ao paciente politraumatizado, são essenciais a prevenção e o tratamento da hipotermia. Uma medida recomendada pela décima edição do Manual do ATLS (Advanced Trauma Life Support) para controle da hipotermia é utilizar: A) Hemoderivados aquecidos à temperatura de 20 graus centígrados em aquecedores de alto fluxo. B) Cristalóides aquecidos à temperatura de 42 graus centígrados em aquecedores de alto fluxo. C) Hemoderivados aquecidos à temperatura de 39 graus centígrados em micro-ondas. D) Cristalóides aquecidos à temperatura de 39 graus centígrados em micro-ondas. 2) No tratamento de pacientes vítimas de trauma são essenciais a avaliação e o manuseio adequados das vias aéreas. Nesse sentido, é indicação para realização de uma via aérea definitiva: A) Paciente com nível na escala de coma de Glasgow de 9 ou menos. B) Paciente combativo, com agitação psicomotora grave. C) Presença de fratura na coluna cervical. D) Presença de sinal de Battle. 3) A presença de comorbidades é uma condição essencial para indicação de cirurgia bariátrica em pacientes portadores de obesidade classe II. Segundo a Resolução 2.131/15, têm indicação de cirurgia bariátrica pacientes com IMC maior que 35 kg/m2 e afetados por comorbidezes que ameacem a vida, tal como: A) Incontinência urinária de esforço masculina. B) Asma grave controlada. C) Refluxo gastroesofagiano controlado. D) Doença hemorroidária. 4) Nos últimos anos, houve avanços no manejo dos pacientes com abdome aberto. Nesse contexto, a terapia de pressão negativa caracteriza-se por: A) Promover lesão na pele e aponeurose. B) Reduzir a perda de domínio da cavidade. C) Reduzir a neoangiogênese. D) Promover a evisceração. 5) Paciente de 60 anos, diabética e hipertensa, é atendida na UPA com dor e distensão abdominal há 05 dias. Relata perda de peso de, aproximadamente, 15 quilos em 02 meses. Refere antecedentes de colecistectomia e histerectomia. Ao exame, encontra-se desnutrida, descorada, taquipneica, com abdome distendido, doloroso à palpação em FID, com sinais de irritação peritoneal. Um RX de abdome mostra dilatação de alças intestinais e níveis hidroaéreos. Leucócitos: 11.300. Instituídas medidas de suporte e descompressão por sonda nasogástrica com melhora clínica. Foi submetida à tomografia de abdome que revelou obstrução de delgado distal e presença de espessamento em parede de cólon direito. Diante desse quadro, a mais provável causa da obstrução é: A) Doença de Crohn. B) Apendicite crônica. C) Neoplasia de cólon direito. D) Aderência por bridas. 6) O Câncer Colorretal (CCR) é um dos mais prevalentes em todo o mundo. No Brasil, a estimativa, para 2018, é de 36.360 novos casos, segundo o INCA. Os programas de rastreamento populacional permitem o diagnóstico e o tratamento das lesões pré malignas e das lesões precoces influenciando na taxa de cura. De acordo com as diretrizes atuais da American Cancer Society (ACS), as recomendações para rastreamento do CCR incluem a realização de exames de: A) Sangue oculto nas fezes trimestralmente. B) Colonoscopia a partir de 40 anos. C) DNA fecal anualmente. D) Colonoscopia partir de 50 anos. 7) Paciente do sexo masculino, de 45 anos de idade, dá entrada no pronto-socorro com suspeita de lesão de uretra bulbar, após queda a cavaleiro. Dentre os achados do exame físico, o único que contradiz esse diagnóstico é: A) Uretrorragia. B) Elevação da próstata no toque retal. C) Retenção urinária. D) Hematoma perineal. 8) Um garoto de 10 anos é levado pelos pais ao pronto-socorro queixando-se de dor aguda e forte no testículo direito. Ao exame, nota-se uma nodulação no polo superior do testículo, escurecida, conhecida como sinal do ponto azul, com sensibilidade testicular e reflexos cremastéricos simétricos. O diagnóstico firmado é de escroto agudo. Nesse caso, a causa mais provável é: A) Epididimite aguda. B) Torção de testículo intravaginal. C) Torção de apêndice testicular. D) Furúnculo escrotal. 9) O íleo pós-operatório é uma das principais causas de alta tardia após a cirurgia abdominal. Em razão disso, os protocolos de recuperação avançada após cirurgias estabeleceram a prevenção do íleo como prioridade e preconizaram as seguintes medidas para evitá-lo: A) Fazer hiper-hidratação no intra e pós-operatório e usar dreno abdominal. B) Usar sonda nasogástrica e fazer uso de dexametasona no pós-operatório. C) Preferir cirurgia laparoscópica e estimular mascar chiclete no pós-operatório. D) Usar analgesia a base de opioides e fazer preparo intestinal mecânico. 10) Paciente de 42 anos, assintomática, comparece ao ambulatório de cirurgia geral em virtude de diagnóstico de colelitíase, evidenciado em USG que mostrava via biliar principal com calibre de 09 mm e múltiplos cálculos na vesícula com diâmetro médio de 1 cm. Na consulta, observou-se que a paciente apresentava-se ligeiramente ictérica, sendo, então, solicitada de 0,2 mg/dl e direta de 2 mg/dl, AST e ALT com valores próximos de 2x a normalidade e fosfatase alcalina e gama GT acima do limite da normalidade. De modo a atender às melhores evidências de custo e efetividade, a investigação para o diagnóstico deve, então, prosseguir com A) Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica (CPRE). B) Imagem de ressonância magnética da via biliar (ColangioRM). C) Ultrassonografia com preparo adequado (USG de abdome superior). D) Tomografia Computadorizada do abdome (TC de abdome). 11) Durante uma cirurgia para correção de uma hérnia inguinal, pela técnica de Lichtenstein, em paciente masculino, jovem e trabalhador braçal, foi encontrada, associada, uma hérnia femoral. Nesse caso, a conduta mais adequada é: A) Manter a técnica de Lichtenstein, deixando a hérnia femoral sem correção, dado seu baixo índice de complicações. B) Manter a técnica de Lichtenstein,apenas adicionando fixação de parte da tela ao ligamento pectíneo, obliterando o canal femoral. C) Abandonar a técnica com tela e realizar o reparo de McVay com fio inabsorvível e incisões de relaxamento sobre o tendão conjunto. D) Abandonar a técnica com tela, realizando reparo de Shouldice, por meio da sutura do ligamento pectíneo ao tendão conjunto. 12) Paciente, 20 anos, sem doenças prévias, apresenta, há cerca de 2 horas, dispneia aguda. Havia acordado com dor torácica súbita em hemitórax direito. Ao exame, constatam-se taquipneia, diaforese e redução do murmúrio vesicular no mesmo hemitórax. Oximetria com SpO2 95% em ar ambiente. Para esse caso, a conduta mais adequada é: A) Radiografia de tórax em 2 incidências e broncodilatadores. B) D-dímero e anticoagulação. C) Radiografia de tórax em 2 incidências e drenagem torácica. D) Curva de enzimas cardíacas e angioplastia coronariana. 13) Paciente, 60 anos, sexo masculino,vai a consulta, de forma não voluntária, por insistência de sua esposa. Nega quaisquer sintomas no momento. Refere hábitos de tabagismo (35 maços/ano) e etilismo (600 ml de bebida fermentada/dia). Como rastreio para câncer de pulmão, o médico deveria solicitar: A) PET-Scan a cada 2 anos. B) Tomografia de tórax com contraste a cada 2 anos. C) Tomografia de tórax com baixa dosagem de radiação a cada ano. D) Radiografia de tórax e citologia oncótica do escarro a cada ano. 14) Um paciente de 58 anos, com quadro de oclusão arterial aguda em membro inferior esquerdo, sem fluxo arterial audível e com fluxo venoso audível ao Doppler, apresenta motricidade no pé, mas sensibilidade reduzida. Considerando esse caso, a conduta a ser adotada é: A) Iniciar a anticoagulação sistêmica e avaliar fonte emboligênica com o ecocardiograma. B) Investigar com o Doppler e embolectomia com cateter de Fogarty. C) Explicar ao paciente e familiares a necessidade da amputação primária do membro. D) Realizar a arteriografia do membro e fibrinólise intratrombo (êmbolo). 15) Paciente, 60 anos, dá entrada no pronto atendimento com quadro de angina mesentérica típica e de apresentação aguda. A principal causa desse quadro pode ser: A) Dissecção arterial. B) Aterosclerose. C) Embolia arterial. D) Trombose de veia mesentérica. 16) Paciente de 22 anos, vítima de ferimento por arma branca no terço médio da coxa, há duas horas, apresenta, ao exame físico, pulso de 120 bpm, PA = 100 x 70 mmHg, palidez, hipotermia e cianose fixa do membro acometido. Além disso, apresenta pulso femoral palpável e ausência de pulso poplíteo e pulsos distais (TA e TP). Nesse caso, a melhor conduta é: A) Arteriografia para descartar lesão arterial. B) Cirurgia aberta ou endovascular imediata. C) Heparinização sistêmica e aquecimento do membro. D) Antiagregante plaquetário e elevação do membro. 17) O processo de cicatrização das feridas compreende diferentes fenômenos biológicos em que diversas células desempenham funções específicas, seja por ação direta, seja por meio da liberação de mediadores químicos. Nesse sentido, a associação correta entre a fase da cicatrização, a célula envolvida e sua função é: A) Fase inflamatória – fibroblasto – síntese de colágeno. B) Fase proliferativa – neutrófilo – debridamento. C) Fase de maturação – macrófago – contração da ferida. D) Fase inflamatória – plaqueta – hemostasia. 18) Paciente de 30 anos de idade, sexo masculino, pesando 74 kg, sofreu queimaduras de segundo grau em toda extensão de ambos os membros superiores, e de terceiro grau, em metade do membro inferior direito, vítima de explosão de botijão de gás. Nesse paciente, a extensão da superfície corporal queimada é de: A) 45%. B) 36%. C) 18%. D) 27%. 19) Paciente de 30 anos de idade, sexo masculino, pesando 74 kg, sofreu queimaduras de segundo grau em toda extensão de ambos os membros superiores, e de terceiro grau, em metade do membro inferior direito, vítima de explosão de botijão de gás. Para esse paciente, a melhor maneira de programar a reposição volêmica nas primeiras 24 horas pós-queimadura será: A) 7000 ml de Ringer lactato em 8 horas + 3000 ml de Ringer lactato em 16 horas. B) 4000 ml de Ringer lactato em 12 horas + 2000 ml de coloide em 12 horas. C) 4000 ml de Ringer lactato em 8 horas + 4000 ml de Ringer lactato em 16 horas. D) 7000 ml de Ringer lactato em 12 horas + 1000 ml de coloide em 24 horas. 20) A lista de verificação de cirurgia segura foi introduzida pela Organização Mundial de Saúde como parte do Segundo Desafio Global para a Segurança do Paciente. Com a sua utilização, consegue-se alcançar o objetivo de: A) Melhorar a comunicação efetiva entre as equipes cirúrgicas. B) Evitar transfusões sanguíneas intraoperatórias. C) Escolher as cirurgias minimamente invasivas, quando possível. D) Evitar cirurgias em mulheres na fase reprodutiva. GABARITO: 1-D; 2-B; 3-D; 4-B; 5-C; 6-D; 7-B; 8-C; 9-C; 10-B; 11-B; 12-C; 13-C; 14-D; 15-C; 16-B; 17-D; 18-D; 19-C; 20-A. HUOL (UFRN) – 2020 – CIRURGIA 1) Pacientes que sofreram queimaduras extensas necessitam de ressuscitação com volumes substancialmente maiores do que vítimas de outros tipos de trauma, especialmente nas 24 horas iniciais, e os volumes administrados são habitualmente calculados em função do peso do paciente e da porcentagem de superfície corporal queimada (%SCQ). Na reposição volêmica inicial, A) a reposição de coloides deve ser iniciada após 12 horas do trauma para prevenir a congestão pulmonar, na dose de 2,0 mg/kg/%SCQ. B) a taxa de infusão de líquidos deve ser continuamente ajustada visando manter um débito urinário em torno de 0,5 - 1,0 ml/kg/hora. C) o acesso venoso e a monitorização do débito urinário são mandatórios em pacientes com %SCQ a partir de 25%. D) a “Regra dos Nove” é a maneira mais precisa de estimativa para mensurar a %SCQ com fins de cálculo de hidratação. 2) O cuidado local com a área queimada é, ao lado do atendimento inicial, o fator determinante da evolução do paciente queimado. Sobre tais cuidados, A) queimaduras de primeiro grau se caracterizam por hiperemia e dor intensa e devem ser tratadas com curativos oclusivos e trocas diárias. B) queimaduras que demorem mais do que 2 a 3 semanas para epitelização devem ser tratadas com excisão e enxertia. C) queimaduras de espessura parcial, atingindo as extremidades, podem necessitar de escarotomias para prevenir a síndrome compartimental. D) queimaduras de espessura total, desde que localizadas em áreas de pele mais frouxa, podem cicatrizar por contração da ferida sem o risco de sequelas significativas . 3) A cicatrização de feridas é um processo biológico dinâmico e depende de diversos fatores (intrínsecos e extrínsecos) para alcançar o resultado ideal: uma cicatriz flexível, plana, de coloração próxima à pele circundante e sem limitação de movimentos . Em relação aos fatores que influenciam a qualidade de uma cicatriz, A) a mobilização e massagem precoces (24 horas) da ferida cirúrgica ajudam a produzir um melhor resultado de cicatriz. B) o fechamento da ferida cirúrgica em planos distintos minimiza o espaço morto e o risco de coleções, além de diminuir a tensão na pele e favorecer um melhor resultado. C) o uso de cremes à base de corticosteroides promove uma diminuição da atividade dos fibroblastos e se mostrou efetivo na prevenção de cicatrizes hipertróficas e/ou queloides. D) a excisão cirúrgica seguida de radioterapia é o tratamento de escolha para cicatrizes hipertróficas e queloides, pelo seu baixo índice de complicações e recidivas. 4) Paciente, 60 anos, sexo masculino, foi a consulta de forma não voluntária por insistência de sua esposa. Nega quaisquer sintomas no momento. Refere hábitos de tabagismo (35 maços - ano) e etilismo (600 ml de bebida fermentada/dia). Diante desse quadro, para o rastreamento do câncer de pulmão, a conduta adequada é solicitar A) tomografia de tórax com baixa dosagem de radiação. B) telerradiografia de tórax e pesquisa de células neoplásicas no escarro. C) broncoscopia com biópsia diagnóstica. D) tomografia com emissão de pósitrons. 5) Num pronto-atendimento, chega uma mulher com quadro de taquipneia importante, associada à tosse seca, que aumenta durante exercício. Na radiografia de tórax, é visto um derrame pleural bilateral maior à esquerda, ocupando 2/3 do hemitórax esquerdo. Nesse caso, a conduta esperada do médico plantonista é A) drenagem de tórax em selo d’água bilateral para melhor conforto da paciente. B) toracocentese de alívio e diagnóstica para diferenciar entre exsudato e transudato. C) entubação orotraqueal para manter boa FIO2 em ventilação mecânica. D) toracostomia à esquerda para drenagem de empiema pleural. 6) Paciente do sexo masculino, 70 anos de idade, portador de hipertensão arterial controlada, foi submetido a colectomia direita por vídeolaparoscopia. No pós- operatório imediato, permaneceu de sonda nasogástrica por 1 dia. Ao iniciar a dieta no dia seguinte, apresentou íleo paralítico que se prolongou por 1 semana. Os fatores de risco presentes nessecaso que podem ter contribuí do para o surgimento do íleo paralítico são A) sexo masculino e idade avançada. B) sexo masculino e cirurgia laparoscópica. C) idade avançada e cirurgia laparoscópica. D) idade avançada e hipertensão. 7) Paciente do sexo masculino, 70 anos de idade, portador de hipertensão arterial controlada, foi submetido a colectomia direita por vídeolaparoscopia. No pós- operatório imediato, permaneceu de sonda nasogástrica por 1 dia. Ao iniciar a dieta no dia seguinte, apresentou íleo paralítico que se prolongou por 1 semana. As medidas recomendadas para reduzir a incidência do íleo paralítico no pós-operatório são A) evitar analgesia com opioides e iniciar alimentação precocemente. B) evitar analgesia com opioides e usar sonda nasogástrica de rotina. C) fazer hiper-hidratação no intraoperatório e usar laxativos no pós-operatório. D) fazer hiper-hidratação no intraoperatório e usar cafeína no pós-operatório. 8) Os custos do tratamento de Infecções por Sítio Cirúrgico (ISC) estão aumentando devido ao crescente número de procedimentos cirúrgicos realizados em todo o mundo, associado à maior frequência de pacientes cirúrgicos apresentando comorbidades cada vez mais complexas. Posto isso, considere as afirmações abaixo. I O uso adequado da lista de verificação da OMS reduziu a incidência de ISC pela metade. II O controle da glicemia, no intraoperatório, em torno de 180 mg tem se provado efetivo na redução das ISC. III A manutenção da temperatura em torno de 36o C, avaliado por termômetro transesofágico, não contribuiu para a redução das ISC. IV O uso de adesivos plásticos colantes para incisão, com propriedades antimicrobianas, reduz significativamente a taxa de ISC. Entre as afirmativas, estão corretas A) II e III. B) I e IV. C) I e II. D) III e IV. 9) A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é uma das principais causas de sintomas do trato inferior (STUI), no passado tratada exclusivamente por cirurgia. Atualmente, tem o tratamento clínico como primeira opção. Em relação aos medicamentos usados no tratamento da HPB, A) a combinação de antagonistas dos receptores muscarínicos com alfabloqueadores deve ser considerada em homens com STUI que tenham predominância de sintomas de armazenamento. B) a Serenoa repens e o Pygeum africanum apresentam ótimos resultados, somente quando avaliados após um ano. C) os inibidores da 5-alfa-redutase são uma opção para monoterapia, sendo necessário no mínimo 4 a 6 meses de terapia, e apresentam incidência de 12-15% de ginecomastia e 30% de disfunção erétil. D) a terapia combinada com alfa-bloqueadores e inibidores da 5-alfa-redutase é uma opção efetiva para pacientes com STUI moderados e próstata maior de 40 g, podendo ser interrompidos com segurança após um ano. 10) A hemorragia digestiva é uma condicação clínica grave que requer tratamento imediato. Em relação ao tratamento desse tipo de hemorragia, A) a estratégia de transfusão deve ser agressiva, com o objetivo de manter a hemoglobina acima de 9 mg/dl. B) o octreotide está contraindicado se o sangramento não for proveniente de varizes esofágicas. C) os inibidores de bomba de prótons diminuem os índices de ressangramento, cirurgia e mortalidade. D) a angiografia só deve indicada se houver falha do tratamento cirúrgico. 11) Médico de uma UBS atende homem, 35 anos, com queixas de dor anal e hematoquezia às evacuações há 04 meses, associada a episódios de constipação. Ao exame anal, foi evidenciada fissura anal crônica em linha média posterior associada à hipertonia esfincteriana. No manejo do tratamento dessa fissura anal, a conduta inicial mais adequada é A) indicar amaciadores e incrementadores do bolo fecal, analgésicos e pomadas cicatrizantes. B) encaminhar o paciente a um serviço especializado para realizar cirurgia de urgência. C) prescrever laxantes osmóticos e realizar cauterização química da fissura. D) receitar anti-hemorrágico, anti-inflamatórios e pomadas cicatrizantes. 12) O médico de uma UPA atende a paciente de 78 anos, sexo masculino, com enterorragia maciça e instabilidade hemodinâmica. Após instituídas medidas de suporte e de estabilização hemodinâmica, o paciente foi submetido a endoscopia digestiva alta, sendo excluídas doenças do trato digestivo superior. Diante disso, o exame a ser indicado para definir o diagnóstico etiológico deverá ser A) enterografia. B) tomografia computadorizada de abdômen. C) angiografia mesentérica. D) colonoscopia. 13) Uma causa pouco comum de abdome agudo é a diverticulite de intestino delgado. Essa patologia A) é mais comum em mulheres jovens. B) ocorre exclusivamente no duodeno e no jejuno. C) ocorre principalmente na borda antimesentérica. D) é semelhante à da diverticulite colônica nos achados tomográficos. 14) Paciente tabagista, com 56 anos, passado de claudicação glútea há cerca de 3 anos, referindo dor abdominal epigástrica há cerca de 6 meses, espasmódica, meia hora ap ós se alimentar, persistindo por uma a duas horas. Refere ainda emagrecimento de 8 quilos desde o aparecimento dos sintomas. Nesse caso, o diagnóstico mais provável é A) isquemia intestinal aguda. B) isquemia intestinal crônica. C) trombose venosa mesentérica. D) dissecção de Aorta. 15) Paciente de 43 anos, que, há 4 anos, recebeu marca-passo por arritmia grave, apresenta falta de ar, edema facial e edema do membro superior direito, sem dor torácica. Nesse caso, o diagnóstico mais provável é A) síndrome da veia cava superior. B) trombose venosa da jugular. C) insuficiência cardíaca congestiva. D) tromboembolismo pulmonar. 16) Um homem de 74 anos dá entrada no pronto-atendimento apresentando dor súbita há 5 horas com diminuição de temperatura do pé direito, anestesiado, impedindo-o de deambular. O exame clínico vascular demonstra pulsos normais no membro inferior esquerdo e ausência de pulsos poplíteo distal à direita. Sofreu infarto agudo do miocárdio há 4 meses. Para a situação, a conduta apropriada é A) empregar analgésico, heparina e/ou fibrinolítico endovenoso. B) administrar heparina em bomba e preparar para intervenção cirúrgica. C) aquecer o pé e realizar analgesia. D) heparinizar o paciente e preparar para arteriografia. 17) O correto tratamento do trauma abdominal penetrante é essencial para aumentar a chance de sobrevivência do paciente. Segundo o Consenso do Colégio Brasileiro de Cirurgia, A) o lavado peritoneal deve ser o método preferencial para o diagnóstico de penetração na cavidade peritoneal. B) está recomendado o uso de antibióticos para pacientes em tratamento conservador. C) está recomendado o uso de hipotensão permissiva. D) o exame físico seriado isoladamente não é confiável para a indicação de laparotomia exploradora. 18) O abdome agudo é uma situação clínica potencialmente grave, que deve ser corretamente diagnosticada e tratada. Em relação ao abdome agudo obstrutivo, A) a laparoscopia está contraindicada na presença de cirurgia prévia. B) a necessidade de intervenção cirúrgica é menor quando o paciente possui cirurgia prévia. C) espessura da parede intestinal menor que 3 mm indica necessidade de intervenção cirúrgica. D) o retardo de mais de vinte e quatro horas no tratamento aumenta a morbimortalidade. 19) A correta definição do diagnóstico de colecistite aguda é essencial para o adequado tratamento. Segundo o Consenso de Tokyo (2018), define-se colecistite aguda suspeita quando o paciente apresenta A) rigidez no hipocôndrio direito + achados característicos no USG. B) dor no hipocôndrio direito + sinal de Murphy positivo. C) sinal de Murphy positivo + rigidez no hipocôndrio direito. D) dor no hipocôndrio direito + febre. 20) Entre os princípios de cirurgia segura, está a correta identificação da infecção do sítio cirúrgico. Segundo a ANVISA, uma situação comumente não relatada como infecção do sítio cirúrgico é A) microrganismo isolado por cultura de fluido ou de tecido originado da incisão superficial. B) drenagem purulenta originada da incisão superficial. C) infecção em um local de episiotomia. D) abertura deliberada da ferida pelocirurgião devido à presença de eritema e calor. GABARITO: 1-B; 2-B; 3-B; 4-A; 5-B; 6-A; 7-A; 8-C; 9-A; 10-C; 11-A; 12-D; 13-D; 14-B; 15-A; 16-B; 17-C; 18-D; 19-D; 20-C.
Compartilhar