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Veia� � Linfátic� - Estud� Dirigid�
Questão 1 - O que significa teleangiectasias?
As telangiectasias são dilatações de capilares, artérias ou veias menores do que 2 mm de calibre, têm disposição linear e sinuosa,
podendo formar emaranhados ou ter aspecto aracneiforme (“aranhas vasculares”) ou retiformes (“em forma de rede”). Eventualmente,
apresentam-se como dilatações puntiformes (telangiectasia papular)
A) Telangiectasia linear ou simples
B) Telangiectasia reticular
C) Telangiectasia aracneiforme (ou spider)
D) Telangiectasia papular
Questão 2 - O que significa veias varicosas? Quais as consequências do desenvolvimento delas e progressão sem cuidados?
As veias varicosas são aquelas anormalmente dilatadas e tortuosas produzidas por pressão intraluminal aumentada e prolongada
e por perda de sustentação da parede dos vasos. As veias superficiais dos membros inferiores e superiores são tipicamente envolvidas
(menor camada muscular dos membros envolta desses vasos, o que faz com que o retorno venoso seja mais prejudicado, aumentando
a chance de estase sanguínea que pode propiciar o desenvolvimento das veias varicosas). A dilatação varicosa torna as valvas
venosas incompetentes e leva à estase, congestão, edema, dor e trombose. As sequelas mais incapacitantes incluem edema
persistente na extremidade e alterações isquêmicas da pele, incluindo dermatite de estase e ulcerações; a má cura de feridas e as
infecções superpostas podem levar a úlceras crônicas. é muito rara a embolia a partir destas veias superficiais. Isto contrasta
inteiramente com o tromboembolismo relativamente frequente que e origina em veias profundas trombosadas.
Questão 3 - Por que as úlceras costumam aparecer em regiões mais distais do membro inferior?
As úlceras venosas ou úlceras de estase representam de 60 a 70%, aproximadamente, de todas as úlceras de perna. Trata-se de
uma insuficiência venosa crônica (IVC), o que significa uma incapacidade persistente, duradoura, das veias de exercerem a sua
função.
A bomba muscular da panturrilha, uma das áreas atingidas por IVC, no caso de pacientes portadores de úlceras venosas,
corresponde ao mecanismo de retorno venoso contra a gravidade nos membros inferiores, realizado pelos músculos da panturrilha e
pelas válvulas unidirecionais. A compressão muscular das veias impulsiona o sangue em direção ascendente, enquanto as válvulas
impedem o refluxo sanguíneo. Ocorre, então, uma falha nesse mecanismo, causada, principalmente, pela tromboflebite e pela
trombose venosa profunda.
As úlceras venosas surgem com maior frequência no terço distal das pernas em áreas de dermatite ou de celulite endurecida das
regiões dos maléolos mediais (áreas que sofrem primeiro com os efeitos gravitacionais potencializados pela insuficiência valvar, maior
estase, maior dermatite, maiores áreas de isquemia e necrose, propiciando à formação de úlceras). Podem tornar-se crônicas,
apresentando frequentes infecções secundárias, o que dificulta o processo de cicatrização. São mais frequentes em indivíduos idosos
e naqueles que exercem profissões que exigem posição ortostática prolongada. Ocorrem mais em mulheres, devido principalmente a
distúrbios neuroendócrinos e por tromboses venosas obstétricas.
Questão 4 - O que significa dermatite de estase? Por que ocorre hiperpigmentação da pele em indivíduos que desenvolvem veias
varicosas e úlceras?
A dermatite de estase, ou eczema de estase, é uma dermatose inflamatória comum das extremidades dos membros inferiores que
ocorre em pacientes com insuficiência venosa, frequentemente associada a veias varicosas, edema, hiperpigmentação,
lipodermatoesclerose e ulcerações. O aumento da pressão capilar subsequente ao comprometimento da integridade endotelial da
microcirculação resulta em extravasamento de fibrina, e a perturbação da função da barreira epitelial resulta em inflamação local. A
dermatite de estase ocorre mais comumente nos calcanhares mas também pode afetar áreas com edema crônico, como os braços
após o tratamento dos linfonodos axilares com radiação. A hiperpigmentação da pele é caracterizada pela liberação de hemoglobina
após o rompimento dos glóbulos vermelhos extravasados (hemólise). Devido a essa hiperpigmentação, a dermatite de estase também
pode ser chamada de dermatite ocre.
Questão 5 - O que significa tromboflebite/flebotrombose? Qual a consequência dessa formação?
Tromboflebite ou flebotrombose são termos sinônimos para designar a trombose e inflamação venosa. A tromboflebite, associada
a imobilização prolongada, pode predispor à trombose venosa profunda e à embolia pulmonar.
Questão 6 - Qual a principal consequência de disfunção dos vasos linfáticos?
Os transtornos primários dos vasos linfáticos são extremamente incomuns; os processos secundários são muito mais frequentes e
se desenvolvem em associação a uma inflamação ou a malignidades.
Linfangite é a inflamação aguda desencadeada quando infecções bacterianas se propagam pelos linfáticos; os agentes mais
comuns são os estreptococos beta-hemolíticos do grupo A, embora qualquer micróbio possa estar associado. Os linfáticos afetados
ficam dilatados e cheios de um exsudato de neutrófilos e monócitos; estes infiltrados podem atravessar a parede dos vasos e entrar em
tecidos perilinfáticos e, nos casos graves, produzir celulite ou abscessos focais. Clinicamente, a linfangite é reconhecida por estrias
subcutâneas dolorosas e eritematosas ( os linfáticos inflamados) e por aumento de volume doloroso dos linfonodos de drenagem
(linfadenite aguda). Se não houver sucesso em conter as bactérias dentro dos linfonodos, a subsequente passagem para a circulação
venosa pode resultar em bacteremia ou sepse;
Pode ocorrer linfedema primário em razão de um defeito congênito isolado (linfedema congênito simples) ou como a doença de
Milroy familiar (linfedema congênito heredofamiliar), que causa agenesia ou hipoplasia de linfáticos. O linfedema secundário ou
obstrutivo se origina do bloqueio de um linfático previamente normal; tal obstrução pode resultar de: tumores malignos que obstruam os
canais linfáticos ou os linfonodos regionais; procedimentos cirúrgicos que removam grupos regionais de linfonodos (p. ex., linfonodos
axilares na mastectomia radical), fibrose pós-irradiação; filariose; trombose pós-inflamatória e formação de cicatriz.
Independente da causa, o linfedema aumenta a pressão hidrostática nos linfáticos distais à obstrução e causa aumento do
acúmulo de líquido intersticial. A persistência deste edema leva a aumento da deposição de tecido conjuntivo intersticial, infiltração
castanha ou aspecto em peau d’orange (casca de laranja) da pele sobrejacente e, finalmente, a úlceras causadas pela perfusão
tecidual inadequada. Os acúmulos leitosos de linfa, em vários espaços, são designados ascite quilosa (abdome), quilotórax e
quilopericárdio; eles são causados por ruptura de linfáticos dilatados, típicamente obstruidos secundariamente a uma massa tumoral
infiltrativa.
Questão 7 - O que significa Fenômeno de Reynaud?
O fenômeno de Reynaud resulta da vasoconstrição exagerada das artérias e arteríolas digitais. Essas alterações vasculares
induzem palidez ou cianose paroxística dos dedos das mãos ou dos pés; infrequentemente, também são envolvidos o nariz, os lóbulos
das orelhas ou lábios. Caracteristicamente, os dedos envolvidos mostram alterações de cor vermelhas, brancas e azuis da parte mais
proximal para a mais distal, correlacionando-se com vasodilatação proximal, vasoconstrição central e cianose mais distal. O fenômeno
de Reynaud pode ser uma entidade patológica primária ou ser secundário a várias afecções.
O fenômeno de Reynaud primário, previamente chamado de doença de Reynaud, reflete um exagero de respostas vasomotoras
centrais e locais ao frio ou a estresses emocionais. Afeta 3% a 5% da população geral e mostra uma predileção por mulheres jovens.
Estão ausentes alterações estruturais das paredes arteriais, exceto tardiamente na evolução, quandopode aparecer espessamento da
camada íntima. A evolução do fenômeno de Reynaud geralmente é benigna, mas, quando tem longa duração, pode resultar em atrofia
da pele, dos tecidos subcutâneos e dos músculos.São raras a ulceração e a
gangrena isquêmica.
Diferentemente, o fenômeno de Reynaud secundário se refere à
insuficiência vascular das extremidades secundárias a uma doença arterial
causada por outras entidades, inclusive o LES, a esclerodermia, a doença
de Buerger ou até a aterosclerose. Como o fenômeno de Reynaud pode ser
a primeira manifestação de tais afecções, qualquer paciente com sintomas
novos deve ser avaliado. Destes indivíduos, cerca de 10% finalmente
manifestarão uma doença subjacente.

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