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Vigilancia sanitária

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Dalila Fassarella Corrêa 
 
Vigilância Sanitária 
 
Histórico da vigilância sanitária no Brasil 
• 1500: Carta de Pero Vaz de Caminha 
- O texto soa como um cântico à saúde pública. 
- Fala da salubridade do clima, da longevidade dos indígenas, da água, do encontro remanso paradisíaco, 
um mundo novo. 
• 1808: Brasil Colônia 
- Chegada de D. João VI ao Brasil 
✓ Cidade do Rio de Janeiro era feia, pobre, insalubre, imunda. 
✓ Era preciso fazer alguma coisa e então, de maneira simbólica, foi instalada oficialmente a Vigilância 
Sanitária na Colônia. 
- Dois momentos de guinada da saúde pública neste período: 
✓ Janeiro – Abertura dos portos às nações amigas (controle não só dos portos, mas também de navios 
e passageiros – quarentena). 
✓ Novembro – Regulamentação do exercício da medicina. 
• 1822-1889: Império 
- A precariedade nas condições sanitárias, hábitos de vida da população e a ineficiência e descaso do 
governo levou à disseminação de doenças infectocontagiosas pelo território. 
- 1850: Epidemia da febre amarela – “Vômito Negro”. 
✓ Responsável pelo avanço na história do sanitarismo, com a nomeação da Comissão Central de Saúde 
Pública, embrião para a Junta Central. 
✓ Também houve liberdade para determinados escravos, assim, havia maior introdução de escravos na 
população. 
- 1851: Junta Central de Saúde Pública. 
✓ Marca o advento de uma nova era da saúde pública. 
✓ Desta junta partiram as primeiras medidas concentras visando fiscalizar a propaganda de 
medicamentos no Brasil. 
• República 
- Saúde pública ganhou grande impulso e maior controle nas questões de vigilância sanitária. 
- 1953: Criação do Ministério da Saúde. 
- Final dos anos 70: Reestruturação do Ministério da Saúde e criação da Secretaria Nacional de Vigilância 
Sanitária. 
- Final dos anos 90: Criação da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária setor técnico mais 
especializado em vigilância sanitária. 
 
Principal objetivo da vigilância sanitária 
 Evitar que as pessoas adoeçam. 
• Como? 
1. Protegendo e defendendo a saúde individual e coletiva. 
2. Evitando a comercialização ou oferta de produtos e serviços inadequados que possam acarretar 
qualquer tipo de risco à saúde da população. 
• Conceitualmente, a vigilância sanitária é: 
Lei nº 8.080 
 Conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas 
sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços 
de interesse da saúde, abrangendo: o controle de bens de consumo e da prestação de serviços que, 
direta ou indiretamente, se relacionam com a saúde. Praticamente tudo hoje em dia se baseia nisso 
- Vigilância Sanitária também é: 
✓ Obrigação do estado. 
✓ Componente do conceito atual de saúde. 
✓ Direito fundamental das pessoas, contemplando um conjunto amplo de ações previstas na Lei 
Orgânica da Saúde (Lei 8.080/1990). 
✓ Componente das atribuições do SUS na Constituição Federal (1988). 
 
Dalila Fassarella Corrêa 
 
Abrangência do controle das ações – funções 
• Registro, produção, armazenamento e transporte e comercialização de produtos. 
• Vigilância pós-uso/pós-comercialização: consumo e propaganda. 
• Fiscalização e inspeção de estabelecimentos e serviços de interesse à saúde. 
• Autorização e licença de funcionamento (alvarás). 
 
Produtos sujeitos à vigilância sanitária 
Alimentos; medicamentos; cosméticos; saneantes; bebidas alcoólicas; sangue, tecidos e órgãos; tabaco; produtos 
para saúde; agrotóxicos; bicos, chupetas e mamadeiras; produtos que alegam propriedades terapêuticas; portos, 
aeroportos e fronteiras; serviços de saúde; vigilância pós uso; propaganda. 
 
Sistema Nacional de Vigilância Sanitária – SNVS 
• Não há relação de subordinação entre os entes federativos. 
- Cada um possui sua função. 
- Um não depende da aprovação do outro para atuar. 
• Competências e responsabilidades definidas para cada instância. 
• Estados e municípios são autônomos na sua atuação. 
 
 
 ANVISA 
• Cooperação técnica e financeira com as vigilâncias sanitárias de estados e municípios. 
• Acompanhamento e coordenação de ações sanitárias em todo país. 
• Monitoramento de preços de medicamentos. 
• Anuência prévia no processo de concessão de patentes de produtos e processos farmacêuticos do Instituto 
Nacional da Propriedade Industrial (INPI). 
 Responsabilidade Nacional 
✓ Elaboração das normas técnicas aplicadas em todo território nacional para estabelecimentos de saúde e 
para todas as etapas da cadeia de produtos sujeitos à vigilância sanitária. 
✓ Elaboração de técnicas para a propaganda de produtos sujeitos à vigilância sanitária. 
✓ Monitoramento de eventos adversos no uso dos produtos para a saúde. 
✓ Concessão de registro para medicamentos, alimentos especiais, saneantes, cosméticos, produtos para a 
saúde e agrotóxicos. 
✓ Avaliação da qualidade dos serviços de sangue e de hemoderivados dos tecidos e órgãos. 
✓ Vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras. 
 Vigilância sanitária ESTADUAL 
• Realiza a integração entre as vigilâncias sanitárias dos municípios. 
• Fiscaliza serviços de raios-x, serviços de transfusão de sangue e tratamento de doença renal. 
• Concede a Licença de Funcionamento às indústrias farmacêuticas. 
• Fiscaliza o cumprimento da Lei que proíbe o fumo em locais coletivos fechados. 
• Inspeção em indústrias de medicamentos. 
Dalila Fassarella Corrêa 
 
• Inspeção em hospitais de grande porte. 
• Inspeção em água mineral industrializada, água envasada e água adicionada de sais. 
 Vigilância sanitária MUNICIPAL 
• Fiscalização de todos os tipos de estabelecimento de comércio e manipulação de alimentos, como bares, 
restaurantes, quiosques. 
• Fiscalização e licenciamento de indústrias de alimentos. 
• Controle e investigação de surtos de doenças transmitidas por alimentos. 
• Controle da qualidade de água de consumo, piscinas públicas, caixas d’água de clinicas de hemodiálise. 
• Fiscalização de estabelecimentos de serviços e interesse de saúde, como: clínicas médicas, consultórios, 
óticas, salões de cabeleireiros, academia de ginástica. 
• Licença de funcionamento para estabelecimento do comércio e manipulação de alimentos e de serviços de 
interesse da saúde.

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