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O USO DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS NAS ATIVIDADES REMOTAS NO ISOLAMENTO SOCIAL. SILVA, Wéslley Mageski da1. RU: 3315667 FONSECA, Edimar Fonseca da2 RESUMO O presente artigo aborda as questões teóricas, práticas e políticas do uso das tecnologias educacionais usadas em atividades remotas pela Secretaria de Educação do Estado do Espírito – SEDU, no período de isolamento social em função da pandemia do COVID-19, ocorrido entre Abril abril a setembro de 2020, pontuando de forma suscinta os desafios encontrados como adaptação, formação de professores, lives, reuniões de planejamento, grupos de trabalho, elaboração das aulas, registros de pautas e conteúdos pelo sistema estadual de gestão escolar (SEGES), acompanhamento, estratégicas de alcance, aproximação e interação com o aluno e com a comunidade escolar por meio dos aplicativos utilizados e as metodologias educacionais e portarias que regulamentaram as atividades de aulas e reuniões remotas nas unidades de ensino. Além da leitura minuciosa e análise das portarias e comunicações internas, serão abordadas iremos nos ater as questões práticas do uso das ferramentas remotas no campo das desigualdades sociais encontradas, apresentando uma realidade bem distante daquela que se propôs alcançar. Por sua vez, não serão abordadas iremos abordar as questões emocionais da qual vários profissionais foram acometidos durante esse processo. Palavras-chave: Tecnologias. Educação.; Atividades Remotas. 1 INTRODUÇÃO O uso das tecnologias educacionais nas atividades remotas no isolamento social provocado pelo COVID-19 revelou uma realidade da educação brasileira que até então era maquiada por políticas públicas e teorias educacionais que não saiam 1 Aluno do Curso de Pedagogia do Centro Universitário Internacional UNINTER. Relatório apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso. 2º semestre - 2020. 2 Professor Orientador no Centro Universitário Internacional – UNINTER, dos livros e das ideias mirabolantes de teóricos que nunca tiveram uma experiência real em sala de aula. Além disso, quase 40% dos estudantes de escolas públicas não tinham computador ou tablet em casa, apontou estudo feito pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, (Cetic.br), que monitora a adoção das tecnologias de informação e comunicação (TIC) no Brasil. Criado em 2005, o Cetic.br é um departamento do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), ligado ao Comitê Gestor da Internet do Brasil (CGI.br)3. Outro desafio das atividades remotas foi a adaptação dos profissionais da educação que tiveram que se desdobrar para lidar com tecnologias distantes de sua realidade e a falta de experiência em preparar aulas a distância, sem qualquer preparo adequado e formação específica. O país viu milhares de professores e profissionais da educação empenhados em produzir conhecimento com tecnologias que até então encontravam apenas em teorias e propostas de projetos de políticas públicas. Segundo dados da pesquisa: “Trabalho Docente em Tempos de Pandemia”, realizada pelo Grupo de Estudos sobre Política Educacional e Trabalho Docente da Universidade Federal de Minas Gerais (Mestrado/UFMG) em parceria com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), mostrou que no Brasil, 9 em cada 10 professores da rede pública de ensino não tinham nenhuma experiência anterior ministrando aulas não presenciais até se verem compelidos a adaptarem suas atividades para o ensino remoto emergencial, em virtude da crise sanitária do Coronavírus. Apesar disso, mais de três meses após o início da pandemia – declarada pela Organização Mundial da Saúde em 11 de março, cerca de 42% relataram que ainda não receberam nenhum tipo de formação para o uso de tecnologias digitais na preparação das aulas; embora mais de 82% declare estar desempenhando atividades escolares a distância nesse período4. Apesar de todo desafio encontrado, secretarias de educação dos governos estaduais e municipais se uniram para traçar estratégias educacionais emergenciais 3 Quase 40% dos estudantes de escolas públicas não têm computador ou tablet em casa, aponta estudo. Disponível em https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/06/09/quase-40percent-dos-estudantes-de- escolas-publicas-nao-tem-computador-ou-tablet-em-casa-aponta-estudo.ghtml. Acesso em 25 de ago. de 2020. 4 Pesquisa com mais de 15 mil professores da rede pública aponta as condições de trabalho para desenvolvimento de aulas remotas durante a pandemia. Disponível em: https://www.sinprodf.org.br/pesquisa- com-mais-de-15-mil-professores-da-rede-publica-aponta-as-condicoes-de-trabalho-para-desenvolvimento-de- aulas-remotas-durante-a-pandemia-2/. Acesso em 25 de ago. de 2020. para que os mais de 45 milhões de estudantes das escolas públicas em todo país não ficassem sem aulas5 preparando ao mesmo tempo a formação de profissionais da educação alinhando práticas e experiências educacionais exitosas. Os objetivos propostos que irão nortear esse artigo científico, com objetivo de apresentar fatos relevantes sobre a educação brasileira e a comunidade escolar, sem deixar de frisar a importância que cada ator teve em todo esse processo pelo qual o mundo sofreu e a nossa solidariedade a todas as mais de 100 mil famílias que perderam seus entes queridos durante a pandemia. A proposta inicial será de apresentar um diagnóstico da educação pública, o uso das tecnologias educacionais que foram usadas em atividades remotas pela Secretaria de Educação do Estado do Espírito Santo (SEDU), e uma análise do perfil dos profissionais da educação com o uso dessas tecnologias. Espera-se que objetivo seja alcançado e que o cenário da educação brasileira frente aos seus desafios possa contribuir para um ensino relevante e saudável. 2 UM CENÁRIO DESAFIADOR A pandemia provocada pelo COVID-19, trouxe uma crise de ordem política e A pandemia provocada pelo COVID-19, trouxe uma crise de ordem política e econômica mundial. Um vírus que está sendo foi capaz de derrubar ideologias, políticas econômicas em todo mundo e a suspensão de serviços e aulas presenciais. Vimos o capitalismo derreter diante da ameaça do novo Coronavírus que forçou o isolamento e o distanciamento social em todo mundo, provocando a quebra na cadeia produtiva e da engrenagem da roda econômica de um capitalismo selvagem e desumano6. 5 Escolas públicas atendem 45 milhões de estudantes no Brasil. Disponível em: http://inep.gov.br/artigo/- /asset_publisher/B4AQV9zFY7Bv/content/escolas-publicas-atendem-45-milhoes-de-estudantes-no- brasil/21206#:~:text=As%20escolas%20p%C3%BAblicas%20brasileiras%20s%C3%A3o,de%20ensino%2C%20incl usive%20o%20superior. Acesso em 25 de ago. de 2020. 6 O capitalismo e a covid-19: um debate necessário. Disponível em: https://www.redebrasilatual.com.br/blogs/blog-na-rede/2020/05/o-capitalismo-e-a-covid-19-um-debate- necessario/. Acesso em 25 de ago. de 2020. Comentado [EFF1]: A linguagem escrita acadêmica DEVE SER IMPESSOAL, Lembre-se de manter o seu trabalho acadêmico no IMPESSOAL, na terceira pessoa do singular como se fosse um observador. Orienta-se que a redação de trabalhos científicos seja feita em forma dissertativa e na 3ª (terceira) pessoa do singular, evitar a primeira pessoa, tanto do singular como do plural (eu, nós). passar para 3ª pessoa do singular. fins formalizar a impessoalidade do texto científico. O Brasil passou por uma fase da era das trevas7. Vimos em cadeia nacional de televisão as atitudes e pronunciamentos do presidente da república, Jair Messias Bolsonaro, que amenizava os perigos e os alertas das autoridades de saúde sobre os riscos de letalidade do vírus8. Adotando uma atitude contrária, negacionista e tornando a pandemia uma questão política de sobrevivência do seu governo.9 Além disso Bolsonaro trocou de ministro da saúdepor duas vezes com a justificativa de que precisava de alguém alinhado as suas ideias.10 Governadores, prefeitos e partidos se uniram contra Bolsonaro, apoiando a necessidade do isolamento social.11 Em meio a uma pandemia mundial, o presidente fez uma campanha publicitária com o slogan “O Brasil não pode parar” contra o isolamento e o distanciamento social.12 Deu todos os exemplos possíveis do que não podia fazer e ainda distorceu informações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e de autoridades de saúde, inclusive de seu próprio governo para quem quisesse aplaudir ou desconjurar13. Apesar do negacionismo do presidente, e diante do risco representado pelas aglomerações, comuns na educação presencial, autoridades decretaram medidas bastante rígidas, começando por férias e suspensão temporária das aulas, com o intuito de preservar a vida e entender melhor o cenário atual14. 7 O Brasil de volta à idade das trevas. Disponível em: https://www.dw.com/pt-br/o-brasil-de-volta-%C3%A0- idade-das-trevas/a-53537860. Acesso em 25 de ago. de 2020. 8 Bolsonaro será denunciado na OMS pelo descuido com a saúde da população. Disponível em: https://www.redebrasilatual.com.br/saude-e-ciencia/2020/03/bolsonaro-sera-denunciado-na-oms-pelo- descuido-com-a-saude-da-populacao/. Acesso em 25 de ago. de 2020. 9 Negacionismo de Bolsonaro diante da pandemia tem método e pode garantir sua sobrevivência política. Disponível em: https://brasil.elpais.com/opiniao/2020-08-08/negacionismo-de-bolsonaro-diante-da-pandemia- tem-metodo-e-pode-garantir-sua-sobrevivencia-politica.html. Acesso em 25 de ago. de 2020. 10 Mandetta é demitido do Ministério da Saúde após um mês de conflito com Bolsonaro: relembre os principais choques. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-52316728. Acesso em 25 de ago. de 2020. 11 Governadores, prefeitos e partidos se unem contra Bolsonaro e apoiam isolamento. Disponível em: https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2020-03-28/governadores-prefeitos-e-partidos-se-unem-contra- bolsonaro-e-apoiam-isolamento.html. Acesso em 25 de ago. de 2020. 12 Governo lança previa de campanha com o slogan o Brasil não pode parar. Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/breves/governo-lanca-previa-de-campanha-com-slogan-o-brasil- nao-pode-parar/. Acesso em 25 de ago de 2020. 13 Bolsonaro nega orientações da ciência e distorce informações para minimizar pandemia. Disponível em: https://www.aosfatos.org/noticias/bolsonaro-nega-orientacoes-da-ciencia-e-distorce-informacoes-para- minimizar-pandemia/. Acesso em 25 de ago. de 2020. 14 Decreto Nº 4597-R DE 16/03/2020. Dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do coronavírus (COVID-19) na área da educação, e dá outras providências. Disponível em: https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=390701. Acesso em 25 de ago. de 2020. Um dos efeitos colaterais do Coronavírus, foi o fechamento das escolas a decisão não é exclusividade brasileira. Segundo dados da UNESCO cerca de 1,5 bilhão de crianças e jovens estão impedidos de ir à escola no mundo15. Sem previsão quanto ao fim da pandemia, muitos países adotaram como estratégia o ensino remoto. No Brasil, algumas escolas privadas e redes públicas de ensino estão optando pelo ensino remoto online, foi assim que as tecnologias de ensino a distância se tornaram aliadas na continuidade ao ano letivo, e que revelou barreiras maquiadas por políticas públicas como a desigualdade no acesso à internet e equipamentos adequados. Hoje o Brasil conta com aproximadamente 45 milhões de estudantes, este número envolve todos os níveis e modalidades de ensino de acordo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) em 201916. Um dado que revela uma outra realidade a maioria das escolas públicas do país não possui plataformas específicas para o ensino a distância com atividades remotas e a grande maioria dos estudantes além de não terem acesso à internet, também não possuem equipamentos adequados para acompanhar as aulas de forma remota pela internet, de acordo com a pesquisa TIC Educação 201917. A pesquisa TIC Educação mostra um dado interessante sobre a realidade das crianças e jovens de 9 a 17 anos, 71% dos mais pobres que usam internet só acessam a rede pelo celular. Na classe AB, apenas 26% têm essa restrição - é mais comum ter também notebooks ou computadores de mesa em casa. São dados relevantes que justificam os resultados do acesso remoto das atividades escolares18. 15 Unesco: metade dos estudantes do mundo sem aulas por conta da Covid-19. Disponível em: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/03/18/unesco-metade-dos-estudantes-do-mundo-sem-aulas- por-conta-da-covid-19.ghtml. Acesso em 25 de ago. de 2020. 16 Escolas públicas atendem 45 milhões de estudantes no Brasil. Disponível em: http://inep.gov.br/artigo/- /asset_publisher/B4AQV9zFY7Bv/content/escolas-publicas-atendem-45-milhoes-de-estudantes-no- brasil/21206#:~:text=As%20escolas%20p%C3%BAblicas%20brasileiras%20s%C3%A3o,de%20ensino%2C%20incl usive%20o%20superior. Acesso em 25 de ago de 2020. 17 Maioria dos brasileiros não tem acesso ao ensino pela internet. Disponível em: https://plantaoenfoco.com.br/brasil-e-mundo/maioria-dos-brasileiros-nao-tem-acesso-ao-ensino-pela- internet/. Acesso em 25 de ago. de 2020. 18 Pesquisa: 80% da população brasileira entre 9 e 17 anos usam a internet. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/pesquisa-e-inovacao/noticia/2016-10/pesquisa-80-da-populacao-brasileira- entre-9-e-17-anos-usam. Acesso em 25 de ago. de 2020. A desigualdade é tão grande que maioria das famílias de baixa renda possuem apenas um celular e precisam dividir entre os filhos para resolver as atividades remotas19. Gráfico 1 - Disponibilidade de computador no domicílio, em % FiguraGráfico 1: - ???Disponibilidade de computador no domicílio, em % Fonte: TIC Educação 2019. Segundo o IBGE (2020) mais de 8 milhões de estudantes das escolas públicas em todo país não fizeram as atividades remotas da escola por falta de acesso à internet? Isto é, 1 em cada 5 estudantes não fizeram nenhuma atividade. Dado corresponde a 19,1% dos estudantes de 6 a 29 anos. Outros 32,6 milhões tiveram atividades escolares (72%) e 4 milhões (8,9%) estavam em férias. Ainda segundo a pesquisa, quanto menor a renda familiar maior é o percentual de estudantes que não tiveram acesso as atividades remotas sendo a grande maioria na região norte do país, totalizando 40% dos estudantes do ensino fundamental e quase metade dos estudantes do ensino médio20. 19 Cinco irmãos dividem o celular da mãe para estudar após a suspensão das aulas presenciais, em Itumbiara. Disponível em: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2020/06/17/cinco-irmaos-dividem-o-celular-da-mae- para-estudar-apos-a-suspensao-das-aulas-presenciais-em-itumbiara.ghtml. Acesso em 25 de ago. de 2020. 20 Um a cada cinco estudantes não teve atividade escolar em julho, diz IBGE. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2020/08/um-a-cada-cinco-estudantes-nao-teve-atividade-escolar- em-julho-diz-ibge.shtml. Acesso em 25 de ago. de 2020. Formatado: Recuo: Primeira linha: 1,25 cm, Espaço Depois de: 0 pt Formatado: Fonte: 10 pt, Negrito Formatado: Fonte: Negrito Formatado: Fonte: 10 pt, Negrito Formatado: Fonte: Negrito Formatado: Fonte: 10 pt, Negrito Formatado: Fonte: 10 pt Mais de 92% das escolas públicas do Brasil possui computador com acesso à internet, porém apenas 4% possui o recurso instalado em sala de aula. A pesquisa mostrou ainda que apenas 18% dos professores de escolas públicas urbanas do Brasil usam internet na sala de aula. Foram incluídas na pesquisa amostra de 497 escolas públicas municipais e estaduais urbanas do país. Participaram do estudo 4.987 estudantes, 1.541 professores, 428 coordenadores e 497 diretores de escolas21.Passamos por várias correntes, teorias, ideologias, métodos, chegamos até mudar as mesas em carteiras de lugar, tornamos o ambiente mais sociável, bonitinho, equipado, para que de alguma forma pudéssemos alcançar nossos estudantes, porém nada disso mudou significativamente o cenário da educação brasileira. Somos incapazes de alcançar o que não se permite alcançar. Somos seres em formação e atravessados por várias realidades que nos afetam direta ou indiretamente. O Estado transferiu o papel da família para a escola, sobrecarregando o professor que além de lidar com os conteúdos, planilhas, formulários, relatórios, formações, sala de aula, disciplina tem que dar conta do papel intransferível da família, indo além da sua formação e capacidade de ensinar. Hoje em dia o professor passar mais da metade do seu tempo preenchendo papel do que lidando com o conhecimento. Fora que além da vocação precisa sobreviver com uma carga horária exaustiva e uma remuneração desanimadora. Talvez para quem está de fora fica fácil criticar quem está sendo vidraça. Somo uma categoria que embora tenhamos uma representativa sindical, pouco se tem feito de forma concreta de garantias por direitos já conquistados. O Estado ou município faz com o professor aquilo que ele quiser, principalmente se for contratado. O que parecia desafiador tornou-se insuperável. Fomos cobrados de todos os lados para que as atividades fossem elaboradas, postadas, e acompanhadas sem qualquer orientação em termos técnicos e práticos. Professores tiveram que se unir para buscar entender os mecanismos de elaboração das aulas em aplicativos tecnológicos, utilizando recursos próprios como internet, computador e smartfone. No início não havia muito bom-senso, qualquer dia e horário ele tinha que está à disposição da escola e da comunidade escolar. Foram momentos que nos sentimos acuados, sem defesa, sem entender muito bem o que estava acontecendo com o 21 Pesquisa revela que apenas 4% das escolas públicas têm computador em sala. Disponível em: https://www.sintepe.org.br/site/v1/index.php/secretarias/sintepe-educacional/1663-pesquisa-revela-que- apenas-4-das-escolas-publicas-tem-computador-em-sala. Acesso em 25 de ago. de 2020. mundo e muito menos o que fazer. Aos poucos fomos ajustando ao ‘novo normal’ e assimilando melhor as ferramentas tecnológicas. Hoje respiramos mais aliviados, na verdade o mundo respira mais aliviado com o advento histórico da ciência para um antídoto para conter a pandemia, porém, estamos à mercê de algo que está além da ciência que são hoje as questões ideológicas do governo federal no enfrentamento da pandemia. 3 O USO DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS Uma das primeiras ferramentas tecnológicas aliadas ao processo Uma das primeiras ferramentas tecnológicas aliadas ao processo educativo foi a criação da ‘TV ESCOLA’ criada em 1995, indo ao ar no dia 04 de março de 1996. Foi um momento inovador e que despertou expectativas pedagógicas no decurso da década de noventa que estava caminhando para o processo de globalização e de inclusão22. O canal ‘TV ESCOLA’ tinha uma grande simples, porém as escolas precisavam se adequar para receber o sinal da emissora, onde foram instaladas antenas parabólicas e que permitiam chegar até as escolas o programa no canal com uma grade simples, porém que despertava o entusiasmo tanto de professores como dos alunos, que dependendo da região, ter uma televisão era artigo de luxo e sofisticação. Para fins de registro dos avanços tecnológicos da época, em dezembro de 2003, a emissora realizou uma das primeiras transmissões de TV digital por IP, denominado de ‘TV ESCOLA DIGITAL INTERATIVA’ (TVEDI). O projeto não se limitava apenas a grade oferecida pela TV ESCOLA, os professores tinham liberdade para utilizar o recurso para introduzir ou aprofundar conteúdos pedagógicos como valores e comportamento. Porém, havia muita resistência do seu uso como meio pedagógico dentro de uma geração anterior que via a televisão como símbolo demoníaco e que promovia má influência, violência e descrença, desvirtuando assim os valores sagrados valores familiares. 22 TV Escola, modo de usar - IPAE. Disponível em: www.ipae.com.br. Acesso em 26 de ago. de 2020. Segundo José Manuel Moran, pesquisador na área de tecnologias aplicadas à educação, professor das Faculdades Sumaré, em São Paulo: "Tudo o que passa na televisão é educativo. Basta o professor fazer a intervenção certa e propiciar momentos de debate e reflexão", Para a pesquisadora, Elvira Souza Lima da área de neurociência aplicada à mídia, de São Paulo, explica que: a TV usa imagens em movimento, coloridas, trabalhadas com cortes e fusões e envolvidas em trilhas sonoras especialmente escolhidas mobiliza o sistema límbico, estrutura do cérebro responsável pelas emoções, o que leva a um estado de atenção concentrada. Alguns programas ainda desafiam a imaginação ao propor questões e não dar as respostas imediatamente. "A novela e as minisséries fazem isso muito bem, terminando os capítulos com suspense".23 Nunca foi fácil inserir no contexto educacional uma ferramenta que pudesse auxiliar no avanço do processo de ensino aprendizagem. Foi necessários o empenho e o entusiasmo de vários profissionais para que os meios pudessem justificar os fatores que ampliavam a visão de uma educação sem fronteiras. Aliás, Silva (2010), alerta que é necessário reaprender a ver a televisão, aprender a utilizá-la de forma pedagógica e que a educação para as mídias, está sob a responsabilidade dos profissionais de educação. Napolitano, (2003), reforça: O uso da televisão em sala de aula deve ser encarado como um projeto, de preferência coletivo, partilhado entre diversos profissionais de um estabelecimento escolar. O poder e a influência da TV só podem ser revertidos em conhecimento escolar na medida em que o uso da TV em sala de aula seja a consequência de um conjunto de atividades e reflexões compartilhadas. (NAPOLITANO, 2003, p.25). Os anos foram passando e com eles os recursos foram sendo readaptados, buscando sempre uma melhoria na entrega de tecnologias cada vez mais sofisticados para cada geração, porém com ressalvas e muita resistência. Por volta de 2000, o Ministério da Educação oficializou o uso da televisão em sala de aula, promovendo formação para que os professores pudessem utilizar o recurso de forma democrática e que respeitasse os parâmetros educacionais. 23 Liguem a TV: vamos estudar! Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/1729/liguem-a-tv-vamos- estudar. Acesso em 25 de ago. de 2020. Formatado: Fonte: 10 pt Comentado [EFF2]: As citações longas devem ter recuo de 4 cm a esquerda, além do tamanho da fonte 10 e o espaçamento entre linhas do tipo “simples”. Formatado: Fonte: (Padrão) Arial, 10 pt Formatado: Fonte: 10 pt Comentado [EFF3]: As citações longas devem ter recuo de 4 cm a esquerda, além do tamanho da fonte 10 e o espaçamento entre linhas do tipo “simples”. Formatado: Fonte: (Padrão) Arial, 10 pt Formatado: Fonte: 10 pt Em meados de 2010, as escolas públicas recebiam televisores para serem usadas como ferramenta pedagógica dentro das salas de aula. A novidade já não era tão interessante como se tivesse sido utilizada na década anterior, mas veio mesmo que tardia um avanço importantíssimo para que as Tecnologias da informação e comunicação, (TICs’) fossem implementadas no processo de formação educacional. Os televisores chegaram as escolas com opções com recurso de várias entradas de drives físicos tais como: disquete, pen drive e CD-ROM. Além de entradas e saídas de áudio e vídeo. Os aparelhos eram robustos e sofisticados para sua época. Eram utilizados principalmente para promover debates, despertar a curiosidade e atenção dos alunos, bem como no aprofundamento de vários temas pertinentes do processoeducativo. Logo após especialistas e pesquisadores convencerem tanto professores como a sociedade em geral da importância do uso pedagógico da televisão como importante agente de formação no processo educacional como afirma, Baccega (2000); veio sem muita resistência o uso dos computadores como meio de ampliar aquilo que o uso da televisão trouxe para o ambiente de ensino e aprendizagem. Tal como foi os avanços tecnológicos na área educacional com o uso do televisor na década de noventa, assim foi com grande aceitação o uso do computador como ferramenta motivacional e de aprofundamento pedagógico despertando interesse no ambiente das salas de aula. Com a chegada da globalização e das Tecnologias da informação e comunicação, (TICs’), era imprescindível que tais ferramentas fossem apropriadas pelo sistema educacional, em particular o público. Porém deve-se ter o cuidado de não tornar uma novidade como algo utópico para o enfrentamento dos grandes desafios educacionais dentro do processo de globalização como vimos no tópico anterior sobre a exclusão digital no sistema educacional brasileiro. "A educação faz parte desse tecido social e sua participação no contexto da sociedade é de grande relevância, não só pela formação dos cidadãos que atuam nesta sociedade, mas principalmente, pelo potencial criativo que ao homem está destinado no seu próprio processo de desenvolvimento." GRINSPUN (1999). A maravilha digital chegou junto com várias outras ferramentas de desenvolvimento e de apoio pedagógico, no intuito de tornar o ensino acessível, criativo, dinâmico e que favorecesse não apenas um ensino depositário, mas crítico e relacional: "uma sociedade que verá, provavelmente, o seu sucesso baseado na capacidade de acesso e tratamento/organização de informação" Freitas (1992). A rede pública de ensino se engajou para que a nova tecnologia fosse adaptada ao contexto das dimensões continentais do Brasil, objetivando que a maioria das escolas e da comunidade escolar fosse atingida por essa nova ferramenta de participação coletiva de construção social. Ainda que, a maioria das escolas ainda não tivessem acesso à internet, o laboratório de informática era algo disputado entre os professores uma vez que era um único laboratório para toda escola. Dentro desse processo de avanços tecnológicos na área educacional, veio outras ferramentas imprescindíveis tais como: projetor multimídia, quadro digital, chromebooks, smartfones e o programa de Atividades Pedagógicas Não Presenciais (APNPs). Todo esse processo revolucionário na área educacional se deu motivada pela globalização e pelo sistema econômico que transformou ferramentas, meios, processos e com as exigências do mercado em todo o mundo. [...] o sistema econômico de um país influencia as instituições de ensino, visto que são elas que fornecem a mão-de-obra qualificada de acordo com as exigências do mercado de trabalho. Essas instituições podem se tornar importantes instrumentos da classe dominante em sua luta permanente pela manutenção e reprodução de seu domínio sobre os dominados (ROSSI, 1980). Essa situação favorece a alienação da classe desfavorecida, o aumento da exploração, dentre outros (SILVA, 2010, p 12). Embora para a grande parcela da população brasileira, esses recursos tecnológicos só vieram à tona com a pandemia do COVID-19 que parou o mundo e surpreendeu a todos, inclusive travando a roda mestre de várias economias mundiais, como no caso do capitalismo. Com isso o sistema educacional enfrentou seu maior desafio que era de continuar ofertando ensino e a inclusão para todos os alunos no período de isolamento social em massa. Comentado [EFF4]: As citações longas devem ter recuo de 4 cm a esquerda, além do tamanho da fonte 10 e o espaçamento entre linhas do tipo “simples”. Formatado: Fonte: (Padrão) Arial, 10 pt Formatado: Fonte: 10 pt 4 ATIVIDADES PEDAGÓGICAS NÃO PRESENCIAIS. Em 17 de março de 2020, fomos abatidos por um vírus invisível e mortal que trouxe uma nova forma de vida para a civilização humana. Era tão surreal a notícia de que populações inteiras pudessem serem extintas que o sistema mundial travou, industrias, lojas, shoppings, escolas, aeroportos pararam. Nunca houve tanto silêncio e angustia dentro de um cenário de dor, angustia, sofrimento e de perdas irreparáveis. As relações humanas foram distanciadas, era necessário isolar-se, aquartela-se dentro de casa e por medidas de segurança houve lockdown que levou semanas onde tudo que podíamos fazer era acompanhar o avanço da pandemia em todo mundo pelos noticiários que nos informavam a todo mundo sobre os riscos e o negacionismo de vários governos, inclusive o nosso. Por medida de segurança as aulas foram suspensas, retornando mais tarde de forma remota e não presencial o que trouxe um dos maiores desafios das últimas décadas para o sistema educacional frágil, debilitado e com recursos escassos e limitados. Professores tiveram que se adaptar de uma hora para outra com as novas ferramentas de aprendizagem que foram inseridas dentro do contexto de pandemia, utilizando recursos próprios com acesso a internet em seus aparelhos de smartfones e computadores. Começava uma odisseia entre grupos de mensagens, redes sociais, aplicativos, plataformas das quais inúmeros professores não faziam ideia de como mexer e aplicar a demanda do sistema educacional dentro dessas novas tecnologias. Foram dias de lutas, sacrifício e medo, mas de glória! Dentro desse cenário ameaçador o sistema educacional inovou, a Secretaria de Educação do Estado do Espírito Santo, lançou com o programa EscoLAREscolar: ‘Atividades Pedagógicas Não Presenciais’, denominado de (APNPs) regulamentado pela Portaria Nº 048-R de 02 de abril de 2020, contemplou um conjunto de recursos indispensáveis para a continuidade do ensino aprendizagem de forma não presencial e híbrida, na complementação das aprendizagens já adquiridas e do desenvolvimento de novas aprendizagens por parte dos estudantes, favorecendo também o reforço escolar24. 24 Organização da vida escolar nas atividades não presenciais no Espírito Santo. Disponível em: https://sedu.es.gov.br/Media/sedu/pdf%20e%20Arquivos/apresentacao-digital-conteudo-5.pdf. Acesso em 20/08/2020. Formatado: Fonte: Negrito Formatado: Fonte: Negrito Formatado: Cor da fonte: Texto 1 Formatado: Cor da fonte: Texto 1 Formatado: Cor da fonte: Texto 1 As APNP’s consistiram em atividades pedagógicas vinculadas ao desenvolvimento de habilidades e conteúdos previstos no currículo capixaba proposto pela secretaria de educação, com ênfase nos temas integradores e por meio do programa das aulas em canal de tv aberta, possibilitando o acesso ao programa ao maior número de alunos possíveis. O principal recurso utilizado pelo Escolar, foram a transmissão de videoaulas, por meio de canais de televisão, redes sociais como Facebook, Youtube, WhatsApp, Google Sala de aula e atividades impressas dento em vista a ocorrência de alunos que não tinham recursos para acompanhar as atividades de forma remota ou pela televisão. As atividades educacionais foram sistematizadas por meio da plataforma Google Sala de Aula, ambiente virtual do qual professores e alunos tiveram que se adaptar sem qualquer treinamento e preparo para o desenvolvimento das atividades. Com a suspensão das aulas presenciais em toda rede de ensino para conter a disseminação do coronavírus (COVID-19), as escolas tiveram regime especial de atividades pedagógicas não presenciais durante todo o ano de 2020. Alunos da educação infantil ao ensino médio tiveram acesso as aulas por meio de recursos próprios com programas ofertados pela SEDU, bem como outros conteúdos digitais e impressos com objetivo de dar continuidade ao processo educativo do ano letivo de 2020. As aulas transmitidas pela TV aberta sãofruto de uma parceria da SEDU com a Secretaria de Educação do Amazonas. O conteúdo curricular previsto foi reorganizado dentro das necessidades de cada estudante em cada nível, etapa e modalidade de ensino da educação básica, considerando a proposta curricular do Espírito Santo: 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental e 1ª a 3ª série do Ensino Médio. Durante o período de suspensão das aulas presenciais, o conteúdo educacional foi transmitido em três canais de TV aberta com parceria com a Rede SIM, pelos canais 8.2, 8.3 e 8.4. As principais atividades desenvolvidas durante o período pelos profissionais da educação foi: • Seguir as orientações e normatizações do programa EscoLAR e da SEDU DIGITAL; • Manter contato com os alunos, pai e responsáveis por meio de aplicativos de mensagens, redes sociais e outros dispositivos de comunicação; • Promover e divulgar a programação das aulas para toda a comunidade escolar semanalmente, indicando a grade de programação e os conteúdos; • Orientar quanto ao uso do material de estudo específico para cada nível, etapa e modalidade educacional; • Seguir as orientações de acesso ao aplicativo EscoLAR e no site SEDU DIGITAL; • Orientar o conteúdo complementar como filmes, vídeos, leituras e pesquisas, de acordo com a programação semanal da grade as vídeos aulas; • Acompanhar a transmissão das aulas pela plataforma; • Organizar as atividades que reforcem a aprendizagem de forma pontual sem perda ou algum tipo de dano ao aluno; Organizar atividades que reforcem a aprendizagem e permitam revisões, com base nos conteúdos ministrados; Ainda assim com todos os meios possíveis tecnológicos, famílias inteiras não tinham condições de acompanhar as atividades de forma remota, então eram atendidas por meio de atividades impressas com o mesmo conteúdo dado nas plataformas. 5 METODOLOGIA Como campo de pesquisa na elaboração do trabalho científico as referências bibliográficas e a observação de campo. Houve um cuidado minucioso no trato com as informações que foram tratadas e filtradas pelas redes de comunicação em massa, evitando o uso das fake News no processo de apuração das fontes e a sistematização das informações que foram sendo construídas ao longo da construção do presente artigo. Escolas e equipes pedagógicas foram acompanhadas, desde o processo de sistematização a operacionalização dos programas propostos pela Secretaria de Educação do Estado do Espírito Santo, SEDU, e pela Secretaria Municipal de Educação da prefeitura de Cariacica. Participamos de todo processo de inclusão das ‘Atividades Pedagógicas Não Presenciais’, do programa EscoLAR, da divulgação da grade das vídeo aulas, das atividades de apoio pedagógico na plataforma do Google Sala de Aula, da elaboração das apostilas impressas, da busca ativa que era o contato com os alunos e a comunidade escolar por meio de aplicativos de mensagens e de redes sociais, bem como reuniões remotas e das lives semanais. Houve durante o período encontros, reuniões presenciais para a inclusão do sistema híbrido de ensino a partir do mês de setembro, quando havia uma margem de segurança possível com o uso de equipamentos de prevenção. 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente trabalho postula apresentar um diagnóstico dos grandes desafios da educação pública brasileira, em particular do Estado do Espírito Santo, pela Secretaria de Educação (SEDU) com o uso dos recursos tecnológicos pelos professores como processo formador de forma presencial, híbrida e na modalidade do ensino remoto no período da pandemia pelo COVID-19 durante o ano letivo de 2020 da educação básica, que compreende o Ensino Fundamental e Médio, tornando aulas mais dinâmicas, interativas e contextualizadas com a realidade atual. Acredita-se que a oferta adequada das tecnologias contribui para o enriquecimento, avanço e o aprofundamento educacional, despertando o gatilho mental para o favorecimento de possibilidades pedagógicas de interação sócio emocional na construção do conhecimento como bem comum. Formatado: Recuo: Primeira linha: 1,25 cm Não há dúvidas que a qualidade do ensino está relacionada com as tecnologias educacionais. Quanto maior a oferta de novas tecnologias, maior será as possibilidades que se abrem na aplicação pedagógica que podem contribuir para resultados ainda mais animadores no campo do ensino e aprendizagem, da justiça social, na democratização do acesso ao ensino e por facilitar a educação inclusiva de portadores de necessidades especiais. Por isso é indispensável que as políticas públicas estejam voltadas para a grande parte da população que ainda não possui condições e recursos para que esse ideal posso ser alcançado, democratizando o conhecimento de forma justa e igualitária para todos, promovendo o bem-estar social e a construção de uma sociedade mais justa e humana. É necessário, porém, observar que os recursos tecnológicos sejam eles quais forem, não substituem a relação sócio emocional estabelecida por meio do profissional da educação. A tecnologia é um meio pelo qual deve ser usada para ampliar os conhecimentos e para promover a inclusão e não um fim em si mesma. O ensino remoto e híbrido nesse período de pandemia veio nos ensinar inúmeras lições uma delas é a compreensão que a tecnologia não substitui os afetos, a relação entre os amigos, a socialização que é o gatilho mental para a promoção do bem-estar social e da construção do conhecimento de forma saudável e duradoura. Cada um tem sua importância e seu papel, cabe a cada um, professores, estudantes, família a responsabilidade de cumprir com sua missão. Por isso a importância de observar a forma como esses recursos são aplicados nas várias modalidades de ensino, para que a conexão não se torne um delay ecoando por uma infinidade de cabos sem uma resposta ativa de seu receptor. Cabe ao profissional da educação observar a maneira como vai utilizar os Cabe ao profissional da educação observar a maneira como vai utilizar os recursos Cabe ao profissional da educação observar a maneira como vai utilizar os recursos Cabe ao profissional da educação observar a maneira como vai utilizar os recursos Cabe ao profissional da educação observar a maneira como vai utilizar os recursos tecnológicos ofertados para que eles não se tornem um meio de esvaziamento, exclusão e distanciamento entre a relação dos sujeitos que protagonizam a construção do conhecimento, e ao Estado as condições necessárias para que o profissional possa desenvolver e aplicar os recursos de forma satisfatória e digna. REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS Por isso, deve-se observar a forma que os professores utilizam os recursos tecnológicos ao seu alcance como ferramentas pedagógicas necessárias para obter maior atenção, e consequentemente, fazer com que todos possam assimilar melhor as informações, processando seus conhecimentos, resultando assim, uma aprendizagem satisfatória. Ajudar de forma objetiva, direta e clara os professores que não a utilizam por falta de conhecimento, segurança e domínio dos instrumentos. Durante o desenvolvimento desse trabalho, pretende-se estudar a relação das tecnologias educacionais existentes nas escolas com as formas variadas de ensino aprendizagem realizadas pelos professores dentro e fora das salas de aula e as formas corretas para que haja uma melhora significativa no ensino aprendizagem. REFERÊNCIAS ARAÚJO, Thiago Cássio D'Ávila. Tecnologias educacionais e o direito à educação. Jus Navigandi, Teresina, ano 17, n. 3395, 17 out. 2012. Disponível em: <http://jus.com.br/artigos/22819>. Acesso em: 20 de agosto 2020. BACCEGA, Maria Aparecida. Comunicação: interação emissão/receptor. Comentado [EFF5]: Trechos semelhantes encontrados em: https://cursosavante.com.br/tecnologias-educacionais https://search.lycos.com/bnjs.php?u=fwAGVNcn - bWgJKh12llxys1KtWjzzL3MMBvipVl6WXytxWkYU 7WgG-SKCXIHbpxj1Yf1XOELUeb7m4QCnm- IXQ..%3a%3aqVdA8pQysh8GCejDKZHRiw..%3a %3aBFSH&%3bs=unknown&%3bp=16&%3bas= http%3a%2f%2fpt.scribd.com%2fdocument%2f 363488373%2fO-Uso-das-Tecno... http://www.uel.br/eventos/jornadadidatica/page s/arquivos/III%20Jornada%20de%20Didatica% 20- %20Desafios%20para%20a%20Docencia%20e %20II%20Seminario%20de%20Pesquisa%20do %20CEMAD/O%20USO%20DAS%20TECNOLOGI AS%20EDUCACIONAIS%20COMO%20FERRAME NTA.pdf Será necessário reescrever o trecho marcado. https://cursosavante.com.br/tecnologias-educacionais https://cursosavante.com.br/tecnologias-educacionais https://search.lycos.com/bnjs.php?u=fwAGVNcn-bWgJKh12llxys1KtWjzzL3MMBvipVl6WXytxWkYU7WgG-SKCXIHbpxj1Yf1XOELUeb7m4QCnm-IXQ..%3a%3aqVdA8pQysh8GCejDKZHRiw..%3a%3aBFSH&%3bs=unknown&%3bp=16&%3bas=http%3a%2f%2fpt.scribd.com%2fdocument%2f363488373%2fO-Uso-das-Tecno... https://search.lycos.com/bnjs.php?u=fwAGVNcn-bWgJKh12llxys1KtWjzzL3MMBvipVl6WXytxWkYU7WgG-SKCXIHbpxj1Yf1XOELUeb7m4QCnm-IXQ..%3a%3aqVdA8pQysh8GCejDKZHRiw..%3a%3aBFSH&%3bs=unknown&%3bp=16&%3bas=http%3a%2f%2fpt.scribd.com%2fdocument%2f363488373%2fO-Uso-das-Tecno... https://search.lycos.com/bnjs.php?u=fwAGVNcn-bWgJKh12llxys1KtWjzzL3MMBvipVl6WXytxWkYU7WgG-SKCXIHbpxj1Yf1XOELUeb7m4QCnm-IXQ..%3a%3aqVdA8pQysh8GCejDKZHRiw..%3a%3aBFSH&%3bs=unknown&%3bp=16&%3bas=http%3a%2f%2fpt.scribd.com%2fdocument%2f363488373%2fO-Uso-das-Tecno... https://search.lycos.com/bnjs.php?u=fwAGVNcn-bWgJKh12llxys1KtWjzzL3MMBvipVl6WXytxWkYU7WgG-SKCXIHbpxj1Yf1XOELUeb7m4QCnm-IXQ..%3a%3aqVdA8pQysh8GCejDKZHRiw..%3a%3aBFSH&%3bs=unknown&%3bp=16&%3bas=http%3a%2f%2fpt.scribd.com%2fdocument%2f363488373%2fO-Uso-das-Tecno... https://search.lycos.com/bnjs.php?u=fwAGVNcn-bWgJKh12llxys1KtWjzzL3MMBvipVl6WXytxWkYU7WgG-SKCXIHbpxj1Yf1XOELUeb7m4QCnm-IXQ..%3a%3aqVdA8pQysh8GCejDKZHRiw..%3a%3aBFSH&%3bs=unknown&%3bp=16&%3bas=http%3a%2f%2fpt.scribd.com%2fdocument%2f363488373%2fO-Uso-das-Tecno... https://search.lycos.com/bnjs.php?u=fwAGVNcn-bWgJKh12llxys1KtWjzzL3MMBvipVl6WXytxWkYU7WgG-SKCXIHbpxj1Yf1XOELUeb7m4QCnm-IXQ..%3a%3aqVdA8pQysh8GCejDKZHRiw..%3a%3aBFSH&%3bs=unknown&%3bp=16&%3bas=http%3a%2f%2fpt.scribd.com%2fdocument%2f363488373%2fO-Uso-das-Tecno... https://search.lycos.com/bnjs.php?u=fwAGVNcn-bWgJKh12llxys1KtWjzzL3MMBvipVl6WXytxWkYU7WgG-SKCXIHbpxj1Yf1XOELUeb7m4QCnm-IXQ..%3a%3aqVdA8pQysh8GCejDKZHRiw..%3a%3aBFSH&%3bs=unknown&%3bp=16&%3bas=http%3a%2f%2fpt.scribd.com%2fdocument%2f363488373%2fO-Uso-das-Tecno... https://search.lycos.com/bnjs.php?u=fwAGVNcn-bWgJKh12llxys1KtWjzzL3MMBvipVl6WXytxWkYU7WgG-SKCXIHbpxj1Yf1XOELUeb7m4QCnm-IXQ..%3a%3aqVdA8pQysh8GCejDKZHRiw..%3a%3aBFSH&%3bs=unknown&%3bp=16&%3bas=http%3a%2f%2fpt.scribd.com%2fdocument%2f363488373%2fO-Uso-das-Tecno... http://www.uel.br/eventos/jornadadidatica/pages/arquivos/III%20Jornada%20de%20Didatica%20-%20Desafios%20para%20a%20Docencia%20e%20II%20Seminario%20de%20Pesquisa%20do%20CEMAD/O%20USO%20DAS%20TECNOLOGIAS%20EDUCACIONAIS%20COMO%20FERRAMENTA.pdf http://www.uel.br/eventos/jornadadidatica/pages/arquivos/III%20Jornada%20de%20Didatica%20-%20Desafios%20para%20a%20Docencia%20e%20II%20Seminario%20de%20Pesquisa%20do%20CEMAD/O%20USO%20DAS%20TECNOLOGIAS%20EDUCACIONAIS%20COMO%20FERRAMENTA.pdf http://www.uel.br/eventos/jornadadidatica/pages/arquivos/III%20Jornada%20de%20Didatica%20-%20Desafios%20para%20a%20Docencia%20e%20II%20Seminario%20de%20Pesquisa%20do%20CEMAD/O%20USO%20DAS%20TECNOLOGIAS%20EDUCACIONAIS%20COMO%20FERRAMENTA.pdf http://www.uel.br/eventos/jornadadidatica/pages/arquivos/III%20Jornada%20de%20Didatica%20-%20Desafios%20para%20a%20Docencia%20e%20II%20Seminario%20de%20Pesquisa%20do%20CEMAD/O%20USO%20DAS%20TECNOLOGIAS%20EDUCACIONAIS%20COMO%20FERRAMENTA.pdf http://www.uel.br/eventos/jornadadidatica/pages/arquivos/III%20Jornada%20de%20Didatica%20-%20Desafios%20para%20a%20Docencia%20e%20II%20Seminario%20de%20Pesquisa%20do%20CEMAD/O%20USO%20DAS%20TECNOLOGIAS%20EDUCACIONAIS%20COMO%20FERRAMENTA.pdf http://www.uel.br/eventos/jornadadidatica/pages/arquivos/III%20Jornada%20de%20Didatica%20-%20Desafios%20para%20a%20Docencia%20e%20II%20Seminario%20de%20Pesquisa%20do%20CEMAD/O%20USO%20DAS%20TECNOLOGIAS%20EDUCACIONAIS%20COMO%20FERRAMENTA.pdf http://www.uel.br/eventos/jornadadidatica/pages/arquivos/III%20Jornada%20de%20Didatica%20-%20Desafios%20para%20a%20Docencia%20e%20II%20Seminario%20de%20Pesquisa%20do%20CEMAD/O%20USO%20DAS%20TECNOLOGIAS%20EDUCACIONAIS%20COMO%20FERRAMENTA.pdf http://www.uel.br/eventos/jornadadidatica/pages/arquivos/III%20Jornada%20de%20Didatica%20-%20Desafios%20para%20a%20Docencia%20e%20II%20Seminario%20de%20Pesquisa%20do%20CEMAD/O%20USO%20DAS%20TECNOLOGIAS%20EDUCACIONAIS%20COMO%20FERRAMENTA.pdf CADORSO, Gustavo. 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