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Patologias ovarianas das fêmeas domésticas

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Alterações do desenvolvimento
Ovário supranumerário1. 2.Ovário acessório
Terceira glândula, separada das
outras e ectópica. Alteração rara,
acontece mais em bovinos.
Glândula acessória, próxima aos
ovários normais, com a impressão
que se originam deles.
SINTOMAS
- Depende da sua funcionalidade 
- Subfertilidade: o ovário ectópico
não possui ligação com a veia uterina,
CL não recebe prostaglandina, tem
luteólise tardia.
- Pode ser causa de cio pós OSH
DIAGNÓSTICO
- Palpação retal
- Ultrassonografia
SINTOMAS
- Sempre funcionais
- Causam subfertilidade também
devido a luteólise comprometida
DIAGNÓSTICO
- Palpação retal
- Ultrassonografia
- Mais fácil de diagnosticar
Monyk Dias
3. Agenesia ovariana
4. Hipoplasia ovariana
Ausência do desenvolvimento da glândula, pode ser uni ou
bilateral. É raro, de caráter hereditário (autossômico dominante).
Anomalia ovariana mais comum, consiste no subdesenvolvimento das
células . É hereditária de caráter autossômico recessivo, e irreversível.
SINTOMAS
- Fêmeas com agenesia unilateral podem ciclar
- Bilateral: infertilidade e subdesenvolvimento
do trato genital tubular e das mamas
DIAGNÓSTICO
- Palpação retal
- Ultrassonografia
APRESENTAÇÃO
Unilateral
Bilateral
- Parcial
- Total
- Parcial
- Total
- Ovário liso, tamanho reduzido, ausência de folículo ou
CL, formato fusiforme, sulcos longitudinais e ausência de
cicatrizes foliculares;
- Quando for parcial, apenas a parte comprometida que
será lisa, com presença de sulcos e sem folículo ou CL
Monyk Dias
DIAGNÓSTICO
- Infertilidade quando tratar-se de uma fêmea com hipoplasia bilateral
total, pode possuir subdesenvolvimento do trato genital tubular.
- Células germinativas com menos atividade ou com qualidade duvidosa.
SINTOMAS
-Pode ser realizada biópsia do ovário
HIPOPLASIA TOTAL: Geralmente diagnostica em fêmeas jovens, com
ausência de cio e através do exame ginecológico.
HIPOPLASIA PARCIAL: Diagnóstico mais complicado, geralmente em
fêmeas adultas, com cios irregulares e baixa taxa reprodutiva.
(SANTOS, R.) (SANTOS, R.)
Monyk Dias
*Hipotrofia ovariana
Diagnóstico diferencial para hipoplasia, é uma
alteração adquirida e reversível. Causada por
deficiência nutricional ou doenças caquetizantes,
células se desenvolveram normalmente e sofreram
regressão.
Monyk Dias
DIAGNÓSTICO
- Histórico
- Exame ginecológico
- Anestro temporário
Distúrbios circulatórios
 Esclerose vascular e atrofia1. 2.Hemorragia
- Ocorrência baixa
- Causas: senilidade ou trauma
- Fibrose ovárica adquirida e irreversível
DIAGNÓSTICO
- Histórico
- Exame ginecológico
- Anestro (pode ou não acontecer)
- Causas: trauma ou
palpação inadequada
- Enucleação de CL
- Ruptura manual de cisto
- Ovulações (hemorragia
fisiológica)
- Problemáticas quando
causam aderências, 
LESÃO CICATRIZ FIBRINA ADERÊNCIA SUBFERTILIDADE
- São raros
- Causas: infecções ascendentes
ou iatogênica (aspiração
folicular), secundários a metrites
ou salpingite 
Monyk Dias
Processos inflamatórios
 Ooforites1. 2. Abcesso
- Inflamação da gônada (raras)
- Causas: ascensão de
infecções ou inflamações
uterinas e tuberculose
3. Aderências
- Acontece principalmente nas fímbrias
- Causas: lesões, hemorragias, infecções, palpação grosseira
(S
A
N
TO
S
, R
.)
(S
A
N
TO
S
, R
.)
Monyk DiasCistos ovarianos
 Cistos paraováricos1.
2. Cistos foliculares
Vesículas adjacentes aos ovários, não são
considerados cistos verdadeiros. Originam-se no
Ductor de muller ou Wolff, não interferem na
ciclicidade da fêmea, são de difícil diagnóstico
(palpação ou US) e possuem consistência firme.
(S
A
N
TO
S
, R
.)
Alteração ovariana mais comum. Estrutura folicular anovulatória
(ausência de ovócito ou ovócito degenerado) de 25mm, produtora de
estrógeno (E2), maior que o folículo, que perdura por
aproximadamente 10 dias com ausência de CL e ciclo estral.
SINAIS AGUDOS
- Relaxamento dos ligamentos
- Virilismo
- Anestro: E2 persistente
dessensibiliza SNC
- Elevação de cauda
- Cios irregulares
- Repetição de cios
- Ninfomania
SINAIS CRÔNICOS
-Mucometra/Hidrometra
- Alteração de mugido
(metaplasia em epitélio
de laringe)
- Agressividade
Monyk DiasPATOGENIA
Falha na maturação folicular, de possível predisposição genética. GnRH
falha, defeito em receptores de LH ou liberação inadequada, ainda está
pouco definido. 
PREDISPOSIÇÃO
- Idade
- Estresse
- Má nutrição
- Produção leiteira
- Hereditariedade
- Retenção placentária
- Infecção uterina
- Alterações endócrinas
LIIBERAÇÃO DE
CORTISOL
INFECÇÃO
UTERINA
ENDOTOXINAS
BACTERIANAS
ESTRESSE
SUPRESSÃO DE
FSH E LH
NÃO OVULAÇÃO E SECREÇÃO
DE E2 PERSISTENTE 
PROGNÓSTICO
Favorável para animal
recém parido ou com
cisto apresentado pela
primeira vez.
NÃO É CONSIDERADO
CISTO VERDADEIRO SE
EXISTIR CL OU NÃO
ALTERAR O CICLO
Monyk DiasDIAGNÓSTICO
- Histórico: cio frequente ou anestro persistente
- Exame ginecológico: vesícula em ovário e ausência de CL (repetir em 10D)
TRATAMENTO
- Induzir sua luteinização: hCG, LH e GnRH
- Sensibilizar o hipotálamo para próximo ciclo: Progesterona
- Luteólise do CL formado: PGF2α
QUANDO FOR REALIZAR IA:
Dia 0 – GnRH + dispositivo intravaginal P4
Dia 7- Aplica PGF + dispositivo intravaginal P4
Dia 9 – Aplica GnRH
Dia 11 – IATF
QUANDO NÃO DESEJA IA:
Dia 0 – GnRH + dispositivo intravaginal P4
Dia 7- Aplica PGF + dispositivo intravaginal P4
(S
A
N
TO
S
, R
.)
(S
A
N
TO
S
, R
.)
ANESTRO
*Corpo lúteo cavitário
3. Cistos luteinizados
Formação ovariana com células luteinizadas, menores que um cisto
folicular e com parede espessa. Passaram por luteinização sem ovulação.
Pode acontecer antes ou depois do tratamento de um cisto folicular
RETARDAMENTO DA
SECREÇÃO DE LH
LUTEINIZAÇÃO
SEM OVULAÇÃO
PRODUÇÃO
DE P4
TRATAMENTO: Induzir luteólise: PGF2α
Diagnóstico diferencial para os cistos luteinizados, são CL normais, com
cavidade protuberante (anteriormente preenchida por antro). Não é
patológico e não altera na ciclicidade.
D
esC
ôtea
ux, L. et a
l. 2
0
0
9
D
esC
ôtea
ux, L. et a
l. 2
0
0
9
D
esC
ôtea
ux, L. et a
l. 2
0
0
9
Monyk DiasTumores ovarianos
 De superfície: epitélio celômico1.
2. Estroma gonadal
- Comum em cadelas: Cisto adenoma papilífero ou adenocarcinoma
- Geralmente bilaterais, 10 cm ou maiores, aspecto de couve-flor
- Causas: estimulação prolongada com P4
- Podem causar ascite: comprimem retorno venoso
CÉLULAS DA TECA
(TECOMA)
CÉLULAS DA
GRANULOSA
CÉLULAS LUTEAIS
(LUTEOMA)
PRODUZEM
ANDROGÊNIOS
PRODUZEM
ESTROGÊNIOS
PRODUZEM
PROGESTERONA
- Geralmente são unilaterais, lisos e benignos.
- Cistos ou sólidos.
- Hiperestrogenismo (vaca)
- Éguas: comportamento
de macho
- Anestro
- Estro contínuo ou
intermitente
SINTOMAS
Monyk Dias
3. Células germinativas
- Disgerminomas: raros, frequente em cadelas
- Malignos e metastáticos
- Unilaterais, lisos, macios, cinzas, causam hemorragia e necrose
- Teratomas: tumor de células indiferenciadas
- Belignos, sólidos ou císticos, possuem secreção sebácea, pelos,
tecidos neurais, ósseos e adiposo. 
- Mais comum em éguas
4. Tecido de suporte
- Fibroblastos 
- Musculatura lisa
- Vasos
5. Metástases
- Carcinoma mamário (cadelas)
- Carcinoma intestinal (vacas)

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