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Constituição histórica da psicologia organizacional e do trabalho no Brasil -G3 (1)

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Até quase o fim do século XIX, a economia brasileira era
essencialmente escravocrata. Devido ao aumento de imigrantes e
europeus, começou o cultivo do café. O que ocasionou um sucesso
razoável e com isso mais estrangeiros chegando às capitais
brasileiras. Então, nas duas primeiras décadas do século XX,
surgiram muitos centros urbanos formados por emergentes. E
consequentemente, se deu início ao movimento migratório rural,
passando a desenvolver a mão de obra necessária à industrialização.
A primeira, Léon Walther traz a psicotécnica que foi o instrumento no qual viabilizou as propostas tayloristas.
Henri Piéron, a partir dela inicia os estudos dos testes psicológicos, conhecidos também como exame
psicotécnico, com o objetivo de selecionar empregados.É através do Instituto de Organização Racional do
Trabalho (IDORT), criado em 1930, que se expande as aplicações da psicologia ao trabalho no Brasil. Que
psicólogos reproduzem a busca de racionalização, através da aplicação de testes psicológicos, com objetivo
econômico de aumentar a produtividade das empresas, com isso a psicologia passou a fornecer apoio e
legitimidade às práticas e métodos administrativos.
A segunda fase, psicologia organizacional, nasce pela intensificação da industrialização no País,
principalmente a partir da Era Vargas. Acompanhou a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), ganho
da luta da classe operária, por melhores condições laborais para regulamentar direitos e benefícios
dos trabalhadores. Mesmo com a expansão das organizações produtivas, a mão de obra ainda era
desqualificada. Após a intensificação no governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961), que cresceu a
qualificação dos trabalhadores, e maior atenção passou a ser dirigida aos métodos de gestão mais
apropriados às condições e às características da realidade brasileira.
Em 1984, foi lançada uma coletânea de textos organizada por Silvia Lane e Wanderley Codo, Psicologia
social: o homem em movimento, que incluiu um capítulo intitulado “O papel do psicólogo na organização
industrial - este texto causou um grande impacto e crítica, o que repercutiu na discussão da inserção do
psicólogo nas organizações e sobre a necessidade de construção de um modelo de atuação que não
olhasse exclusivamente as necessidades da gestão em consequência da organização ou capital. Daí se
inicia a inclusão de olhar também para os problemas de saúde do trabalhador, ampliando assim a
diversificação dos contextos de organização os quais os psicólogos atuam na gestão de pessoas.
É neste cenário que surge a
psicologia aplicada ao trabalho no
Brasil, dessa época, tentando junto
ao meio científico e inovador no
controle dos processos produtivos,
devido às que ocorriam na economia
brasileira. Tentando se guiar pelas
ideias da administração científica de
Taylor, no qual buscava
possibilidades de uma maior
eficiência econômica, com o objetivo
de melhoria das condições do
trabalho operário.
 
Constituição histórica da psicologia
organizacional e do trabalho no Brasil

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