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Aula 2 - Resistência ao Imperialismona África e na Ásia (17-02-21) - Aula CMSP

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1
1ª série do Ensino Médio 
Componente: História
Profª Luize Coutinho de Oliveira
Profª Janaína Jardim
Equipe
CMSP/SEDUC-SP
Fevereiro de 2021
Resistências ao Imperialismo na África e na Ásia
Apontar as principais formas de resistência desenvolvidas pelos povos da África e da Ásia contra o Neocolonialismo.
Habilidade do Currículo Paulista - EFAF: 
EF09HI14 - Caracterizar e discutir as dinâmicas do colonialismo no continente africano e asiático e as lógicas de resistência das populações locais diante das questões internacionais.
Objetivos da aula
Agora, eu vi que alguns de vocês temem ir em frente para lutar pelo nosso rei. Se fosse nos dias corajosos de Osei Tutu, Okomfo Anokye e Opuku Ware I, os chefes não iriam ficar sentados, vendo seu rei ser levado sem atirar nenhum tiro. Nenhum homem branco poderia ter ousado falar com o Chefe de Asante da maneira como o governador falou com vocês esta manhã. É verdade que a bravura dos Asante acabou? Não posso acreditar. Não pode ser! Devo dizer isso: se vocês, homens de Asante, não irão em frente, então nós iremos. Hei de chamar minhas companheiras mulheres. Nós iremos lutar contra o homem branco. Nós iremos lutar até que a última de nos caia no campo de batalha.
Leitura compartilhada
Wikipédia. Yaa_Asantewaa. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Yaa_Asantewaa. Acesso em: 3 fev. 2021.
Acabamos de ler o pronunciamento de Yaa Asantewaa, rainha-mãe de Ejisu, do Império Ashanti, atual Gana, quando Frederick Hodgson, o governador geral britânico da Costa do Ouro, exigiu que lhe entregassem o Trono de Ouro, símbolo da nação Asante. O que a leitura nos revela sobre:
O papel das mulheres no reino Asanti?
Os métodos de controle dos britânicos em relação aos territórios e à exploração de riquezas?
Hora da interação pelo chat
4 min.
Egito
O movimento foi liderado pelo coronel Ahmad Urabi e teve início na década de 1880. Nesse período, o governo se posicionava alinhado aos interesses otomanos (turcos) e britânicos. O exército encabeçou esse movimento revolucionário, que desejava a libertação do Egito.
Sudão
Movimento conhecido como Mahdiyya, liderado por Muhammad Ahmad al-Mahdi. O Mahdiyya foi um rebelião ocorrida no Sudão contra a dominação dos otomanos, que assumiu propriedades de uma Guerra Santa (Jihad). Iniciou-se a partir do movimento de resistência e libertação do Egito.
Alguns exemplos da resistência africana
Domínio Público. Wikimidia Commons. Disponível em: https://commons.wikimediaorg/wiki/File:Nationalisation_of_Suez_
canal_memory_1966.jpg. Acesso em: 3 fev. 2021.
Saiba mais: 
Canal de Suez!
https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/sites/7/download/EF%20anos%20finais%202020%20-%20Caderno%20do%20Aluno%20-%20Vol%202/SPFE%209%20ano%20EF%20vol%202%20PARTE%202.pdf 
6
Costa do Ouro (atualmente Gana)
A rebelião Ashanti (1890-1900) ocorreu na Costa do Ouro, atual Gana, após os colonizadores britânicos terem substituído os líderes tradicionais por outros governantes, provocando a revolta dos ashanti, que se rebelaram. 
Tanzânia, Ruanda, Burundi e partes de Moçambique.
A revolta de Maji-Maji (1905-1907) teve como líder Kinjikitile, que reuniu diversos grupos étnicos na África Oriental Alemã (atual Tanzânia) contra a exploração imposta pelos colonizadores alemães. 
Senegal 
A rebelião de Mamadou Lamine (1898-1901) ocorreu no Alto Senegal. Mamadou Lamine liderou rebeldes muçulmanos contra os colonizadores franceses.
Alguns exemplos da resistência africana
São Paulo Faz Escola, 2020. Caderno do Aluno, História, 9º Ano EF, vol. 2, p. 43.
https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/sites/7/download/EF%20anos%20finais%202020%20-%20Caderno%20do%20Aluno%20-%20Vol%202/SPFE%209%20ano%20EF%20vol%202%20PARTE%202.pdf 
7
Também conhecida como Revolta dos Sipais, Revolta dos Sipaios ou Grande Rebelião hindu, esse conflito iniciou-se com os cipaios, soldados hindus que serviam aos oficiais ingleses, promovendo ataques pontuais contra seus superiores. Com o apoio da população, a rebelião logo se transformou em um conflito armado que se espalhou pela Índia.
Resistência hindu - Revolta dos Cipaios (1857)
PlaneMad. CC BY-SA 3.0 Wikimedia Commons. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/
File:Indian_revolt_of_1857_states_map.svg. Acesso em: 3 fev. 2021.
8
Causas: 
Abusos de poder por parte das autoridades britânicas;
Empobrecimento dos hindus;
Racismo contra os hindus, praticado pelos britânicos;
Ocidentalização da cultura hindu, promovida por meio de proibições de práticas tradicionais.
Consequências: 
Devido à superioridade militar britânica, a Revolta dos Cipaios foi duramente sufocada;
Foi nomeado um vice-rei inglês para a Índia;
Em 1876, a rainha Vitória é proclamada Imperatriz da Índia.
Causas e consequências da Grande Rebelião
Domínio Público. Wikimedia Commons. Disponível em: https://commons.wikimedia.
org/wiki/File:British_soldiers_looting_Qaisar_Bagh_Lucknow.jpg. Acesso em: 3 fev. 2021.
Soldados britânicos pilhando Qaisar Bagh Lucknow.
9
As Guerras do Ópio, ou Guerra Anglo-Chinesa, foram conflitos armados ocorridos entre o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda (atual Reino Unido) e o Império Qing (atual China), nos anos de 1839-1842 e 1856-1860. [...]. Em 1839, o ópio ameaçava seriamente não só a estabilidade social e financeira do Império Qing, como também a saúde dos soldados. [...].
Guerras do Ópio (1839-1842 e 1856-1860) 
Wikipédia. Guerras do Ópio. Adaptado. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerras_do_%C3%B3pio. Acesso em: 3 fev. 2021.
Em 18 de março de 1839, o imperador lançou um novo decreto, com um forte apelo à população. Por meio de um panfleto, advertiu sobre o consumo do ópio. [...]. No mesmo ano, diante do assassinato brutal de um súdito chinês por marinheiros britânicos embriagados em Cantão, o comissário imperial chinês ordenou a expulsão de todos os ingleses da cidade. Na ocasião, o governo chinês confiscou e destruiu cerca de 20 mil caixas de ópio nos depósitos britânicos, expulsando da China os seus responsáveis, súditos da Grã-Bretanha. [...].
10
Guerras do Ópio (1839-1842 e 1856-1860)
1- Edward Duncan. Domínio Público. Wikimedia Commons. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Destroying_
Chinese_war_junks,_by_E._Duncan_(1843).jpg
2- Domínio Público (EUA/CHN). Wikimedia Commons. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:
%E4%B8%AD%E5%9C%8B%E4%BA%BA%E6%9C%8D%E9%A3%9F%E9%B4%89%E7%89%87%E5%9C%96.PNG. Acessos em: 3 fev. 2021.
Embarcações chinesas bombardeadas durante a 1ª Guerra do Ópio, em 1841 (à esq.) e chineses se viciando em ópio (à dir.)
11
Tratado de Nanquim (1842)
Capitão John Platt, Voluntários de Bengala. Gravado por John Burnet. Domínio Público. Wikimedia Commons.
Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_Signing_of_the_Treaty_of_Nanking.jpg. Acesso em: 3 fev. 2021.
Após o Império Chinês ter ordenado a destruição de 1400 toneladas de ópio, trazidas pela Inglaterra, a Coroa Britânica reagiu declarando guerra à China. Vitoriosa, a Inglaterra impõe ao Império Chinês a assinatura do Tratado de Nanquim, que estabelecia, entre outras medidas, a abertura de cinco portos chineses para o livre comércio de mercadorias inglesas.
Assinatura do Tratado de Nanquim, pintura de 1846.
12
Saiba mais!
https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/sites/7/download/EF%20anos%20finais
%202020%20-%20Caderno%20do%20Aluno%20-%20Vol%202/SPFE%209%20ano%20EF%20vol%202%20PARTE%202.pdf 
#HistoriaCMSP
Mahatma Ghandi: 
Acesse o site da EFAPE e faça o download do Caderno do Aluno, 9 ano EF, vol. 2, Parte 2.
Nelson Mandela: 
Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.
	ATITUDE HISTORIADORA	
	Planejamento e organização	Para realizar a pesquisa, planeje e organize cada passo de seu projeto para facilitar sua investigação e elaboração.
	Escolha um objeto e um tema de pesquisa	Selecione o tema do seu interesse e dentro do objeto que você pretendepesquisar.
	Identificação, seleção e comparação	A partir do tema, identifique as fontes e selecione as mais adequadas, de acordo com a pergunta que pretende responder.
	Interpretação e análise	Investigar as fontes selecionadas, interpretando cada detalhe para construção de suas hipóteses, levando em consideração o contexto da época estudada.
	Conclusão	Anote os resultados obtidos e apresente-os conforme for solicitado.

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