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adulto maduro

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A vida adulta é tida como uma face estável e sem grandes mudanças. Seguindo esta linha de raciocínio, a vida adulta é uma face de estabilidade onde a personalidade do indivíduo mantém as suas características o adulto e tido como alguém que sem tem a versão a mudança, mas opiniões emergem em sentido contrário fomentado a ideia que a vida de adulto e tudo menos estável e imutável.
O conhecimento da vida adulta esta muito mais ligado a questões praticas na vida real, e geralmente os adultos procuram aprender para resolver os problemas do seu dia-a-dia.
É necessário compreender a vida adulta com um período de evolução não se limitando apenas ao nível cognitivo. A vida adulta é vista como uma fase onde o individuo atinge a maturidade, no entanto tal não significa que seja, equilibrada, estática e mutável. Não existem uma visão linear e singular para o período da idade adulta, onde emergiram e emergem várias correntes epistemológicas divergentes. Assim sendo iremos procurar descrever as diferentes perspetivas sobre as transformações que acompanham o individuo da fase adulto.
Desenvolvimento no jovem adulto:
Levinson (1974, 1978) acha que a vida adulta e alternada por períodos de estabilidade e de mudança. Aos períodos de mudança seguem-se momentos de integração, ocorrendo mudanças na estrutura do individuo na forma como ele se vê a si, ao mundo e aos outros. Nas épocas de mudança na vida do individuo, os papeis como o casamento, ser pai, divorcio, viuvez, etc. Assumem grande importância. Importância dos papeis, quer as tarefas especificas prendem-se pelas espectativas sociais do individuo bem como pela forma como o individuo encara esses papeis.
Segundo Levinson a alternância na vida do individuo entre as estruturas estáveis e de mudança podem ser representadas por faixas etárias.
Lowenthal (1975) sublinha a necessidade de termos em conta a importância dos papeis definidos socialmente nos ciclos das estruturas de estabilidade e mudança, dando menos importância à idade cronológica desses mesmos ciclos.
Weathersby (1978) enfatiza que as diversas faces do círculo de vida são marcadas por acontecimentos tais como: casamento, ser pai, entrada dos filhos na escola, etc., e pelas novas tarefas que tem de assumir. A tensão criada pelos acontecimentos e pelas tarefas que o individuo tem de desempenhar geram um conflito entre a capacidade do individuo e exigência dos novos acontecimentos.
McClusy (1986) diz que a mudança na vida adulta é marcada por períodos críticos decididamente importantes para os envolvidos durante as quais podem surgir mudanças marcantes em ternos sociais e nas relações sociais. Ingressar no mundo do trabalho progressão na carreira, mudanças de trabalho, desemprego podem representar períodos críticos. Também podemos incluir outra categoria de períodos críticos tais como o casamento, nascimento de um filho viúves.
Brookfild (1987), sugere que estes acontecimentos podem ser positivos ou negativos. Os positivos levam ao crescimento do individuo a novas formas de pensamento e ficam etiquetadas com acontecimentos agradáveis. Os negativos obrigam o individuo a confrontar-se com ele próprio dando origem a novas aprendizagens.
O jovem e a vida profissional.
Riverin-Simard (1984) focou-se no estudo do curso de vida profissional dos adultos usando uma abordagem dos ciclos de vida uma das principais conclusões deste estudo é a de que no decorrer da sua vida profissional, o adulto passa por várias fases de interrogação. Neste seguimento são apresentadas três grandes ciclos durante a vida profissional a primeira é a entrada no mercado de trabalho, onde o individuo da conta entre as diferenças da sua aprendizagem escolar para a pratica profissional (20-35 anos ) o segundo corresponde a reflexão do individuo sobre o seu percurso, ajustando assim o seu percurso profissional (35-50 anos) no terceiro o individuo preocupa-se em criar condições estáveis para a sua reforma.
No decorrer destes três períodos o adulto oscila entre ciclos de interrogação e de estabilidade, sendo a vida adulta caracterizada por um constante dinamismo.
Os jovens e relacionamentos íntimos.
Amizade e amor romântico a idade adulta é marcada também pelas mudanças nos relacionamentos pessoais segundo Erikon, desenvolver relacionamentos íntimos é uma altura crucial deste período.
Intimidade é uma experiência de proximidade, afetuosidade e comunicação (Rosenbluth e Steil, 1995), que pode ou não incluir sexo.
As amizades nesta face tendem em focar-se no trabalho, na partilha de experiências e segredos e nos filhos, baseando-se em interesses mútuos. Os solteiros dependem mais das amizades para preencher as suas necessidades sociais do que os jovens casados. Os adultos jovens empenhados no trabalho e com filhos têm menos tempo para o social a mulher jovem tem mais necessidade da convivência social que os homens jovens.
A amizade e o amor são muitas vezes valores comuns.
Valorizam a companhia mútua, aceitam o outro como são confiam ajudam-se e apoiam-se mutuamente, partilham experiências e sentem-se livres para serem eles próprios.
Ao amor juntam-se a paixão o desejo sexual e de intimidade a pesquisa de Davis-Told sustenta a ideia de que este é o percurso mais acidentado. Os indivíduos ligados pelo amor tendem a criticarem-se mais a criarem um vínculo menos estável conflituoso e ambíguo. É comum os amantes testarem-se para avaliar o relacionamento (Baxtwe & Wilmot, 1984).
Casamento e divorcio:
Atualmente as normas evoluíram e já não ditam que as pessoas se devem casar, ter filhos permanecerem casados e em que idade devem o fazer. O casamento já não é um objetivo central das sociedades evoluídas e industrializadas. Hoje algumas pessoas permanecem solteiras por opção ou por não encontrarem o parceiro ideal. As mulheres são mais independentes e sofrem menos pressão social para se casarem.
Ainda assim maior parte das pessoas acabam por se casar. Apesar das diferenças e das dificuldades serem inevitáveis, 50% dos casados permanecem juntos (Kessler, 1984).
É frequente as pessoas felizes no casamento dizerem que são grandes amigos. Outros ingredientes são necessários para um casamento de sucesso tais como a capacidade de resolver os conflitos.
Os casamentos felizes os conflitos são vistos com naturalidade e normalidade, enquanto nos casamentos infelizes os conflitos ficam sem resolução e dão azos a atenção e a hostilidade. A similaridade entre parceiros é também apontada como um ingrediente de estabilidade embora isso também se encontra nos relacionamentos infelizes. Quando as pessoas são semelhantes tendem a ter menos conflitos. A similaridade pode potenciar a capacidade de empatia entre o casal quando o casamento fracassa acontece o divorcio. As diferenças culturais parecem aumentar as hipóteses de divorcio. Hoje em dia as estruturas são mais baseadas no individuo dentro da sociedade e não tanto na unidade familiar como antigamente. Aceitação do divorcio na sociedade e as leis facilitadas do divorcio tornam as separações mais fáceis. Outro dos fatores é a personalidade, características pessoais como autoindulgência, menor autocontrolo podem tornar o convívio entre pessoas mais difíceis tornando impossível solucionar as dificuldades conjugais.
O divorcio maioritariamente parece ser doloroso. Geralmente causa stress, solidão, depressão e isolamento. Existe uma boa parte que fica a remoer nas causas da rotura, e muitas vezes procuram ajuda profissional. Os divorciados têm tendência a ser mais infelizes e menos capazes. Os filhos de pais divorciados apresentam uma maior vulnerabilidade, stress, raiva, conflitos e preocupam-se com o futuro dos pais e do deles.
Maternidade e Paternidade:
A maioria dos adultos ainda opta por ser pai/mãe embora a quantidade de filhos por casal seja menor. Rona e Robert Rapoport e os seus colegas (1977) identificaram nove valores em comum que motivam a paternidade/maternidade: a validação do status de adulto e da identidade social, muitos adultos acham que a vida sem filhos é incompleta; expansão do eu, através dapaternidade/maternidade os pais ligam-se a novas gerações; realização dos valores morais, a criação do filho contribuiu para o bem geral da sociedade; criação de novos laços sociais, aumento das fontes de afeto e amor do adulto; estimulação agradável, as crianças são fontes de alegria e novidades; realização, competência, criatividade, gerar um ser bonito e complexo; poder e influência, sobre o filho; comparação e competição social comparando e competindo com os bebes dos outros; utilidade económica, pensando na ajuda futura da criança em relação á família e a velhice.
Desenvolvimento psicossocial:
Erikson (1963, 1976) empenhou-se no estudo do desenvolvimento da personalidade tendo uma grande influencia e impato nos estudos seguintes sobre o desenvolvimento humano. Para este, o desenvolvimento da personalidade perlonga-se ao longo da vida, interessando apenas os estádios da personalidade na vida adulta para a abordagem deste trabalho.
Cada uma dessas etapas ou estágios relacionam-se entre si em cadeia e todos eles dependem do desenvolvimento adequado de cada etapa.
Cada ciclo é caracterizado por uma crise psicossocial assente no crescimento fisiológico, e nas exigências colocadas aos indivíduos pelos outros.
Os jovens adultos estão prontos para criar vínculos sociais duradouros, que se traduz em mostrar interesse, compartilhar e confiar nos outros. A intimidade significa a capacidade intimidade sexual, agora a generalidade desenvolve-se com vista a maturidade genital. A intimidade significa também desenvolver uma autêntica e mutua intimidade psicossocial com o outro, seja na amizade, nos relacionamentos, ou na inspiração conjunta. O perigo desta etapa e o isolamento devido á incapacidade de correr riscos devido ao medo das consequências dessa mesma intimidade. A verdadeira intimidade só e possível se o individuo já tiver desenvolvido a sua identidade. Deixa de “ser eu sou” para o “nós somos”. A etapa da generatividade é ir para além das suas capacidades, interesses pessoais, e certezas pessoais o fato de ser filhos não significa automaticamente generatividade o perigo desta etapa é a estagnação assim denominada por Erikson.
A última epata corresponde ao auge da sua maturidade: a fase da integridade. Esta maturidade permite ao individuo aceitar o seu ciclo vital bem como aqueles que o rodeiam. Na integridade o individuo não receia encarar o seu passado e compreendê-lo bem como o percurso das pessoas que o acompanharam.
O perigo desta etapa reside no desespero em que o individuo não aceita que o tempo é limitado e que pode ser curto para recomeço em vista em contar rumos alternativos para a sua integridade.
Conclusão:
 O desenvolvimento do jovem adulto é influenciado pelos acontecimentos vividos desde a infância até a adolescência.
No início da fase jovem do adulto importantes decisões são tomadas, principalmente sociais e emocionais. Para Levinson e Erikson aos 22 anos o individuo adquire maior autonomia em relação aos progenitores e entra na face de estabilidade, através dos seus próprios relacionamentos afetivos tendem em vista a criação do seu próprio núcleo familiar. Mais ou menos aos 28 anos entra na fase de transição onde analisa o seu padrão de vida escolhendo os caminhos em ternos profissionais e pessoais. Pro volta dos 33 anos é atingido um novo período de estabilidade focando-se no desenvolvimento das suas capacidades profissionais tendo em conta a sua experiência adquirida.
É difícil determinar o início e términos dos ciclos porque o individuo poderá passar por outras fases. A mudança na juventude na fase adulta esta condicionada ao fim do seu período escolar e entrada no mercado de trabalho, casamento, nascimento dos filhos etc.
Atualmente este modelo e seguido porem não de uma forma linear. Nas demais fases da nossa vida somos desafiados constantemente em encarar as modificações impostas pelas experiências, escolhas, sucessos e frustrações abrindo caminho para novas fases de aprendizagem.

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