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Os aspectos da saúde no Brasil

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A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Os aspectos da saúde no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa do seu ponto de vista
TEXTO I
A saúde pública no Brasil, como sabemos, é muito completa e alcançou resultados bastante positivos desde que o Sistema Único de Saúde foi criado, porém enfrenta inúmeras dificuldades, comprometendo a qualidade do atendimento à população. Além disso, em um país de dimensões continentais e tão heterogêneo, a saúde, assim como outros aspectos (educação, segurança) é bastante discrepante no território.
A saúde no Brasil se divide hoje em pública e suplementar. A saúde pública está estruturada dentro do Sistema Único de Saúde, mais conhecido como SUS, já a saúde suplementar é a saúde privada, que compreende os planos de saúde. Mesmo que algum cidadão opte por utilizar a saúde privada e adquira um plano de saúde, seja individualmente ou por convênio da empresa em que trabalha, ele não perde o direito de utilizar o SUS. Afinal, um de seus princípios é a universalidade, que significa que todos os brasileiros têm direito aos serviços de saúde. É interessante notar a discrepância dos valores investidos nesses dois casos. Em uma de suas palestras, Drauzio Varella mostra que o SUS investe cerca de R$ 103 bilhões por ano e atende 75% da população brasileira, já a saúde suplementar, que atende apenas 25% dos cidadãos, investe R$ 90,5 bilhões. Isso quer dizer que os gastos por paciente são, em média, três vezes mais altos na saúde suplementar do que na saúde pública.
Disponível em: . Acesso em: 28 de maio de 2021.
TEXTO II
É sabido que a saúde pública do país e o seu sistema de atendimento são modelos de referência no mundo inteiro. Desenvolvido para abranger a diversidade que o Brasil apresenta, o SUS (Sistema Único de Saúde) tem como base a integralidade, a universalidade e a equidade de todos os pacientes e trabalhadores. Criado para democratizar a saúde brasileira, o SUS tinha como interesse oferecer serviços de qualidade para a população, destacando o serviço público como um direito de todos os cidadãos. Acontece que, ao longo da história de sua consolidação, o sistema público foi deixado de lado e passou a gerar grandes problemas aos profissionais da área. Esse cenário é alterado significativamente neste momento em que estamos diante da pandemia de coronavírus, vivenciada nos meses de 2020, que impactará a assistência clínica à população de risco em virtude das condições de infraestrutura dos serviços em saúde. Atualmente, o SUS cobre cerca de 75% da população brasileira. Por si só, esse não é o problema, já que uma das bases do sistema é a universalidade, ou seja, garantir que todos tenham direito aos serviços de atenção à saúde. No entanto, onde mora o desafio, então? A resposta é simples: nos baixos investimentos. Só em 2017, o governo bloqueou aproximadamente 42 bilhões de reais com gastos públicos, sendo que parte desse dinheiro era destinado ao SUS (para a implementação de melhorias técnicas, administrativas e de infraestrutura). Com isso, os gastos permaneceram os mesmos, mas a verba que entrava era menor — somente 3,6% do orçamento estatal —, fazendo com que o sistema tivesse uma quebra e dificultando ainda mais o aprimoramento da saúde pública. Além disso, a ineficiente administração financeira e o repasse irregular de orçamentos prejudicam a qualidade do trabalho, já que tendem a priorizar as unidades de média e alta complexidade, como os hospitais, em vez de investir na atenção básica.
Disponível em: . Acesso em: 28 de maio de 2021.
TEXTO III
A medicina preventiva é aquela direcionada às ações de promoção e proteção da saúde. Entendem-se como promoção da saúde as atitudes que melhoram o funcionamento dos sistemas fisiológicos. Exemplo disso são as práticas de atividades físicas supervisionadas por profissional de saúde, alimentação balanceada, suplementação vitamínica conforme a faixa etária, entre outras intervenções. Dentro da medicina preventiva, é possível desenvolver atividades relacionadas à proteção da saúde, como medidas para evitar o aparecimento das doenças, uma vez que os fatores de risco já são conhecidos. Alguns estabelecimentos de saúde já utilizam ferramentas diagnósticas mais avançadas, como a tomografia computadorizada, radiografia digital, impressora 3D, entre outras, para identificar problemas clínicos em estágio inicial. Nesse contexto, os exames para detecção precoce de câncer, os check-ups médicos periódicos para verificar alterações sugestivas de doenças graves que são avaliadas conjuntamente com a idade dos indivíduos, avaliação das condições de trabalho e de moradia também são ações de prevenção.
Disponível em: <https://medilab.net.br/2020/02/19/qual-e-o-impacto-da-medicina-preventiva-na-gestao-da-saude-publica/>. Acesso em: 28 de maio de 2021.

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