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; o: ~ ... ' ", f CIl3 \' yC \ () (A\~ dos Intelectuais Os INTELEctUAIS constituem um qrupo social ê\ltéc:~r,,- mo e independente, ou cada grupo social possui sua pró):'ria ciltegoria especializada de intelectuais? O problema é.çOJ" plexo por causa elas várias formas que, atê nossos r:i2.,C, "S'·U.-· miu o processo histórico real de Iorruação das d iWé{~ ;'.8 '.;'. tegorias intelectuais, . As mais importantes destas formas s50 duas: 1) Cada 'gl'ÜpO social, nescendovno t,:~'rêE'(~ OL'i;.1L:.õHic de unia Tlinçãõ'csse'1déiTilO' mundo ele produção econnro ica , cria pura si, aç ..mesmo .ternpo. de' um modo ol'\:jÊlnico, umn ôumaís camadas de intelectuais que lhe dão homoqenetdad e e consciência _da. própria função. não apenas no campo úo- nõmíco, mas também no' scctal e no político: c: emprcsàrio '---t----"c-"'''!1itillis1a <'I'iaconsig.o....:o--1:écIÜco da--ind-Ú$-t-t-iél,-o cíen tis!;) do economia política. o organizadorde uma nova cultura, de:: 3 !i um nôvo direito, etc., etc. Deve-se anotar o fato de que o empresário representa uma elaboração social superior. já caracterizada por uma certa capacidade dirigente e técnica (isto é, intel ectual) : êle deve possuir uma certa capacidade têcnlca, não somente·. nã··e·Sfera::testrita"de -sua atividade e de+sua inicíatlva, mas ainda em outras esferas, pele menos nãs=rnaís ·próxibfas····ôã-j'frõâü·çif(j··ê-C-onÔiiiita· -{c!eve"-ser-ütn org1;-niiãdor de núissaae~õlnens;. deve ser um 6i:"gâriiiá~dõr"da ':cq~I~ança" dosquein.Yestem em sua fábrica, dos compra· dores __º.E! .. sua mercadori<!J._.et5:.J., ' . '!" •.... Os empresários -- se não todos, ·pelo menos uma-elite : dêles - devem possuir a capacidade de organizar a socie- dade em s:e.~élJ, em todo o seu complexo organismo' de ser- : viços, inclusive no organismo estatal, em vista da necessida- . de de criar as condições mais favoráveis à expansão da pró- pria classe; ou. pelo menos, devem possuir a capacidade de .-escolher os "prepostos" (empregados especializados) a quem confiar estéj atividade organizativa das relações-qeraís exte- . .riores à fábrica, Pode~se. observar que os intelectuais "or- gânicos", que cada nova classe cria consigo e elabora em seu desenvolvimento' prcqressívo. são, no. mais das vêzes, "es- pecializações" de aspectos parciais da atividade primitiva do \ tipo-social nõvo que a nova classe, deu àluz.' Também os senhores' Feudais eram detentores de uma partfcular capacidade técnica, a militar. e é precisamente-a partir do momento em que a aristocracia perde.o monopólio desta capacidade técnico-militar que se inicia a crise do feu- dalismo, Mas a formação dos intelectuais no mundo ,feudal e no mundo clássico precedente é uma questão que deve ser examinada à parte: estaformação e elaboração segue .cami- nhos e modos que é preciso estudar concretamerite.cAsstrn. :i 1 Os Elementos de Ciénc/a Polític(/, de MOSCA (nova edição nu- montada, 192.3). devem ser examinados pnrn esta. rubrica, . A chama- da "classe política" de Mosca não é mais do que a categoria íntelec- tual do grupo social dominante: o conceito .:de "classe .. política" de Mosca. deve se avizinhar' ao conceito de cllteide: Paréto.vque: é uma outra- tentativa de Interpretar o fenômeno histórico dos intelectuais· e sua. função na vida estntal.."c social. O livro de Mosca é um enorme calhamnço de' carátercsocíológico e".posítívísta, com a tendenclosidade ela política imediata, ademais, o que o toma menos indigesto e Iíte- ràrlamente mais vivo .. ,,", c, 4 ii .\ - i I I 1 i r ,11 ~, l' . L,I; .,. cabe observar que a massa dos camponeses, ainda que de- senvolva uma função essencial no mundo da produção, não elaborélseus próprios intelectuais "orgânicos" e não .. assi- mila" nenhuma camada de intelectuais "tradicionais", ern- bora outros grupos sociais extraiam da massa dos campo- neses muitos' de seus. intelectuais e grande parte dos ínte- . lectuais tradicionais seja de origem camponesa, 2r· Cada grupo.social "essencial", contudo, surgindo na ~ !1/:'·"./;. história a partir da estrutura econômica anterior e como ex- i A L' I: pressão do desenvolvimento desta estrutura, encontrou - ! . pelo mel1Os'na::história quesedesenrolou até aos nossos dias r:'.:.; c!,/: - 'categorias intelectuais preexistentes, as -quais aparec.íarnv ] .\\(.' aliás, como representantes de uma continuidade histórica que i /c-, não Iõra interrompida nem mesmo pelas mais complicadas e i radicais modificações das formas sociais e políticas, ) A~ais "típica destas categorias intelectuais é a dos e:cle~\ slásticos.squenionopolizararn durante muito tempo (numa in- teira Iase-hístôríca ique é parcialmente caracterizada, aliás, por êste.moriopólió ) alguns serviços importantes: a ídeolc- gia religiosa, isto é, a filosofia e a ciência da época, através da escola, da 'instrução, da moral, da justiça, da bene íicê n cía. da assistência, etc, A categoria dos eclesiásticos pode ser consideraCla.comoaC:ategciriá intelectual orqãnicament e li- gada.>Z\.a·r~stocracia fundiária: erajurldícamente eq.uiparada à aristOcÍ·~tia, com a qual dividia o exercí~io da prqprieclade Ieudal-da.terraecuso dos' privilégios estatais '1igados à pro- pricdade.sMas o monopólio das superestruturas por parte dos 2 . Parn:::o::~dÓ-.de·~unl;lcategOria' dêssescíntelectunts,".n mais impor- tante,:,.tãlY;~is:g~i.x*,:;cla.,:;ecl~siá~~i~a~'.·pelo.prestlgio e. pela' função so- cial des~viilvida" nas socíedades pdmitivas :-<a categona dos médicos em sentidà:tátó;-isfô·é,. de todos aquêlesvque "lutam" 0\1 parecem 1\1- tar contra :·ií':mortee nS"doenças- para isso, dever-se-é consultar a llistórla:da:;Medlcina, derAnrnvao CASTIGLIONI. Recorde-se que hou- ve -conexâe ventre a rel,igião.e. a· medicina e que esta conexão con- tinun,ninda::)~.,,.existir,, em, certas ,zonas: hospitais na mão de religiosos no qtie'-·:toca-'·.';i:·certnS funções- de' organlzação,: além do fnro.de.:quc, onde aparece o·rriédic:o.aparecco . padre (exoroismo.> assistência de \'óriostipos;~:étc/)~ ..:-::.Muitas- grandes fjguras religiosas eram tam bêrn, e foram ..concebidas,' como grandes "terapeutas": a idéia do t11ilagre que chegou até à ressurreição dos mortos. Durante muito tempo, per- maneceu a-crença de que os reis curavam pela colocação das mãos. etc, 5 I 2., \ \ " 'eclesiásticos" não foi exercido sem luta e sem limitações: e :'nasceram, conseqüentemente, em várias formas (que devem .ser pesquisadas e estudadas consretam~nte), outras catego- rias, Favorecídas e ampliadasà'medidâ' ern que se reforçava :0 poder central do monarca,até chegar ao absolutismo. Assim. 'foi-se formando a. aristocracia"tú,g~da~ com seus próprios prí- / :ivilégios, .bem comoumacamãdâ~:::âe·c'àdlíÍinistradores. etc.; e Í!também cientistas, tecrtcos. fÍl8sotôs·não eclesiásticos, etc. \ ". .."; . .. ..,.."... ~.;.' . "... ... . -' Dado que estas várias categorias de intelectuais tradi- cionais sentem com "esptrito .siegnlpq"Sua ininterrupta con- tinuidàde-histórica e sua ,:':qualifjC(i.çãQ",, êles consideram a si mesmos com()s~.n'dQi(u.Jº~9.JÍlos~independentes do grupo social dominante '.. Esta autocolocàção não deixa de ter con- seqifênê:ías de grande importânciano campo ideológico e po- lítico: tôda a filosofia idealist<ipode ser Iàcílmente relacío- J.> .•. nada com. está 'posi~âoã-ssumida:-"pélo complexo social dos intelectuais e pode ser definida cOmo a expressão desta uto- li. : ".··~V: ' piasocial ;~egundo a qualos.ínteléctuaís arceditam ser "índe- , " <i\ .: pendentes, autônomos, revestidos' de características pró- í\ 'j'.' ,.,;-" ; "i~~cprias. etc. . Deve-se notar, porém, que .se o Papa e a alta hierarquia da Igreja se crêem mais ligados a Cristo e aos apóstolos do Fi que aos senadores Agnelli e Benní, o mesmo não ocorre com ;r~;: Gentile 'e Croce. por exemplo: Crcc], notadamente, sente-se .lfEe fortemente ligado a Arístótelés e.a Platão, mas não esconde :1' que esteja ligado aoasenadores AgnelJi e Benni; precísamen- i: te nisto deve ser procurada a característica mais marcada .1 ' da filosofia. de .Croce,rI :r Quais são os limites "máximos" da acepção de "íntelec- . ~;::.' . tual"? É possível encontrar u.w;.critério unitário para caracte- .. t~;iç; ".rizar igualmentetôdas·as· ;d1Versa$;.~e:váriadaaatívídades. ín- ':,JW~; • .'. ., •......•. ,. o'.", .' -. \",\.) telectuals,. e para dístínqui-las, ao mesmo tempo e de. modo I ;i: /essenciaI. dos outros aqrupamentossoclaísfO .ê.rro metodoló- \.~ ; gico mais difundido,. ao .que me parece. consiste em se te~r~1 . l:f·:: "hUSCãdo-êst~~itnçâCine'que .é intrínseco às a.t.i. h-o '. .. ,........ . I;';;· 3 Dis~o nasceu a a~P?ã.o~eral de ".inteIe~tual" ou ele, "e$pecialist~", "H ..... a partír :da palavra clcngo, em muitas línguas de ongem neolatma . 'ili.: ou .fortemente influenciadas. através do latim eclestástíco, pelas línguas .'·\f'\ neolatinas, com seu correlatívo de "Iaíeo" no sentido de profano, de não-especlalístn, i i i i 1 !l.- r 1; r I !., , r: I'r ( .~ : ;;1' l~ :!: ',. r 1,1 t > ··~r·'' lI: I':{ l .:1': ;.1; : j ~~ .j';' .~;y;. jt(!' t",., ') fr: (t.:. i'f:~ L', ~ ..•~:: i,': " "; .:. ~:.: 6 :' fi. 'li" t ~. O,,! i' : t ":<.. f:" lt-I';~{.' "r';"/A~~~,~,: ", . vidades Intelectuais, ao invés de buscá-lo no conjunto do sis-'( 'te'ma de relações no qual estas atividades (e, portanto, 0:; grupoi'que aspersonificam] se encontram', no conjunto gerai das relãçõ~s .SOêiElis. Na verdade, o operário ou proletário, por exemplo; não se caracteriza especificamente J?.elo traba- ·~i~aâ~~~:l.ndt····~~~tf~'~i-r?.!'â~t·~~lifad:·!~1~ll~8~~!'~6EIlls .de:~z. -' - ._--ç._._~.-.._.~ _ - ,_ _ _.--.."..,........•......._- . ( faTar'"nõ':Jàto de que' não existe trabalho ..puramerite~'nSkó'eI ae-'que-mês~b ·á~~xp~Jss~ô ~diTa)doi: ..~:.goinª"·a!1ieSt-~aaO":·:. eÚriYã-f:ile:áforàpara indicar um limite numa certa d íreção i. em' qualquer trabalho físico, mesmo no mais mecânico e de", ; §~~~í~~in~xJ~t-~'t~@ã~~1~:iit~le~tu;t~:I~~ci~!f.·~~~~1~~i~e·· ~'~~e;'); vou que o empresário, peja sua. própria função. deve possuir em certa. medida alqumaaqualificações de caráter intelectual. se bem que sua Iigura social seja determinada não por elas, mas pelas relações sociais gerais que ·,caracterizam e fetiva- mente a posição dcernpresário na indústria, .'1 Todos os homens são intel~ç.tt.FiÍS;p()d~~:-s.E:-ia dizer en- i tão; mas' nem todos. os homens desempenham na socredade ~:.:fii.p':.ç~sC4fliiJel~c.fu,~i~?"-"'·-'·-·-···""·'· ',; Quando se distingue entre intelectuais e não-intelectuais> Iaz-sereíerência, na realidade, tão-somente à imediata Iun- ção'social da categoria profissional dos intelectuais, isto é, leva-se em conta a: direção sôbre a qual 'incide o pêso maior d::Catividadé profissional específica, se na elaboração í ntelec- tuàl ou se no esfõrço muscular-nervoso. Isto significa que, se se pode falar de intelectuais, é impossível falar de não-jn-\ .te.l~<:tu~is, porque não existem nâo-íntelectuaís . Mas a pro- pría relaçãoentie c.esfôrço de. elaboração ínrelectua l-cere- bral e o esfõrçcmusçular-nervoso não é sempre igual; por; isso, j;1{.iête~~9E~.l.ls.AlY~E~C?~.-ª~_!:l.t~yid_él,~J:.J:§J.l~g~~.~Un~~I~ç~t.\?l·. Nª-o .!!)(i~~~~tiv:i~<:Iªe. htJma.nada.. qual s.~ possaexcIuir t<?ge intervenção intelectual, não .se pode separar o !]QmoJaber.,go ,homo-:sapiens·.J:j,iIi'suma. _t9d9 hqmem •. Iora de sua profissão, âes erlVolve. Umaativi'pãde-intelectua-}--qm:l1qtt-er, ou seja ,. é.u.1n "filósofo", um artista; um homem de gôsto, participa de uma \1 .( l! 4 Do mesmo modo, pelo fato de que alguém possa em dete-rminndo ". morriento fritarqÇlILciy()$()u costurar ..}lJ!1 buraco do paletó, não quer dizer que todo mundo seja cozinheiro .OU alfaiate. " 7 3, ••• __ • __ ••• _ •• _' .A ••• _~.: --'._ •• ,._~_.~ __ •••• ""~_._ ,--....-..,..:....,;....':"-'..-.-:-- ••-_- •• ~~~;t'!l~.::T';:~:~~:: ,. " _...; .:,-- '" ": ...,..::::".-;' ..•.;.. ". ~~.:. " i/ ~~~~~l?Sªo ..dp'._~~.~~~_P9..~,,~J, u.~~ li:~h.a .cQ.n~s:~ente~de ,c,~~~ . a).lta o 11lpraJ, contribU1 -aS$"lill'para manter ou para m()diftcar i:i#i<i'ç'ôncepçàodo múndo';'isto'ê, para promover novas ma- neí1ás'~C!e':-'pensar;--'''':"'''---'''''''~~'''' .. -; ,.. , .. ,,,.-.,, ". . . ;' '", Õ-problemà' da criação de uma.nova C3lIlª93 J.nt~lectll~.I, " . portãii1o,j~c:ónslsie-'-em-:-:elã6õrár::crliTé:"'ameiite';a"atividade itÚ~·· lectuâT'queexIste 'eni 'ca"da"':iüri~'emdêteri:iiiiiado grau de de- senvolvimento, modificando sua relação com. oesfôrço mus- cular-nérvoso rióserifido'de -üm nôvo equilíbrio e consequin- do-se' 'que-'o'própríoéSfô'rÇ'o 'i:nusôilar~riety'~so;"énquarito ele- mento de uma atividade .pratica·gúàr, que' inova contlntla- . _ . mente.o 'mundo Ilsíco e social. torne-se: o fundamento de uma . ',,! m:Jva'Firifêgrar côncepçàô'""aõ"mtÍrido ,0 'tipo tradicional e .','. :·~~>Wlgafizã'â()'ao o intél~cttlâLêfotnecido' relê .literato, pelo Hló- 'scifo,'peIõ'útfsta-, 'Por iSs6;'~·.os jotrl.áÚsfiis:;., que crêem ser literatõ!;:-filósofos, artistas,L crêenitanibém' ser os "verda- ~'deiros U ; intelectuais,' No 'm un do~iriOderrio, .a .educação' técni- L-; ca -. e~J~~it.~,~~_~,te.:l(fi~~I~~ã9.::~"~ãDâUr.6"~iíiqústriã'l:"':h1éSinéiaO l. imais . primitivo e desqualiTicado, deve. constífúír a base do . .~........._e,LllÕvo tip'odi!'infêlê~i·üár-··-'.·'··:' ....-.. . .,---~ .' .'. . -1H-lG!li;-i" TYFf Neste sentido trabalhou. o semanário:Qrdine Nuooo, S '?~~~i.t.:,..;{~~lj~;:Pd~~~;i!l1:d;~s~~t~6~~~é6J2:~:sl.·~.~~r!~~~~~f;~~~u:!i~à~~· ~ ~'.~ w .' • • • • • '. ".;:'Ji't ....._. 'j)iüões: menores de' seu-êxito, .pois uma JaFcólocação corres- t'~~:"··':·'.~~::;~\;.':Pondia{áaspiráções· Jat.erit~s·e era 'adeqüaMa6' desenvolvi- U ':' 'o' ";:mcnto>''dás formas reais. devida~' o modó C" de ser do nõvo'j>< :'.,.,;S !<~irit~lec.tüalllão 'J:?od.e·"J;llais.-c;:onsistir:~;ri-a·elõciilência,motor ..ex- . ·~~f";d(!~~~l.~~trI~!~l~~Ki~>. ;'ft:"· -:p'UrÕ·:~:·;~':~§JJRç.~IQt;;~.tõ.c1;àvia;'élo:'eS,Rírito:. matemátiCo a bstra- 1-;+~iÊ~~~~f~~?i~!~~:~~~~iJ~~~~$t ~l···. ~-···"·l$~;ina.lil-se assim. ,hístôricamcnte,'categorias espedaHza:-: <li:; das ),,~tà'o 'exercício daIunção in~~}~ctuí11:'.f..orllla~~seemcO-:~r nexao :.com todos os gruposSOClals,masespecl8lmenteetn 101 ... r i~ fi f: 011...•j ·1ttr t~ fi 1 y "(.;. li Tr!!~~:se'de'um ··peri6cucÓ·:~soéialista,de'~~jaseÇão .turinesn Gramscl foi redator (Notado Tradutor), 8 'So-~~'~;Ioi~V ,I!',11 I n(IH;~j: .l.,-~~: '. \ i;',,·: i" "';"',., . \;~l:~; ··I·!"i:'~'''~I: ~' .., ~ . 1·J.:i/.: i , t'l'"·iI;"..: .,'.. I., ur Ji .~~:J:~) t1t ;~~1.~~; 'fl~~"~0i:: '1!!:.~ c. r·' rr-:;ç: {\'~':-o' . ~.,..'''''1"'I···· /H,;~ ":. !i t.", -: t~:.' . c. ...,' I li·.' j t: ;~~i,~ '·~f~· ':~!..;~;: :-;"'7\"~~'~: conexão. com os grupos sociais mais .Importantes, e. sofrem elaborações mais amplas e complexas em ligação com o gtupo socíal xíomlnante ." Llma-das tmaía-marcantes características 'I de todo. grupo social que se. desenvolve 110 sentido do dorní-] nio é sua ·luta pela assimilação e pela' conquistá "ideológica" ) dos.jntelectuais :tradicionais,assimilação e .conquista que. são tã6ma!s:~~pidas e :eIka".tesquaiúo maís ôgrupo em qüe'stão • elaborarslmultâneamente seus próprios intelectuais orgânicos. . O enorme desenvolvimento alcançado pela atividade e pela organização escolar (em sentido lato )l1as sociedades que surgiram do mundo medieval indica a importância assu- mida no~:m'undo moderno pelas categorias e funções íntelec- tuaís: assim como sé buscou aprofun dar e ampliar a "ínte- .lectualidade'lvde cada indivíduo, buscou-se igualmente mul- tipHcf,lr :as:.,espúializações e aperfeiçoá-las . É êste oxesul- tado ' .das":ln'stituições escolares de graus'; diversos, 'ínclusíve dosorqanísmca.que visam a promover a chamada "alta cul- tura", e.tptodos -os campos da xiência e da .técnica. . . A'escolaé o instrumento para elaboraroslntelectuaís rde diversós'[íiíveís. A complexidade da Iunçãofnteledtúalmos várlosEstados pode ser. objetivamente medida pela quari ti-. .dade ,:das'2;escolasespecializadas e pela sua. bierarquízação: quífi\"t6/IiiáJs{extênsa fôr.a"área" .escolar ..e .quanfo ..maisc.n-u" merosos ..foremos "graus" "vertícaís'L'da escola, tão mais complexo-será o.mundocúltural. á civilização, de um det er- minado 'Estado. Pode-se ter um têrmo de comparação na esfera dçfJécl1l.ca. tadústrrah.a industrialização de ..um.país se ,=tiil~a:;!1~t~~:~~:~~::S:t:!!~:~i!"..."" const.rual~':.~ªgu.i.nas,.et<;. o país quepossuíra .melhor-ca pa- dtàção. p.~i.'~~êºr,i~truir ip.strulijentos para6s"laQorat9i'i9i;:~d.os clenbsfa$!;e:"j:'léira;construlr .Iristrumentcs •.quê: IaDi:íqÜEÚli::est'es .'"···"··~i~~;I;;:riá~t1:~~~~~;!r~;~t~~:.~f.~~~ê~~:'.- colascdesúnadas-a-tal preparação: escolas e instituições de alta,ci11tiirâ"';sãõ~similares .' Neste o campo, igualmente,:a cjüári~. tídade Il.ªº~P,9.cI~serd~st"acada da. qualidade, A mals r~f i~) nadá esp~pa~iiifção -técnlcc-cultural, .Dão pode deixar' de cor-"] 9 :Li .-~~:~"M·j:~~~~~11$~. A" .Yc-; r:•..••. ~:. I . ~ -..1' " i+ __'"L I::: 'o:- I /I Cl~v I t.: ..C C. { L.: /1 I .J •. ' .. . : :::; j responder a maior ampliação possível da difusão da ínstru- 1\ ção primária e a maior solicitude no favoredmento dos graus . intermediários ao maior número. Naturalmente, esta neces- sidade de criar a mais ampla ;basepossível para a seleção e elaboração das mais altas qualificações intelectuais - ou seja, de dar à altacultura e à técnica superior uma estrutura democrática - não deixa de ter inconvenientes: cria-se, dês- te modo, a possibilidade de vastas crises de desemprêgo nas , camadas médias intelectuais, tal como realmente ocorre em L tõdas as sociedades modernas. . . .ir De~e-se notar que a _elaboração das camadas intelec:u~is t na realidade concreta nao ocorre num terreno democrático 1. abstrato, mas de acõrdo com processos históricos tradicionais , muito concretos. Formaram-se camadas que, tradícionalmen- :.te, "produzem'! intelectuais: trata-se das mesmas camadas "que, muito freqüentemente, especializaram-se na "poupança". isto é, a pequena e média burguesia fundiária e alguns es- "tratos da pequena e média burguesia das cidades. A diversa distribuição dos diversos tipos de escola (clássicas e profis- sionais) .no território "econômico" eas diversas aspirações das. várias categorias destas camadas determinam, ou dão forma; à produção dos diversos ramos de especialização in- telectual. Assim, na Itália, a burquesía rural produz notada- mente funcionários estatais e profissionais liberais, ao passo que a burguesia urbana produz técnicos para a indústria: por isso, a Itália setentrional produz notadamente técn ices e a' .,~.~Jtália meridional notadamente funcionários- e profissionais . .....;.',yr..'-' .. ...t. ..A relação 'entre os intelectuais e o mundo da produção ,j não é ime~iata,como é o caso nos grupos sociais Iundamen- jk i: tais, mas é "mediatizada",em diversos graus, por todo o con- . v ;; texto social, pelo conjunto dás superestruturas, do qual os ------~~-in.te-le-c__t_ua.is__sào__.p.rec.i.sam~n.t-e.,..os .•funcionflrios" Po d er-se-ia f medir a "orqanícídade" dós. diversos estratos intelectuais. sua .~mais ou menos estreita conexão com um grupo social Funda- ;:mental. fixando uma gradação das funções e das superestru- ~ turas de baixo para cil~a (da. base estru~,uraJ p~.ra cima}. i Por enquanto, pode-se fixar dOIS grandes planos superes- : truturais: O que pode ser cha mado de "sociedade civil" (isto ·;é. ° conjunto de organismos chamados comumente de "'pri- >.; :.!\ :-1 :':j :~;.', q -.~ ';./ 10 r: f':.:: 11," 'f'l'íl~ ~j \ ti .1 .j! ...._ .' .:/,"!;,,~~~';'1i'j ',{j /1 '1 .. - 'I '\ d! J I í·- /) /~1 rOr ; .1...\-· C'!llõ(_ b l-j- ~..;.;r..- vi c/1- () /..1F -t- L.-'': l. <-- _, !.J \..r 'I , .:,-'/"l/f ,,0 (\...-)1.0 ./.~"ti)' f:\.. N\<; ;;'~.I . _ c: I) L.- \. v' I. L (J.. fI C:i,() ..)r 'I t •.•.r,» I, ;~ ,"'LI ..I .. ,../ ,_" ..•...•. JJ- • '~'jf_-' (' ·A , .': -, . \..,.... i"· ..- .' ,.'. ", ··lin.J(,'· ."',/..i //:.:. ''''I''''~'"' ., I . . I "'_~" 0.1 I ·-V;·'"\I '!/'\...WU l~·' .. » , vados") ~ o da_ "socie~ade polít.ic,~ ou Estado'T'que c.orres-~' «J": pendem a função de heqemonía que o grupo dominante 1; ,,1'.,., exerce em tõda a sociedade e àquela de "domínio direto" i /~'<{:!~; ou de comando, que se expressa no Estado e no govêrno "ju- rídico". Estas funções são precisamente orqanizatlvas e co- nectivas . .Qs j~~elect~ai§ ..~~o...o..?-....li c:ol1}i~~€\~iº;>.'.'_dS' .wupo. do~. \.' ~m.~.!}J~"P'.~~~.9...•~?'.t~çí.çiº..9ª,s_fl,! I}.ç.~t~.s.,s.ú~~l.t~,~nas ,.Aa.-_hçg .e.:'4:~" .monia social e do govêrno político, 'isto .é.: J) do consenso "~sponrãiieo""-'aádopel~s grandes massas da população à orientaçãoItnpressapeló' grupo fundamental dornínante.à vida ·sodaI;"·consen·so qüe nasce "historicamente.'.'. do .pIes~ígio (e, portanto; da confiança) que o grupo dominante obtém, por causa de sua postção e de sua função 11~ mundoda. produ- \:50; 2)· do aparato de coerção estatal que assegura "Ieqa l- mente" a disciplina dos grupos que não "consentem", nem ativa nem passivamente, mas que é constituído para tôda a sociedade, 'ria: p'revis~o dos momentos de crise no comando e na direção, 'n'~s'quais fracassa o consenso espontâneo. Esta colocação do problema traz, como resultado, un~a: ampliação muito grande do conceito de intelectual, massõ- mente assim torna-se possível alcançar uma aproximação con- creta à realidade. nste modo de colocar a questão entra em choque com preconceitos de casta; ~ verdade que a própria funçãoorganizativa da hegemonia socíale do domínio esta- tal dá lugar f\ uma certa divisão do trabalho e,portanto, a tõda uma qradação de qualificações, em algumas das qua is não mais aparece nenhuma atribuição diretiva e organiza ti- va: no aparato da direção estatal e social existe tõda uma série de empregos de caráter manual e instrumental (de o r- dCIO e não de conceito, de agente e não ele oficial ou Iuncro- nário. etc.); mas, evidentemente, ~ preciso fazer esta dístiri- '\ ção. como é preciso fazer também qualquer outra. De fato, t~ a atividade intelectual deve ser diferenciada em graus, í ri - t clusíve do ponto de vista intrínseco; êstes graus. nos momerr- 1 tos de extrema oposição. dão lugar a urna verdadeira e re<.ll I .:-< diferença qualitativa: no mais alto grau, devem ser colcica~· .. dos 0$ criadores das várias ciências, da filosofia, da arte, crc.: no mais baixo, os "adnnrustradorcs " edivulqadores ma is .j. 1 1 :,.,- I I I I ..,...•. j g Ja t i lJ J/ (2) ! P~~~~~-<-OBSERV~R que, em geral. na Civilização mo- derna,tõdàs"tls'atividadei· práticas se tornaram tãc-comp le- xas,e.as,d~lcia:; se.mesclaram de tal modo à vida, quej ôda ..~~~1,~ji;1~~~:$~~~~~F;?;~'l~~1~t~~1~: .quéçIi~i#~i;icn.;e.~t/ls.\e~sol~s...: j\sSiin, ao lado do; tipq':dees~ _',' colaque::'poderlamos chamar de "humanista' ' (e que'ê 'o .tra- ]li1 didon~ItIIl~~s3~,ti~cr)i~de_stinado a desenvolver em-cada. .in- divídu6'h~_an&:á:ClJ1túr,a- 'g,eralainda lndíferénclada.ió' poder fundamen~rKdifIfpênsar e..de.saber se orientar. na' vida;fói-se . criandQ>:pâiil~.tiiiâiriente'tOdO únisistema de escoltis",parti- . culares"de;;;:clif~ien,tenjveI,:,pata, inteiros ramospro,fissiQriais ,ou paraprcftssões já, especíalízadase indicadas mediante uma 'precfsa in~ividu~lização. Pode-se dizer, aliás, que a 'crise es- . -'::~I . 'liI -~ ~~8; mw .~ ~1GW~ l~~ ~ '1i ~,1" ~ l.i..}I..•• .... A"Or.ganlzação.· da Escola. ·e-::da.Cultura ',-,' ,-,c. :;.:.: ': "','.,, " , -':; .•i~.•: . -"':f 61'7 c'; colar que hoje se agudiza Iíqa-se precisamente ao fato-de que êste processo de diferenciação e. particularização' ocorre de . um modo' caótico. sem princípios claros -eprecísos, SE:.lD. um '., plano bem estudado e vconscíentemente fixado: a crise do : programa e da organização escolar, isto é, da orientação ge- ral de uma política de formação dos modernos quadros ín- : telectuais, é em grande parte um aspecto é uma complexífi- . cação da crise' orgânica mais ampla e geral. A divisão fundamental da escola em clássica eprofíssio- nal era um esquema :racional: ,a._~scola ..proJjs~~ona.,Ldestina-.:~a..:se às classes instrumentais, 'ao passo que a dássic'ade'i;- . · tiüà:va~se às classes doúiínarites e aos' Intelectuais.. O desen- . volvimento da base industrial;' tanto na cidade como no cam- . po.provoça~a uma crescente necessidade doriõvo tipo de In- , telectual urbano: desenvolveu-se, ao lado da escola clássica, . ·. a escola técnica (pl'ofissiõ'niT'masnã-õ-mari]~It~,~o-quecõro-':- .c·ou~ettr"di5êiissâ.6· o 'propr'io"'pi:TííCij)io aã-ôrientação concreta de cultura geral, da orientação humanista da cultura geral fundada sôbre a tradição greco~romana. Esta orientação, uma vez posta em discussão. foi destruída, pode':'se' dizer, já' que sua capacidade Iormatíva era em grande parte baseada sôbre . o prestígio geral e tradicionalmente lndíscutido de uma de- termínada forma de civilização. \. ". A tendência, hoje; éa de abolir qualquer tipo de escola "desinteressada" (não imediatamente in teressada ) e ..forma- tíva". ou conservar delas tão-sõmente-um reduzido exemplar destinado •.1 uma pequena elite de senhores e de mulheres que não devem pensar em se preparar-para um Iuturojiró- fissional, bem como ade difundir cada vez mais as escolas profissionais especlalízadas.: nas quaís :o destino. do. aluno .. e · sua futura atividade. são predetermlriadosr.A crise t~rá.úma solução que. racionalmente, deveria seguir esta linha: e~.çºlª- . '.; l,J única inicial-dii·dj"ltura'9-ÚàJ;'hiima:ili.sta;-'f~tiva. qllé e,9 !-li: . libre equãmmemente o desenvolvimento da capacidade de tra- h~,thar manualmente ( iêcn·i~ame~te. in4~st~i~1,~iP!~f~Q;::,çl$;' sen~ólvimento das capacidades d'e trabalho íntelectua], Dêste -Úpo-'C!e. escola 'iinicã;j~.qavés 'derepeudâs '.•~.xpe.,riênc.ja~::~º~· :ºd~tàç5o profissional. passar~se~ãà )lm.â. das escolas ..~.~p'e- d~]Jzadas ou ao trabalho ..produtívo, . . .. . , 1 '.'1 e:.r w: f:\ ) ~'/ (~~; ,',.~ ;-"J. ~/f:' f~'!. r;j 'fü'1'1f"'~~ I')j:j..,;.t l:1 ;}~ ,:p til M-tI, ,ü 'ri·;t}'.'~.e;\. . '1U ;~i r,H[dj W{ 'ij ~l ·lf~ ~I ~,~j' . ~ti . :;. i· ~" '," .•. "'1'"';t~ .118 'ft~rG ,..., 711'1..r.,~n ~x Tr~.~(V() Llv~o;.fJ)()-f- r {'\.\),._.\!}/(\, A ~, .' • 1· i_ " . .v lN. ./_'.l- ~tJ~ . ~.,it\Vl1.;rJ;hVy'f\ A: 11. ",y), Deve-se levar em consideração a tendência. em desen- volvimento,segundo. a qual cada atividade prática tende. a criar parª si uma escolavespccíalizada própria, do mesmo "., '''+ modo .comoicada atividade intelectual-tende-e criar círculos . ,,>_e, •.. ,) próprios .de cultura, que asumema função de instituições ,.,,':. v,;·';.·'. pós-escolares especialízadas 'em ..organizar as condições 'nas':: quaíssejaipossível manter-se a par dos progressos-que .ocor- rem no ramo-cientifico próprio,' "Pode-se observar, também, que os. órgãos delíberatívos ~'. tendem. cada-vez mais a diferenciar sua atividade ·em dois i aspectos'~o~gãflicós": otlelíberatívo, que lheséessenclal, e o técníco-cultural, onde àsquestões sõbreas quals é preciso , tomar resoluções são inicialmente examinadas por especíalâs- " ..... .. tas e analisadas cíentlíícamente.: Esta atividade já ' criou todo i-"''-'"'' ',: um corpo~'búr6crãtic6 -de-nova estrutura, pois. -;;;;;.;al~nl d.osi,:':,7r~\\'::~ escritóri.9s~~~S.pecializado~ .de :p~s~oas .con?peter.lt~s;'AHê..p~epa- ,; "'?" ,;; .. '.~~ ramo material-têcnícopara 95 corpos-delíberatívos ,...,' ciia-:.0U;"",i'ii.l ~:: se um segundo-o corpo rde fúncionários, '11Wis ou menos '\~o-" it'; luntárícs">, e"édesinteressados; . escolhidos de vez em quando::'':'' Afe.'II; na jndús~ià,nos bancos,nasfilúinças;' ~st~ (_1..!!t.!_.cl9f.!!le~~ . .;~ canismos através dosguais a burocracia a'Ccarreira terminou i} ... ;:, l)'õr'cõntrofãr:-õs-reffimes-âerii'õcrífkõii-:e- 6<~'"pãrl~~irifQ;úâtu ã l-,!.., 11\, "( ,"',)L.';;'~ mente, .&)i~~t"áfi'ismô'yiii~s'eàí:ô,j;lra'i:ld9-'org ânicafl1 ente' e .~2~E~iP ~,:,' . ~::)l f'j~tnri~~~â~,!l~&~oc~·~~t~~~~i~~~~~~~Jl~:s·d:a~~.iB!~b~iá~~;'/i!1{ !~l~.... P , J.."g"".. .. , , ........•, 9 -. "., .t. Já.gu~.s~tt~~~L~e,Il!P:,.Q~ª,~.IW ..ol,vímento .orgân.iconecess.~,J:'.i~"r·,;" sc . que tencl~ ..,.~w~l'lt.egrar o pessoal especializado ria técnica p.o- i_i. líticaco*,,;;o~'(p~ssoal especiali,zadb nas questõescol,l;sr~~t!!§ ..9.E!I;, polítIco,' .:·prep~ado-·apena:s:·:.para: as abvJdades'jundlco:..for- '"''',-;,; niaís.vtorna ..sé~,anatrôriicci e representa um perigo para a viela ~ estatal : ()dJdgente -deve ter.aquêle mínimo-de cultura geral ~" .,'",.,.. -~ . .;.i, i>~·)\;'f1i J.~~ 119 t w)r~ig~t()f1/~'" J!-" ~. B ~'G'~'1f/'1 G.· . ffÍt.1/Vf yg.;( l~g~M<; ~llJ .•.r;j~IJ(z'I!1i:l~ till,dÍo."1:7',,, /{:) nl4.rtl, 1?!.JJt que lhepermlta, senão ..criar"autônomamente a "soluçâe- jus- .'. ta, pelo menos saber julgar entre as soluções projeta das pelos W i especialistas e, conseqüentemente, escolher a que seja justa iJi .~ do ponto de vista "sintético" da técnica política. .li; \ Um tipo de cclegíadovdelíberatívo, que busca íncorpo- 1(1 rar ~ comp~tência. técnica necessária para operar de um modo ii! realista, Ioí descrito. em outro local, 1 no qual se fala do que "h-ocorre em certas redações 'de revistas, que funcionam ao mes- ~l ( mo tempo como redação e como círculo de cultura.O. cír- 'H ; culo critica de mod~colegiado e contribuiassim para elabo- !tti 'rai"õs"''trâb-alhos'aõS'reaãfõrêSInaTvIauã1S;'''~cii-'ã-õ''erosidã'de !l ! t'-õi-"ãnrí'ãda·~seglín-dõ"üttl?·":-Tanà"""eUmã··aívrsiõ·"Io·"ti:ãb'aIh-C; Ir . r~iaõ~nãlnl'eiifê"'''pi'eesfâ6"erêê1~õs'':-''A'tiâves'aã''êiiSCÜSsão:'e" dá ..'iií L.":/:. r;.~; ..cr~nª~::~91éJ1j~:c!a~~:(:r.ê'it~:-:'at:rávéS·",1r·~(j·ge:stÕÊú;"..cóíiselhos, ...ín- 1M ~.i<:JlS§.~~qle.todolqgicas, ,.crítica .CClJ1.~t~utiva·e voltada para a e~~S:.êSÃ2.._!..~sJ.p.~9.çª.L..mediante ..ª§.~:.mi:?I§~::iªqi.,~~m··funciona ~o~~~es.!?eçi~J!s,tél,~çnlj!o1~j~~J#!!:l,~éi..É!n._ A~.íriteg.t:?~_.iu:ºIP..~ -.petência coletiva, consegue-se ..efetivamente '..elevar o l~íveJ , méaib"'dos redci"tor'es .individuais: alcani ár"'o"nivêrõíl·àc.a"'ã~ ~~!~~od~a;!i~ef·~~1;~~l~1~i1.~~~~~~~}~~~~~:-:~'~~~f:e::~~;:. segue apenas isso, mas .cría-se tamhémas condições para o s~úrg:fíj}'êiif6de ·ulti··h:ra~'d·':hôp:g:mêne6·.·deintdedi.i'àis, prepa- .iidot.·pa'iâ ·'â'~pr6C1.~~~:çL~a~·"ú'.ma a.ff~aaâC1~~'.'iâ.l~õ~iãl";iegÜlar .:;t' e. ~et6dic~ .(nElo .,~Eei1.a.~.}epuoll~:ç§e(~e:o.càsiãoe ,de eu- . . sares J?~EC1,a.~~.J?a.~....:.~:.":,~~~~!.!t2..~"R.f.ll~WS9-?:i.~9"~.;~.9.P,J..t.!Jlt.()L.. ••.. Indubitàvehnente, nesta espécie de atividade coletiva, s~~LLtl'.ab.alho ·.p.~9sh.\~,.,~pva,S,,;~í'\P/:}.~i.Q§l.c!es.~ .:pç~s~b~li~_ad~~.de :~r:*1~~\óf·"fl~~s:~!l~~~f~}~·~h~~~~gi~~~~~.~~~1~~~ve~*~~?'~h~~; füiidíi'men tais especializa das ..etc;-Solicita~se':"Ulriá(lúta' rigoro- ~ •sa ~coíúrii'o~:Ji·âpit9.i:~ê~"~.!.1~JaJ;i,Ü~~9;·da;!H.iP.~:Oyis~:çã(;;.dasso- ljluç"ões' "oratórias"~.cie~l_a~.ató!i.ã.~:" o tra.~al,hg:deve·ser.feíto, il~spe.ç!?-lmept~_ J;or.;,~~~~i.t.~LJl:SS'im-c:omo.po~ escrltÓ:: devem.'6'e::I'f.--------- . ',L . ,aseríticas,' em notas .re~tiihida~_:e.!'ucinta~ .•_º._gl-!~.Pocl~...ser í!,<,oõt]9"~~',~~e~i~rite..··ª::d~s.tiilinlçãoa ....tempo..:;dOni~t~r!àl.•etc.: "'es- crever as notas e as críticas é princípio dídático que se tor- iioii':"ifiEcêssario gri)i;asà:'obrigaçãô de' êciinb<iiêr os h~bitosda ·Fi;ôl!.~.i.9àdc,dc. 'de'é1ii'i:naçâci "e de pru:âTõgís,[ilo-~'crjados ..pela .fi t§ 19·I~.i.~. " f1: ) 'Ij '~! :.f~.··; 1. Cf. a nota "Tipos de revista", na seção' "[ornalísmó".' 120 I, I I a::tf:~·;:·!~_Ji~t1s~,-!-~~~~{â-~t!it~a·~·tl!ff~·~~~~·di~~7rfr~:·frs .._ q . . . - ..-_.~, .., , ,.. ,g"._.•._-_.....•...._-, ~:!P--- ~~.... ,.} esfiiOõs'·proporcionãdaP9.r ut:n"~~ci'l.~.teir;;l_..~..sq)J9.U~,Rtl.lar.,..a f.i..U1 ( di(fàY19r.}.#"~I.:g.Vél~,~p'l.c!.1l}~~~ç,ctqªJ.i·Assim, é útil o principio 'âõs""-'~ãnciães de. Santa Zita',; dos-quaís fala De Sanctís em. .'. suas '.recordações sõbrea escola, napolitana .deBasílío Puotí r . ou s~ja,. é' ·útiL~~~.~. .se!,~~.~,~~~t~~Üfi~~.~ã..9~'.~A~~~:.~~RtÚ:.i~<i.~~~:,e hábitos, 1)ên1 tomo. a .!o~ma~~9..,,q~.,gr:\.Iposde;t~<,Il:talhô,soh,,a 'alre"-ão-"(rõs-'mâis"'ãtos"e"d~senvolvidos,úe aceleram a re- páraÇçã·O··'dõs'~núlH:~trã'sá-dõs~:ê:"iõs'c·ôs:·,·..·~q.. : r ••••••••...• : ..• f:.~ . '"·~"'..,,·U;~·~;d~I;~í;p;~t;~t~:-~rt~"'·~;t~·do.:da .organízação 'prá- tica da escola unitária, é o que diz respeito à carreira escolar em seus vários nlveís, de -acôrdo .com a idade e com o de- senvolvimento Intelectual-moraldos alunos e com os .Bnaque . a .pr6P:jéle~C:61a. pretendeal.can~ar. -~-~~9.,~.l:l.,-1;1_n.:~~-~~,~1J.,8,1k-g~.) .f.9J:.IDª,Ǫ.9.,:,h.,.:4,mél,nl§J?'(eIlt~n.dl.dó.' este t.e.rmo, . humanlsm ..o."j'''em \ sentido amplo.e .não apenas.~m·sentid.Qtradic~9ralr:~~~;,,ª.~ •. ~~I·~~ii~í~:~iifõ~8~!êd;~ti:?-a~;ttI~i:l~~~·~·~:'t:s~$~i~it~~~~~'.1, âe'·-miltu·rtCl~ãê-f'e''7c-ãpãçrâãâe~-;a~criaçâbintelectüàl ;'e ::pri3tkà·· \. ê·à-:-limâ·::ce'rtà'.'à·ut6nõm{a~nã'êíríen(açaõe~-iiã··ini§{~#yà:'l(Ü~' \ .}úl~ão'crã'-Ja'ãae':êscÔlâ'r~:--o15rr"'à't6ira"depênae::dâé~:·t.ç~~i . .__ 3bJi~f~~Thl~~~t&:>!!ft'!r1ifái\B;;:· .reguer ..q·tié0,O~.,Estado ..nossa .c.asslimir.asdes1'ies::ls: gue. hoje ês'tãà 'n':'êá'rv(j''''aã''''laiimlé,,;,' nõ""U'€·7õ·cã·à":~à'ri~te·;ã·~:do!'~s ., ~~~~~ô~~~*gi~%~NJ~i~ff~~·~f~~~~~~f.~~@! htrfiã~o:g~als~,:,g~bl"'1exot'"~'lriTéi~ntl~ãõ 121 ,"'j • J I I .,) <. . I I 1 :':: . ,I \ ·i 1 . !, I :j ..I ~'~~>', ··r~ ~:~+'; ~.: ." " •. :~ ''1'7 6 Pode-se .obierar que um tal curso é muito fatigante por causa de sua rapidez, se se, pretende efetivamente atingir os resultadosiai.que, se'p-(op5~.a: àfuàlorgaiiiziç50"dri,escola clássica, m.as ',que não ..são,atingicj.os,, p'~d~~se;(:Iizer" porém, que. Ó, conjUlúCl:clél', nova brgânizaçâ6 -.deve~~"c(j!1Jê.r em si mesmo os" elementos gerajsqüé)azeinc'om:qüê·,~:hoje. pelo· , menos para .'UID.a_pMte dos alunos..» curso seja 'muito lento. Quais são 'êstes 'elemei-ítqs?N urna isérle . de.'famiiias; 'partl- cularmentecdas cam~q,~~i.?~~le~tué;li,~, os, j().y~B~enc9ntram nà' vida familiar uma preparação, um prol6ngamentô:e urna integração da vida escolarrabsorvendo no "ar", como se diz, umatqrande. .quantidade de noções e de aptldões.queIacilítarn , a carreira escolar pràpriamente dita :êles Já conhecem;' e de- senvolvem' ainda maís.. oconhedmento da língua literária, .' ,,': :.~" <~~ ";\1 ,r') (" \ :~l/ser uma escola~sol,é.g.iºJ.....Çql;!l..9()E,~i..tórios, refeitórios, ...I:>.i~-li~~~: cas.~:specraJ{iadas.$aléls aptas. ao t~a.paJliº=çl~~.~~~j1l'i~~rlo_,~!c. Poi- isso, inicialmente. o nóvo --Üpode éscoladeverá ser --' e nãó poderá deixar desFló~.pr9priade m.lip9.~.r,tstritos·, dc"Tô,;eÍii, ç~~.Qlhidô,s..n:~i.._c.q.Íiç~lúioo:u. indjé~dos, sob-sua. res- pon'sã5ilidade, por instituições' idôneas.. ' . '-':~'7\~e'~ê:~raunirá}I~l"dê'verià"c'orrespoi1der ao. período .repre- sentado hoje pelas escõTãs'''prTmã~Jã$.·e-mêdlas; reorqanizadas não"somente no que diz respeítojio conteúdo. e ao método de'ê'nsii1o,éorno também no qlietàca~ç!.i~,poi,ição90Syários grãúi'ªii::carreira. escQr~r:'. .O·.:ptifieiro'grau .ielementar não 'deveria ultrapassar três~qu·átz:.'6--anõs-e,ao lado do ensino das primeü;as noções "ínstrumentaís'Ida ínstrução] ler, escrever, fazer' contas, geografia, história). deveria desenvolver nota- dame-rtte:ã '''parte relativa aos'" direito's cdeveres" ;.~atualmen- te !i.egligenciáda. isto' é, a:SprlmeirasiiQçõesqo.J~stÇldo e, da sociedade, como elementos jJr!!llc:lEdi~is}.e};\~,~:';:J~9~fL con- cepção dOluühdo'qüe: ;ei'.J;.raem 1.1:ltacontra as concepções de- . . ,.". . ! . . . "'_ ..•....•.~. ...•.~~.v •• I. •• • •.•.• '.' ..tetrriTnadaspelos díversos jamblentes.rsociais tradicionais, ou seJ~;.·::~dntra·,.as. conçepí;õ~:~.q\,l.~, ...p.p~~l'Íàm,?~jFa,-;n:~:~,.-d·e"fôl~ clóricas .. Q- problema didático a: resolver é o .de temperar e fec:undãr'á'''éÍtiéií tação'''aog"iDã Úc~".~quel1ão'pode-'ér~Lx:ar-de .exis-. .. tii~~,It'ê~sres':piinieii'os anos rO restodo.curso não deveria du- .< ràr:t~~if'd('siEli;-ânõs,'::d~'modprqGe,~6s' 'qulnze:;:dezesseis anos, dever-se-ia poder, concluir todos .os . graus da· escola ." unitárIa:'. ...._'.;. [. li h Ijl. t.: ;j" 1~ "li I'"i ,,1'fl' ~ \, . .:,!' /t;~J.. ~ "'1i ,\ i! ,.<' ""':.! /'.') \ . ! I / ~ ;~( ., I 122 -;i(~' I" ~i Itl . fi 1 ,.i isto é, do meio de expressão e de conhecimento, tecnicamente superior aos meios -possuldos pela média da população' es- colar dos seis aos doze anos. Assim, 'os alunos urbanos, pelo simples, fato de viverem na cidade, .absorverarn já - an tcs elos seis anos- muitas noções e aptidões que tornam mais '- fácil, mélis:.prc>.veitbsa~,.~ai~ rápida .acarreira.~.~c<?lar, Na, i 9.!..giini_~:ip.J~.r~.:-:-~~~,,::~,~_C_~!~_._~_1}.i!~Ej~t,d~\Te~~:~er::,.s:_tiapas,.) ; .:;;' pelo -.mgD_'2.~t.~_ê,L!'!l,a.~S.~}..IP.-PC?E~a}.1.t~"....sl..~_s.tascondições." alem do' fél.~.~ ..,g~~~,~.~':.~....9.a.E._P?!.."_s.t:~p()s.~0,~e·giiêse-:(jéseriv6Ivêrá -. paraleJamente.à .escola unitária - uma rêde déauxl1iOs ~·t!~~~f:~~~;?~t~~~Yrr~st.~~~~2E~~lit:~~;~~,~~::n~oel~~t.eJi~~~;f:; ; coletiva é- adquiram noções e aptidões pré-escolares . De: fato, ~§s91ª:ilii'ítár.!.~tâ~y.eflª,~ª?~:9ig~D!.~_ªqª,..como ....~.~I,~g.i~,~·.Sg!1) yidacoldírií~díl.lrna e noturna. liberta. das atuaisTermas de,' ",; disciplTn~Jlipócrit~e-m·ecãnic~;-ê·õ. eSJYQQ~~~;:{éY~iia:-:se~Ieit~:' ,'~".-',. fii~~~i:~~~~i::·~ts~~~aJ1~1~~:s-4fei.{--Jn~~~~~~~·~h~'m~{a\~j~: / i • " "~ d'{vidtlàT7etc-:-::~-:::~-·-::-:·~-'---..........•...,.-'''" _ _ ~......... ." _ _-, , . "(y-;~~1,.i;;·aIundamental.que se: coloca diz respeito à fase da .. é'lt;u.õi(,carrdra escolar' hoje representada pelo líceu, que emi1ad~(sédi.ferericia;atualmerlte, como tipo de' ensino. d~s, f~~~._~sc~lal'es a~teri()~es,. a .não ser pela abstrata -su po- sição de .umamaíor matarídade intelectual e morar do "aluno, devida à' maioridade e à experiência anteriormente acúmule da . De fato. atualmente, entre liceu e universidade. isto é, entre a escola 'propriamente dita e a vida, existe um sn lto, uni?, v~E...d.M!i..!.~a~~~E.!!:1s~?·.~e~o_ntinujdade" e nãojima ..pa s sa- gero ,1'ad?~1iF~á~~quimtidade· ,(i~aci.i) •.à .ql1alidade~~(riiàturida,...~ de.intelecttté!clre,timoraJ) ':~.I?o:;e)l~ínO;q uasepuramen te .dog má - i tr~'"O;"Ho-~$~M:~m:ª?t1à.~ae~~#p~1i~·:ú?i"'gránde~á-p.,~( :p'a ssa- i se-a fas~:i~1ªg9ra~.ou-,d~c·trabal~o í3utõIlomo e iJ}pependente: I d.a:e~cô~;;5.~:§';.éVsé}~~iAa:q~,~~~t~?c),.iinposta e, con[!ól~d~él'U to- . f1taf1amep.te~t·l'~~sa:..se'~~ma Jasedeestudo ou:de - trabzilho . p~~fiSsiÇ>Il:~1;r:2J~j:i9J.\~~+ª,;al(~q~i~ç:~p)!n,a,:)l1telec~ualc;;e.J~.;;'?~_~o~q:-; nua 1l1?r~_I.,Af9:,}:e9Fl.camentelhmltadas :._? .Ist()_...?,.~,~;E~,~l~_edl..?~) .~~ne~~i~t~~~~~~;i~~~~~~~~~~~~j~~~~~;~~~~~rlI~:~1 -Jf' ~ . contra os~'fl'elos·do 'carater e dâcóriscíêncía moral em-for-ma- ) ç~i?:~"N~~2E~1i~;:-::~de~lai's:'oÍ1dt"ó'ãô ê· difundidomas . univer-t .. '" (À '-- \ I'-,-J ".......:6- J( ( \'\.:\, , .! ,,'i.. '·1' ' 123 j 1• ., .. " . " }L ,mv r'i' fi.' 'II~ sldades o principio do trabalho de "seminário"; a passagem Jl é ainda mais brusca e .mecãnica, li;, i"" Eis porque, na escola unitária, a'últIma fa~e deve ser III .' + concebida e organizada como a fase decisiva, na qual se ten- " 'I . j de-a criar os valôresfundamentais do "humanismo", anuto- II ..~;,~~~Jr;:~:~~~~~i~~r:~ç~o;-;~:lilo~1:~e~~i:~ê~;2{:;0f~2~a( e~~~~ ~ :I, l dos. universitários ), seja de caráter imediatamente prático- 11 I) ~'r: '\; t- O;:}> produtivo (indústria, burocracia, organização das trocas, etc.) , ~f'..I 'I : ..' ":'~),,'Q._~~,!.L.!<ioe..oé!pre)1.çl.i.;.~gº...ª8S.'7~~~29.9.~,,~E~"!0'~~s...flél :s&~neia. e Y.L t!t ... '.\" ~h~.'·na Vida deve começar nesta ultima fase da escola, e nao deve ir;'··'~':':··:;:::·;i~..~;·.:!.~~.~~.a.~S~·..:'~l;-i!1tB~!:~:~·!st~·url~:~4~~1;i.:];~~~~?~l~~;ttbt.i~ '~I':;:·':."·'.:;jt,;~"f'\G'\ ~~~~~~~dlJ{dvÚi}t-dê~/~e::e~~a·d;Sç6r!'?:~~k~%~~::Ê~~rlig'~~Tt,·,:;~. i _.' .,~-';;y!,r"'"l- .• , .•~I .• - _," ',' ." .";.", o'.; .. '''' ..•••..•• _ .•.. " ••..•• '.0 :•.•••.••••.•.• -, .:.\_,." •.~,.~.,"l!.,,".r..•It~: i';'. 0"0 •••••••••••• ", "'" ~~.. .. Unguir entre escola criadora eiescolaiatlva.imesrno na.Iorrna ;tí, dana pelo métodQDalton."Tôda escola unitária é escola .ati-~l vâ::;~_3.e:n que'. seja.r:~cessá~!o }i,IJ:lj~~!.:1.S.Jd.~?I,?~i~s)i~ertá:,n +rl~~:: neste campo e' reri/indicar -- com certa energia r: oli :.dévêr ,daserà';üesadiiltas; 'lstó é, dÔ"Es'ta~do:"'de . "fol'mÚ"'. . ." " g ..' ..S ,.."... .. .'0' .. -.-- ..•... , ".... . . ' ~[f\,~§:;~9,~f,,89~pç!3es. Aindáse está'Iúl fase romântica daes- .. :t1 'cola ativa, na qual os elementos da luta contra a escola me- ~ . , :~câi:ricae [esuitica se dilataram mórbidamentepor causa do.~r(!\) ,:..J'. 'IVI,H. \,contraste e da. polêroica:~E..~~.B..W.9~ ..lrjJ,EE.LI:@"J?'S.~.:".'çJ._a.:s ."..sj- " Q;..... ,1. ":ca", racional. encontrando nos fins ajitín qir a fonte.n.\1.t.uw] ~!. 4, .:p'ã raêlabõrEl'l~'o-s'''mHõéiõ?é - a's-fÕr~ãS:~'~-~"··"~·-"""-'''''··,~ .~ ,.." ,"'",. ,,,.,'"'''''''.''''.' ..•.. _" .,.."." .....•".."'.. _", .•.,~"".,~~.",.,...,..".~,.".". ;1 '-; A escola criadora é o coroarnento da escola ativa: na ~f, primeira fase, tende-se a disciplinar, portanto, também a n i- ~ velar, a obter uma certa espécie de "conformismo" que pode ! ser chamado de ..dinâmico"; na fase criadora, sôbre a b3SC já atingida de "coletivlzação"do tipo "socÚIl, tende-se a ex- pandir a personalidade, tornada autônoma e responsável, mas . com uma consciência moral' e social sólída e homogênea, Assim, escola criadora não' significa escola de'i'inven tores . e descobridores"; ela indica uma fase e um método de inves- tigaçüo e de conhecimento, e não um "programa" predeter- minado que obrigue à inovação e à originalidade a todo custo. ln.dicaque a aprendizagem ocorre notadarnente graças a um esíôrço espontâneo e autônomo do discente, e no qual o pro- fessor exerce apenas uma função de guia amigável, como :! J,' "lfl ~~li ~r~ 124 '~:i'; Ii.~: ~~ ·IO-~.i: IIa : ) ~ \ ocorr.I!_LÇl~..:A~~eFi~.,}?.s9.!"~~r",E:~.;;1:1_l!i\l~!.~idaçl~,,-.Jd~fqbri.r,.PQf.~L. -mes~~.<?,_~T..~.y~rd~~~~..s.~~ ..,~~9~s~()~.~_.:.~~·o"~j u.?_~,~,:,,~~~~~iores~ ~ crfãção(mesnioquea .verdad~seja::velha)·,e_~emoristra a" '-,,'" pOss'edo~'mHàdó;-Jndka .que, de qualquer modo, entrou-ese \,;.,., ": na ..f ase::dámat~rí~~~eJn.1~lect·u.-aj" ~~" qual ~eêp'bde .de;~ôb~ir 1:.)<?'Ní verdiidefnovã's'Y Por:isso>nesta .faSe,a' a tivldaae~is'26la:rItin;. ~ .":í'- .•••"~-'~, ~.,~.,."..•..'"-:~ •.".,..,."'_.,•.,.:•."'-"' .."".' ·.,..·.."."'•.,."...•_ "...••-'.,·.....•._,c ~.•.•"".!' •...•."•.....<.• ,." damental se .desenvolverá nos seminários,nas bibliotecas, rios labôratÓriôsexpúiment2lisi-énela.que serão recolhidas as indicações o.rgâni~as para a .orientação profissional. ..' .,. ...9 ..~-~x.:~,t.?da".~s:?l~ tm itár,ia ..~is?g.ica ·9'i~í~io:~.e~~_~~,ill,.,).:::.;_f:';" relações entre .traoalho intelectual e trabalho mdustrial rrao :.- . '. apenas ;'~'e'~~ólá:'~ãs~~ tôd~ .a·~id~·.s6çiâi.,Ópri~~í F ia i '~j;,:".'~'( unitildô,'.:·ppr·'!sso:,',rêfletLr"se-á':emtodosos.organismos .. de iEvJ :,C.'i.rt;:; cultura/transformando-os e emprestando-lhes um nõvocon- i •.",.' ..fell"do. :-. .,.."""~'.:""':'~',,-.'-'''.,': ".;.~.'~"."-,",.. ' .--,- _,., ,..'.<.~' ~.. :.. !{ -;t Ji!!~·•.~l'~~j 'r;<~j'{~ .::.;'h~ Problema da nova [unçêo quepoderêo assumir as u.ni- uetsidedes e as ecedemies , Estas duas instituições são, atual- mente, independentes uma da outra: as academias são 6 s írn- bolo. ridlcularizadoTreqiien temen tecom raaão.t.da.isepara ç50 existente entre a alta cultura e a vida, entre os intélectuais eo povo (por ísso.ré. explicável certa- Influência obtida pelos futuristas em seu primeiro período de Sturm und Drang a n ti- acadêmíco.vantítredicíonalista, etc.}, Em um .novoco71teíitode relações f:!l)trçyi.ªª .~::.c!1Jt~~a. en tre-tt~Eã'fhõ';'int~iéct'u'â'r eÚéÍ5alho"Úid'usúial, . as ..academías d·e~~~~.p.~~~,JQ~~n.:a~"·:'~~:P:i:g~.~·i·z~ção-cu1~ufâl,..(.ái \·si§t.e~ât:r~hc;~.S?, expansão, e ,edação.hl tel êct tíal)~'cros::êf~mei1tbS'tl't'ie;" ap9s;~ ~:fis."~ :~~~~i.~J,!~~l.~:;:~j!i.~ª,~~~_t~~;~~lf~:p~iI~s~;~~~~;§:~~:~~~~'" el~~l t:'::~~S~?,S!~i~~lllp'r~gél~9s ."no "trtl1:iãlnérj:í~ôJíssiônal··não.de~ vem cair na passividade intelectual, masdevem tex;,à sua dis- 1~~~~!O~~~f~~~~;:~:a~~~~~t~~~id:~.:~:od~~~~~i~:~~d:'~CC:~* cessidade pubh~as ),mstltutos espeC,l.?1!~~dqs,,~lJ1to4Q~;J.l~,:ra-.. '.._." . - ..... _.... . ... "-.'. - ., .. 125 (O .,. •.) ~.•. ~t '·'1 " ;ii~ ,\; I~; it! ':ii. ~~' ~~ 1#1' J.~';! ;'1. :1:u . te i~~, ::'1' ! ~i ~l "'; Jfti i.r "(.'; 1 t i :} 01r ... Á. p,~ r· I~ . ~} "~ 'r; .~ !(t 11 r.r ~. irI.~. } " ~..•.,' .~ ,~ ,f._co~?~.9;'l.Ç~Cl.~ntre êstes orqanismos e as universidades !I ,deverfà,j~r. ,_mt1itCl'estreita, bem como sua colaboração com \1 ,,: tôdás as escolas superiores especíallzadas .de qualquer tipo i~" '( militare~;~',_l~ã\iais etc.}. A finalidade consiste em obter uma;.; ceriffali~aSª,~.'~·t1mJ~pulso da cultura nacional que fõssero St1~ J' .,. 'p:ri~~:s_,~?s~~:J_g_r.~ja Católica." / mos de investigagão e. de trabalho científico, para os quais,i ;,.p-ó·ãé[~c;:colaborare.nos quais encoI'\trar~o. todos os subsídios /1' nec~~sános para qualquer forroa de atívidade cultural que ,prd~l(ldüm empreender. ' ,.A.': o~rganização acadêmica deverá ser reorganizada e vi- vificada de alto a baixo. ,Territorialmente, .possuirá uma cen- tralização de competências e de especializações: centros na- cionais que se'··-?gregarão às grandes instituições existentes, seções regionais c\"çrovinciais e círculos locais urbanos e ru- rais. Dívtdír-se-á por . esp~cia1izações clentífíco-culturals. que serâorepresei1taClas ..··~~,. su~"\ totalidade nos centros superio- res, mas só parcialmente nos ~t.:!,rculos.1.?.~.~!~.:Unificar os vá- rios' tipos .de.orga~iz'a_~iro 'cuituraf <.:,xistentes: academias, ins- titutos de cultura', círculos filológicos, et\..~, integrando o tra- bãlli'ô" aeadêmico'''úadici6i1al .- que se expre5.'sa princlpalmeri- te na sistematização do' saber passado ou em buscar fixar -{. ülI1,a:média do pensanlento nacíonalcõm'o'güfa' Q, " atividade ~, 'int~lectual --- a ~Üvidá'd~$Iig'adas à vidacoletiva, alJ '" mundo da ..produção e do 'trabalho .. Controlar-se-ão as conferên\..~jas industriais, a atividade da -or9ãni~açã~~i'e'ntihc'~'do trabaiilO, oS- ..:9.~liinetes exp'criiüéiifãT!,"'das fãhdc::~~"~e·tc.:"çonstruir-se-6 ,um me~~.I1.i§mopara selecionar e desenvolver as capacidades ·:t~·,i~.:ij~~-g~,~s,~a mássa ~p,~p~}ar:"gu'es'~?:,-ji?Ie.~:ã·criflcada.s' e d~~- finham em erros e tentativas sem perspectiva. Cada círculo 10calde\;'crlD possuir necessàriamente a seção de ciências mo- ra{s· e politicas. e organizar paulatinamente as outras seções .\. especiais para disçutiros"aspecto$técni~o's dos"pl:oble~1é)sín- dustriaís. ag rários, de organização e de racionalização do tra- baf~'o'Industrial. agrícola, burocrático, ctc, Congressos perió- dicos de diversos, níveis fariam com qllC-OS-m.,iscaooz-e-s------------------- fossem conhecidos. Serta útil possuir a lista completa das academias e das outras orgi;ni::<1ções c.l~ltl1rai.s hoje ~is't-~~'tes,'bem ~~llio dos assuntos tratados em .&~lIS., trabalhes ~·p~j;lj(:~·dosel;l sL;a,? "Atas": em grande parte, trata-se de cemitérios da 'é'ttftlira. embora elas desempenhem lima funç50 napsicoloqia da classe dominante. " ~ Este esquema de organização elo trabalho cultural segundo os prin-l cípios gernis da escola unitária deveria SN desenvolvido, cuid.!dosa-: mente, em tôdas as suas partes e servir de guia na constituição rnesrno do nl'li, elementar c -prlmltivo centro de cultura, que deveria ser con- ! l:e!,id(l como' um embrião e uma molécula de tôdu a estrutura mais maciça, Mesino as 'iniciativas notõrinmente transitórias- e experimen- tais deveriam ser conccbídas como capazes de ser absorvidas 110 esque- ma geral e, ;\0 mesmo tem!)o, como elementos vitais guc tendem " criar todo o esquema, Estuc ar. utentamcnte :\ ol'gnnizaç·jo c o c1f.'Sl:-II- ~t;:: \ olvimento do Rotary Club. ' . 126 1I1 ')~_I
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