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Estrongiloidídeos e Triconstrongilídeos

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Estrongiloidídeos e Triconstrongilídeos
· Classe: Nematoda
· Superfamília: Strongyloidea
· Família: Strongylidae
· Subfamília: Strongylinae
- Parasita dos equídeos
- Grandes estrongilos
- Habitam ceco e cólon de equídeos
· Gênero: Strongylus
· Espécies: S. edentatus; S. equinus; S. vulgaris (habitam ceco e cólon de equídeos)
 
 S. equinus S. vulgaris
· Classe: Nematoda
· Superfamília: Strongyloidea
· Família: Strongylidae
· Subfamília: Cyathostominae
- Pequenos estrôngilos
- Não migram, fixam-se na mucosa do ceco dos equídeos
- Há mais de 40 espécies identificadas
· Gênero: Cyathostomum
 Cyathostomum catinatum 
· Classe: Nematoda
· Superfamília: Strongyloidea
· Família: Strongylidae
· Subfamília: Oesophagostominae
- Habitam o intestino grosso de ruminantes e suínos
· Gênero: Oesophagostomum
· Espécies: O. columbianum (ovinos e caprinos); O. radiatum (bovinos); O. dentatum (suínos).
 Oesophagostomum
Biologia dos grandes estrongilos
· 
· Habitam o cólon e o ceco
· Hospedeiro: equinos
· Monoxenos
· Hematófagos
· Dimorfismo sexual ( ♀ / ♂)
· Infecção passiva (ingestão)
Ciclo biológico no ambiente
Ovo blastomerizado → ovo embrionado → larva 1: rabditóide → larva 2: filarióide → 
larva 3: filarióide infectante.
Ciclo biológico no hospedeiro
S. edentatus
ingestão (L3) → tubo digestivo → estômago → intestino grosso → sistema porta → fígado (L4) → 
retornam à luz intestinal → L5 ( ♀ / ♂).
- Período Pré Patente (PPP): 10/12 meses.
S. vulgares*
L3 → artérias mesentéricas → ruptura dessas artérias (pode causar aneurismas, cólicas e sangramentos) → 
luz intestinal
S. equinus
ingestão (L3) → tubo digestivo → estômago → intestino grosso → sistema porta (L4) → fígado → 
uma % maior segue para orgãos como pâncreas, rins, etc. e o restante retorna ao intestino.
- PPP: 8 a 10 meses.
Biologia dos pequenos estrongilos
· Não migram
· São mais comumente encontrados quando comparados aos grandes.
Ciclo biológico no hospedeiro
ingestão (L3) → tubo digestivo → estômago → mucosa do intestino grosso → amadurecimento ( ♀ / ♂).
Biologia dos Oesophagostominae
· Não hematófagos
· Hospedeiros: ruminantes e suínos
· Fixam-se no cólon e no ceco do hospedeiro
Ciclo biológico no ambiente
ovo blastomerizado → (dependente de temperatura, umidade e oxienação adequados) ovo embrionado → larva 1 → larva 2 → larva 3
Ciclo biológico no animal
ingestão (L3) → tubo digestivo → estômago → intestino delgado → intestino grosso → formação de nódulos (L4) → eclosão → amadurecimento ( ♀ / ♂).
Família Trichostrongylidae
· Superfamília: Trychostrongyloidea
· Ordem: Strongylidae
· Gêneros: Trichostrongylus, Haemonchus, Ostertagia, Cooperia, 
Nematodirus, Hyostrongylus, Dictyocaulus
· Características:
- São nematódeos gastrointestinais (estômago e intestino delgado) de ruminantes e no estômago de equinos, suínos e coelhos;
- São nematódeos pequenos e dióicos;
- Os machos possuem uma bolsa copuladora cujas características diferenciam gênero e espécie pela presença de espículos de tamanhos e formas diferentes;
- As fêmeas apresentam extremidade afilada.
· Tipo de ciclo: Direto, rápido, de 4 a 7 dias;
· Modo de infecção: Através da ingestão da larva 3 que pode ser encontrada na água, pasto e no solo;
· Ovos: São elípticos, leves, lisos, de casca fina e blastomerizados, de 70-80μm.
Gênero Trichostrongylus
· Parasitam o abomaso de ruminantes, onde ficam nas glândulas gástricas;
· T. axei – parasita o estômago de ruminantes, equinos, suínos e coelhos;
· Outras espécies são parasitas de intestino delgado de ruminantes;
· As infecções geralmente são assintomáticas e são dificilmente vistos na necrópsia.
Gênero Haemonchus
· Parasitam o abomaso de ruminantes de regiões tropicais e subtropicais;
· Comum em regiões tropicais e subtropicais;
· São bastante hematófagos, causam anemia;
· Bastante importância pecuária.
Gênero Ostertagia
· Habita o abomaso de ruminantes;
· São comuns em regiões temperadas, onde a L3 sobrevive nos pastos durante o inverno.
Gênero Hyostrongylus
· Parasitam o estômago de suínos.
Gênero Cooperia
· Habitam o intestino delgado de ruminantes;
· Estão presentes em regiões tropicais, subtropicais e temperadas.
Gênero Nematodirus
· Parasitam o intestino delgado de ruminantes;
· Estão presentes em regiões temperadas e não se desenvolve em regiões de temperaturas mais altas.
Biologia
· São parasitas do estômago (abomaso de ruminantes) e intestino delgado de ruminantes, e parasitam as vias respiratórias de ruminantes equídeos;
· Hematófagos;
· Monoxenos;
· Muito patogênicos e de ampla distribuição;
· Machos e fêmeas são parasitas;
· A L3 é a forma infectante;
· PPP: aproximadamente 3 semanas;
· Infecção passiva, não há penetração na pele;
· Não há migração pelo corpo do hospedeiro.
Epidemiologia
· Hipobiose: as larvas L4 podem ficar em estado de latência em condições ambientais adversas ao desenvolvimento dos ovos e das larvas
Ciclo biológico
No ambiente:
Fêmeas (ovíparas) ovipoem ovos do tipo Strongyloidea no solo → O ovo se desenvolve em condições de temperatura, umidade e oxigenação adequados → O ovo embriona-se no solo → O ovo eclode liberando a L1 → L1 muda para L2 → L2 muda para L3 (larva filarioide infectante) → L3 fica na vegetação, podendo subir nas gramíneas, em busca de sombreamento;
No hospedeiro:
L3 filarioide infectante é ingerida pelo animal → Tubo digestivo → Perda da cauda da bainha no rúmen → Abomaso → L4 → L5 → Adultos macho e fêmea.
Diagnóstico laboratorial
· Método de Gordon-Whitlock para quantidade de ovos (OPG)
· Câmara de McMaster para contagens de ovos;
· Coprocultura: cultivo de fezes em condições ambientais adequadas para identificar a L3;
· Observa-se o tamanho da cauda da bainha para identificar os gêneros;
· É feita em ruminantes de forma complementar.